Almeida, Ana Carina Mendes Uma proposta de boas práticas para suportar o gerenciamento de tempo em projetos de desenvolvimento distribuído de software
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2174 |
Resumo: | No contexto do mundo moderno, observamos que muitas organizações se apresentam cada vez mais motivadas a aderir ao Desenvolvimento Distribuído de Software (DDS). Boa parte dessa motivação tem razões econômicas, ou seja, a busca de mão de obra especializada a um custo mais baixo, inclusive considerando a disponibilidade de pessoas qualificadas em várias regiões. Desta forma, é possível aproveitar o que cada região tem de melhor a oferecer, seja em termos de custo (recursos humanos), qualidade, agilidade, políticas de incentivo fiscais, capacitação e quantidade de pessoas disponíveis, entre outros benefícios. Algumas pesquisam comprovam que o esforço para desenvolver um software em ambiente DDS é maior do que o esforço despendido no ambiente centralizado. Esta diferença adicional vem de aspectos não-técnicos, tais como, coesão das equipes, dependência entre sites (equipes), esforço adicional de comunicação decorrente da distância, transferência de conhecimento entre sites, maior esforço de gerência de projeto, entre outros aspectos. Atualmente, os principais fatores que podem influenciar no aumento de esforço em ambientes DDS não estão catalogados de forma sistemática, além disso, há escassez na literatura de boas práticas direcionadas ao planejamento de projeto DDS que ajudem aos líderes a mitigá-los. Esta dissertação tem como objetivo geral propor um conjunto de boas práticas a serem incorporadas no processo de gerenciamento de tempo, visando suportar o processo de planejamento de um projeto DDS. Para tanto, foram identificados os possíveis fatores que podem causar desvio no esforço estimado para desenvolvimento de software em ambiente DDS, tais como, overhead de comunicação, diferença cultural, processos de desenvolvimento diferenciados entre sites. A identificação dos fatores ocorreu na Fase I do presente trabalho através de um estudo do referencial teórico sobre o tema e uma pesquisa de natureza quali-quantitativa, que objetivava a validação dos fatores em campo. A partir da identificação e validação dos fatores, realizamos a Fase II baseada em pesquisa qualitativa, foram entrevistados 11 líderes de projetos DDS, a fim de capturar os relatos de lições aprendidas e propor um conjunto de boas práticas para melhor suportar os gerentes durante as etapas do gerenciamento de tempo de projetos DDS. Sendo possível destacar as seguintes práticas propostas: considerar tempo e recursos para merge e teste de integração do código entre sites; padronização de templates, ferramentas e processos do ciclo de desenvolvimento de software comuns a todas as equipes; e compartilhamento o progresso das atividades entre todos os sites, entre outras |
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Desta forma, é possível aproveitar o que cada região tem de melhor a oferecer, seja em termos de custo (recursos humanos), qualidade, agilidade, políticas de incentivo fiscais, capacitação e quantidade de pessoas disponíveis, entre outros benefícios. Algumas pesquisam comprovam que o esforço para desenvolver um software em ambiente DDS é maior do que o esforço despendido no ambiente centralizado. Esta diferença adicional vem de aspectos não-técnicos, tais como, coesão das equipes, dependência entre sites (equipes), esforço adicional de comunicação decorrente da distância, transferência de conhecimento entre sites, maior esforço de gerência de projeto, entre outros aspectos. Atualmente, os principais fatores que podem influenciar no aumento de esforço em ambientes DDS não estão catalogados de forma sistemática, além disso, há escassez na literatura de boas práticas direcionadas ao planejamento de projeto DDS que ajudem aos líderes a mitigá-los. 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