“Pelos sentimentos de caridade que vos animam” estabelecemos o Asilo de Mendicidade do Recife : controle e repressão aos mendigos (1840-1876)
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Data de Publicação: | 2022 |
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Resumo: | Este trabalho tem como objeto, o estudo do controle empreendido sobre a mendicância na cidade do Recife, entre os anos de 1840 e 1876. As percepções sobre a mendicidade e sobre os mendigos foram se modificando e propiciando novas estratégias para o seu controle, à medida que se alteravam as concepções sobre a cidade e sobre o universo do trabalho. Caridade, assistência e filantropia foram algumas das expressões que fizeram parte do vocabulário no trato da população tida como “desvalida da humanidade”. Para além dos seus significados, no Recife, a partir dos anos de 1830, projetos de gestão da indigência urbana foram sendo delineados pelas autoridades locais para conter a população enquadrada como mendicante. Portanto, o objetivo da presente tese foi analisar como o processo de institucionalização da caridade pública ofertada pelo Estado serviu para concentrar, encarcerar e condicionar ao mundo do trabalho sujeitos enquadrados como mendicantes. Para esse fim criou-se o Asilo de Mendicidade do Recife, o qual foi estabelecido, em 1859, primeiramente numa das enfermarias do Hospital Pedro II (onde funcionou entre os anos de 1860 e 1870) e depois foi transferido para um edifício comprado (que serviu de 1870 a 1876), localizado nos arrabaldes do Recife, especificamente, no bairro de Santo Amaro das Salinas. Em nosso ofício detetivesco, debruçamo-nos sobre documentos diversos, de impressos a manuscritos, com o intento de compreender as fases e o funcionamento do Asilo de Mendicidade, que foi modificada de instituição criada para “ensaio” ou “experimento”, foi pretendida a servir como nosocômio, casa de correção e casa de trabalho. A trajetória dessa instituição se confunde com a história da cidade do Recife, bem como está entrelaçada à história de muitos indivíduos que na condição de internos viveram de “portas adentro” do Asilo de Mendicidade. Por fim, nas linhas desse trabalho, tecemos a história dessa instituição e dos seus asilados, os quais reunidos num mesmo espaço foram sendo destituídos do seu “eu” que havia “portas afora” para outro “eu” que deveria servir de “portas adentro”. |
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Caridade, assistência e filantropia foram algumas das expressões que fizeram parte do vocabulário no trato da população tida como “desvalida da humanidade”. Para além dos seus significados, no Recife, a partir dos anos de 1830, projetos de gestão da indigência urbana foram sendo delineados pelas autoridades locais para conter a população enquadrada como mendicante. Portanto, o objetivo da presente tese foi analisar como o processo de institucionalização da caridade pública ofertada pelo Estado serviu para concentrar, encarcerar e condicionar ao mundo do trabalho sujeitos enquadrados como mendicantes. Para esse fim criou-se o Asilo de Mendicidade do Recife, o qual foi estabelecido, em 1859, primeiramente numa das enfermarias do Hospital Pedro II (onde funcionou entre os anos de 1860 e 1870) e depois foi transferido para um edifício comprado (que serviu de 1870 a 1876), localizado nos arrabaldes do Recife, especificamente, no bairro de Santo Amaro das Salinas. Em nosso ofício detetivesco, debruçamo-nos sobre documentos diversos, de impressos a manuscritos, com o intento de compreender as fases e o funcionamento do Asilo de Mendicidade, que foi modificada de instituição criada para “ensaio” ou “experimento”, foi pretendida a servir como nosocômio, casa de correção e casa de trabalho. A trajetória dessa instituição se confunde com a história da cidade do Recife, bem como está entrelaçada à história de muitos indivíduos que na condição de internos viveram de “portas adentro” do Asilo de Mendicidade. Por fim, nas linhas desse trabalho, tecemos a história dessa instituição e dos seus asilados, os quais reunidos num mesmo espaço foram sendo destituídos do seu “eu” que havia “portas afora” para outro “eu” que deveria servir de “portas adentro”.CAPESThe object of this work is the study of the control undertaken over begging in the city of Recife, between 1840 and 1876. Perceptions about begging and beggars were changing and providing new strategies for its control, as that the conceptions about the city and about the universe of work were altered. Charity, assistance and philanthropy were some of the expressions that were part of the vocabulary in dealing with the population considered “underprivileged of humanity”. In addition to their meanings, in Recife, from the 1830s onwards, projects for the management of urban indigence were designed by local authorities to contain the population classified as mendicant. Therefore, the objective of the present thesis was to analyze how the process of institutionalization of public charity offered by the State served to concentrate, imprison and condition subjects classified as mendicants to the world of work. For this purpose, the Asilo de Mendicidade do Recife was created, which was established, in 1859, first in one of the wards of the Pedro II Hospital (where it operated between the years 1860 and 1870) and later was transferred to a purchased building (which served from 1870 to 1876), located on the outskirts of Recife, specifically in the neighborhood of Santo Amaro das Salinas. In our detective work, we focus on different documents, from printed to manuscripts, with the intention of understanding the phases and functioning of the Asylum for Mendicity, which was changed from an institution created to an "essay" or "experiment", it was intended to serve as a nosocomium, house of correction and house of work. The trajectory of this institution is intertwined with the history of the city of Recife, as well as it is intertwined with the history of many individuals who, as inmates, lived “inside” the Asilo de Mendicidade. Finally, along the lines of this work, we weave the history of this institution and its asylum seekers.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessRecife - HistóriaMendigosMendicânciaAsilo de Mendicidade do Recife - Séc. XIX“Pelos sentimentos de caridade que vos animam” estabelecemos o Asilo de Mendicidade do Recife : controle e repressão aos mendigos (1840-1876)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Grasiela Florêncio de Morais.pdfTESE Grasiela Florêncio de Morais.pdfapplication/pdf2666746https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51100/1/TESE%20Grasiela%20Flor%c3%aancio%20de%20Morais.pdfc6a34a927e82379fb98f68a65a6f98c4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51100/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51100/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Grasiela Florêncio de Morais.pdf.txtTESE Grasiela Florêncio de Morais.pdf.txtExtracted texttext/plain531629https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51100/4/TESE%20Grasiela%20Flor%c3%aancio%20de%20Morais.pdf.txt70768294f0e578de54fc53bfd7ace623MD54THUMBNAILTESE Grasiela Florêncio de Morais.pdf.jpgTESE Grasiela Florêncio de Morais.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1228https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/51100/5/TESE%20Grasiela%20Flor%c3%aancio%20de%20Morais.pdf.jpgee15a5ddd8a895784210359e5b59eec3MD55123456789/511002023-06-17 02:53:50.531oai:repositorio.ufpe.br:123456789/51100VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-06-17T05:53:50Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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