Variação da atividade antioxidante em macroalgas recifais de Pernambuco

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Autor(a) principal: BERNARDI, Juliane
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30707
Resumo: Muitos estudos avaliam a atividade antioxidante em macroalgas marinhas devido ao aumento na busca por produtos naturais que previnam o estresse oxidativo, um dos principais causadores de doenças humanas, como câncer, disfunções cardiovasculares e enfermidades degenerativas. No entanto, a maioria dos trabalhos realiza um screening de forma pontual, visando encontrar uma ou mais espécies com potencial antioxidante, sem relacionar a produção de bioativos com os fatores ambientais. Desta forma, o objetivo deste trabalho é avaliar a atividade antioxidante de espécies de macroalgas tropicais representativas dos recifes de Pernambuco e relacionar esta bioatividade com fatores ambientais como: dessecação, radiação solar, batimento de ondas, salinidade, temperatura e pH. Para isso, foram amostradas espécies de macroalgas representativas, previamente selecionadas, nos recifes de Pernambuco durante a maré baixa. Os extratos brutos das algas foram obtidos com os solventes orgânicos diclorometano e metanol (2:1). A atividade antioxidante foi testada através de cinco métodos: DPPH, ABTS, FRAP, Folin-Ciocalteu e Quelante de metais, no Laboratório de Algas Marinhas (LAM) do Instituto de Biociências da USP. Todas as espécies apresentaram elevada atividade antioxidante, mesmo em baixas concentrações de extrato. Analisando três espécies dominantes do entre-marés inferior de recifes de Pernambuco, Osmundaria obtusiloba apresentou o maior potencial antioxidante, e sua atividade foi relacionada com compostos lipofílicos, como ácido palmítico. Palisada perforata foi amostrada em diferentes micro-hábitats recifais, visando comparar a produção de antioxidantes. As algas vivendo em ambiente exposto ao batimento de ondas, com elevada turbidez, e as algas crescendo no platô, sofrendo elevada dessecação, foram as que apresentaram as maiores atividades antioxidantes. Além disso, dois experimentos foram realizados com esta espécie para comparar a produção de antioxidantes com os fatores ambientais. Com base nos resultados obtidos, observamos que a dessecação é o fator mais estressante para estas algas, diminuindo a eficiência fotossintética e aumentando a atividade antioxidante, visando a proteção contra os danos oxidativos nas células. As variações de temperatura e salinidade não foram suficientes para causar estresse nestas algas. Concluímos então que as macroalgas tropicais apresentam elevada atividade antioxidante e que a dessecação é o principal fator influenciando a atividade antioxidante, e assim, a distribuição das algas nos recifes.
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Para isso, foram amostradas espécies de macroalgas representativas, previamente selecionadas, nos recifes de Pernambuco durante a maré baixa. Os extratos brutos das algas foram obtidos com os solventes orgânicos diclorometano e metanol (2:1). A atividade antioxidante foi testada através de cinco métodos: DPPH, ABTS, FRAP, Folin-Ciocalteu e Quelante de metais, no Laboratório de Algas Marinhas (LAM) do Instituto de Biociências da USP. Todas as espécies apresentaram elevada atividade antioxidante, mesmo em baixas concentrações de extrato. Analisando três espécies dominantes do entre-marés inferior de recifes de Pernambuco, Osmundaria obtusiloba apresentou o maior potencial antioxidante, e sua atividade foi relacionada com compostos lipofílicos, como ácido palmítico. Palisada perforata foi amostrada em diferentes micro-hábitats recifais, visando comparar a produção de antioxidantes. As algas vivendo em ambiente exposto ao batimento de ondas, com elevada turbidez, e as algas crescendo no platô, sofrendo elevada dessecação, foram as que apresentaram as maiores atividades antioxidantes. Além disso, dois experimentos foram realizados com esta espécie para comparar a produção de antioxidantes com os fatores ambientais. Com base nos resultados obtidos, observamos que a dessecação é o fator mais estressante para estas algas, diminuindo a eficiência fotossintética e aumentando a atividade antioxidante, visando a proteção contra os danos oxidativos nas células. As variações de temperatura e salinidade não foram suficientes para causar estresse nestas algas. Concluímos então que as macroalgas tropicais apresentam elevada atividade antioxidante e que a dessecação é o principal fator influenciando a atividade antioxidante, e assim, a distribuição das algas nos recifes.CAPESMany studies have evaluated the antioxidant activity of seaweeds due to increase in the search for natural products that prevent oxidative stress, one of the major causes of human deseases, as cancer, cardiovascular deseases and degenerative illness. However, most studies perform a punctual screening to find one or more species with antioxidant potential, not correlating the bioactive production with environmental factors. In this way, our main goal was to evaluate the antioxidant activity of tropical seaweed species that are representative on the reefs of Pernambuco coast and relate this activity with environmental factors, such as: desiccation, solar radiation, wave shock, salinity, temperature and pH. So, representative species of seaweeds were sampled at Pernambuco reefs during low tide. Organic crude extracts were made with dichloromethane and methanol (2:1). Antioxidante activity was measured through five methods: DPPH, ABTS, FRAP, Folin-Ciocalteu and metal chelating at Laboratorio de Algas Marinhas (LAM) from Instituto de Biociências at USP. All species showed high antioxidant activity, even in low extract concentrations. Analyzing three dominant species from low intertidal reefs of Pernambuco, Osmundaria obtusiloba presented the highest potential, and its activity was related with lipophilic compounds, as palmitic acid. Palisada perforata was sampled in different reef microhabitats, to compare the antioxidant production. Algae living in wave exposed environment, with high turbidity, and algae growing at plateau, suffering from desiccation, were the ones that had the highest activities. Besides, two laboratory experiments were performed with that species to compare the antioxidant production with environmental factors. Based on our results, we observed that desiccation is the most stressful factor to those algae, decreasing its photosynthetic efficiency and increasing its antioxidant activityin order to protect the cells agains oxidative damage. Temperature and salinity variations were not enough to cause stress to those algae. We concluded that tropical seaweeds present high antioxidant activity and that desiccation is the main factor influencing the antioxidant activity and, so, the distribution of algae on the reefs.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaAntioxidantesEficiência fotossintéticaDano oxidativoDessecaçãoRecifes tropicaisVariação da atividade antioxidante em macroalgas recifais de Pernambucoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Juliane Bernardi.pdf.jpgTESE Juliane Bernardi.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1191https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30707/5/TESE%20%20Juliane%20Bernardi.pdf.jpg2ede67f435d7945296bac1e59e22163bMD55ORIGINALTESE Juliane Bernardi.pdfTESE Juliane Bernardi.pdfapplication/pdf3669455https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30707/1/TESE%20%20Juliane%20Bernardi.pdf6d06550cf89135cc509ed9ce325aeb4fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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