Distribuição espacial, diversidade e conectividade genética de Chaetognatha no Atlântico Oeste Tropical
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34537 |
Resumo: | A presente Tese teve como objetivo conhecer em maior profundidade o filo Chaetognatha no Atlântico Oeste Tropical. O primeiro artigo reuniu as principais informações do grupo no Brasil, publicadas entre a década de 50 até agosto de 2018. Foi demonstrado que das 26 espécies catalogadas para águas brasileiras, apenas 11 têm sido registradas com alta frequência. Essa questão foi associada a maior disponibilidade de publicações direcionadas a sistemas costeiros; e, a relativa escassez de investigações compreendendo estratos superiores a 200 m de profundidade. O segundo artigo apresentou como objetivo principal avaliar a diversidade e conectividade genética de Flaccisagitta enflata entre localidades neríticas (Porto do Recife e Tamandaré) e oceânicas (Arquipélago de Fernando de Noronha, Atol das Rocas, monte submarino Guará e Arquipélago de São Pedro e São Paulo) do nordeste do Brasil. Fragmentos de 425 pb foram sequenciados para um total de 116 espécimes, a partir do gene mitocondrial COI. Em geral, altos níveis de diversidade foram registrados, com média de 0,98 de diversidade haplotípica. Indicações de uma população panmítica foram fornecidas pela filogenia, rede de haplótipos e análise do Migrate-n. Contudo, diferenças significativas foram detectadas pela AMOVA geral e comparações Φst par-a-par, sugerindo níveis mais baixos de conectividade entre algumas áreas, especialmente entre o Porto do Recife e todas as localidades oceânicas (p < 0,05). Foi sugerido que a topografia de entrada do porto, cercada por uma barreira de recifes, pode restringir a taxa de renovação da água local e, portanto, as taxas de migração de F. enflata na região. Esta investigação demonstrou que mesmo uma espécie holoplanctônica e cosmopolita pode se desviar da homogeneidade genética esperada em uma abordagem regional. O terceiro estudo atuou em conjunto ao segundo, no intuito de ampliar a disponibilidade de sequências barcode de Chaetognatha no Atlântico Tropical. Neste artigo foi analisada a variabilidade molecular intra e interespecífica de espécies do filo, incluindo as primeiras sequências COI de Parasagitta friderici. Os valores de diversidade registrados foram elevados (média K2P diferenças intraespecíficas = 0,017; média K2P diferenças interespecíficas 0,333), o que pode estar relacionado aos grandes tamanhos populacionais relatados para o zooplâncton. O sequenciamento do COI ainda permitiu gerar um quarto artigo, que inferiu uma relação trófica entre F. enflata e Cnidaria. Esta proposta foi sugerida a partir de sequências COI deste grupo detectadas em amostras teciduais de dois espécimes de F. enflata. A possibilidade de contaminação foi considerada improvável. Uma busca realizada no BLAST mostrou que ambas as sequências apresentaram uma combinação de maior cobertura e identidade com Nemopilema nomurai (Scyphozoa), apoiando a hipótese de que elas pertencem a uma espécie de medusa. Uma vez que táxons gelatinosos podem integrar a vasta dieta de Chaetognatha, é possível que F. enflata tenha ingerido este tipo de item, o qual não foi totalmente digerido até o momento da amostragem e não foi visualizado pelo método de transparência. Esta Tese representa um primeiro passo na investigação de aspectos ainda não explorados em águas brasileiras, constituindo uma importante ferramenta de auxílio a estudos futuros envolvendo espécies do zooplâncton. |
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MELO, Danielle Caroline da Motahttp://lattes.cnpq.br/8214535439673428http://lattes.cnpq.br/3909059819593169LEITÃO, Sigrid Neumann2019-10-11T21:31:31Z2019-10-11T21:31:31Z2019-05-24https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34537ark:/64986/001300000bzqvA presente Tese teve como objetivo conhecer em maior profundidade o filo Chaetognatha no Atlântico Oeste Tropical. O primeiro artigo reuniu as principais informações do grupo no Brasil, publicadas entre a década de 50 até agosto de 2018. Foi demonstrado que das 26 espécies catalogadas para águas brasileiras, apenas 11 têm sido registradas com alta frequência. Essa questão foi associada a maior disponibilidade de publicações direcionadas a sistemas costeiros; e, a relativa escassez de investigações compreendendo estratos superiores a 200 m de profundidade. O segundo artigo apresentou como objetivo principal avaliar a diversidade e conectividade genética de Flaccisagitta enflata entre localidades neríticas (Porto do Recife e Tamandaré) e oceânicas (Arquipélago de Fernando de Noronha, Atol das Rocas, monte submarino Guará e Arquipélago de São Pedro e São Paulo) do nordeste do Brasil. Fragmentos de 425 pb foram sequenciados para um total de 116 espécimes, a partir do gene mitocondrial COI. Em geral, altos níveis de diversidade foram registrados, com média de 0,98 de diversidade haplotípica. Indicações de uma população panmítica foram fornecidas pela filogenia, rede de haplótipos e análise do Migrate-n. Contudo, diferenças significativas foram detectadas pela AMOVA geral e comparações Φst par-a-par, sugerindo níveis mais baixos de conectividade entre algumas áreas, especialmente entre o Porto do Recife e todas as localidades oceânicas (p < 0,05). Foi sugerido que a topografia de entrada do porto, cercada por uma barreira de recifes, pode restringir a taxa de renovação da água local e, portanto, as taxas de migração de F. enflata na região. Esta investigação demonstrou que mesmo uma espécie holoplanctônica e cosmopolita pode se desviar da homogeneidade genética esperada em uma abordagem regional. O terceiro estudo atuou em conjunto ao segundo, no intuito de ampliar a disponibilidade de sequências barcode de Chaetognatha no Atlântico Tropical. Neste artigo foi analisada a variabilidade molecular intra e interespecífica de espécies do filo, incluindo as primeiras sequências COI de Parasagitta friderici. Os valores de diversidade registrados foram elevados (média K2P diferenças intraespecíficas = 0,017; média K2P diferenças interespecíficas 0,333), o que pode estar relacionado aos grandes tamanhos populacionais relatados para o zooplâncton. O sequenciamento do COI ainda permitiu gerar um quarto artigo, que inferiu uma relação trófica entre F. enflata e Cnidaria. Esta proposta foi sugerida a partir de sequências COI deste grupo detectadas em amostras teciduais de dois espécimes de F. enflata. A possibilidade de contaminação foi considerada improvável. Uma busca realizada no BLAST mostrou que ambas as sequências apresentaram uma combinação de maior cobertura e identidade com Nemopilema nomurai (Scyphozoa), apoiando a hipótese de que elas pertencem a uma espécie de medusa. Uma vez que táxons gelatinosos podem integrar a vasta dieta de Chaetognatha, é possível que F. enflata tenha ingerido este tipo de item, o qual não foi totalmente digerido até o momento da amostragem e não foi visualizado pelo método de transparência. Esta Tese representa um primeiro passo na investigação de aspectos ainda não explorados em águas brasileiras, constituindo uma importante ferramenta de auxílio a estudos futuros envolvendo espécies do zooplâncton.CAPESThe present Thesis aimed to know in greater depth the Chaetognatha phylum in the Tropical Western Atlantic. The first study gathered the group’s main information in Brazil, published between the 50’s decade and August 2018. It has been demonstrated that of the 26 species cataloged for Brazilian waters, only 11 have been registered with high frequency. This issue was associated the greater availability of publications directed to coastal systems (where usually occurs few species); and the relative scarcity of investigations comprising strata greater than 200 m deep. The second study had as main objective to evaluate the diversity and genetic connectivity of Flaccisagitta enflata, between neritic (Port of Recife and Tamandaré) and oceanic (Fernando de Noronha Archipelago, Rocas Atoll, Guará seamount and Saint Peter and Saint Paul’s Archipelago) locations in northeastern Brazil (Tropical Western Atlantic). Fragments of 425 bp were sequenced for a total of 116 specimens, from the mitochondrial COI gene. In general, high levels of diversity were recorded, with an average of 0.98 of haplotype diversity. Indications of a panmitic population were provided by phylogeny, haplotype network and Migrate-n analysis. However, significant differences were detected by the general AMOVA and pairwise Φst comparisons, suggesting lower levels of connectivity between some areas, especially between the Port of Recife and all oceanic locations (p <0.05). Was suggested that the topography of the port inlet, enclosured by a reef barrier, may constrain the local water turnover ratio and thus migration rates of F. enflata in region. This investigation demonstrated that even an holoplanktonic and cosmopolitan species may deviate from genetic homogeneity expected in a regional approach. The third study acted in conjunction with the second, in order to increase the availability of Chaetognatha barcode sequences in the Tropical Atlantic. In this article were analyzed the intra and interspecific molecular variability of phylum species, including the first COI sequences of Parasagitta friderici. The recorded diversity values were high (mean K2P intraspecific differences = 0.017, mean K2P interspecific differences = 0,333), which may be related to the large population sizes reported for zooplankton. The COI sequencing still allowed generate a fourth article, which inferred a trophic relation between F. enflata and Cnidaria. This proposal was suggested through COI sequences of this group detected in tissue samples from two specimens of F. enflata. The possibility of contamination was considered unlikely. A search carried in BLAST showed that both sequences provided here presented a combination of highest query coverage and match identity with Nemopilema nomurai (Scyphozoa), supporting the hypothesis that they belong to a species of jellyfish. Since gelatinous taxa are known to integrate the broad diet of Chaetognatha, it is possible that F. enflata has ingested this type of item, which was not fully digested until the moment of sampling and was not visualized by the transparency method. This Thesis represents a first step in the investigation of aspects not yet explored in Brazilian waters, constituting an important aid tool to future studies involving species of zooplankton.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaZooplânctonSagittidaeFilogeografiaDNACOISistemas costeirosIlhas oceânicasDistribuição espacial, diversidade e conectividade genética de Chaetognatha no Atlântico Oeste Tropicalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Danielle Caroline da Mota Melo.pdf.jpgTESE Danielle Caroline da Mota Melo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1224https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34537/5/TESE%20Danielle%20Caroline%20da%20Mota%20Melo.pdf.jpg9bee4c0de6b88864dc8893e32b1167e9MD55ORIGINALTESE Danielle Caroline da Mota Melo.pdfTESE Danielle Caroline da Mota Melo.pdfapplication/pdf6815562https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34537/1/TESE%20Danielle%20Caroline%20da%20Mota%20Melo.pdf2aa4ab5db6c2b2192de8c46e2539e96dMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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A presente Tese teve como objetivo conhecer em maior profundidade o filo Chaetognatha no Atlântico Oeste Tropical. O primeiro artigo reuniu as principais informações do grupo no Brasil, publicadas entre a década de 50 até agosto de 2018. Foi demonstrado que das 26 espécies catalogadas para águas brasileiras, apenas 11 têm sido registradas com alta frequência. Essa questão foi associada a maior disponibilidade de publicações direcionadas a sistemas costeiros; e, a relativa escassez de investigações compreendendo estratos superiores a 200 m de profundidade. O segundo artigo apresentou como objetivo principal avaliar a diversidade e conectividade genética de Flaccisagitta enflata entre localidades neríticas (Porto do Recife e Tamandaré) e oceânicas (Arquipélago de Fernando de Noronha, Atol das Rocas, monte submarino Guará e Arquipélago de São Pedro e São Paulo) do nordeste do Brasil. Fragmentos de 425 pb foram sequenciados para um total de 116 espécimes, a partir do gene mitocondrial COI. Em geral, altos níveis de diversidade foram registrados, com média de 0,98 de diversidade haplotípica. Indicações de uma população panmítica foram fornecidas pela filogenia, rede de haplótipos e análise do Migrate-n. Contudo, diferenças significativas foram detectadas pela AMOVA geral e comparações Φst par-a-par, sugerindo níveis mais baixos de conectividade entre algumas áreas, especialmente entre o Porto do Recife e todas as localidades oceânicas (p < 0,05). Foi sugerido que a topografia de entrada do porto, cercada por uma barreira de recifes, pode restringir a taxa de renovação da água local e, portanto, as taxas de migração de F. enflata na região. Esta investigação demonstrou que mesmo uma espécie holoplanctônica e cosmopolita pode se desviar da homogeneidade genética esperada em uma abordagem regional. O terceiro estudo atuou em conjunto ao segundo, no intuito de ampliar a disponibilidade de sequências barcode de Chaetognatha no Atlântico Tropical. Neste artigo foi analisada a variabilidade molecular intra e interespecífica de espécies do filo, incluindo as primeiras sequências COI de Parasagitta friderici. Os valores de diversidade registrados foram elevados (média K2P diferenças intraespecíficas = 0,017; média K2P diferenças interespecíficas 0,333), o que pode estar relacionado aos grandes tamanhos populacionais relatados para o zooplâncton. O sequenciamento do COI ainda permitiu gerar um quarto artigo, que inferiu uma relação trófica entre F. enflata e Cnidaria. Esta proposta foi sugerida a partir de sequências COI deste grupo detectadas em amostras teciduais de dois espécimes de F. enflata. A possibilidade de contaminação foi considerada improvável. Uma busca realizada no BLAST mostrou que ambas as sequências apresentaram uma combinação de maior cobertura e identidade com Nemopilema nomurai (Scyphozoa), apoiando a hipótese de que elas pertencem a uma espécie de medusa. Uma vez que táxons gelatinosos podem integrar a vasta dieta de Chaetognatha, é possível que F. enflata tenha ingerido este tipo de item, o qual não foi totalmente digerido até o momento da amostragem e não foi visualizado pelo método de transparência. Esta Tese representa um primeiro passo na investigação de aspectos ainda não explorados em águas brasileiras, constituindo uma importante ferramenta de auxílio a estudos futuros envolvendo espécies do zooplâncton. |
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