O GRAB e a resistência homoerótica no Ceará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Fatiana Carla
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9996
Resumo: A história do homoerotismo no Brasil é marcada por sentimentos diferentes, que envolvem medo, violência, repressão, discriminação, estigma, exclusão. No entanto, o movimento homoerótico vem modificando essa realidade. Escolhido os gays pergunta-se como eles resistem ao preconceito e discriminação? Quais suas formas de resistência ao estigma? O objetivo dessa pesquisa é analisar as formas de resistência empreendidas pelo Grupo de Resistência Asa Branca ante a sociedade mais ampla. Através da observação participante, entrevistas e análise documental proceder-se-á a análise do tema, utilizando-se das categorias resistência e direito do homem.A partir da década de 1960 vários grupos vêm surgindo em todo o Brasil, para reivindicar, o que consideram seus direitos. Em 1989, é fundado o Grupo de Resistência Asa Branca, em Fortaleza. A luta pelos direitos humanos tem sido o fundamento que caracteriza o movimento homoerótico. Lutar pela diferença e, ao mesmo tempo pela igualdade, tem permitido ao GRAB construir a cidadania. As ações desse Grupo (debates, oficinas, reuniões, projetos, passeatas), compõem um processo de resistência diante das formas de preconceito e estigma. O GRAB luta contra a discriminação, possibilitando uma inserção social de seus membros, que são sujeitos de direitos e lutam para manter essa condição
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