Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30711 |
Resumo: | O manguezal é um ecossistema costeiro característico de regiões tropicais e subtropicais que ocorre morfologicamente associado a costas de baixa energia ou a ambientes estuarinos, lagunares, baías e enseadas. Usualmente considerado como o ecossistema costeiro mais importante das zonas úmidas, figura entre os mais produtivos do mundo, abriga uma elevada biodiversidade, sendo considerado berçário de várias espécies, algumas ameaçadas de extinção, como o peixe-boi marinho, além de prover uma ampla variedade de recursos naturais e serviços ecossistêmicos que beneficiam direta e indiretamente populações costeiras. No presente estudo, foi realizada a caracterização da estrutura florestal do manguezal do estuário do rio Tatuamunha (Porto de Pedras, AL), analisada pelo método de parcelas, distribuídas na franja da floresta em três sítios (A, B e C) ao longo do estuário. Para cada sítio foram demarcadas três parcelas e em cada parcela todos os indivíduos com altura ≥ 1 m tiveram suas alturas e DAP (diâmetro à altura do peito) medidos e anotados nas planilhas de campo. O sedimento do manguezal também foi analisado para determinação das características granulométricas e dos conteúdos de carbonato de cálcio e matéria orgânica total. Além disso, também foram coletadas e analisadas amostras sazonais superficiais do sedimento de fundo do canal estuarino, a fim de descrever os processos sedimentológicos atuais do estuário. O estuário do rio Tatuamunha apresenta um padrão de sedimentação arenoso litoclástico com maiores contribuições de carbonatos em seu baixo estuário, sendo análogo ao de outros estuários da região e se comportando como um potencial retentor de matéria orgânica e lamas terrígenas especialmente do médio para o alto estuário. Foi observado que o rio encontra-se bastante assoreado, o que é especialmente preocupante pela existência de cativeiros de peixes-boi marinhos. Os resultados indicaram que as florestas analisadas se apresentam bem conservadas com elevado desenvolvimento estrutural, indicada pelas elevadas áreas basais vivas e pela maior contribuição em área basal na classe diamétrica ≥10 cm. A densidade de troncos vivos variou de 575 a 4576 troncos.ha⁻¹, e de troncos mortos variou de 32 a 2444 troncos.ha⁻¹. A alta densidade de troncos nas classes diamétricas inferiores, indicam a presença de sub-bosques bastante densos abaixo do dossel. Foi observada uma tendência de distribuição das espécies: Rhizophora mangle L. esteve associada às regiões mais próximas do Oceano, sob um sedimento frequentemente inundado com elevados teores de lama e matéria orgânica total, enquanto que Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. F. predominou num sedimento mais arenoso, na porção alta do estuário, sob uma menor influência marinha. |
id |
UFPE_64c9251ee373b76c30694fb42c232fcc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30711 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
PAIVA, Laís Munizhttp://lattes.cnpq.br/4511404150486452http://lattes.cnpq.br/5518102457219222FEITOSA, Fernando Antonio do NascimentoBARCELLOS, Roberto LimaCOELHO JÚNIOR, Clemente2019-05-14T21:38:48Z2019-05-14T21:38:48Z2018-02-26https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30711O manguezal é um ecossistema costeiro característico de regiões tropicais e subtropicais que ocorre morfologicamente associado a costas de baixa energia ou a ambientes estuarinos, lagunares, baías e enseadas. Usualmente considerado como o ecossistema costeiro mais importante das zonas úmidas, figura entre os mais produtivos do mundo, abriga uma elevada biodiversidade, sendo considerado berçário de várias espécies, algumas ameaçadas de extinção, como o peixe-boi marinho, além de prover uma ampla variedade de recursos naturais e serviços ecossistêmicos que beneficiam direta e indiretamente populações costeiras. No presente estudo, foi realizada a caracterização da estrutura florestal do manguezal do estuário do rio Tatuamunha (Porto de Pedras, AL), analisada pelo método de parcelas, distribuídas na franja da floresta em três sítios (A, B e C) ao longo do estuário. Para cada sítio foram demarcadas três parcelas e em cada parcela todos os indivíduos com altura ≥ 1 m tiveram suas alturas e DAP (diâmetro à altura do peito) medidos e anotados nas planilhas de campo. O sedimento do manguezal também foi analisado para determinação das características granulométricas e dos conteúdos de carbonato de cálcio e matéria orgânica total. Além disso, também foram coletadas e analisadas amostras sazonais superficiais do sedimento de fundo do canal estuarino, a fim de descrever os processos sedimentológicos atuais do estuário. O estuário do rio Tatuamunha apresenta um padrão de sedimentação arenoso litoclástico com maiores contribuições de carbonatos em seu baixo estuário, sendo análogo ao de outros estuários da região e se comportando como um potencial retentor de matéria orgânica e lamas terrígenas especialmente do médio para o alto estuário. Foi observado que o rio encontra-se bastante assoreado, o que é especialmente preocupante pela existência de cativeiros de peixes-boi marinhos. Os resultados indicaram que as florestas analisadas se apresentam bem conservadas com elevado desenvolvimento estrutural, indicada pelas elevadas áreas basais vivas e pela maior contribuição em área basal na classe diamétrica ≥10 cm. A densidade de troncos vivos variou de 575 a 4576 troncos.ha⁻¹, e de troncos mortos variou de 32 a 2444 troncos.ha⁻¹. A alta densidade de troncos nas classes diamétricas inferiores, indicam a presença de sub-bosques bastante densos abaixo do dossel. Foi observada uma tendência de distribuição das espécies: Rhizophora mangle L. esteve associada às regiões mais próximas do Oceano, sob um sedimento frequentemente inundado com elevados teores de lama e matéria orgânica total, enquanto que Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. F. predominou num sedimento mais arenoso, na porção alta do estuário, sob uma menor influência marinha.CNPqThe mangrove is a coastal ecosystem characteristic of tropical and subtropical regions that occurs morphologically associated with low energy coasts or estuarine environments, lagoons, bays and coves. Usually considered as the most important coastal ecosystem of the wetlands, they are among the most productive in the world, they have a high biodiversity, being considered nursery of several species, some endangered, such as the manatee, besides providing a wide variety of natural resources and ecosystem services that directly and indirectly benefit coastal populations. In the present study, the forest structure of the Tatuamunha river estuary (Porto de Pedras, AL) was analyzed by the plot method, distributed in the fringe forests at three sites (A, B and C) along the estuary. For each site three plots were demarcated and in each plot all individuals with height ≥ 1 m had their heights and DAP measured at the field worksheets. The mangrove sediment was also analyzed for the determination of the granulometric characteristics and contents of calcium carbonate and total organic matter. In addition, we also collected and analyzed seasonal samples of surface sediments of the estuarine channel, in order to describe the current sedimentological processes of the estuary. The estuary of the Tatuamunha river presents a lithoclastic sand sedimentation pattern with higher carbonate contributions in its lower estuary, being analogous to other estuaries in the region and behaving as a potential retainer of organic matter and muds especially from the middle to upper estuary . It has been observed that the river is quite silted, which is especially worrying because of the existence of captivity of manatees. The results indicated that the analyzed forests are well preserved with high structural development, indicated by the high living basal areas and the highest contribution in the basal area in the diametric class ≥10 cm. The density of live trunks ranged from 575 to 4576 trunks.ha⁻¹, and from dead trunks ranged from 32 to 2444 trunks.ha⁻¹. The high density of trunks in the lower diametric classes indicate the presence of very dense sub-forests below the canopy. A distribution tendency of the species was observed: Rhizophora mangle L. was associated with estuarine areas closest to the ocean, under a sediment often flooded with high levels of mud and total organic matter, while Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. F. prevailed in a more sandy sediment, in the upper estuary, under a lower marine influence.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaManguezalFloresta de franjaEstrutura florestalVariabilidadeSedimentoVariabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Lais Muniz Paiva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Lais Muniz Paiva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1167https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lais%20Muniz%20Paiva.pdf.jpg4060f4a47974e654aad7c63d5f4587efMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Lais Muniz Paiva.pdfDISSERTAÇÃO Lais Muniz Paiva.pdfapplication/pdf2383708https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lais%20Muniz%20Paiva.pdf988fb90a645bb382b73620f7c36f10bbMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Lais Muniz Paiva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Lais Muniz Paiva.pdf.txtExtracted texttext/plain160430https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lais%20Muniz%20Paiva.pdf.txt518555e90f1f6e5a767a2f6cbee36264MD54123456789/307112019-10-25 10:31:04.797oai:repositorio.ufpe.br:123456789/30711TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:31:04Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil |
title |
Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil |
spellingShingle |
Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil PAIVA, Laís Muniz Oceanografia Manguezal Floresta de franja Estrutura florestal Variabilidade Sedimento |
title_short |
Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil |
title_full |
Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil |
title_fullStr |
Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil |
title_full_unstemmed |
Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil |
title_sort |
Variabilidade estrutural da floresta de mangue do estuário do rio Tatuamunha, Porto de Pedras, Alagoas, Brasil |
author |
PAIVA, Laís Muniz |
author_facet |
PAIVA, Laís Muniz |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4511404150486452 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5518102457219222 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
PAIVA, Laís Muniz |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
FEITOSA, Fernando Antonio do Nascimento |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
BARCELLOS, Roberto Lima COELHO JÚNIOR, Clemente |
contributor_str_mv |
FEITOSA, Fernando Antonio do Nascimento BARCELLOS, Roberto Lima COELHO JÚNIOR, Clemente |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Oceanografia Manguezal Floresta de franja Estrutura florestal Variabilidade Sedimento |
topic |
Oceanografia Manguezal Floresta de franja Estrutura florestal Variabilidade Sedimento |
description |
O manguezal é um ecossistema costeiro característico de regiões tropicais e subtropicais que ocorre morfologicamente associado a costas de baixa energia ou a ambientes estuarinos, lagunares, baías e enseadas. Usualmente considerado como o ecossistema costeiro mais importante das zonas úmidas, figura entre os mais produtivos do mundo, abriga uma elevada biodiversidade, sendo considerado berçário de várias espécies, algumas ameaçadas de extinção, como o peixe-boi marinho, além de prover uma ampla variedade de recursos naturais e serviços ecossistêmicos que beneficiam direta e indiretamente populações costeiras. No presente estudo, foi realizada a caracterização da estrutura florestal do manguezal do estuário do rio Tatuamunha (Porto de Pedras, AL), analisada pelo método de parcelas, distribuídas na franja da floresta em três sítios (A, B e C) ao longo do estuário. Para cada sítio foram demarcadas três parcelas e em cada parcela todos os indivíduos com altura ≥ 1 m tiveram suas alturas e DAP (diâmetro à altura do peito) medidos e anotados nas planilhas de campo. O sedimento do manguezal também foi analisado para determinação das características granulométricas e dos conteúdos de carbonato de cálcio e matéria orgânica total. Além disso, também foram coletadas e analisadas amostras sazonais superficiais do sedimento de fundo do canal estuarino, a fim de descrever os processos sedimentológicos atuais do estuário. O estuário do rio Tatuamunha apresenta um padrão de sedimentação arenoso litoclástico com maiores contribuições de carbonatos em seu baixo estuário, sendo análogo ao de outros estuários da região e se comportando como um potencial retentor de matéria orgânica e lamas terrígenas especialmente do médio para o alto estuário. Foi observado que o rio encontra-se bastante assoreado, o que é especialmente preocupante pela existência de cativeiros de peixes-boi marinhos. Os resultados indicaram que as florestas analisadas se apresentam bem conservadas com elevado desenvolvimento estrutural, indicada pelas elevadas áreas basais vivas e pela maior contribuição em área basal na classe diamétrica ≥10 cm. A densidade de troncos vivos variou de 575 a 4576 troncos.ha⁻¹, e de troncos mortos variou de 32 a 2444 troncos.ha⁻¹. A alta densidade de troncos nas classes diamétricas inferiores, indicam a presença de sub-bosques bastante densos abaixo do dossel. Foi observada uma tendência de distribuição das espécies: Rhizophora mangle L. esteve associada às regiões mais próximas do Oceano, sob um sedimento frequentemente inundado com elevados teores de lama e matéria orgânica total, enquanto que Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. F. predominou num sedimento mais arenoso, na porção alta do estuário, sob uma menor influência marinha. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-02-26 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-05-14T21:38:48Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-05-14T21:38:48Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30711 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30711 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lais%20Muniz%20Paiva.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lais%20Muniz%20Paiva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/30711/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Lais%20Muniz%20Paiva.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
4060f4a47974e654aad7c63d5f4587ef 988fb90a645bb382b73620f7c36f10bb e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 518555e90f1f6e5a767a2f6cbee36264 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310620078407680 |