Comportamento de vigas levementes armadas em concreto de alto desempenho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: HADADE, Maria Ângela Simões
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5154
Resumo: Este trabalho apresenta os resultados dos ensaios com dez vigas de concreto armado de alto desempenho. Os modelos foram divididos em cinco séries, compostas por uma viga com e outra sem armadura transversal, para as quais se adotou como variável a resistência à compressão do concreto entre 50 e 90 MPa. Uma das séries contou exclusivamente com a armadura de tração. Todas as vigas foram dimensionadas para romper por cisalhamento, eram biapoiadas e submetidas a duas cargas concentradas verticais em posições simétricas, incrementadas até o rompimento. Todos os protótipos, exceto V90-1 que teve a/d=3,7, tiveram ram a d = 3,1. Apesar da crescente utilização do CAD no Brasil, a NBR 6118/03 somente regulamenta concretos com resistência abaixo de 50 MPa. Não obstante ao grande número de pesquisas, cujo tema é a capacidade resistente de cisalhamento do concreto, ainda existe muita discórdia com referência aos mecanismos que governam o cortante neste material. Daí a necessidade de maiores investigações quanto ao comportamento de estruturas de concreto com resistências à compressão superiores ao limite da norma brasileira, para melhor conhecê-las e otimizar o seu uso. O principal objetivo deste trabalho consistiu na verificação da influência da resistência à compressão do concreto no comportamento destas vigas. As influências investigadas concentraram-se especialmente: na resistência ao cortante; reserva de resistência ao cisalhamento; deformação do concreto, ductilidade; rigidez; padrão de fissuração ; modo de ruptura, armadura transversal, e abertura de fissuras. Pelos resultados obtidos pode-se concluir que o aumento da resistência à compressão influencia favoravelmente a resistência ao cortante, a rigidez e a deformação do concreto e desfavoravelmente a abertura de fissuras e a taxa de armadura transversal
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Todos os protótipos, exceto V90-1 que teve a/d=3,7, tiveram ram a d = 3,1. Apesar da crescente utilização do CAD no Brasil, a NBR 6118/03 somente regulamenta concretos com resistência abaixo de 50 MPa. Não obstante ao grande número de pesquisas, cujo tema é a capacidade resistente de cisalhamento do concreto, ainda existe muita discórdia com referência aos mecanismos que governam o cortante neste material. Daí a necessidade de maiores investigações quanto ao comportamento de estruturas de concreto com resistências à compressão superiores ao limite da norma brasileira, para melhor conhecê-las e otimizar o seu uso. O principal objetivo deste trabalho consistiu na verificação da influência da resistência à compressão do concreto no comportamento destas vigas. 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