Avaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomates

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ATHAYDE, Ana Júlia A. A.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000005ttm
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16587
Resumo: O tomate (Lycopersicon esculentum) é uma das frutas mais populares do mundo, porém, 21% de sua produção é perdida devido a doenças pós-colheita, especialmente causadas por fungos patogênicos, como a podridão causada por Rhizopus stolonifer. Para controle de doenças póscolheita, antimicrobianos naturais, como a quitosana (QUI) e óleos essenciais (OE), vêm sendo utilizados. Tais compostos apresentam comprovada ação antimicrobiana, além de baixa toxicidade. Este estudo avaliou a eficácia da aplicação combinada de quitosana (QUI) e óleo essencial de Cymbopogon citratus Dc. Ex Nees (OECC) para controle de Rhizopus stolonifer (R. stolonifer) URM 3728 em meio laboratorial e em tomates frescos (Lycopersicon esculentum Mill.) em temperatura ambiente ao longo de 12 dias. A concentração inibitória mínima (CIM) da quitosana e do óleo, foi realizada pela técnica de diluição seriada em caldo. A partir da CIM, diferentes concentrações subinibitórias foram utilizadas nos experimentos ‘in vitro’ para determinação da influência sobre a germinação dos esporos fúngicos (18 horas de incubação), efeito na integridade de membrana dos esporos fúngicos, crescimento micelial radial (3 dias de incubação) e efeito na morfologia de hifas fúngicas. Para a aplicação dos compostos nos frutos, foram determinados o crescimento fúngico superficial e em frutos artificialmente feridos. Além disso, durante o período de armazenamento avaliou-se também os efeitos dos tratamentos (QUI e OECC) sobre a microbiota autóctone, bem como sobre algumas características físico-químicas dos frutos determinantes da qualidade do fruto, tais como perda de peso, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e ácido ascórbico. A concentração inibitória mínima (CIM) da QUI e OECC contra R. stolonifer foi de 8 mg / mL e 5 μL/mL, respectivamente. Concentrações subinibitórias de QUI e OECC (QUI: 4 mg / mL; OECC: 1,25 uL / mL) inibiram a germinação de esporos de fungos em até 97,7% e o crescimento micelial foi completamente inibido. O revestimento composto pelas combinações de QUI e OECC foram eficazes na prevenção da colonização (infecção) por R. stolonifer em tomates, entretanto, apresentou baixo efeito curativo da infecção por R. stolonifer nos frutos. O revestimento também foi eficaz no na inibição da microbiota fúngica autóctone durante o armazenamento. Em geral, a aplicação de QUI e OECC como revestimento, preserva a qualidade dos frutos do tomateiro, conforme medido por alguns atributos físico-químicos. A partir destes resultados, os revestimentos compostos de QUI e OECC podem ser utilizados como o tratamento pós-colheita promissor para prevenir a infecção por R. stolonifer em tomates.
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spelling ATHAYDE, Ana Júlia A. A.http://lattes.cnpq.br/9103355732367822SOUZA, Evandro Leite deBERGER, Lúcia Raquel Ramos2016-04-15T11:58:47Z2016-04-15T11:58:47Z2015-02-25https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16587ark:/64986/0013000005ttmO tomate (Lycopersicon esculentum) é uma das frutas mais populares do mundo, porém, 21% de sua produção é perdida devido a doenças pós-colheita, especialmente causadas por fungos patogênicos, como a podridão causada por Rhizopus stolonifer. Para controle de doenças póscolheita, antimicrobianos naturais, como a quitosana (QUI) e óleos essenciais (OE), vêm sendo utilizados. Tais compostos apresentam comprovada ação antimicrobiana, além de baixa toxicidade. Este estudo avaliou a eficácia da aplicação combinada de quitosana (QUI) e óleo essencial de Cymbopogon citratus Dc. Ex Nees (OECC) para controle de Rhizopus stolonifer (R. stolonifer) URM 3728 em meio laboratorial e em tomates frescos (Lycopersicon esculentum Mill.) em temperatura ambiente ao longo de 12 dias. A concentração inibitória mínima (CIM) da quitosana e do óleo, foi realizada pela técnica de diluição seriada em caldo. A partir da CIM, diferentes concentrações subinibitórias foram utilizadas nos experimentos ‘in vitro’ para determinação da influência sobre a germinação dos esporos fúngicos (18 horas de incubação), efeito na integridade de membrana dos esporos fúngicos, crescimento micelial radial (3 dias de incubação) e efeito na morfologia de hifas fúngicas. Para a aplicação dos compostos nos frutos, foram determinados o crescimento fúngico superficial e em frutos artificialmente feridos. Além disso, durante o período de armazenamento avaliou-se também os efeitos dos tratamentos (QUI e OECC) sobre a microbiota autóctone, bem como sobre algumas características físico-químicas dos frutos determinantes da qualidade do fruto, tais como perda de peso, sólidos solúveis, acidez titulável, pH e ácido ascórbico. A concentração inibitória mínima (CIM) da QUI e OECC contra R. stolonifer foi de 8 mg / mL e 5 μL/mL, respectivamente. Concentrações subinibitórias de QUI e OECC (QUI: 4 mg / mL; OECC: 1,25 uL / mL) inibiram a germinação de esporos de fungos em até 97,7% e o crescimento micelial foi completamente inibido. O revestimento composto pelas combinações de QUI e OECC foram eficazes na prevenção da colonização (infecção) por R. stolonifer em tomates, entretanto, apresentou baixo efeito curativo da infecção por R. stolonifer nos frutos. O revestimento também foi eficaz no na inibição da microbiota fúngica autóctone durante o armazenamento. Em geral, a aplicação de QUI e OECC como revestimento, preserva a qualidade dos frutos do tomateiro, conforme medido por alguns atributos físico-químicos. A partir destes resultados, os revestimentos compostos de QUI e OECC podem ser utilizados como o tratamento pós-colheita promissor para prevenir a infecção por R. stolonifer em tomates.Tomato (Lycopersicon esculentum) is one of the most popular fruits in the world. However, 21% of the annual production of tomato fruits is lost due to postharvest diseases, especially caused by pathogenic fungi as the rot caused by Rhizopus stolonifer. To control of postharvest diseases, natural antimicrobials have been used, such as chitosan (CHI) and essential oils (EO). These compounds have proven antimicrobial activity, and low toxicity. This study evaluated the efficacy of the combined application of chitosan (CHI) and Cymbopogon citratus Dc. Ex Nees (lemongrass) essential oil (CCEO) to control Rhizopus stolonifer URM 3728 (R. stolonifer) in synthetic media and when inoculated in fresh tomatoes fruits at room temperature along 12 days. The minimum inhibitory concentration (MIC) of the chitosan and the essential oil, was performed by the serial dilution technique. From the MIC, subinibitory different concentrations were used in “in vitro” experiments to determine the influence on the germination of fungal spores (18 hours incubation), effect on membrane integrity of fungal spores, radial mycelial growth (90 hours of incubation) and effect on the morphology of fungal hyphae. On the application in the fruits they were determined superficial fungal growth and artificially wounded fruits. Furthermore, during the storage period was also evaluated the effects of treatments (CHI and CCOE) on autochthonous microflora as well as some physicochemical characteristics of fruits determining the quality of the fruit, such as weight loss, soluble solids, titratable acidity, pH and ascorbic acid. The Minimum Inhibitory Concentration (MIC) of CHI and CCEO against R. stolonifer was 8 mg/mL and 5μL/mL, respectively. Sub-inhibitory concentrations of CHI and CCEO (CHI: 4 mg/mL; CCEO: 1.25 μL/mL) inhibited fungi spore germination up to 97.7% and completely inhibited mycelial growth. The coating composed of the combinations of CHI and CCEO were effective to prevent colonization (infection) of R. stolonifer on tomatoes, otherwise, presented weak curative effect of the R. stolonifer infection in fruits. The coating also controlled the autochthonous mycoflora in fruits during storage. In general, the application of CHI and CCEO as a coating preserved the quality of tomato fruits as measured by some physicochemical attributes. From these results, the coatings composed of CHI and CCEO could be a promising post-harvest treatment to prevent R. stolonifer infection in tomatoes fruits.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em NutricaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccesscapim-limãoLycopersicon esculentumtratamento pós-colheitalemongrassLycopersicon esculentumpost-harvest treatmentAvaliação da Aplicação Combinada de Quitosana e Óleo Essencial de Cymbopogon citratus DC. Ex Nees para Controle Pós-colheita de Rhizopus stolonifer em tomatesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILmerged (1).pdf.jpgmerged (1).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1228https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/5/merged%20%281%29.pdf.jpgecc2c0c991ca4940711568ecf9b82793MD55ORIGINALmerged (1).pdfmerged (1).pdfapplication/pdf10208935https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/1/merged%20%281%29.pdf35aefcc6b201ff097898a09141c31612MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTmerged (1).pdf.txtmerged (1).pdf.txtExtracted texttext/plain169599https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16587/4/merged%20%281%29.pdf.txt941d3946ab1cc8c7b73d94035186eacaMD54123456789/165872019-10-25 05:43:20.371oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16587TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T08:43:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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