Uma análise da implantação de sistemas inteligentes de transporte na Região Metropolitana do Recife: enfoque em arquitetura de redes veiculares

• Autor(a) principal: DANTAS NETO, Diocleciano
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
• Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36039
• topic: Sistemas de Comunicação; Redes Veiculares; Comunicação Interveicular; Sistema Inteligente de Transporte

Um dos grandes desafios enfrentados pelos gestores dos grandes centros urbanos é a mobilidade. Em 2012, foi publicada a Política Nacional de Mobilidade Urbana pelo Ministério das Cidades, que estabeleceu a obrigatoriedade de um Plano de Mobilidade Urbana para municípios com mais de 20 mil habitantes. Com base nessa política, foi realizada a complementação do referido plano pela Prefeitura do Recife, que entre os seus aspectos pode-se citar: “desenvolvimento do ferramental necessário para análise do sistema de transporte atual e prognóstico dos deslocamentos e projetos futuros”. Tendo em vista tais fatos, esta dissertação propõe a implantação de um Sistema Inteligente de Transporte (ITS – Intelligent Transportation System) na principal via pertencente ao corredor norte- sul da capital pernambucana. Tal sistema é composto por uma aplicação híbrida com funções para monitoramento de tráfego e segurança (safety) utilizando-se tecnologia de comunicação inter-veicular (IVC – Inter-Vehicular Comunication) híbrida composta pelo padrão IEEE 802.11p e redes de celular LTE. O cenário para simulação foi modelado a partir de dados de tráfego reais disponibilizados pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife. É analisado o tempo médio de trajeto dos veículos e a distância média percorrida, na ótica da mobilidade, e os parâmetros de redes latência (delay) e taxa de entrega de pacotes (PDR – packet delivery rate). O ITS proposto foi capaz de reduzir em até 48,7% o tempo médio de trajeto desperdiçado nos congestionamentos ocasionados por acidentes, enquanto a distância média percorrida sofreu um acréscimo de no máximo 8,8%.