O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Monica Lopes Folena
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13022
Resumo: Estudar o quefazer de professores universitários em relação à educação ambiental (EA) crítico-humanizadora significa compreender esta prática docente como objeto de estudo de relevância científica em que a universidade é o universo da pesquisa. No estudo deste quefazer, a formação inicial de professores, a educação ambiental e a prática docente constituem-se conceitos teóricos e a criticidade e a humanização, as categorias de análise. Quefazer, conceito criado e aprofundado por Paulo Freire, imprime a indissociabilidade teoria-prática que se efetiva por seres de reflexão-ação. Em meio à relação prática docente na universidade - formação de professores de biologia - EA, elencamos algumas questões pertinentes que nos remeteram ao problema central da pesquisa: que concepções de quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora norteiam a formação de professores de biologia? Que práticas de educação ambiental crítico-humanizadora são construídas ou sistematizadas por professores universitários? Quais são os indícios de processo de humanização do humano e de formação de cidadãos críticos no trabalho docente realizado na formação inicial? As contribuições resultantes do processo reflexivo acerca de questões deste porte ampliaram e potencializaram a formulação do problema da pesquisa na seguinte direção: como a prática docente da EA crítico-humanizadora se materializa no processo de formação inicial de professores de biologia? Esta questão orientou a delimitação do objetivo geral no sentido de analisar como a prática docente da EA crítico-humanizadora se materializa no processo de formação inicial de professores de biologia das universidades federais em Pernambuco. Tendo por opção metodológica a etnometodologia, olhamos e escutamos o objeto com base nos seus conceitos-chave, que são: prática, realização; indexalidade, indicialidade; reflexividade; accountability e noção de membro. Com o aporte desta abordagem e inspiradas pelo universo natural da educação ambiental, optamos pelo uso da metáfora da árvore para trazer cores, leveza e boniteza ao escrever o texto e respeitar o anonimato dos participantes da pesquisa. A base epistêmica, num diálogo frequente com os princípios da etnometodologia, orientou a realização de uma pesquisa para nutrir a pesquisa. Este estudo exploratório apontou a Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade Federal Rural de Pernambuco como campo de pesquisa e desvelou os sete professores-atores do estudo. Como etnométodos, utilizamos a entrevista narrativa, a observação participante e o círculo de cultura, os quais possibilitaram um vasto cenário de dados. Os resultados apontam que há abordagem superficial ou negligenciada da EA nos projetos político-pedagógicos dos cursos estudados, o que nos indica sua necessária revisão diante dos problemas socioambientais que se constituem demandas e/ou necessidades socioambientais atuais. O quefazer da EA crítico-humanizadora que norteia a formação de professores de biologia foi compreendido a partir dos fios condutores que orientaram este trabalho, quais sejam: relação professor-aluno, unidade teoria-prática, relação sujeito-mundo, relação educação-sociedade, relação ensino-pesquisa e interdisciplinaridade. Os indícios de processo de humanização do humano e de formação de cidadãos críticos identificados foram: reflexão, ética, respeito e coerência. Consideramos que estes são os indícios base, precursores, fundantes do quefazer da EA crítico-humanizadora, pois são eles que sustentam a visão de mundo dos professores-atores que se materializa no seu quefazer.
id UFPE_54b548e54da8f687e66c0685c87286ae
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13022
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ARAÚJO, Monica Lopes FolenaFRANÇA, Tereza Luiza de2015-04-13T13:36:21Z2015-04-13T13:36:21Z2012-01-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13022Estudar o quefazer de professores universitários em relação à educação ambiental (EA) crítico-humanizadora significa compreender esta prática docente como objeto de estudo de relevância científica em que a universidade é o universo da pesquisa. No estudo deste quefazer, a formação inicial de professores, a educação ambiental e a prática docente constituem-se conceitos teóricos e a criticidade e a humanização, as categorias de análise. Quefazer, conceito criado e aprofundado por Paulo Freire, imprime a indissociabilidade teoria-prática que se efetiva por seres de reflexão-ação. Em meio à relação prática docente na universidade - formação de professores de biologia - EA, elencamos algumas questões pertinentes que nos remeteram ao problema central da pesquisa: que concepções de quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora norteiam a formação de professores de biologia? Que práticas de educação ambiental crítico-humanizadora são construídas ou sistematizadas por professores universitários? Quais são os indícios de processo de humanização do humano e de formação de cidadãos críticos no trabalho docente realizado na formação inicial? As contribuições resultantes do processo reflexivo acerca de questões deste porte ampliaram e potencializaram a formulação do problema da pesquisa na seguinte direção: como a prática docente da EA crítico-humanizadora se materializa no processo de formação inicial de professores de biologia? Esta questão orientou a delimitação do objetivo geral no sentido de analisar como a prática docente da EA crítico-humanizadora se materializa no processo de formação inicial de professores de biologia das universidades federais em Pernambuco. Tendo por opção metodológica a etnometodologia, olhamos e escutamos o objeto com base nos seus conceitos-chave, que são: prática, realização; indexalidade, indicialidade; reflexividade; accountability e noção de membro. Com o aporte desta abordagem e inspiradas pelo universo natural da educação ambiental, optamos pelo uso da metáfora da árvore para trazer cores, leveza e boniteza ao escrever o texto e respeitar o anonimato dos participantes da pesquisa. A base epistêmica, num diálogo frequente com os princípios da etnometodologia, orientou a realização de uma pesquisa para nutrir a pesquisa. Este estudo exploratório apontou a Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade Federal Rural de Pernambuco como campo de pesquisa e desvelou os sete professores-atores do estudo. Como etnométodos, utilizamos a entrevista narrativa, a observação participante e o círculo de cultura, os quais possibilitaram um vasto cenário de dados. Os resultados apontam que há abordagem superficial ou negligenciada da EA nos projetos político-pedagógicos dos cursos estudados, o que nos indica sua necessária revisão diante dos problemas socioambientais que se constituem demandas e/ou necessidades socioambientais atuais. O quefazer da EA crítico-humanizadora que norteia a formação de professores de biologia foi compreendido a partir dos fios condutores que orientaram este trabalho, quais sejam: relação professor-aluno, unidade teoria-prática, relação sujeito-mundo, relação educação-sociedade, relação ensino-pesquisa e interdisciplinaridade. Os indícios de processo de humanização do humano e de formação de cidadãos críticos identificados foram: reflexão, ética, respeito e coerência. Consideramos que estes são os indícios base, precursores, fundantes do quefazer da EA crítico-humanizadora, pois são eles que sustentam a visão de mundo dos professores-atores que se materializa no seu quefazer.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessQuefazerEA crítico-humanizadoraPrática DocenteFormação de professores de biologiaUniversidadeO quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILtese Monica final.pdf.jpgtese Monica final.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1727https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/5/tese%20Monica%20final.pdf.jpgd3aa8d10397b07354a188481e7d85d7fMD55ORIGINALtese Monica final.pdftese Monica final.pdfapplication/pdf3508309https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/1/tese%20Monica%20final.pdf4016d422671c5a04f7041c00608b3c6cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTtese Monica final.pdf.txttese Monica final.pdf.txtExtracted texttext/plain589423https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/4/tese%20Monica%20final.pdf.txt3e3f93fcaf113fa797eb33e6ccb75524MD54123456789/130222019-10-25 17:53:02.219oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13022TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T20:53:02Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade
title O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade
spellingShingle O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade
ARAÚJO, Monica Lopes Folena
Quefazer
EA crítico-humanizadora
Prática Docente
Formação de professores de biologia
Universidade
title_short O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade
title_full O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade
title_fullStr O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade
title_full_unstemmed O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade
title_sort O quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora na formação inicial de professores de biologia na universidade
author ARAÚJO, Monica Lopes Folena
author_facet ARAÚJO, Monica Lopes Folena
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv ARAÚJO, Monica Lopes Folena
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv FRANÇA, Tereza Luiza de
contributor_str_mv FRANÇA, Tereza Luiza de
dc.subject.por.fl_str_mv Quefazer
EA crítico-humanizadora
Prática Docente
Formação de professores de biologia
Universidade
topic Quefazer
EA crítico-humanizadora
Prática Docente
Formação de professores de biologia
Universidade
description Estudar o quefazer de professores universitários em relação à educação ambiental (EA) crítico-humanizadora significa compreender esta prática docente como objeto de estudo de relevância científica em que a universidade é o universo da pesquisa. No estudo deste quefazer, a formação inicial de professores, a educação ambiental e a prática docente constituem-se conceitos teóricos e a criticidade e a humanização, as categorias de análise. Quefazer, conceito criado e aprofundado por Paulo Freire, imprime a indissociabilidade teoria-prática que se efetiva por seres de reflexão-ação. Em meio à relação prática docente na universidade - formação de professores de biologia - EA, elencamos algumas questões pertinentes que nos remeteram ao problema central da pesquisa: que concepções de quefazer da educação ambiental crítico-humanizadora norteiam a formação de professores de biologia? Que práticas de educação ambiental crítico-humanizadora são construídas ou sistematizadas por professores universitários? Quais são os indícios de processo de humanização do humano e de formação de cidadãos críticos no trabalho docente realizado na formação inicial? As contribuições resultantes do processo reflexivo acerca de questões deste porte ampliaram e potencializaram a formulação do problema da pesquisa na seguinte direção: como a prática docente da EA crítico-humanizadora se materializa no processo de formação inicial de professores de biologia? Esta questão orientou a delimitação do objetivo geral no sentido de analisar como a prática docente da EA crítico-humanizadora se materializa no processo de formação inicial de professores de biologia das universidades federais em Pernambuco. Tendo por opção metodológica a etnometodologia, olhamos e escutamos o objeto com base nos seus conceitos-chave, que são: prática, realização; indexalidade, indicialidade; reflexividade; accountability e noção de membro. Com o aporte desta abordagem e inspiradas pelo universo natural da educação ambiental, optamos pelo uso da metáfora da árvore para trazer cores, leveza e boniteza ao escrever o texto e respeitar o anonimato dos participantes da pesquisa. A base epistêmica, num diálogo frequente com os princípios da etnometodologia, orientou a realização de uma pesquisa para nutrir a pesquisa. Este estudo exploratório apontou a Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade Federal Rural de Pernambuco como campo de pesquisa e desvelou os sete professores-atores do estudo. Como etnométodos, utilizamos a entrevista narrativa, a observação participante e o círculo de cultura, os quais possibilitaram um vasto cenário de dados. Os resultados apontam que há abordagem superficial ou negligenciada da EA nos projetos político-pedagógicos dos cursos estudados, o que nos indica sua necessária revisão diante dos problemas socioambientais que se constituem demandas e/ou necessidades socioambientais atuais. O quefazer da EA crítico-humanizadora que norteia a formação de professores de biologia foi compreendido a partir dos fios condutores que orientaram este trabalho, quais sejam: relação professor-aluno, unidade teoria-prática, relação sujeito-mundo, relação educação-sociedade, relação ensino-pesquisa e interdisciplinaridade. Os indícios de processo de humanização do humano e de formação de cidadãos críticos identificados foram: reflexão, ética, respeito e coerência. Consideramos que estes são os indícios base, precursores, fundantes do quefazer da EA crítico-humanizadora, pois são eles que sustentam a visão de mundo dos professores-atores que se materializa no seu quefazer.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-01-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-04-13T13:36:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-04-13T13:36:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13022
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13022
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/5/tese%20Monica%20final.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/1/tese%20Monica%20final.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/13022/4/tese%20Monica%20final.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d3aa8d10397b07354a188481e7d85d7f
4016d422671c5a04f7041c00608b3c6c
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
3e3f93fcaf113fa797eb33e6ccb75524
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1801857948633268224