Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/0013000003f6w |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17219 |
Resumo: | A mineração é uma atividade que afeta um número cada vez maior de áreas naturais. A recomposição das características edáficas está relacionada ao estabelecimento das comunidades vegetais e da atividade biológica do solo. No presente estudo foram avaliadas mudanças nas propriedades do solo (químicas, físicas e biológicas) em uma cronosequência de três locais de dunas litorâneas pós-minerados e revegetados em 1989, 2001 e 2009 e uma duna com vegetação nativa (referência) em dois períodos do ano (seco e chuvoso), nos anos de 2010, 2011 e 2012. Em geral, os menores valores das variáveis químicas foram registrados em RV09. A revegetação das áreas promoveu a recuperação das propriedades, físicas, químicas e biológicas com o aumento da idade das áreas. Foi possível concluir que a recuperação dos processos biológicos em função do tempo de revegetação mostra a recuperação do funcionamento microbiano a partir de 20 anos de revegetação e que as propriedades biológicas do solo são mais influenciadas pelas varrições sazonais do que as propriedades físicas e químicas. Além desses aspectos também foram avaliadas as mudanças no funcionamento microbiano (FM) e na estrutura das comunidades microbianas (ECM) foram estudadas em áreas de dunas mineradas para extração de ilmenita, rutilo e zirconita, revegetadas em 1989, 2001 e 2009 e em uma duna natural com vegetação de restinga (referência). A composição da comunidade microbiana foi determinada por ésteres metílicos de ácidos graxos (FAMEs). O tempo de revegetação vem promovendo a recuperação gradual da estrutura e do funcionamento microbiano do solo. As propriedades microbianas e a estrutura da comunidade são influenciadas pelo período de coleta, apresentando maior atividade microbiana no período chuvoso. Em geral, a área de duna natural apresentou maior proporção de biomarcadores para fungos sapróbios. Nas áreas revegetadas a distribuição dos biomarcadores para os principais grupos microbianos foi influenciada pelo tempo de reabilitação, com maiores proporções de biomarcadores de FMA e Bactérias Gram+ nas áreas revegetadas em 1989 e 2001 e de Bactérias Gram- na área revegetada em 2009. Os benefícios da revegetação em áreas de mineração são diferenciados em função do atributo avaliado, do período de coleta e principalmente do tempo de reabilitação. Nosso estudo mostrou que a revegetação é um método eficiente em recuperar a estrutura e as propriedades do solo, e que, embora o tempo de revegetação resulte em uma estrutura da comunidade em geral mais próxima à da duna original, não há um restabelecimento total da estrutura da comunidade de micro-organismos quando as áreas revegetadas são comparadas à duna natural. A revegetação das áreas mineradas também promove a recuperação das propriedades químicas, físicas e biológicas nas áreas; entretanto, os benefícios da revegetação são diferenciados em função do tempo de reabilitação das dunas. |
id |
UFPE_5aecd5b509ec05ea64f84ea4d6be97f2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17219 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
ESCOBAR, Indra Elena CostaMAIA, Leonor Costa2016-06-30T18:39:10Z2016-06-30T18:39:10Z2013-03-14https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17219ark:/64986/0013000003f6wA mineração é uma atividade que afeta um número cada vez maior de áreas naturais. A recomposição das características edáficas está relacionada ao estabelecimento das comunidades vegetais e da atividade biológica do solo. No presente estudo foram avaliadas mudanças nas propriedades do solo (químicas, físicas e biológicas) em uma cronosequência de três locais de dunas litorâneas pós-minerados e revegetados em 1989, 2001 e 2009 e uma duna com vegetação nativa (referência) em dois períodos do ano (seco e chuvoso), nos anos de 2010, 2011 e 2012. Em geral, os menores valores das variáveis químicas foram registrados em RV09. A revegetação das áreas promoveu a recuperação das propriedades, físicas, químicas e biológicas com o aumento da idade das áreas. Foi possível concluir que a recuperação dos processos biológicos em função do tempo de revegetação mostra a recuperação do funcionamento microbiano a partir de 20 anos de revegetação e que as propriedades biológicas do solo são mais influenciadas pelas varrições sazonais do que as propriedades físicas e químicas. Além desses aspectos também foram avaliadas as mudanças no funcionamento microbiano (FM) e na estrutura das comunidades microbianas (ECM) foram estudadas em áreas de dunas mineradas para extração de ilmenita, rutilo e zirconita, revegetadas em 1989, 2001 e 2009 e em uma duna natural com vegetação de restinga (referência). A composição da comunidade microbiana foi determinada por ésteres metílicos de ácidos graxos (FAMEs). O tempo de revegetação vem promovendo a recuperação gradual da estrutura e do funcionamento microbiano do solo. As propriedades microbianas e a estrutura da comunidade são influenciadas pelo período de coleta, apresentando maior atividade microbiana no período chuvoso. Em geral, a área de duna natural apresentou maior proporção de biomarcadores para fungos sapróbios. Nas áreas revegetadas a distribuição dos biomarcadores para os principais grupos microbianos foi influenciada pelo tempo de reabilitação, com maiores proporções de biomarcadores de FMA e Bactérias Gram+ nas áreas revegetadas em 1989 e 2001 e de Bactérias Gram- na área revegetada em 2009. Os benefícios da revegetação em áreas de mineração são diferenciados em função do atributo avaliado, do período de coleta e principalmente do tempo de reabilitação. Nosso estudo mostrou que a revegetação é um método eficiente em recuperar a estrutura e as propriedades do solo, e que, embora o tempo de revegetação resulte em uma estrutura da comunidade em geral mais próxima à da duna original, não há um restabelecimento total da estrutura da comunidade de micro-organismos quando as áreas revegetadas são comparadas à duna natural. A revegetação das áreas mineradas também promove a recuperação das propriedades químicas, físicas e biológicas nas áreas; entretanto, os benefícios da revegetação são diferenciados em função do tempo de reabilitação das dunas.CAPESMining is an activity that affects an increasing number of natural areas. The recovery of soil characteristics is related to the establishment of plant communities and soil biological activity. The present study evaluated changes in soil properties (chemical, physical and biological) in a chronosequence of three places of post-mined coastal sand dunes and revegetated in 1989, 2001 and 2009 and a dune with native vegetation (reference) twice during the year (dry and wet) in the years 2010, 2011 and 2012. In general, the lowest values of the chemical variables were recorded on RV09. The replanting of areas promoted the recovery of, physical, chemical and biological properties with increasing age of the areas. It can be concluded that the recovery of biological processes due to the revegetation time shows the recovery of microbial operation from 20 years of revegetation and biological properties of the soil are affected by seasonal varrições more than the physical and chemical properties. In addition to these aspects were also assessed changes in microbial function (FM) and the structure of microbial communities (ECM) were studied in areas of sand dunes after mining for ilmenite extraction, rutile and zircon, revegetated in 1989, 2001 and 2009 and on a dune with natural salt marsh vegetation (reference). The microbial community composition was determined by fatty acid methyl esters (FAMEs). The revegetation of time has been promoting the gradual recovery of the structure and microbial soil functioning. Microbial properties and the community structure are influenced by the collection period, with higher microbial activity in the rainy season. In general, the natural dune area showed a higher proportion of biomarkers saprobes fungi. In areas recomposed the distribution of biomarkers for the main microbial groups was influenced by the rehabilitation time, higher proportions of AMF biomarkers Gram + and replanted in the areas 1989 and 2001 and Gram- bacteria in the area replanted in 2009. The benefits of revegetation in mining areas are differentiated according to the attribute evaluated, the collection period, and particularly the rehabilitation time. Our study showed that the replanting is an efficient method to recover the structure and soil properties, and although the revegetation of time results in a community structure in general closer to the original dune, there is not a full restoration of the structure the microorganisms community when the revegetated areas are compared to the natural dune. The revegetation of mined areas also promotes the recovery of chemical, physical and biological properties in the area; however, the benefits of revegetation are differentiated according to the time of rehabilitation of the dunes.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRevegetaçãoSolos – CorreçãoDunasRecuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese_ Indra Elena Costa Escobar.pdf.jpgTese_ Indra Elena Costa Escobar.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1146https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/5/Tese_%20%20Indra%20Elena%20Costa%20Escobar.pdf.jpgbe3ee25409224a792f217f3ad80fb922MD55ORIGINALTese_ Indra Elena Costa Escobar.pdfTese_ Indra Elena Costa Escobar.pdfapplication/pdf937905https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/1/Tese_%20%20Indra%20Elena%20Costa%20Escobar.pdfdbccf432da6cd61422c3a8a75c473933MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese_ Indra Elena Costa Escobar.pdf.txtTese_ Indra Elena Costa Escobar.pdf.txtExtracted texttext/plain172716https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/4/Tese_%20%20Indra%20Elena%20Costa%20Escobar.pdf.txt25e5ab0cdfe1d5335813ad256cdfccbdMD54123456789/172192019-10-25 06:48:15.694oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17219TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T09:48:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil |
title |
Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil |
spellingShingle |
Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil ESCOBAR, Indra Elena Costa Revegetação Solos – Correção Dunas |
title_short |
Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil |
title_full |
Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil |
title_fullStr |
Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil |
title_full_unstemmed |
Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil |
title_sort |
Recuperação do solo em cronosequência de regevetação de dunas litorâneas mineradas no Nordeste do Brasil |
author |
ESCOBAR, Indra Elena Costa |
author_facet |
ESCOBAR, Indra Elena Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
ESCOBAR, Indra Elena Costa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MAIA, Leonor Costa |
contributor_str_mv |
MAIA, Leonor Costa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Revegetação Solos – Correção Dunas |
topic |
Revegetação Solos – Correção Dunas |
description |
A mineração é uma atividade que afeta um número cada vez maior de áreas naturais. A recomposição das características edáficas está relacionada ao estabelecimento das comunidades vegetais e da atividade biológica do solo. No presente estudo foram avaliadas mudanças nas propriedades do solo (químicas, físicas e biológicas) em uma cronosequência de três locais de dunas litorâneas pós-minerados e revegetados em 1989, 2001 e 2009 e uma duna com vegetação nativa (referência) em dois períodos do ano (seco e chuvoso), nos anos de 2010, 2011 e 2012. Em geral, os menores valores das variáveis químicas foram registrados em RV09. A revegetação das áreas promoveu a recuperação das propriedades, físicas, químicas e biológicas com o aumento da idade das áreas. Foi possível concluir que a recuperação dos processos biológicos em função do tempo de revegetação mostra a recuperação do funcionamento microbiano a partir de 20 anos de revegetação e que as propriedades biológicas do solo são mais influenciadas pelas varrições sazonais do que as propriedades físicas e químicas. Além desses aspectos também foram avaliadas as mudanças no funcionamento microbiano (FM) e na estrutura das comunidades microbianas (ECM) foram estudadas em áreas de dunas mineradas para extração de ilmenita, rutilo e zirconita, revegetadas em 1989, 2001 e 2009 e em uma duna natural com vegetação de restinga (referência). A composição da comunidade microbiana foi determinada por ésteres metílicos de ácidos graxos (FAMEs). O tempo de revegetação vem promovendo a recuperação gradual da estrutura e do funcionamento microbiano do solo. As propriedades microbianas e a estrutura da comunidade são influenciadas pelo período de coleta, apresentando maior atividade microbiana no período chuvoso. Em geral, a área de duna natural apresentou maior proporção de biomarcadores para fungos sapróbios. Nas áreas revegetadas a distribuição dos biomarcadores para os principais grupos microbianos foi influenciada pelo tempo de reabilitação, com maiores proporções de biomarcadores de FMA e Bactérias Gram+ nas áreas revegetadas em 1989 e 2001 e de Bactérias Gram- na área revegetada em 2009. Os benefícios da revegetação em áreas de mineração são diferenciados em função do atributo avaliado, do período de coleta e principalmente do tempo de reabilitação. Nosso estudo mostrou que a revegetação é um método eficiente em recuperar a estrutura e as propriedades do solo, e que, embora o tempo de revegetação resulte em uma estrutura da comunidade em geral mais próxima à da duna original, não há um restabelecimento total da estrutura da comunidade de micro-organismos quando as áreas revegetadas são comparadas à duna natural. A revegetação das áreas mineradas também promove a recuperação das propriedades químicas, físicas e biológicas nas áreas; entretanto, os benefícios da revegetação são diferenciados em função do tempo de reabilitação das dunas. |
publishDate |
2013 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2013-03-14 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-06-30T18:39:10Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-06-30T18:39:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17219 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/0013000003f6w |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17219 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/0013000003f6w |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/5/Tese_%20%20Indra%20Elena%20Costa%20Escobar.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/1/Tese_%20%20Indra%20Elena%20Costa%20Escobar.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17219/4/Tese_%20%20Indra%20Elena%20Costa%20Escobar.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
be3ee25409224a792f217f3ad80fb922 dbccf432da6cd61422c3a8a75c473933 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 25e5ab0cdfe1d5335813ad256cdfccbd |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172709959598080 |