Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Lima
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32558
Resumo: Compreender como e de que forma ocorre a distribuição das comunidades de organismos nos mais diversos ambientes, tem levantado vários questionamentos sobre: quais são os grupos predominantes, como as espécies estão distribuídas nos biomas (aglomeradas ou dispersas) e quais são os processos ecológicos estruturadores das comunidades biológicas. Para atingir esse conhecimento em relação aos fungos liquenizados, foi conduzido um levantamento sobre a ocorrência de liquens epifíticos para o Norte e Nordeste do Brasil, nos biomas Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado, utilizando as bases de dados SpeciesLink e GBIF, análise de exsicatas nos herbários ISE e URM, além de consulta dos registros em publicações (artigos, teses, dissertações, resumos de eventos); verificou-se a existência de depósitos de sequências de DNA das regiões ITS, mtSSU e nuLSU na base de dados do NCBI para as espécies registradas. O objetivo geral do trabalho foi avaliar a diversidade filogenética e o grau de parentesco filogenético entre as comunidades de liquens em diferentes formações vegetais e biomas distribuídos nas regiões Norte e Nordeste do país. Testou-se a hipótese de que as comunidades de liquens nesses biomas apresentam padrões de distribuição que sugerem estreitas relações filogenéticas entre gêneros de Mata Atlântica e Amazônia, enquanto que gêneros de Caatinga formam clados separados. Cladogramas filogenéticos foram construídos manualmente no formato Newick baseados na literatura analisada. Adicionalmente, foram realizadas coletas de liquens epifíticos (maioria crostosos), nos biomas Caatinga e Mata Atlântica, e no ecossistema associado à Mata Atlântica, a Restinga, nos estados de Pernambuco e Paraíba. Foram identificadas 18 novas espécies: Astrochapsa inspersa E.L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Astrochapsa sp. nov., Chapsa angustispora E.L. Lima, Lücking, L. C. Maia & M. Cáceres, Chiodecton sp. nov., Diorygma sp. nov. 1, Diorygma sp. nov. 2, Graphis cilindrospora E.L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Graphis sp. nov, Hemithecium sp. nov., Malmidea sp. nov., Myriotrema sp. nov, Opegrapha sp. nov., Phaeographis sp. nov, Porina sp. nov, Pyrenula cinnabarina Aptroot, E. L. Lima & M. Cáceres, Sarcographa sp. nov., Schizotrema sp. nov., Thelotrema sp. nov., além de novos registros para os biomas estudados. Amazônia e a Mata Atlântica apresentaram maior diversidade filogenética, seguido da Caatinga. As comunidades de liquens da Caatinga e dos Brejos de altitude são filogeneticamente mais próximas, e a Caatinga e o Cerrado apresentam maior número de táxons em comum. Através da análise de estrutura de comunidade foi possível verificar que a Amazônia, a Mata Atlântica, o Brejo de Altitude e a Caatinga estão mais relacionadas filogeneticamente. O Carrasco e o Cerradão abrigam muitas espécies estreitamente relacionadas. O Brejo de Altitude, a Caatinga e a Mata Atlântica apresentam aglomerados filogenéticos e no Cerrado e na Restinga existe uma superdispersão das espécies. Fatores como clima, temperatura, índice de luminosidade, altitude, além dos processos evolutivos ocorrentes ao longo do tempo nos biomas, ecossistemas associados e fitofisionomias estão diretamente relacionados à distribuição e grau de parentesco das famílias de liquens no Norte e Nordeste do Brasil.
id UFPE_65b67784329ebbc7be69df039409e5ca
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32558
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling NASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Limahttp://lattes.cnpq.br/3068193810405303http://lattes.cnpq.br/3801791273361463CÁCERES, Marcela Eugenia da SilvaMAIA, Leonor CostaLÜCKING, Robert2019-09-11T17:50:18Z2019-09-11T17:50:18Z2017-08-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32558Compreender como e de que forma ocorre a distribuição das comunidades de organismos nos mais diversos ambientes, tem levantado vários questionamentos sobre: quais são os grupos predominantes, como as espécies estão distribuídas nos biomas (aglomeradas ou dispersas) e quais são os processos ecológicos estruturadores das comunidades biológicas. Para atingir esse conhecimento em relação aos fungos liquenizados, foi conduzido um levantamento sobre a ocorrência de liquens epifíticos para o Norte e Nordeste do Brasil, nos biomas Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado, utilizando as bases de dados SpeciesLink e GBIF, análise de exsicatas nos herbários ISE e URM, além de consulta dos registros em publicações (artigos, teses, dissertações, resumos de eventos); verificou-se a existência de depósitos de sequências de DNA das regiões ITS, mtSSU e nuLSU na base de dados do NCBI para as espécies registradas. O objetivo geral do trabalho foi avaliar a diversidade filogenética e o grau de parentesco filogenético entre as comunidades de liquens em diferentes formações vegetais e biomas distribuídos nas regiões Norte e Nordeste do país. Testou-se a hipótese de que as comunidades de liquens nesses biomas apresentam padrões de distribuição que sugerem estreitas relações filogenéticas entre gêneros de Mata Atlântica e Amazônia, enquanto que gêneros de Caatinga formam clados separados. Cladogramas filogenéticos foram construídos manualmente no formato Newick baseados na literatura analisada. Adicionalmente, foram realizadas coletas de liquens epifíticos (maioria crostosos), nos biomas Caatinga e Mata Atlântica, e no ecossistema associado à Mata Atlântica, a Restinga, nos estados de Pernambuco e Paraíba. Foram identificadas 18 novas espécies: Astrochapsa inspersa E.L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Astrochapsa sp. nov., Chapsa angustispora E.L. Lima, Lücking, L. C. Maia & M. Cáceres, Chiodecton sp. nov., Diorygma sp. nov. 1, Diorygma sp. nov. 2, Graphis cilindrospora E.L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Graphis sp. nov, Hemithecium sp. nov., Malmidea sp. nov., Myriotrema sp. nov, Opegrapha sp. nov., Phaeographis sp. nov, Porina sp. nov, Pyrenula cinnabarina Aptroot, E. L. Lima & M. Cáceres, Sarcographa sp. nov., Schizotrema sp. nov., Thelotrema sp. nov., além de novos registros para os biomas estudados. Amazônia e a Mata Atlântica apresentaram maior diversidade filogenética, seguido da Caatinga. As comunidades de liquens da Caatinga e dos Brejos de altitude são filogeneticamente mais próximas, e a Caatinga e o Cerrado apresentam maior número de táxons em comum. Através da análise de estrutura de comunidade foi possível verificar que a Amazônia, a Mata Atlântica, o Brejo de Altitude e a Caatinga estão mais relacionadas filogeneticamente. O Carrasco e o Cerradão abrigam muitas espécies estreitamente relacionadas. O Brejo de Altitude, a Caatinga e a Mata Atlântica apresentam aglomerados filogenéticos e no Cerrado e na Restinga existe uma superdispersão das espécies. Fatores como clima, temperatura, índice de luminosidade, altitude, além dos processos evolutivos ocorrentes ao longo do tempo nos biomas, ecossistemas associados e fitofisionomias estão diretamente relacionados à distribuição e grau de parentesco das famílias de liquens no Norte e Nordeste do Brasil.CAPESUnderstanding how and in what form the distribution of the communities of organisms occurs in the most diverse environments has raised several questions such as: what are the predominant groups, how the species are distributed in the biomes (agglomerated or dispersed) and what are the ecological processes structuring the biological communities. In order to reach this knowledge, a survey was carried out on the occurrence of epiphytic lichens for the North and Northeast Regions of Brazil, in the Amazonia, Caatinga, Atlantic Forest and Cerrado biomes, using the SpeciesLink and GBIF databases, ISE and URM exsiccates analysis, besides consulting the species records in publications (articles, theses, dissertations, conference abstracts); the existence of the DNA sequences deposits of the ITS, mtSSU and nuLSU regions in the NCBI database for registered species was investigated. The objective of this work was to evaluate the phylogenetic diversity and the degree of phylogenetic relatedness between the lichen communities in different plant formations and biomes distributed in the North and Northeast regions of the country. It has been hypothesized that lichen communities in these biomes have distributional patterns that suggest close phylogenetic relatedness between Atlantic Forest and Amazon genera, while Caatinga genera form separate clades. Phylogenetic cladograms were manually constructed in the Newick format based on the analyzed literature. In addition, epiphytic lichen collections, mostly crustose, were collected in the Caatinga and Atlantic Forest biomes, and in the ecosystem associated with the Atlantic Forest, the Restinga in the states of Pernambuco and Paraíba. Eighteen new species were identified: Astrochapsa inspersa E. L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Astrochapsa sp. nov., Chapsa angustispora E.L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Chiodecton sp. nov., Diorygma sp. nov.1, Diorygma sp. nov. 2, Graphis cilindrospora E.L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Graphis sp. nov, Hemithecium sp. nov., Malmidea sp. nov., Myriotrema sp. nov, Opegrapha sp. nov., Phaeographis sp. nov, Porina sp. nov, Pyrenula cinnabarina Aptroot, E. L. Lima & M. Cáceres, Sarcographa sp. nov., Schizotrema sp. nov., Thelotrema sp. nov., as well to the new records for the studied biomes. The results indicated that the Amazon and the Atlantic Forest presented greater phylogenetic diversity, followed by Caatinga. The lichen communities of Caatinga and Brejos de Altitudes are phylogenetically closer, and the Caatinga and Cerrado have a greater number of taxa in common. Through the analysis of community structure it was possible to verify that the Amazon, Atlantic Forest, Brejo de Altitude and Caatinga are more related phylogenetically. Carrasco and Cerradão ecosystems harbor many closely related species. Brejo de Altitude, Caatinga and Atlantic Forest have phylogenetic clusters and, in Cerrado and Restinga areas there is a superdispersion of the species. Factors such as climate, temperature, luminosity index, altitude, besides evolutionary processes occurring over time in biomes, associated ecosystems and phytophysiognomies are directly related to the distribution and degree of relatedness of lichen families in the North and Northeast of Brazil.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLíquensFilogeniaAmazôniaCaatingaMata AtlânticaRelações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatingainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Edvaneide Leandro de Lima Nascimento.pdf.jpgTESE Edvaneide Leandro de Lima Nascimento.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1225https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/9/TESE%20Edvaneide%20Leandro%20de%20Lima%20Nascimento.pdf.jpg6797983ab7c501f5a137e5ed8a2ce613MD59ORIGINALTESE Edvaneide Leandro de Lima Nascimento.pdfTESE Edvaneide Leandro de Lima Nascimento.pdfapplication/pdf13603815https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/7/TESE%20Edvaneide%20Leandro%20de%20Lima%20Nascimento.pdfb3ab99daf44ee47ca2e9ca56ab8b8d55MD57TEXTTESE Edvaneide Leandro de Lima Nascimento.pdf.txtTESE Edvaneide Leandro de Lima Nascimento.pdf.txtExtracted texttext/plain446084https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/8/TESE%20Edvaneide%20Leandro%20de%20Lima%20Nascimento.pdf.txt4044f50addbcf958e0a803a2863031adMD58LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54123456789/325582020-11-16 12:01:37.56oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32558TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212020-11-16T15:01:37Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
title Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
spellingShingle Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
NASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Lima
Líquens
Filogenia
Amazônia
Caatinga
Mata Atlântica
title_short Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
title_full Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
title_fullStr Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
title_full_unstemmed Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
title_sort Relações filogenéticas de líquens da Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga
author NASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Lima
author_facet NASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Lima
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3068193810405303
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3801791273361463
dc.contributor.author.fl_str_mv NASCIMENTO, Edvaneide Leandro de Lima
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv CÁCERES, Marcela Eugenia da Silva
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv MAIA, Leonor Costa
LÜCKING, Robert
contributor_str_mv CÁCERES, Marcela Eugenia da Silva
MAIA, Leonor Costa
LÜCKING, Robert
dc.subject.por.fl_str_mv Líquens
Filogenia
Amazônia
Caatinga
Mata Atlântica
topic Líquens
Filogenia
Amazônia
Caatinga
Mata Atlântica
description Compreender como e de que forma ocorre a distribuição das comunidades de organismos nos mais diversos ambientes, tem levantado vários questionamentos sobre: quais são os grupos predominantes, como as espécies estão distribuídas nos biomas (aglomeradas ou dispersas) e quais são os processos ecológicos estruturadores das comunidades biológicas. Para atingir esse conhecimento em relação aos fungos liquenizados, foi conduzido um levantamento sobre a ocorrência de liquens epifíticos para o Norte e Nordeste do Brasil, nos biomas Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica e Cerrado, utilizando as bases de dados SpeciesLink e GBIF, análise de exsicatas nos herbários ISE e URM, além de consulta dos registros em publicações (artigos, teses, dissertações, resumos de eventos); verificou-se a existência de depósitos de sequências de DNA das regiões ITS, mtSSU e nuLSU na base de dados do NCBI para as espécies registradas. O objetivo geral do trabalho foi avaliar a diversidade filogenética e o grau de parentesco filogenético entre as comunidades de liquens em diferentes formações vegetais e biomas distribuídos nas regiões Norte e Nordeste do país. Testou-se a hipótese de que as comunidades de liquens nesses biomas apresentam padrões de distribuição que sugerem estreitas relações filogenéticas entre gêneros de Mata Atlântica e Amazônia, enquanto que gêneros de Caatinga formam clados separados. Cladogramas filogenéticos foram construídos manualmente no formato Newick baseados na literatura analisada. Adicionalmente, foram realizadas coletas de liquens epifíticos (maioria crostosos), nos biomas Caatinga e Mata Atlântica, e no ecossistema associado à Mata Atlântica, a Restinga, nos estados de Pernambuco e Paraíba. Foram identificadas 18 novas espécies: Astrochapsa inspersa E.L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Astrochapsa sp. nov., Chapsa angustispora E.L. Lima, Lücking, L. C. Maia & M. Cáceres, Chiodecton sp. nov., Diorygma sp. nov. 1, Diorygma sp. nov. 2, Graphis cilindrospora E.L. Lima, Lücking, L.C. Maia & M. Cáceres, Graphis sp. nov, Hemithecium sp. nov., Malmidea sp. nov., Myriotrema sp. nov, Opegrapha sp. nov., Phaeographis sp. nov, Porina sp. nov, Pyrenula cinnabarina Aptroot, E. L. Lima & M. Cáceres, Sarcographa sp. nov., Schizotrema sp. nov., Thelotrema sp. nov., além de novos registros para os biomas estudados. Amazônia e a Mata Atlântica apresentaram maior diversidade filogenética, seguido da Caatinga. As comunidades de liquens da Caatinga e dos Brejos de altitude são filogeneticamente mais próximas, e a Caatinga e o Cerrado apresentam maior número de táxons em comum. Através da análise de estrutura de comunidade foi possível verificar que a Amazônia, a Mata Atlântica, o Brejo de Altitude e a Caatinga estão mais relacionadas filogeneticamente. O Carrasco e o Cerradão abrigam muitas espécies estreitamente relacionadas. O Brejo de Altitude, a Caatinga e a Mata Atlântica apresentam aglomerados filogenéticos e no Cerrado e na Restinga existe uma superdispersão das espécies. Fatores como clima, temperatura, índice de luminosidade, altitude, além dos processos evolutivos ocorrentes ao longo do tempo nos biomas, ecossistemas associados e fitofisionomias estão diretamente relacionados à distribuição e grau de parentesco das famílias de liquens no Norte e Nordeste do Brasil.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-08-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-11T17:50:18Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-11T17:50:18Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32558
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32558
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/9/TESE%20Edvaneide%20Leandro%20de%20Lima%20Nascimento.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/7/TESE%20Edvaneide%20Leandro%20de%20Lima%20Nascimento.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/8/TESE%20Edvaneide%20Leandro%20de%20Lima%20Nascimento.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32558/4/license_rdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 6797983ab7c501f5a137e5ed8a2ce613
b3ab99daf44ee47ca2e9ca56ab8b8d55
4044f50addbcf958e0a803a2863031ad
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310846310776832