Avaliação da dose em radioterapia crânio-espinhal para meduloblastoma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucia de Oliveira, Fernanda
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000d806
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9813
Resumo: O Meduloblastoma é um Tumor Neuroectodermal Primitivo da Fossa Posterior (PNET-FP), sendo biologicamente agressivo com predominância entre as faixas etárias de 5 a 10 anos e de 24 a 34 anos. O tratamento é realizado de maneira conjunta pelo cirurgião, neurologista e o radioterapeuta. Quando possível, é iniciado com cirurgia para máxima remoção do tumor, seguido da quimioterapia e da radioterapia. A radioterapia é realizada através da irradiação crânio-espinhal, com doses que variam de 30 a 35 Gy, seguido de um reforço na fossa posterior. Para esta prática, diversas técnicas têm sido propostas com a combinação dos campos e distribuição das doses, mas problemas com a distribuição da dose podem ocorrer durante a irradiação, devido à aplicação não coplanar dos campos. Isso pode resultar em sub ou superdosagem na junção dos campos, acarretando recidivas da doença, reduzindo a sobrevida do paciente ou gerando complicações tardias nos órgãos que estão no campo de irradiação ou nas regiões de contorno. Estas complicações, cujos fatores principais são as doses e a área irradiada, podem ser minimizadas através de aplicação de técnicas mais otimizadas. Neste trabalho foram avaliadas as doses devido à irradiação crânio-espinhal em pacientes com meduloblastoma através de duas técnicas: Técnica de meio-feixe e Campo angulado, com quatro planejamentos diferentes. Tais planejamentos foram realizados aplicando a Técnica de meio-feixe, Campo angulado, Campo angulado com gap móvel e Campo angulado sem gap móvel, isto viabiliza uma Intercomparação Dosimétrica do nível III, o que torna possível verificar as diferenças entre técnicas e equipamentos, conforme recomendação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no Safety Report Nº 17. Para este fim, foram utilizados um simulador antropomórfico, ALDERSONRANDON, e dosímetros termoluminescentes. Os resultados obtidos foram comparados entre si e observou-se que os valores das doses avaliadas variaram de 17 a 23% nos campos craniais e de 10 a 36% nos campos espinhais. Estes resultados sugerem a necessidade de realização de uma intercomparação dosimétrica do nível II para rastrear possíveis causas de tais diferenças entre dose planejada e dose medida para cada planejamento, visando à melhoria da qualidade da radioterapia
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Para esta prática, diversas técnicas têm sido propostas com a combinação dos campos e distribuição das doses, mas problemas com a distribuição da dose podem ocorrer durante a irradiação, devido à aplicação não coplanar dos campos. Isso pode resultar em sub ou superdosagem na junção dos campos, acarretando recidivas da doença, reduzindo a sobrevida do paciente ou gerando complicações tardias nos órgãos que estão no campo de irradiação ou nas regiões de contorno. Estas complicações, cujos fatores principais são as doses e a área irradiada, podem ser minimizadas através de aplicação de técnicas mais otimizadas. Neste trabalho foram avaliadas as doses devido à irradiação crânio-espinhal em pacientes com meduloblastoma através de duas técnicas: Técnica de meio-feixe e Campo angulado, com quatro planejamentos diferentes. Tais planejamentos foram realizados aplicando a Técnica de meio-feixe, Campo angulado, Campo angulado com gap móvel e Campo angulado sem gap móvel, isto viabiliza uma Intercomparação Dosimétrica do nível III, o que torna possível verificar as diferenças entre técnicas e equipamentos, conforme recomendação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) no Safety Report Nº 17. Para este fim, foram utilizados um simulador antropomórfico, ALDERSONRANDON, e dosímetros termoluminescentes. Os resultados obtidos foram comparados entre si e observou-se que os valores das doses avaliadas variaram de 17 a 23% nos campos craniais e de 10 a 36% nos campos espinhais. Estes resultados sugerem a necessidade de realização de uma intercomparação dosimétrica do nível II para rastrear possíveis causas de tais diferenças entre dose planejada e dose medida para cada planejamento, visando à melhoria da qualidade da radioterapiaConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMeduloblastomaDosimetria TermoluminescenteRadioterapiaAvaliação da dose em radioterapia crânio-espinhal para meduloblastomainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo8657_1.pdf.jpgarquivo8657_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1275https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9813/4/arquivo8657_1.pdf.jpg41f0cc999b0f56384095cdc0b1927cfeMD54ORIGINALarquivo8657_1.pdfapplication/pdf1359998https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9813/1/arquivo8657_1.pdf4930af050e72970d101a75c5ac9f55b2MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9813/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo8657_1.pdf.txtarquivo8657_1.pdf.txtExtracted texttext/plain121925https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/9813/3/arquivo8657_1.pdf.txt4aea90dd664960b5c7cbb6ea2565acfaMD53123456789/98132019-10-25 15:30:00.507oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9813Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T18:30Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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