Depressão em idosos institucionalizados: características clínicas, variáveis psicossociais e qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: JÚNIOR, José Antônio Spencer Hartmann
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20171
Resumo: A depressão em idosos chamaa atenção de pesquisadores, dado seu subdiagnóstico ser atribuído à cultura de serum processo normal e suaapresentação atípica. Adicionalmente, modificações da dinâmica familiar favorecemsuainstitucionalização epodem asseverar ou desencadear depressão. Para determinar a frequência de depressão em idosos institucionalizados e descrever os sintomas depressivos, associando-os à avaliação da qualidade de vida e das perdas cognitivas, esta tese esteve compostapor três capítuloscomplementares. No primeiro, foi apresentada revisão integrativa da literatura, construída pelo método de Torraco e de Whittemore & Knafl, partindo da hipótese de relação entre depressão e institucionalização,tendo por fatores contribuintes restrições de contato social e de atividade física, que podemprover evidências quanto à necessidade de prestarcuidado holístico para auxílio ao enfrentamento da depressão por isolamento. Foram pesquisados 222 trabalhos publicados entre 1989e 2012, e incluídos 58, cuja metodologia permitia obter evidências fortes (níveis I, II e III). As evidências nacionais e internacionais pareceram confirmar associação entre institucionalização e síndrome depressiva relacionada aaspectos psicossociais, apontando para a necessidade de modificação dos padrões de institucionalização para incluira gerotranscendência, dando sentido ao envelhecimento e à qualidade de vida. O segundo e o terceiro capítulosestiveramdestinadosà apresentação dos resultados de dois estudostransversais, observacionais, envolvendo 96 idosos, com idade igual ou maior que 65 anos, residentesem uma dentre nove instituições privadas de longa permanência, sendo sete localizadas no Recife, e duas emJaboatão dos Guararapes, Pernambuco, Brasil, no período de maio a julho de 2011. No segundo artigo, empregaram-se aescala geriátrica de depressão, entrevista breve para diagnóstico de transtornos mentais (MINI 5.0), escala de qualidade de vida Controle, Autonomia, Auto-realização e Prazer (CASP-19), escala de mini-exame mental e teste de desenho do relógioe, no terceiro, adicionou-se o inventário de depressão de Beck.Aproximadamente 90%dosidosos eram do sexo feminino; 47,7% das mulheres e 40,0% dos homens eramsolteiros;65,6% cursaramo ensino formal;64,6% exerceramatividades laborais de baixa complexidadee 86,0% tinhamrenda de aposentadoria.Pela escala de depressão geriátrica, houve63,6% dos idosos com depressão, passando a 59,4%, quando avaliada pela entrevista breve para diagnóstico de transtornos mentais. Havia perdas cognitivas em 65,6% dos idosos avaliados pela escala de mini-exame mental, aumentando para 72,9%, no teste de desenho do relógio. A depressão e as perdas cognitivas se associaram significantemente com iletramento, ausência de visitas familiares, de saídas da instituição e de submissão a exames de rotina. Houve associação significante entre menor complexidade de ocupação anterior à institucionalização e depressão, bem como entre qualidade de vida melhor que previsível e perdas cognitivas identificadas no testede desenhodo relógio. A sensação de desvalia, a tristeza frequente, a dificuldade de começar novos projetos e a queixa de frequentevontade de chorar foram significantes para idosos com comprometimento de funções executivas e construtivas associadas à redução da memória recente. Concluiu-se que o contexto institucional, tal como se apresenta, pode favorecer síndrome depressiva relacionada a aspectos psicossociais, exigindo modificações visando à autonomia do idoso.
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No primeiro, foi apresentada revisão integrativa da literatura, construída pelo método de Torraco e de Whittemore & Knafl, partindo da hipótese de relação entre depressão e institucionalização,tendo por fatores contribuintes restrições de contato social e de atividade física, que podemprover evidências quanto à necessidade de prestarcuidado holístico para auxílio ao enfrentamento da depressão por isolamento. Foram pesquisados 222 trabalhos publicados entre 1989e 2012, e incluídos 58, cuja metodologia permitia obter evidências fortes (níveis I, II e III). As evidências nacionais e internacionais pareceram confirmar associação entre institucionalização e síndrome depressiva relacionada aaspectos psicossociais, apontando para a necessidade de modificação dos padrões de institucionalização para incluira gerotranscendência, dando sentido ao envelhecimento e à qualidade de vida. O segundo e o terceiro capítulosestiveramdestinadosà apresentação dos resultados de dois estudostransversais, observacionais, envolvendo 96 idosos, com idade igual ou maior que 65 anos, residentesem uma dentre nove instituições privadas de longa permanência, sendo sete localizadas no Recife, e duas emJaboatão dos Guararapes, Pernambuco, Brasil, no período de maio a julho de 2011. No segundo artigo, empregaram-se aescala geriátrica de depressão, entrevista breve para diagnóstico de transtornos mentais (MINI 5.0), escala de qualidade de vida Controle, Autonomia, Auto-realização e Prazer (CASP-19), escala de mini-exame mental e teste de desenho do relógioe, no terceiro, adicionou-se o inventário de depressão de Beck.Aproximadamente 90%dosidosos eram do sexo feminino; 47,7% das mulheres e 40,0% dos homens eramsolteiros;65,6% cursaramo ensino formal;64,6% exerceramatividades laborais de baixa complexidadee 86,0% tinhamrenda de aposentadoria.Pela escala de depressão geriátrica, houve63,6% dos idosos com depressão, passando a 59,4%, quando avaliada pela entrevista breve para diagnóstico de transtornos mentais. Havia perdas cognitivas em 65,6% dos idosos avaliados pela escala de mini-exame mental, aumentando para 72,9%, no teste de desenho do relógio. A depressão e as perdas cognitivas se associaram significantemente com iletramento, ausência de visitas familiares, de saídas da instituição e de submissão a exames de rotina. Houve associação significante entre menor complexidade de ocupação anterior à institucionalização e depressão, bem como entre qualidade de vida melhor que previsível e perdas cognitivas identificadas no testede desenhodo relógio. A sensação de desvalia, a tristeza frequente, a dificuldade de começar novos projetos e a queixa de frequentevontade de chorar foram significantes para idosos com comprometimento de funções executivas e construtivas associadas à redução da memória recente. Concluiu-se que o contexto institucional, tal como se apresenta, pode favorecer síndrome depressiva relacionada a aspectos psicossociais, exigindo modificações visando à autonomia do idoso.The depression in elderly has attracted the attention of researchers since its underdiagnoses are attributed to the culture that depression is a normal process and to its atypical presentation. Additionally, changes in family dynamics favor the institutionalization of elderly, and can assert or even trigger depression. The main objective of this thesiswas to determine the frequency of depression in institutionalized elderly and to describe depressive symptoms, linking them to the evaluation of quality of life and cognitive losses. To attain the goal, this thesiswas composed of three complementary chapters. In the first chapter an integrative literature review was presented, built according to Torraco and Whittemore & Knafl method, assuming the hypothesis of a relationship between depression and institutionalization, with constraints of social contact and physical activity as contributing factors, which may provide evidence of the need to contemplate it with holistic care to aid coping with isolation depression. We surveyed 222 papers published between 1989and 2012, whose methodology allowed obtaining strong evidence (level I, II and III), of which 58 were included in the review. It was found that the national and international evidence seemed to confirm an association between adepression related to psychosocial aspects and institutionalization, pointing to the need for changing patterns of institutionalization to one that encompasses the gerotranscendence, giving meaning to aging and quality of life. The second chapter was designed to present the results of a cross-sectional, observational study, involving 96 elderly aged over 65 years old, living in one of nine private long-term institutions, seven located in Recife, and two in the city of Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, Brazil, from May to July 2011. Instruments for data collection were geriatric depression scale, brief interview to diagnose mental disorders (MINI 5.0), Control, Autonomy, Self-realization and Pleasure Quality of Life Scale (CASP-19),mini-mental examination scale and clock drawing testing. Almost 90% of elderly werefemale,47.7% of women and 40.0% of men reported being single, 65.6% had attended formal educationand 64.6% informed low complexity work activities, and 86.0% declared retirement as source of income. For the geriatric depression scale, 63.5% of elderly had depression, changing to 59.4%, as determined by the brief interview to diagnose mental disorders. There was cognitive impairment in 65,6% of elderly evaluated by mental mini-exam scale, increasing to 72.9% in clock drawing test. Depression and cognitive impairment were significantly associated with illiteracy, lack of family visits, of outputs of the institution and of submission to routine examinations. There was significant association between reduced complexity of occupation prior to institutionalization and depression,as well as between better than expected quality of life and cognitive losses identified in clock drawing test. It was concluded that the institutional context, as presented, may favor a depressive related to psychosocial aspects, requiring modifications aiming autonomy of older people.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessIdososInstitucionalizaçãoDepressãoQualidade de vidaDepressão em idosos institucionalizados: características clínicas, variáveis psicossociais e qualidade de vidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXT2012-tese-JoséAntonioSpencerHartmann.pdf.txt2012-tese-JoséAntonioSpencerHartmann.pdf.txtExtracted texttext/plain462168https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20171/3/2012-tese-Jos%c3%a9AntonioSpencerHartmann.pdf.txta9c36d3b51d5bd21bdcabd75c6aafd40MD53THUMBNAIL2012-tese-JoséAntonioSpencerHartmann.pdf.jpg2012-tese-JoséAntonioSpencerHartmann.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1133https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20171/4/2012-tese-Jos%c3%a9AntonioSpencerHartmann.pdf.jpgbe951b9f1baf97f555a53ccec74f06d7MD54ORIGINAL2012-tese-JoséAntonioSpencerHartmann.pdf2012-tese-JoséAntonioSpencerHartmann.pdfapplication/pdf1781852https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/20171/1/2012-tese-Jos%c3%a9AntonioSpencerHartmann.pdf850d05e8744bb25d73d946b143bfb33bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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