Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Victor Marcelo Estolano de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48762
Resumo: O resíduo da queima do bagaço da cana-de-açúcar possui pouco potencial para ser utilizado como fertilizante, e por este motivo seu fim geralmente é o acúmulo em pilhas dentro do terreno da lavoura de cana ou o despejo ilegal em outro terreno. Neste contexto, esta tese propõe utilizar a cinza sem processamento (in natura) e a cinza beneficiada somente por calcinação para o encapsulamento seguro em misturas estruturais à base de escória de alto forno álcali-ativada. Para atingir o objetivo principal, será analisada a influência da cinza nas propriedades físicas, mecânicas e microestruturais das misturas com escória ativada. Foram utilizadas duas variações no tipo de cinza: bruta e calcinada (ambas sem moagem); dois tipos de ativador alcalino: silicato de sódio e metassilicato; três variações na relação água/ligante: 0,45, 0,55 e 0,65; e quatro variações no teor de ativador alcalino: 3,0, 4,5, 6,0 e 7,5%. Os ensaios empregados para avaliação das propriedades físicas foram: flow table (mesa de consistência), absorção de água, resistência à compressão, resistência à tração na flexão e ultrassom para avaliação das propriedades físicas e mecânicas em argamassas; além dos ensaios de difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura, termogravimetria e espectrometria de infravermelho para avaliar a microestrutura nas pastas. Os resultados mostraram que as dosagens ótimas de 4,5 e 6,0 de Na2O (%) propiciaram o melhor equilíbrio entre performance mecânica, custos e emissões de CO2, portanto, estas dosagens foram escolhidas nas misturas com cinza. De maneira geral, os resultados das misturas com escória e cinza apresentaram um decréscimo na resistência à compressão proporcional ao teor de substituição aos 28 dias. A análise por microscopia eletrônica de varredura revelou a maneira como as partículas orgânicas se conformaram na matriz álcali-ativada. Ainda assim, concluiu-se que além dos benefícios econômicos e ambientais, o uso da cinza bruta ou somente calcinada em matrizes álcali-ativadas possui potencial para aplicação prática para fins específicos, como argamassas de reparo, mas novos estudos direcionados precisam ser desenvolvidos.
id UFPE_581bfd61c2d8b8bca8b0af5497c38e95
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48762
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling LIMA, Victor Marcelo Estolano dehttp://lattes.cnpq.br/2866782966429126http://lattes.cnpq.br/4716724024622223MELO NETO, Antônio Acácio de2023-01-25T15:41:18Z2023-01-25T15:41:18Z2022-12-15LIMA, Victor Marcelo Estolano de. Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada. 2022. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48762O resíduo da queima do bagaço da cana-de-açúcar possui pouco potencial para ser utilizado como fertilizante, e por este motivo seu fim geralmente é o acúmulo em pilhas dentro do terreno da lavoura de cana ou o despejo ilegal em outro terreno. Neste contexto, esta tese propõe utilizar a cinza sem processamento (in natura) e a cinza beneficiada somente por calcinação para o encapsulamento seguro em misturas estruturais à base de escória de alto forno álcali-ativada. Para atingir o objetivo principal, será analisada a influência da cinza nas propriedades físicas, mecânicas e microestruturais das misturas com escória ativada. Foram utilizadas duas variações no tipo de cinza: bruta e calcinada (ambas sem moagem); dois tipos de ativador alcalino: silicato de sódio e metassilicato; três variações na relação água/ligante: 0,45, 0,55 e 0,65; e quatro variações no teor de ativador alcalino: 3,0, 4,5, 6,0 e 7,5%. Os ensaios empregados para avaliação das propriedades físicas foram: flow table (mesa de consistência), absorção de água, resistência à compressão, resistência à tração na flexão e ultrassom para avaliação das propriedades físicas e mecânicas em argamassas; além dos ensaios de difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura, termogravimetria e espectrometria de infravermelho para avaliar a microestrutura nas pastas. Os resultados mostraram que as dosagens ótimas de 4,5 e 6,0 de Na2O (%) propiciaram o melhor equilíbrio entre performance mecânica, custos e emissões de CO2, portanto, estas dosagens foram escolhidas nas misturas com cinza. De maneira geral, os resultados das misturas com escória e cinza apresentaram um decréscimo na resistência à compressão proporcional ao teor de substituição aos 28 dias. A análise por microscopia eletrônica de varredura revelou a maneira como as partículas orgânicas se conformaram na matriz álcali-ativada. Ainda assim, concluiu-se que além dos benefícios econômicos e ambientais, o uso da cinza bruta ou somente calcinada em matrizes álcali-ativadas possui potencial para aplicação prática para fins específicos, como argamassas de reparo, mas novos estudos direcionados precisam ser desenvolvidos.CAPESFACEPESugarcane bagasse ash (SBA) has little potential to be used as fertilizer, and for this reason its end is usually accumulated in piles within the sugarcane plantation land or illegal dumping in another land. This waste has significant pozzolanic potential provided it is treated with controlled grinding and calcination. These processes, however, increase the final cost of the product and can make it unfeasible. In this context, this thesis proposes to use SBA without processing (in natura) and benefited only by calcination for safe encapsulation in structural mixtures based on alkali-activated blast furnace slag. To achieve the main objective, the influence of ash on the physical, mechanical and microstructural properties of mixtures with activated slag will be analyzed. Two variations in the type of ash were used: raw and calcined (both without grinding); two types of alkaline activator: sodium silicate and metasilicate; three variations in the water/binder ratio: 0.45, 0.55 and 0.65; and four variations in the alkaline activator content: 3.0, 4.5, 6.0 and 7.5%. The tests used to evaluate the physical properties were: flow table (consistency table), water absorption, compressive strength, flexural strength and ultrasound pulse velocity to evaluate the physical and mechanical properties of mortars; in addition to X-ray diffraction, scanning electron microscope, thermogravimetry and infrared spectrometry tests to evaluate the microstructure in the pastes. The results showed that the optimal dosages of 4.5 and 6.0 of Na2O (%) provided the best balance between mechanical performance, costs and CO2 emissions, therefore, these dosages were chosen in mixtures with ash. In general, the results of mixtures with slag and SBA showed a decrease in compressive strength proportional to the replacement content at 28 days. Scanning electron microscopy analysis revealed the way in which the organic particles from SBA formed in the alkali-activated matrix. Even so, it was concluded that in addition to the economic and environmental benefits, the use of raw or only calcined SBA in alkali-activated matrices has potential for practical application for specific purposes, such as repair mortars, but new targeted studies need to be developed.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia CivilUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia civilEscória de alto fornoAtivação alcalinaCinza do bagaço da canaMisturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALTESE Victor Marcelo Estolano de Lima.pdfTESE Victor Marcelo Estolano de Lima.pdfapplication/pdf8710168https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/1/TESE%20Victor%20Marcelo%20Estolano%20de%20Lima.pdf0065f2006d35a4292a0a785a04938fbdMD51TEXTTESE Victor Marcelo Estolano de Lima.pdf.txtTESE Victor Marcelo Estolano de Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain352716https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/4/TESE%20Victor%20Marcelo%20Estolano%20de%20Lima.pdf.txt5797969d581525498ab97a044ced7e97MD54THUMBNAILTESE Victor Marcelo Estolano de Lima.pdf.jpgTESE Victor Marcelo Estolano de Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1255https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/5/TESE%20Victor%20Marcelo%20Estolano%20de%20Lima.pdf.jpg11e7a9779c91123191fdb3ac2dbf7906MD55123456789/487622023-01-26 02:25:48.283oai:repositorio.ufpe.br:123456789/48762VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-01-26T05:25:48Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada
title Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada
spellingShingle Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada
LIMA, Victor Marcelo Estolano de
Engenharia civil
Escória de alto forno
Ativação alcalina
Cinza do bagaço da cana
title_short Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada
title_full Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada
title_fullStr Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada
title_full_unstemmed Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada
title_sort Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada
author LIMA, Victor Marcelo Estolano de
author_facet LIMA, Victor Marcelo Estolano de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2866782966429126
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4716724024622223
dc.contributor.author.fl_str_mv LIMA, Victor Marcelo Estolano de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MELO NETO, Antônio Acácio de
contributor_str_mv MELO NETO, Antônio Acácio de
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia civil
Escória de alto forno
Ativação alcalina
Cinza do bagaço da cana
topic Engenharia civil
Escória de alto forno
Ativação alcalina
Cinza do bagaço da cana
description O resíduo da queima do bagaço da cana-de-açúcar possui pouco potencial para ser utilizado como fertilizante, e por este motivo seu fim geralmente é o acúmulo em pilhas dentro do terreno da lavoura de cana ou o despejo ilegal em outro terreno. Neste contexto, esta tese propõe utilizar a cinza sem processamento (in natura) e a cinza beneficiada somente por calcinação para o encapsulamento seguro em misturas estruturais à base de escória de alto forno álcali-ativada. Para atingir o objetivo principal, será analisada a influência da cinza nas propriedades físicas, mecânicas e microestruturais das misturas com escória ativada. Foram utilizadas duas variações no tipo de cinza: bruta e calcinada (ambas sem moagem); dois tipos de ativador alcalino: silicato de sódio e metassilicato; três variações na relação água/ligante: 0,45, 0,55 e 0,65; e quatro variações no teor de ativador alcalino: 3,0, 4,5, 6,0 e 7,5%. Os ensaios empregados para avaliação das propriedades físicas foram: flow table (mesa de consistência), absorção de água, resistência à compressão, resistência à tração na flexão e ultrassom para avaliação das propriedades físicas e mecânicas em argamassas; além dos ensaios de difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura, termogravimetria e espectrometria de infravermelho para avaliar a microestrutura nas pastas. Os resultados mostraram que as dosagens ótimas de 4,5 e 6,0 de Na2O (%) propiciaram o melhor equilíbrio entre performance mecânica, custos e emissões de CO2, portanto, estas dosagens foram escolhidas nas misturas com cinza. De maneira geral, os resultados das misturas com escória e cinza apresentaram um decréscimo na resistência à compressão proporcional ao teor de substituição aos 28 dias. A análise por microscopia eletrônica de varredura revelou a maneira como as partículas orgânicas se conformaram na matriz álcali-ativada. Ainda assim, concluiu-se que além dos benefícios econômicos e ambientais, o uso da cinza bruta ou somente calcinada em matrizes álcali-ativadas possui potencial para aplicação prática para fins específicos, como argamassas de reparo, mas novos estudos direcionados precisam ser desenvolvidos.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-15
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-25T15:41:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-01-25T15:41:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LIMA, Victor Marcelo Estolano de. Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada. 2022. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48762
identifier_str_mv LIMA, Victor Marcelo Estolano de. Misturas binárias de cinza do bagaço da cana-de-açúcar com escória álcali-ativada. 2022. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48762
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/1/TESE%20Victor%20Marcelo%20Estolano%20de%20Lima.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/4/TESE%20Victor%20Marcelo%20Estolano%20de%20Lima.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48762/5/TESE%20Victor%20Marcelo%20Estolano%20de%20Lima.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
0065f2006d35a4292a0a785a04938fbd
5797969d581525498ab97a044ced7e97
11e7a9779c91123191fdb3ac2dbf7906
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310856885665792