Escore de Framingham em motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina (PI)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LANDIM, Maurício Batista Paes
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000010ddw
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7164
Resumo: As doenças cardiovasculares, em especial a doença arterial coronariana, endêmicas no século XX, passaram a apresentar, a partir das 3 últimas décadas, uma curva declinante de sua mortalidade por um maior controle dos fatores de risco associados e, também, melhorias no diagnóstico e tratamento. O seu comportamento epidemiológico no Brasil não é diferente do resto do mundo. Prevenção primária pode ser incrementada após análise do perfil de risco de grupos populacionais específicos. O escore de Framingham é uma ferramenta útil para a determinação do risco absoluto e relativo de doença arterial coronariana em cenários de prevenção primária. Os motoristas de transportes coletivos urbanos pertencem a uma categoria profissional de risco elevado, inerente à ocupação exercida. Este risco independe da presença ou não dos fatores de risco clássicos ou mais recentemente estudados, devido à tensão elevada no trabalho que gera um estresse continuado e deletério com o passar dos anos. Foi realizado um estudo observacional, descritivo, transversal, onde aplicou-se o escore de Framingham em 107 motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piauí, para avaliação do grau de risco e sua associação com as variáveis previstas no mesmo, que foram, idade, colesterol total, colesterol HDL, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, presença de diabetes melito e tabagismo. O teste de significância usado foi o χ2. A razão de prevalência como medida de associação. O risco médio foi 5%, com a maior parte situando-se na categoria de baixo risco (85,05%). As médias obtidas foram 42 anos para a idade, colesterol total 200 mg%, colesterol HDL 49 mg%, pressão arterial sistólica 130 mmHg e pressão arterial diastólica 85 mmHg. As associações diabetes melito, tabagismo e colesterol HDL com o risco não foram estatisticamente significantes, diferente do ocorrido com as outras variáveis, que tiveram grande influência no risco obtido
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O escore de Framingham é uma ferramenta útil para a determinação do risco absoluto e relativo de doença arterial coronariana em cenários de prevenção primária. Os motoristas de transportes coletivos urbanos pertencem a uma categoria profissional de risco elevado, inerente à ocupação exercida. Este risco independe da presença ou não dos fatores de risco clássicos ou mais recentemente estudados, devido à tensão elevada no trabalho que gera um estresse continuado e deletério com o passar dos anos. Foi realizado um estudo observacional, descritivo, transversal, onde aplicou-se o escore de Framingham em 107 motoristas de transportes coletivos urbanos de Teresina, Piauí, para avaliação do grau de risco e sua associação com as variáveis previstas no mesmo, que foram, idade, colesterol total, colesterol HDL, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, presença de diabetes melito e tabagismo. O teste de significância usado foi o χ2. A razão de prevalência como medida de associação. O risco médio foi 5%, com a maior parte situando-se na categoria de baixo risco (85,05%). As médias obtidas foram 42 anos para a idade, colesterol total 200 mg%, colesterol HDL 49 mg%, pressão arterial sistólica 130 mmHg e pressão arterial diastólica 85 mmHg. 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