Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA, Suana Medeiros
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27556
Resumo: A Reserva Extrativista – RESEX é uma das categorias de Unidades de Conservação que integra o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza no Brasil – SNUC, instituído pela Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000. As Reservas são áreas utilizadas por comunidades extrativistas tradicionais, que têm sua existência baseada no extrativismo e complementarmente na agricultura. O recorte espacial desse estudo de tese é a Reserva extrativista Acaú-Goiana localizada entre os estados Pernambuco e Paraíba, criada no ano de 2007 após nove anos de luta das comunidades pesqueiras da área. Durante a pesquisa, estudamos a referida RESEX como uma forma de gestão compartilhada da pesca, tendo como objetivo geral identificar as possibilidades, os limites, os conflitos e os desafios dessa gestão dentro de um arranjo institucional/estatal. Em suma, objetivamos compreender o que significa e representa concretamente a RESEX Acaú-Goiana para as comunidades pesqueiras beneficiárias da mesma. Acordos de pesca não formais já existiam antes da implementação da RESEX; e os acordos que as comunidades tentam delinear pós implementação, estão inevitavelmente ligados à legislação geral da UC e dos órgãos ambientais federais. De acordo com as realidades encontradas em campo, o que há de mais concreto como resultado da luta pela RESEX, é a garantia do território pesqueiro para a reprodução da pesca artesanal e da vida das comunidades da área. Dessa forma, inferimos que a RESEX se configura como um território pesqueiro de uso comum, que garante a permanência das comunidades e o uso compartilhado dos bens naturais. A forma de vida reproduzida pelas comunidades pesqueiras beneficiárias da RESEX Acaú-Goiana tem o uso compartilhado da natureza como principal elemento comunitário e como principal conflito com as formas de apropriação e uso da natureza pelo capital. Diante disso, um dos maiores desafios é a consolidação do respeito real aos limites legais da RESEX por parte das empresas do entorno da mesma e por parte do próprio Estado, o que garantirá a permanência da RESEX enquanto território pesqueiro de uso comum.
id UFPE_5b96fa970fa50eeaf0ae85c9088703bc
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27556
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA, Suana Medeiroshttp://lattes.cnpq.br/7017692494466609http://lattes.cnpq.br/9294713752237494GONÇALVES, Cláudio Ubiratan2018-11-19T22:37:49Z2018-11-19T22:37:49Z2017-05-05https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27556A Reserva Extrativista – RESEX é uma das categorias de Unidades de Conservação que integra o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza no Brasil – SNUC, instituído pela Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000. As Reservas são áreas utilizadas por comunidades extrativistas tradicionais, que têm sua existência baseada no extrativismo e complementarmente na agricultura. O recorte espacial desse estudo de tese é a Reserva extrativista Acaú-Goiana localizada entre os estados Pernambuco e Paraíba, criada no ano de 2007 após nove anos de luta das comunidades pesqueiras da área. Durante a pesquisa, estudamos a referida RESEX como uma forma de gestão compartilhada da pesca, tendo como objetivo geral identificar as possibilidades, os limites, os conflitos e os desafios dessa gestão dentro de um arranjo institucional/estatal. Em suma, objetivamos compreender o que significa e representa concretamente a RESEX Acaú-Goiana para as comunidades pesqueiras beneficiárias da mesma. Acordos de pesca não formais já existiam antes da implementação da RESEX; e os acordos que as comunidades tentam delinear pós implementação, estão inevitavelmente ligados à legislação geral da UC e dos órgãos ambientais federais. De acordo com as realidades encontradas em campo, o que há de mais concreto como resultado da luta pela RESEX, é a garantia do território pesqueiro para a reprodução da pesca artesanal e da vida das comunidades da área. Dessa forma, inferimos que a RESEX se configura como um território pesqueiro de uso comum, que garante a permanência das comunidades e o uso compartilhado dos bens naturais. A forma de vida reproduzida pelas comunidades pesqueiras beneficiárias da RESEX Acaú-Goiana tem o uso compartilhado da natureza como principal elemento comunitário e como principal conflito com as formas de apropriação e uso da natureza pelo capital. Diante disso, um dos maiores desafios é a consolidação do respeito real aos limites legais da RESEX por parte das empresas do entorno da mesma e por parte do próprio Estado, o que garantirá a permanência da RESEX enquanto território pesqueiro de uso comum.FACEPELa reserva Extrativista – RESEX es una de las categorías de Unidades de Conservación que integran el Sistema Nacional de Unidades de Conservación de la Naturaleza en Brasil – SNUC, instituido por la Ley nº 9.985 de 18 de julio del 2000. Las Reservas son áreas utilizadas por comunidades extractivistas tradicionales, que basan su existencia en el extractivismo y de forma complementaria en la agricultura. El recorte especial de este estudio de tesis es la Reserva extractivista Acaú-Goiana, localizada entre los estados de Pernambuco e Paraíba y criada en el año 2007, después de nueve años de lucha de las comunidades pesqueras de esa área. Durante la investigación, estudiamos la referida RESEX como una forma de gestión compartida de la pesca, teniendo como objetivo general la identificación de las posibilidades, los limites, los conflictos y los desafíos de esa gestión dentro de un arreglo institucional/estatal. En definitiva, objetivamos comprender lo que significa y representa concretamente la RESEX Acaú-Goiana para las comunidades pesqueras beneficiarias de la misma. Acuerdos de pesca no formales ya existían antes de la implementación de la RESEX; y los acuerdos que las comunidades intentan delinear pos implementación, están ligados con la legislación general de la UC y de los órganos ambientales federales. De acuerdo con las realidades encontradas en campo, lo que hay de mas concreto como resultado de la lucha por la RESEX, es la garantía del territorio pesquero para la reproducción de la pesca artesanal y de la vida de las comunidades de la área. De esa forma, inferimos que la RESEX se configura como un territorio pesquero de uso común, que garantiza la permanencia de las comunidades y el uso compartido de los bienes naturales. La forma de vida reproducida por las comunidades pesqueras beneficiarias de la RESEX Acaú-Goiana tiene el uso compartido de la naturaleza como principal elemento comunitario y como principal conflicto con las formas de apropiación e uso de la naturaleza por el capital. Delante de eso, uno de los mayores desafios es la consolidación del respeto real de los limites legales de la RESEX por parte de las empresas del entorno de la misma y por parte del propio Estado, lo que garantizará la permanencia de la RESEX como territorio pesquero de uso común.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeografiaPesca artesanalReservas naturaisCooperativas pesqueirasReserva extrativistaUso comumTerritórioEstadoCapitalTerritório pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Suana Medeiros Silva.pdf.jpgTESE Suana Medeiros Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1900https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/5/TESE%20Suana%20Medeiros%20Silva.pdf.jpg417dbc86cbacba5f6df5b497e7d647cfMD55ORIGINALTESE Suana Medeiros Silva.pdfTESE Suana Medeiros Silva.pdfapplication/pdf10144338https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/1/TESE%20Suana%20Medeiros%20Silva.pdf88a2b378cb843709587ccb9e20e4baabMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Suana Medeiros Silva.pdf.txtTESE Suana Medeiros Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain606563https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/4/TESE%20Suana%20Medeiros%20Silva.pdf.txt787ca75324fecff93a7297458f609b55MD54123456789/275562019-10-25 08:42:55.599oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27556TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:42:55Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE
title Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE
spellingShingle Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE
SILVA, Suana Medeiros
Geografia
Pesca artesanal
Reservas naturais
Cooperativas pesqueiras
Reserva extrativista
Uso comum
Território
Estado
Capital
title_short Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE
title_full Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE
title_fullStr Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE
title_full_unstemmed Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE
title_sort Território pesqueiro de uso comum: conflitos, resistência, conquistas e desafios na Reserva Extrativista Acaú-Goiana/PB-PE
author SILVA, Suana Medeiros
author_facet SILVA, Suana Medeiros
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7017692494466609
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9294713752237494
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA, Suana Medeiros
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv GONÇALVES, Cláudio Ubiratan
contributor_str_mv GONÇALVES, Cláudio Ubiratan
dc.subject.por.fl_str_mv Geografia
Pesca artesanal
Reservas naturais
Cooperativas pesqueiras
Reserva extrativista
Uso comum
Território
Estado
Capital
topic Geografia
Pesca artesanal
Reservas naturais
Cooperativas pesqueiras
Reserva extrativista
Uso comum
Território
Estado
Capital
description A Reserva Extrativista – RESEX é uma das categorias de Unidades de Conservação que integra o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza no Brasil – SNUC, instituído pela Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000. As Reservas são áreas utilizadas por comunidades extrativistas tradicionais, que têm sua existência baseada no extrativismo e complementarmente na agricultura. O recorte espacial desse estudo de tese é a Reserva extrativista Acaú-Goiana localizada entre os estados Pernambuco e Paraíba, criada no ano de 2007 após nove anos de luta das comunidades pesqueiras da área. Durante a pesquisa, estudamos a referida RESEX como uma forma de gestão compartilhada da pesca, tendo como objetivo geral identificar as possibilidades, os limites, os conflitos e os desafios dessa gestão dentro de um arranjo institucional/estatal. Em suma, objetivamos compreender o que significa e representa concretamente a RESEX Acaú-Goiana para as comunidades pesqueiras beneficiárias da mesma. Acordos de pesca não formais já existiam antes da implementação da RESEX; e os acordos que as comunidades tentam delinear pós implementação, estão inevitavelmente ligados à legislação geral da UC e dos órgãos ambientais federais. De acordo com as realidades encontradas em campo, o que há de mais concreto como resultado da luta pela RESEX, é a garantia do território pesqueiro para a reprodução da pesca artesanal e da vida das comunidades da área. Dessa forma, inferimos que a RESEX se configura como um território pesqueiro de uso comum, que garante a permanência das comunidades e o uso compartilhado dos bens naturais. A forma de vida reproduzida pelas comunidades pesqueiras beneficiárias da RESEX Acaú-Goiana tem o uso compartilhado da natureza como principal elemento comunitário e como principal conflito com as formas de apropriação e uso da natureza pelo capital. Diante disso, um dos maiores desafios é a consolidação do respeito real aos limites legais da RESEX por parte das empresas do entorno da mesma e por parte do próprio Estado, o que garantirá a permanência da RESEX enquanto território pesqueiro de uso comum.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-05-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-11-19T22:37:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-11-19T22:37:49Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27556
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27556
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/5/TESE%20Suana%20Medeiros%20Silva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/1/TESE%20Suana%20Medeiros%20Silva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27556/4/TESE%20Suana%20Medeiros%20Silva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 417dbc86cbacba5f6df5b497e7d647cf
88a2b378cb843709587ccb9e20e4baab
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
787ca75324fecff93a7297458f609b55
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310852738547712