Utilização do dosímetro Fricke para dosimetria de máquinas teleterapêuticas, irradiadores gammacel e aparelhos de raios-X superficiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PEDROSA, Guilherme Andrade Campos
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000kqnc
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9942
Resumo: A dosimetria química tem sido utilizada como referência na medida da dose absorvida, com o dosimetro Fricke, em laboratórios de padronização. Este dosímetro é considerado um padrão dosimétrico absoluto em medidas de dose de radiação entre 20 e 400 Gy, cobrindo um amplo espectro de energia, desde raios- X, raios-g até feixe de elétrons rápidos. O presente trabalho tem como objetivos implementar o dosímetro Fricke tradicional no Centro Regional de Ciências Nucleares CRCN/CNEN e desenvolver uma metodologia para a sua utilização em raios-X de baixa energia, isto é, raios-X com energia média no intervalo de 19,7 KeV a 52,2 KeV. Esta metodologia é requerida para viabilizar uma faixa mais ampla de aplicação do dosímetro Fricke incluindo os raios-X de baixa energia utilizados no tratamento de tumores superficiais. O método proposto foi validado por meio de intercomparaçãoes com câmaras de ionização calibradas para medidas de Kerma no ar em feixes de radiação de Co-60 e raios-X de baixas energias (superficiais). Quando utilizado na dosimetria de fontes de radiação gama de altas energias, Co-60, o desempenho do dosímetro Fricke foi avaliado comparando-se os seus resultados aos obtidos com câmara de ionização cilíndricas, rastreadas ao PTB Physikalisch-Technischen Bundesanstalt e ao NPL National Physical Laboratory. Para análise da reprodutibilidade do dosímetro Fricke, utilizou-se um irradiador do tipo Gammacell, com 5 amostras de solução Fricke distribuídas simetricamente; as irradiações foram realizadas em 8 experimentos cujos tempos de irradiação foram de 6,4 até 160 segundos. As doses induzidas foram analisadas e com a avaliação estatística um desvio padrão de 1,5 % foi obtido. Para medidas da grandeza dose absorvida na água em feixes de raios-X, utilizou-se fatores de correção para a resposta do dosímetro Fricke em relação a uma câmara de ionização de placas paralelas do tipo rastreada ao PTB. Os resultados indicam que o dosímetro Fricke tradicional opera adequadamente para dosimetria de altas energias (Co-60) e para se obter uma incerteza em torno de 3% deve-se utilizar absorvâncias com valores maiores do que 0,15, o que corresponde a uma dose de aproximadamente 40Gy. Estas condições de operação do dosimetro Fricke atendem às especificações da norma ASTM E 1026-04. Para a dosimetria de raios-X superficiais, houve a necessidade de calibrar a resposta do Fricke com a câmara de ionização, pois nesta faixa de energia o dosímetro Fricke não é absoluto, devendo ser calibrado. A introdução desta etapa induziu nova incerteza que foi avaliada e calculada na incerteza total. A incerteza na dosimetria de raios-X superficiais, para doses acima de 62 Gy, com o dosímetro Fricke é em torno de 10%; neste caso, devido à correção da exatidão do Fricke em relação à câmara de ionização, uma absorvância de 0,15 corresponde no caso de pior exatidão a uma dose de 62 Gy. A sensibilidade do método dosimétrico sendo limitada pela medida no espectrofotômetro da concentração de +3Fe induzida pela radiação, leva à conclusão: o dosímetro Fricke é um instrumento adequado para a medição de raios-X superficiais em uma faixa de 42 Gy a 620 Gy
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O presente trabalho tem como objetivos implementar o dosímetro Fricke tradicional no Centro Regional de Ciências Nucleares CRCN/CNEN e desenvolver uma metodologia para a sua utilização em raios-X de baixa energia, isto é, raios-X com energia média no intervalo de 19,7 KeV a 52,2 KeV. Esta metodologia é requerida para viabilizar uma faixa mais ampla de aplicação do dosímetro Fricke incluindo os raios-X de baixa energia utilizados no tratamento de tumores superficiais. O método proposto foi validado por meio de intercomparaçãoes com câmaras de ionização calibradas para medidas de Kerma no ar em feixes de radiação de Co-60 e raios-X de baixas energias (superficiais). Quando utilizado na dosimetria de fontes de radiação gama de altas energias, Co-60, o desempenho do dosímetro Fricke foi avaliado comparando-se os seus resultados aos obtidos com câmara de ionização cilíndricas, rastreadas ao PTB Physikalisch-Technischen Bundesanstalt e ao NPL National Physical Laboratory. Para análise da reprodutibilidade do dosímetro Fricke, utilizou-se um irradiador do tipo Gammacell, com 5 amostras de solução Fricke distribuídas simetricamente; as irradiações foram realizadas em 8 experimentos cujos tempos de irradiação foram de 6,4 até 160 segundos. As doses induzidas foram analisadas e com a avaliação estatística um desvio padrão de 1,5 % foi obtido. Para medidas da grandeza dose absorvida na água em feixes de raios-X, utilizou-se fatores de correção para a resposta do dosímetro Fricke em relação a uma câmara de ionização de placas paralelas do tipo rastreada ao PTB. Os resultados indicam que o dosímetro Fricke tradicional opera adequadamente para dosimetria de altas energias (Co-60) e para se obter uma incerteza em torno de 3% deve-se utilizar absorvâncias com valores maiores do que 0,15, o que corresponde a uma dose de aproximadamente 40Gy. Estas condições de operação do dosimetro Fricke atendem às especificações da norma ASTM E 1026-04. Para a dosimetria de raios-X superficiais, houve a necessidade de calibrar a resposta do Fricke com a câmara de ionização, pois nesta faixa de energia o dosímetro Fricke não é absoluto, devendo ser calibrado. A introdução desta etapa induziu nova incerteza que foi avaliada e calculada na incerteza total. A incerteza na dosimetria de raios-X superficiais, para doses acima de 62 Gy, com o dosímetro Fricke é em torno de 10%; neste caso, devido à correção da exatidão do Fricke em relação à câmara de ionização, uma absorvância de 0,15 corresponde no caso de pior exatidão a uma dose de 62 Gy. A sensibilidade do método dosimétrico sendo limitada pela medida no espectrofotômetro da concentração de +3Fe induzida pela radiação, leva à conclusão: o dosímetro Fricke é um instrumento adequado para a medição de raios-X superficiais em uma faixa de 42 Gy a 620 GyporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDosimetria FrickeUtilização do dosímetro Fricke para dosimetria de máquinas teleterapêuticas, irradiadores gammacel e aparelhos de raios-X superficiaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo9092_1.pdf.jpgarquivo9092_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1332https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9942/4/arquivo9092_1.pdf.jpgd9c618bd0f1626ea1d71c81ae8059639MD54ORIGINALarquivo9092_1.pdfapplication/pdf1354651https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9942/1/arquivo9092_1.pdff2ab2f3a9e819275810bd8831ddf1eecMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9942/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo9092_1.pdf.txtarquivo9092_1.pdf.txtExtracted texttext/plain130441https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9942/3/arquivo9092_1.pdf.txt8a63918660f1a05d124644b601be11c3MD53123456789/99422019-10-25 20:27:07.106oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9942Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T23:27:07Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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