Visível audível tangível: mitos do corpo na performance / Eduardo Romero Lopes Barbosa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BARBOSA, Eduardo Romero Lopes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000b9tk
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12069
Resumo: A Performance enquanto expressão artística tem despertado uma atenção cada vez mais cuidadosa por parte de pesquisadores e críticos, assim como tem ganhado um relevante espaço nas instituições de Artes e de Ensino. Contudo a bibliografia que aborda a Performance ainda é tímida se comparada a outras expressões das Artes Visuais. Tratar da Performance é se debruçar sobre uma expressão artística de múltiplos sentidos em sua própria gênese e que não se rende a uma única definição. Trata-se antes de tudo, de uma tendência da Arte que aponta para inúmeras interpretações e visões de mundo, maleável e indeterminada, e que se deixa contaminar – e daí vem sua maior força – por diversas linguagens estéticas como o Teatro, a Música, a Fotografia, a Dança, o Vídeo etc. Esta pesquisa busca a partir da Antropologia do Imaginário e da Complexidade compreender a Performance em sua diversidade, considerando que dialogicamente o artista performático e a relação com seu Corpo os tornam simultaneamente Autor/Obra – Sujeito/Objeto em suas ações. Para tal, o referencial teórico está pautado nas pesquisas sobre os Mitos em Claude Lévi-Strauss e Mircea Eliade, em relação aos métodos do Imaginário nas obras de Gaston Bachelard e Gilbert Durand, e Edgar Morin no estudo do Pensamento Complexo. Acreditando que o estudo do Mito é o caminho de apreender o sentido e a origem das coisas, metodologicamente a Mitocrítica é o guia que religa a obra e o trajeto antropológico de três artistas visuais cuja expressão é a Performance: Daniel Santiago, João Manoel Feliciano e Izidorio Cavalcanti.
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Trata-se antes de tudo, de uma tendência da Arte que aponta para inúmeras interpretações e visões de mundo, maleável e indeterminada, e que se deixa contaminar – e daí vem sua maior força – por diversas linguagens estéticas como o Teatro, a Música, a Fotografia, a Dança, o Vídeo etc. Esta pesquisa busca a partir da Antropologia do Imaginário e da Complexidade compreender a Performance em sua diversidade, considerando que dialogicamente o artista performático e a relação com seu Corpo os tornam simultaneamente Autor/Obra – Sujeito/Objeto em suas ações. Para tal, o referencial teórico está pautado nas pesquisas sobre os Mitos em Claude Lévi-Strauss e Mircea Eliade, em relação aos métodos do Imaginário nas obras de Gaston Bachelard e Gilbert Durand, e Edgar Morin no estudo do Pensamento Complexo. 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