Corais negros (Cnidaria: Anthozoa) do Atlântico Sul: margem continental ocidental e cadeia mesoatlântica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Manuela Menezes de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000r1r8
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25213
Resumo: Os cnidários da ordem Antipatharia (Cnidaria: Hexacorallia), popularmente conhecidos como corais negros, estão distribuídos por todos os oceanos do mundo, ocorrendo principalmente em profundidades maiores que 50 m. Sabe-se, porém, que a biodiversidade de mar profundo ainda está subestimada, e a escassez de estudos é ainda maior dentro da ordem. Uma das regiões que melhor representa esse estado deficiente de conhecimento é o Atlântico Sul. Através da identificação de corais negros depositados na Coleção de Cnidaria do Museu Nacional da UFRJ e no Museu de Oceanografia da UFPE, provenientes da porção sul da Cordilheira Meso-Atlântica e da plataforma continental brasileira, aqui registra-se a ampliação na distribuição de 18 espécies, pertencentes à seis famílias (Antipathidae, Cladopathidae, Leiopathidae, Myriopathidae, Schizopathidae e Stylopathidae). Quatro espécies (Parantipathes laricides; Triadopathes triadocrada; Stichopathes paucispina e S. spiessi) são registradas pela primeira vez para o Oceano Atlântico. Aqui também é registrada pela primeira vez a associação entre poliquetas polinoídeos e corais negros no Atlântico Sul Ocidental. Através de uma análise de similaridade faunística, foram revelados dois principais centros de endemismo neste oceano: o grupo do Caribe e o Canadá + Nordeste do Atlântico. O levantamento prévio à análise mostrou várias regiões que nunca foram amostradas, ou com ocorrências escassas. O panorama aqui exposto evidencia a necessidade de fomentar os estudos taxonômicos e biogeográficos com corais de mar profundo, para que a real diversidade do grupo possa ser elucidada.
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spelling LIMA, Manuela Menezes dehttp://lattes.cnpq.br/8658760005207626http://lattes.cnpq.br/7512688964429038PÉREZ, Carlos Daniel2018-07-25T17:46:41Z2018-07-25T17:46:41Z2017-02-23https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25213ark:/64986/001300000r1r8Os cnidários da ordem Antipatharia (Cnidaria: Hexacorallia), popularmente conhecidos como corais negros, estão distribuídos por todos os oceanos do mundo, ocorrendo principalmente em profundidades maiores que 50 m. Sabe-se, porém, que a biodiversidade de mar profundo ainda está subestimada, e a escassez de estudos é ainda maior dentro da ordem. Uma das regiões que melhor representa esse estado deficiente de conhecimento é o Atlântico Sul. Através da identificação de corais negros depositados na Coleção de Cnidaria do Museu Nacional da UFRJ e no Museu de Oceanografia da UFPE, provenientes da porção sul da Cordilheira Meso-Atlântica e da plataforma continental brasileira, aqui registra-se a ampliação na distribuição de 18 espécies, pertencentes à seis famílias (Antipathidae, Cladopathidae, Leiopathidae, Myriopathidae, Schizopathidae e Stylopathidae). Quatro espécies (Parantipathes laricides; Triadopathes triadocrada; Stichopathes paucispina e S. spiessi) são registradas pela primeira vez para o Oceano Atlântico. Aqui também é registrada pela primeira vez a associação entre poliquetas polinoídeos e corais negros no Atlântico Sul Ocidental. Através de uma análise de similaridade faunística, foram revelados dois principais centros de endemismo neste oceano: o grupo do Caribe e o Canadá + Nordeste do Atlântico. O levantamento prévio à análise mostrou várias regiões que nunca foram amostradas, ou com ocorrências escassas. O panorama aqui exposto evidencia a necessidade de fomentar os estudos taxonômicos e biogeográficos com corais de mar profundo, para que a real diversidade do grupo possa ser elucidada.CNPQCnidarians of the order Antipatharia (Cnidaria: Hexacorallia), popularly known as black corals, are spread throughout all oceans of the world, occurring mainly in depths greater than 50 m. Knowledge about deep-sea biodiversity, however, is still underestimated, and the scarcity of studies is even greater within this order. One of the regions that best represent this state of knowledge is the South Atlantic. Through identification of black corals deposited in collections of the Museu Nacional (Rio de Janeiro) and the Museu de Oceanografia da UFPE, from the southern portion of the Mid-Atlantic Ridge and from the Brazilian continental shelf, we record herein the distribution of 18 species belonging to six families (Antipathidae, Cladopathidae, Leiopathidae, Myriopathidae, Schizopathidae and Stylopathidae). Four species (Parantipathes laricides; Triadopathes triadocrada; Stichopathes paucispina and S. spiessi) are recorded for the first time in the Atlantic Ocean. The association between polynoid polychaetes and black corals is also recorded for the first time in Southwestern Atlantic waters. An analysis of faunistic similarity was performed, revealing two main centers of endemism in this ocean: The Caribbean group and the Canada + Northeast Atlantic group. However, a preliminary survey showed several regions poorly known, with scarce records. The results presented herein highlight the need to promote taxonomic and biogeographic studies on deep sea corals, in order to elucidate the real diversity of antipatharians in the Atlantic.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCnidaria - ClassificaçãoCorais Negros - Atlântico Sul, OceanoCorais negros (Cnidaria: Anthozoa) do Atlântico Sul: margem continental ocidental e cadeia mesoatlânticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Manuela Menezes de Lima.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Manuela Menezes de Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1165https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25213/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Manuela%20Menezes%20de%20Lima.pdf.jpg5c8fc8fb830b843a39b08b74da119c7eMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Manuela Menezes de Lima.pdfDISSERTAÇÃO Manuela Menezes de Lima.pdfapplication/pdf11410878https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25213/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Manuela%20Menezes%20de%20Lima.pdf7eb0852a926f4cd055a7ae5a117521c0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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