Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOARES NETO, Raimundo Luciano
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000010k2m
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34604
Resumo: Tarenaya Raf. (Cleomaceae) abrange espécies herbáceas, subarbustivas ou arbustivas, de distribuição predominantemente Neotropical, com apenas uma única espécie presente no oeste da África. Após mudanças na taxonomia de Cleomaceae, Tarenaya, que antes era tratado como sinônimo de Cleome L., foi reestabelecido, mas, questões como a delimitação do gênero, problemas nomenclaturais, tipificação e relações interespecíficas encontravam-se em aberto. Portanto, os objetivos deste estudo foram: propor uma hipótese filogenética para o gênero; delimitar sua circunscrição; e realizar o tratamento taxonômico de suas espécies. As relações filogenéticas foram reconstruídas a partir de análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana, utilizando marcadores genômicos nuclear (ITS) e plastidiais (matK e ndhF), e incluíram 51 amostras de representantes do gênero. Complementarmente aos estudos de filogenia molecular, análises de tempo de divergência e reconstrução de área ancestral foram realizadas para conhecer a biogeográfica histórica do grupo. Para os estudos taxonômicos foram realizadas expedições de campo para coleta de material botânico e observação das plantas em seu hábitat. Além disso, foram analisados cerca de 6000 espécimes depositados em 29 herbários brasileiros e estrangeiros, incluindo tipos morfológicos. Como resultados obtidos, definiu-se que Tarenaya abrange 37 espécies caracterizadas, em sua maioria, pela presença de um par de espinhos na base dos pecíolos, pelas flores com brácteas foliáceas, e sementes com ornamentação rugolosa com a fenda de abertura possuindo uma membrana que liga as extremidades das sementes. A maior riqueza de espécies do gênero encontra-se no Brasil, que apresenta 22 espécies, das quais 10 são endêmicas. Das 37 espécies, quatro são novas espécies descritas para a ciência. Foram designados 27 lectótipos e 4 neótipos, além de 34 nomes terem sido sinonimizados. Os estudos filogenéticos mostraram que o gênero é monofilético, apresentando em sua topologia quatro subclados fortemente sustentados. As relações interespecíficas mostraram-se moderada a fortemente sustentadas. Além disso, as análises biogeográficas sugerem que Tarenaya teria se originado no Mioceno, há cerca de 17 milhões de anos atrás, com um ancestral comum distribuído nas áreas secas da América do Sul.
id UFPE_5a73a591c9b8ed9499126ffa2d9458db
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34604
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SOARES NETO, Raimundo Lucianohttp://lattes.cnpq.br/3257097677118579http://lattes.cnpq.br/9162992648032395http://lattes.cnpq.br/7317817178235471THOMAS, William WaytBARBOSA, Maria Regina de Vasconcellos2019-10-14T22:06:05Z2019-10-14T22:06:05Z2019-02-08https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34604ark:/64986/0013000010k2mTarenaya Raf. (Cleomaceae) abrange espécies herbáceas, subarbustivas ou arbustivas, de distribuição predominantemente Neotropical, com apenas uma única espécie presente no oeste da África. Após mudanças na taxonomia de Cleomaceae, Tarenaya, que antes era tratado como sinônimo de Cleome L., foi reestabelecido, mas, questões como a delimitação do gênero, problemas nomenclaturais, tipificação e relações interespecíficas encontravam-se em aberto. Portanto, os objetivos deste estudo foram: propor uma hipótese filogenética para o gênero; delimitar sua circunscrição; e realizar o tratamento taxonômico de suas espécies. As relações filogenéticas foram reconstruídas a partir de análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana, utilizando marcadores genômicos nuclear (ITS) e plastidiais (matK e ndhF), e incluíram 51 amostras de representantes do gênero. Complementarmente aos estudos de filogenia molecular, análises de tempo de divergência e reconstrução de área ancestral foram realizadas para conhecer a biogeográfica histórica do grupo. Para os estudos taxonômicos foram realizadas expedições de campo para coleta de material botânico e observação das plantas em seu hábitat. Além disso, foram analisados cerca de 6000 espécimes depositados em 29 herbários brasileiros e estrangeiros, incluindo tipos morfológicos. Como resultados obtidos, definiu-se que Tarenaya abrange 37 espécies caracterizadas, em sua maioria, pela presença de um par de espinhos na base dos pecíolos, pelas flores com brácteas foliáceas, e sementes com ornamentação rugolosa com a fenda de abertura possuindo uma membrana que liga as extremidades das sementes. A maior riqueza de espécies do gênero encontra-se no Brasil, que apresenta 22 espécies, das quais 10 são endêmicas. Das 37 espécies, quatro são novas espécies descritas para a ciência. Foram designados 27 lectótipos e 4 neótipos, além de 34 nomes terem sido sinonimizados. Os estudos filogenéticos mostraram que o gênero é monofilético, apresentando em sua topologia quatro subclados fortemente sustentados. As relações interespecíficas mostraram-se moderada a fortemente sustentadas. Além disso, as análises biogeográficas sugerem que Tarenaya teria se originado no Mioceno, há cerca de 17 milhões de anos atrás, com um ancestral comum distribuído nas áreas secas da América do Sul.CAPESTarenaya Raf. (Cleomaceae) comprises herbs, subshrubs and shrubs, distributed predominantly in the Neotropical region, with only one species in West Africa. After taxonomic changes in Cleomaceae taxonomy, Tarenaya, previously treated as a synonym of Cleome L., was reestablished, but, issues as its generic delimitation, nomenclatural questions, typification and its species relationships remained open. Therefore, this work aimed to provide a phylogenetic hypothesis to the genus; delimit its circumscription; and provide a taxonomic treatment for its species. The reconstruction of phylogenetic relationships was carried out by Maximum Likelihood and Bayesian Inference, performed with nuclear (ITS) and two plastidial (matK and ndhF) genomic regions, and included 51 samples of representatives of the genus. In addition, analyses of time divergence and reconstruction of the ancestral area were performed to understand the historical biogeography of the genus. Fieldwork, to gather botanical specimens and observation of plants in their preferred habitats, and analyses of ca. 6000 specimens from 29 Brazilian and foreign herbaria, including morphological types, were carried out to perform taxonomic studies. Based on the results, Tarenaya comprises 37 species characterized mostly by the presence of a pair of spines at the base of the petioles, the foliaceus floral bracts, and the seeds with rugulose ornamentation with the cleft recovered by a membrane which attachs the seeds extremities. The main richness of the genus is in Brazil, with 22 species distributed troughout the country, of which 10 species are endemic. Four new species were described, and 34 names were sinonimized, besides the designation of 27 lectotypes and 4 neotypes. The phylogenetic studies demonstrated that the genus is monophyletic, presenting four subclades strongly supported in its topology. The species relationships were moderate to strongly supported. Furthermore, the biogeographic analyses suggest that Tarenaya has originated in the Miocene, at circa 17 million years ago, with a more recente common ancestor distributed in the dry areas of South America.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBotânicaClassificação (Biologia)FilogeniaBiogeografiaFilogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Raimundo Luciano Soares Neto.pdf.jpgTESE Raimundo Luciano Soares Neto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1245https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/5/TESE%20Raimundo%20Luciano%20Soares%20Neto.pdf.jpge634108071b56ec03500bb8bf2e453bfMD55ORIGINALTESE Raimundo Luciano Soares Neto.pdfTESE Raimundo Luciano Soares Neto.pdfapplication/pdf11796441https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/1/TESE%20Raimundo%20Luciano%20Soares%20Neto.pdfd0df405c2df89472af58ab7ccd84bdddMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Raimundo Luciano Soares Neto.pdf.txtTESE Raimundo Luciano Soares Neto.pdf.txtExtracted texttext/plain506579https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/4/TESE%20Raimundo%20Luciano%20Soares%20Neto.pdf.txtd318201c2c35450efd996965f5df8b5cMD54123456789/346042019-10-26 04:04:31.204oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34604TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T07:04:31Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)
title Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)
spellingShingle Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)
SOARES NETO, Raimundo Luciano
Botânica
Classificação (Biologia)
Filogenia
Biogeografia
title_short Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)
title_full Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)
title_fullStr Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)
title_full_unstemmed Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)
title_sort Filogenia e taxonomia de Tarenaya Raf. (Cleomaceae)
author SOARES NETO, Raimundo Luciano
author_facet SOARES NETO, Raimundo Luciano
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3257097677118579
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9162992648032395
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7317817178235471
dc.contributor.author.fl_str_mv SOARES NETO, Raimundo Luciano
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv THOMAS, William Wayt
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv BARBOSA, Maria Regina de Vasconcellos
contributor_str_mv THOMAS, William Wayt
BARBOSA, Maria Regina de Vasconcellos
dc.subject.por.fl_str_mv Botânica
Classificação (Biologia)
Filogenia
Biogeografia
topic Botânica
Classificação (Biologia)
Filogenia
Biogeografia
description Tarenaya Raf. (Cleomaceae) abrange espécies herbáceas, subarbustivas ou arbustivas, de distribuição predominantemente Neotropical, com apenas uma única espécie presente no oeste da África. Após mudanças na taxonomia de Cleomaceae, Tarenaya, que antes era tratado como sinônimo de Cleome L., foi reestabelecido, mas, questões como a delimitação do gênero, problemas nomenclaturais, tipificação e relações interespecíficas encontravam-se em aberto. Portanto, os objetivos deste estudo foram: propor uma hipótese filogenética para o gênero; delimitar sua circunscrição; e realizar o tratamento taxonômico de suas espécies. As relações filogenéticas foram reconstruídas a partir de análises de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana, utilizando marcadores genômicos nuclear (ITS) e plastidiais (matK e ndhF), e incluíram 51 amostras de representantes do gênero. Complementarmente aos estudos de filogenia molecular, análises de tempo de divergência e reconstrução de área ancestral foram realizadas para conhecer a biogeográfica histórica do grupo. Para os estudos taxonômicos foram realizadas expedições de campo para coleta de material botânico e observação das plantas em seu hábitat. Além disso, foram analisados cerca de 6000 espécimes depositados em 29 herbários brasileiros e estrangeiros, incluindo tipos morfológicos. Como resultados obtidos, definiu-se que Tarenaya abrange 37 espécies caracterizadas, em sua maioria, pela presença de um par de espinhos na base dos pecíolos, pelas flores com brácteas foliáceas, e sementes com ornamentação rugolosa com a fenda de abertura possuindo uma membrana que liga as extremidades das sementes. A maior riqueza de espécies do gênero encontra-se no Brasil, que apresenta 22 espécies, das quais 10 são endêmicas. Das 37 espécies, quatro são novas espécies descritas para a ciência. Foram designados 27 lectótipos e 4 neótipos, além de 34 nomes terem sido sinonimizados. Os estudos filogenéticos mostraram que o gênero é monofilético, apresentando em sua topologia quatro subclados fortemente sustentados. As relações interespecíficas mostraram-se moderada a fortemente sustentadas. Além disso, as análises biogeográficas sugerem que Tarenaya teria se originado no Mioceno, há cerca de 17 milhões de anos atrás, com um ancestral comum distribuído nas áreas secas da América do Sul.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-14T22:06:05Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-14T22:06:05Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-08
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34604
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/0013000010k2m
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34604
identifier_str_mv ark:/64986/0013000010k2m
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/5/TESE%20Raimundo%20Luciano%20Soares%20Neto.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/1/TESE%20Raimundo%20Luciano%20Soares%20Neto.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34604/4/TESE%20Raimundo%20Luciano%20Soares%20Neto.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e634108071b56ec03500bb8bf2e453bf
d0df405c2df89472af58ab7ccd84bddd
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
d318201c2c35450efd996965f5df8b5c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172963709747200