Demora para início do tratamento para tuberculose pulmonar no município de Recife
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7273 |
Resumo: | A persistência de tuberculose como um dos principais problemas de saúde pública, resulta além das precárias condições de vida e do elevado aumento da aglomeração urbana, da ausência de um bom programa de controle. A natureza crônica da tuberculose e a demora no diagnóstico e tratamento contribuem para um período prolongado de infecciosidade na comunidade. Neste contexto realizou-se um estudo caso-controle aninhado a uma coorte de 1114 doentes com tuberculose pulmonar, residentes no município de Recife, diagnosticados e tratados nos serviços de saúde dos SUS, desse município de maio/2001 a maio/2003. Teve-se como objetivo analisar a associação entre fatores biológicos, sócio-econômicos, clínicos além dos relacionados ao acesso aos serviços de saúde, com a demora para o início de tratamento de tuberculose pulmonar no município de Recife no período acima referido A variável dependente do estudo é a demora para o início do tratamento, conceituada como o tempo desde o início dos sintomas da tuberculose até o início do tratamento. Para efeito do presente estudo, considerou-se caso suspeito de tuberculose todo indivíduo que apresenta tosse há três ou mais semanas segundo o manual do Ministério da Saúde. Considerou-se como uma demora aceitável até aos sessenta dias, entre o início dos sintomas e o início do tratamento, e uma demora não aceitável um intervalo maior do que sessenta dias. Os resultados do estudo sugerem que o desemprego, tabagismo e a baciloscopia positiva estiveram associados à demora para o início do tratamento para tuberculose pulmonar. Houve uma associação negativa entre a perda de peso e a demora do tratamento |
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Neste contexto realizou-se um estudo caso-controle aninhado a uma coorte de 1114 doentes com tuberculose pulmonar, residentes no município de Recife, diagnosticados e tratados nos serviços de saúde dos SUS, desse município de maio/2001 a maio/2003. Teve-se como objetivo analisar a associação entre fatores biológicos, sócio-econômicos, clínicos além dos relacionados ao acesso aos serviços de saúde, com a demora para o início de tratamento de tuberculose pulmonar no município de Recife no período acima referido A variável dependente do estudo é a demora para o início do tratamento, conceituada como o tempo desde o início dos sintomas da tuberculose até o início do tratamento. Para efeito do presente estudo, considerou-se caso suspeito de tuberculose todo indivíduo que apresenta tosse há três ou mais semanas segundo o manual do Ministério da Saúde. Considerou-se como uma demora aceitável até aos sessenta dias, entre o início dos sintomas e o início do tratamento, e uma demora não aceitável um intervalo maior do que sessenta dias. Os resultados do estudo sugerem que o desemprego, tabagismo e a baciloscopia positiva estiveram associados à demora para o início do tratamento para tuberculose pulmonar. 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A persistência de tuberculose como um dos principais problemas de saúde pública, resulta além das precárias condições de vida e do elevado aumento da aglomeração urbana, da ausência de um bom programa de controle. A natureza crônica da tuberculose e a demora no diagnóstico e tratamento contribuem para um período prolongado de infecciosidade na comunidade. Neste contexto realizou-se um estudo caso-controle aninhado a uma coorte de 1114 doentes com tuberculose pulmonar, residentes no município de Recife, diagnosticados e tratados nos serviços de saúde dos SUS, desse município de maio/2001 a maio/2003. Teve-se como objetivo analisar a associação entre fatores biológicos, sócio-econômicos, clínicos além dos relacionados ao acesso aos serviços de saúde, com a demora para o início de tratamento de tuberculose pulmonar no município de Recife no período acima referido A variável dependente do estudo é a demora para o início do tratamento, conceituada como o tempo desde o início dos sintomas da tuberculose até o início do tratamento. Para efeito do presente estudo, considerou-se caso suspeito de tuberculose todo indivíduo que apresenta tosse há três ou mais semanas segundo o manual do Ministério da Saúde. Considerou-se como uma demora aceitável até aos sessenta dias, entre o início dos sintomas e o início do tratamento, e uma demora não aceitável um intervalo maior do que sessenta dias. Os resultados do estudo sugerem que o desemprego, tabagismo e a baciloscopia positiva estiveram associados à demora para o início do tratamento para tuberculose pulmonar. Houve uma associação negativa entre a perda de peso e a demora do tratamento |
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