Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/0013000008jng |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33264 |
Resumo: | Esta pesquisa foi feita através de um estudo indutivo-dedutivo, utilizando uma metodologia experimental. Seu objetivo geral foi investigar a ocorrência de oclusivas alveolares e de africadas alveopalatais do Português do Recife, a fim de se comprovar se essa variedade de fala, dita como não realizadora de africadas, permanece estável em relação aos índices de ocorrência desse fenômeno. Esta tese se ancora nas seguintes bases teóricas: a Sociolinguística (Meyerhoff (2006), Bailey & Lucas (2007), Labov (2008), a partir da qual serão refletidas as variedades do Português falado em Recife; a Sociofonética, que liga a Sociolinguística à Fonética, através de métodos fonéticos de análise quantitativa da variação e mudança de uma língua (Hay & Drager (2007) e Foulkes, Scobbie & Watt (2013); e os modelos fonológicos multirrepresentacionais, aqui representados pela Teoria de Exemplares, sob a visão de Pierrehumbert (2002) e pela Fonologia de Uso, sob a ótica de Bybee (2003). A hipótese que motivou esta pesquisa foi que as africadas alveopalatais estão emergindo no Português de Recife, em contextos específicos. Assim, procurou-se avaliar se esta variedade continua a ser não realizadora de africadas, como foi reportado por Abaurre e Pagotto (2002) ou se traços de africação têm emergido em algum contexto particular. Na metodologia, foram utilizados 16 participantes, separados por idade (até 25 anos e a partir de 50 anos), por sexo (masculino e feminino), por região (dois bairros recifenses tradicionais e dois emergentes) e por escolaridade (com o Ensino Superior em andamento ou já o tendo concluído); três (03) tipos de experimentos (leitura de palavras, elicitação de imagens e formação de sentenças), cada um deles contendo as quarenta e duas (42) palavras selecionadas para esta investigação, escolhidas conforme seu tipo fonotático. As variáveis dependentes aqui estudadas foram as oclusivas alveolares e as africadas alveopalatais. A análise dessas variáveis foi dividida em duas, a Categórica (utilizada na investigação da africação) e a Acústica (utilizada para analisar os valores do VOT, a tonicidade e a duração das sílabas). Os resultados obtidos através da análise categórica foram os seguintes: a produção de africadas é emergente na fala espontânea de recifenses, e os contextos favorecedores da implementação desta emergência são as sílabas postônicas, as oclusivas desvozeadas, o item lexical, o indivíduo, o sexo e a origem. Os contextos que não favoreceram a produção de africadas foram a frequência de ocorrência e a faixa ística chegou aos seguintes resultados: a aspiração expressa pelo aumento do VOT da sílaba [ti] caracterizou um estágio evolutivo no percurso para a consolidação de africadas em Recife (PE); valores mais altos de VOT, quando relacionados com algum tipo de padrão de tonicidade, podem expressar que africadas estejam emergindo em contexto acentuai específico; as sílabas formadas por vogais altas possuem maior duração devido à associação que há entre essa duração e o seu VOT. Diante dessas evidências, confirmamos a hipótese básica: as africadas alveopalatais estão emergindo no Português de Recife, em contextos específicos. |
id |
UFPE_671c0640db5dacc38cacedf858b9bf1e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33264 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SILVA FILHO, Eraldo Batista dahttp://lattes.cnpq.br/9044599886734583http://lattes.cnpq.br/9868929094681867TELLES, StellaSILVA, Thaïs Cristófaro Alves da2019-09-19T18:07:10Z2019-09-19T18:07:10Z2018-08-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33264ark:/64986/0013000008jngEsta pesquisa foi feita através de um estudo indutivo-dedutivo, utilizando uma metodologia experimental. Seu objetivo geral foi investigar a ocorrência de oclusivas alveolares e de africadas alveopalatais do Português do Recife, a fim de se comprovar se essa variedade de fala, dita como não realizadora de africadas, permanece estável em relação aos índices de ocorrência desse fenômeno. Esta tese se ancora nas seguintes bases teóricas: a Sociolinguística (Meyerhoff (2006), Bailey & Lucas (2007), Labov (2008), a partir da qual serão refletidas as variedades do Português falado em Recife; a Sociofonética, que liga a Sociolinguística à Fonética, através de métodos fonéticos de análise quantitativa da variação e mudança de uma língua (Hay & Drager (2007) e Foulkes, Scobbie & Watt (2013); e os modelos fonológicos multirrepresentacionais, aqui representados pela Teoria de Exemplares, sob a visão de Pierrehumbert (2002) e pela Fonologia de Uso, sob a ótica de Bybee (2003). A hipótese que motivou esta pesquisa foi que as africadas alveopalatais estão emergindo no Português de Recife, em contextos específicos. Assim, procurou-se avaliar se esta variedade continua a ser não realizadora de africadas, como foi reportado por Abaurre e Pagotto (2002) ou se traços de africação têm emergido em algum contexto particular. Na metodologia, foram utilizados 16 participantes, separados por idade (até 25 anos e a partir de 50 anos), por sexo (masculino e feminino), por região (dois bairros recifenses tradicionais e dois emergentes) e por escolaridade (com o Ensino Superior em andamento ou já o tendo concluído); três (03) tipos de experimentos (leitura de palavras, elicitação de imagens e formação de sentenças), cada um deles contendo as quarenta e duas (42) palavras selecionadas para esta investigação, escolhidas conforme seu tipo fonotático. As variáveis dependentes aqui estudadas foram as oclusivas alveolares e as africadas alveopalatais. A análise dessas variáveis foi dividida em duas, a Categórica (utilizada na investigação da africação) e a Acústica (utilizada para analisar os valores do VOT, a tonicidade e a duração das sílabas). Os resultados obtidos através da análise categórica foram os seguintes: a produção de africadas é emergente na fala espontânea de recifenses, e os contextos favorecedores da implementação desta emergência são as sílabas postônicas, as oclusivas desvozeadas, o item lexical, o indivíduo, o sexo e a origem. Os contextos que não favoreceram a produção de africadas foram a frequência de ocorrência e a faixa ística chegou aos seguintes resultados: a aspiração expressa pelo aumento do VOT da sílaba [ti] caracterizou um estágio evolutivo no percurso para a consolidação de africadas em Recife (PE); valores mais altos de VOT, quando relacionados com algum tipo de padrão de tonicidade, podem expressar que africadas estejam emergindo em contexto acentuai específico; as sílabas formadas por vogais altas possuem maior duração devido à associação que há entre essa duração e o seu VOT. Diante dessas evidências, confirmamos a hipótese básica: as africadas alveopalatais estão emergindo no Português de Recife, em contextos específicos.This research was done through an inductive-deductive study using an experimental methodology. Its general objective was to investigate the occurrence of palatalization in alveolar stops /t, d/ of Portuguese spoken in Recife, in order to verify if this variety of speech, known as non-palatalizing, remains stable in relation to the occurrence indexes of this phenomenon. This research is based on the following theoretical bases: on Sociolinguistics (Meyerhoff (2006), Bailey & Lucas (2007), Labov (2008), from which will be reflected the varieties of Portuguese spoken in Recife; on Sociophonetics, which links Sociolinguistics to Phonetics (Hay & Drager (2007) and Foulkes, Scobbie & Watt (2013); as well as on the multi-representational phonological models, represented here by the Exemplar Models, under the view of Pierrehumbert (2002) and Usage Based Phonology, from Bybee's perspective (2003). Our hypothesis was that affricates will be emerging in Recife’s speech in certain contexts. Thus, it was tried to evaluate if this variety continues to be non- palatalizing, as reported by Abaurre and Pagotto (2002) or whether traits of palatal ization have emerged in some particular context. In the methodology, 16 subjects were used, and separated by age (down to 25 years old and up to 50 years old), by sex (male and female), by region (two traditional and two emergent neighborhoods from Recife) and by education (attending Higher Education or having completed it); three (03) types of experiments (word reading, elicitation of images and sentence formation), each one containing the forty-two (42) words selected for this investigation, chosen according to their phonotactic type. The dependent variable studied here was the palatalization (its presence or absence) of alveolar stops. The analysis of this variable was divided in two, the Categorical (used in the investigation of the palatalization) and the Acoustics (used to analyze the VOT values, the tonicity, the gradation of the implementation of the palatalization and the duration of the syllables). The results obtained through categorical analysis were as follows: the affricates production is emergent in the spontaneous speech of Recife, and the favorable contexts the implementation of this emergency are the postonic syllables, the voiceless stops, the lexical item, the individual, the sex and the origin. The contexts that did not favor the production of affricates were frequency of occurrence and age. In turn, the gradient analysis reached the following results: the aspiration expressed by the VOT increase of the syllable [ti] characterized an evolutionary affricates in Recife (PE); higher VOT values, when related to some type of tonicity pattern, may express that affricates are emerging in a specific accentual context; the syllables formed by high vowels have a longer duration due to the association between this duration and their VOT. In light of these evidences, we confirmed the basic hypothesis that the alveopalatal affricates are emerging in the Portuguese of Recife, in specific contexts.Esta investigación fue hecha a través de un estúdio inductivo-deductivo que he utilizado una metodologia experimental. Su objetivo general fue investigar la ocorrência de alveolares oclusivas y de africadas alveopalatales dei Português de Recife, a fin de comprobar se esta variedad de habla, dicha como no realizadora de africadas, permanece estable en relación a los índices de ocorrência deste fenómeno. Esta tesis se anela en las siguientes bases teóricas: a Sociolinguística (Meyerhoff (2006), Bailey y Lucas (2007), Labov (2008), a partir de la qual serán reflejadas las variedades dei Português hablado en Recife; la Sociofonetica, que conecta la Sociolinguística a la Fonética, a través de métodos fonéticos de analice cuantitativa de variación y cambio de un idioma (Hay y Drager (2007) y Foulkes, Scobbie y Watt (2013); y los modelos fonológicos multirepresentacionales, aqui representados por la Teoria de los Ejemplares, bajo la visión de Pierrehumbert (2002) y por la Fonologia de uso, bajo la óptica de Bybee (2003). La oportunidad que motivó esta investigación fue que las africadas alveopalatales van a estar emergiendo en ei Português de Recife, en contextos específicos. Así, buscó por sí esta variedad continúa para ser no realizadora de africadas, como fue reportado por Abaurre y Pagotto (2002) o rastros de africación he emergido en algún contexto particular. En la metodologia, se utilizaron 16 participantees, separados por edad (hasta 25 afios y a partir de 50 afios), por sexo (masculino y femenino), por región (dos barrios tradicionales de Recife y dos emergentes) y por escolaridad (con educación superior en camino o ya concluido); tres (03) tipos de experimentos (lectura de palabras, licitación de imágenes y formación de frases), cada un de ellos que contienen cuarenta y dos (42) palabras seleccionadas para esta investigación, elegidas tal como su tipo fonotaticos. Las variables dependientes aqui estudiadas fueron oclusivas alveolares y las africadas alveopalatales. EI análisis de estas variables fue dividida en dos, la Categórica (utilizada en esta investigación de africación) y ei Acústica (utilizada para analizar los valores dei VOT, ei tono y la duración de las sílabas). Los resultados obtenidos a través de análisis categórica fueron los siguientes: la producción de africadas es emergente en ei habla espontânea de los recifenses, y los contextos de estimulación y de la aplicación de esta emergencia son las sílabas postonícas, las oclusivas sin voz, ei iten léxica, ei indivíduo, ei sexo y ei origen. Los contextos que no favorecen la producción de aparición y el grupo de edad. Por su vez, el análisis acústica llegó a los seguientes resultados: la aspiración expresada por el aumento de VOT de la sílaba[ti] ha caracterizado una etapa evolutivo en el camino para la consolidación de africadas en Recife (PE); los niveles más elevados de VOT, cuándo relacionados con un especie de patrón de tonacidad, pueden expresar que africadas estén emergiendo en un contexto para acentuar algo en particular; las sílabas formadas por vocales elevadas poseen una duración más grande debido a asociación que hay entre esta duración y su VOT. Delante de estas evidencias, confirmamos la posibilidad básica de que las africadas alveopalatales están emergiendo en el Português de Recife, en contextos específicos.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOclusivas alveolaresAfricadas alveopalataisEmergência de africaçãoPortuguês de RecifeOclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recifeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Eraldo Batista da Silva Filho.pdf.jpgTESE Eraldo Batista da Silva Filho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1223https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/5/TESE%20Eraldo%20Batista%20da%20Silva%20Filho.pdf.jpg3c39eab0b97115e133a39adb1c4f292fMD55ORIGINALTESE Eraldo Batista da Silva Filho.pdfTESE Eraldo Batista da Silva Filho.pdfapplication/pdf6497534https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/1/TESE%20Eraldo%20Batista%20da%20Silva%20Filho.pdf5d3b37564be0f5f5a7b4605e9ca00521MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Eraldo Batista da Silva Filho.pdf.txtTESE Eraldo Batista da Silva Filho.pdf.txtExtracted texttext/plain209270https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/4/TESE%20Eraldo%20Batista%20da%20Silva%20Filho.pdf.txt31c4783f392153761b8a13ff4ea50fb6MD54123456789/332642019-10-26 01:54:28.595oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33264TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T04:54:28Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife |
title |
Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife |
spellingShingle |
Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife SILVA FILHO, Eraldo Batista da Oclusivas alveolares Africadas alveopalatais Emergência de africação Português de Recife |
title_short |
Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife |
title_full |
Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife |
title_fullStr |
Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife |
title_full_unstemmed |
Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife |
title_sort |
Oclusivas alveolares e africadas alveopalatais no português de Recife |
author |
SILVA FILHO, Eraldo Batista da |
author_facet |
SILVA FILHO, Eraldo Batista da |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9044599886734583 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9868929094681867 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SILVA FILHO, Eraldo Batista da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
TELLES, Stella |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SILVA, Thaïs Cristófaro Alves da |
contributor_str_mv |
TELLES, Stella SILVA, Thaïs Cristófaro Alves da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Oclusivas alveolares Africadas alveopalatais Emergência de africação Português de Recife |
topic |
Oclusivas alveolares Africadas alveopalatais Emergência de africação Português de Recife |
description |
Esta pesquisa foi feita através de um estudo indutivo-dedutivo, utilizando uma metodologia experimental. Seu objetivo geral foi investigar a ocorrência de oclusivas alveolares e de africadas alveopalatais do Português do Recife, a fim de se comprovar se essa variedade de fala, dita como não realizadora de africadas, permanece estável em relação aos índices de ocorrência desse fenômeno. Esta tese se ancora nas seguintes bases teóricas: a Sociolinguística (Meyerhoff (2006), Bailey & Lucas (2007), Labov (2008), a partir da qual serão refletidas as variedades do Português falado em Recife; a Sociofonética, que liga a Sociolinguística à Fonética, através de métodos fonéticos de análise quantitativa da variação e mudança de uma língua (Hay & Drager (2007) e Foulkes, Scobbie & Watt (2013); e os modelos fonológicos multirrepresentacionais, aqui representados pela Teoria de Exemplares, sob a visão de Pierrehumbert (2002) e pela Fonologia de Uso, sob a ótica de Bybee (2003). A hipótese que motivou esta pesquisa foi que as africadas alveopalatais estão emergindo no Português de Recife, em contextos específicos. Assim, procurou-se avaliar se esta variedade continua a ser não realizadora de africadas, como foi reportado por Abaurre e Pagotto (2002) ou se traços de africação têm emergido em algum contexto particular. Na metodologia, foram utilizados 16 participantes, separados por idade (até 25 anos e a partir de 50 anos), por sexo (masculino e feminino), por região (dois bairros recifenses tradicionais e dois emergentes) e por escolaridade (com o Ensino Superior em andamento ou já o tendo concluído); três (03) tipos de experimentos (leitura de palavras, elicitação de imagens e formação de sentenças), cada um deles contendo as quarenta e duas (42) palavras selecionadas para esta investigação, escolhidas conforme seu tipo fonotático. As variáveis dependentes aqui estudadas foram as oclusivas alveolares e as africadas alveopalatais. A análise dessas variáveis foi dividida em duas, a Categórica (utilizada na investigação da africação) e a Acústica (utilizada para analisar os valores do VOT, a tonicidade e a duração das sílabas). Os resultados obtidos através da análise categórica foram os seguintes: a produção de africadas é emergente na fala espontânea de recifenses, e os contextos favorecedores da implementação desta emergência são as sílabas postônicas, as oclusivas desvozeadas, o item lexical, o indivíduo, o sexo e a origem. Os contextos que não favoreceram a produção de africadas foram a frequência de ocorrência e a faixa ística chegou aos seguintes resultados: a aspiração expressa pelo aumento do VOT da sílaba [ti] caracterizou um estágio evolutivo no percurso para a consolidação de africadas em Recife (PE); valores mais altos de VOT, quando relacionados com algum tipo de padrão de tonicidade, podem expressar que africadas estejam emergindo em contexto acentuai específico; as sílabas formadas por vogais altas possuem maior duração devido à associação que há entre essa duração e o seu VOT. Diante dessas evidências, confirmamos a hipótese básica: as africadas alveopalatais estão emergindo no Português de Recife, em contextos específicos. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-08-29 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-19T18:07:10Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-19T18:07:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33264 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/0013000008jng |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33264 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/0013000008jng |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Letras |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/5/TESE%20Eraldo%20Batista%20da%20Silva%20Filho.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/1/TESE%20Eraldo%20Batista%20da%20Silva%20Filho.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33264/4/TESE%20Eraldo%20Batista%20da%20Silva%20Filho.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3c39eab0b97115e133a39adb1c4f292f 5d3b37564be0f5f5a7b4605e9ca00521 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 31c4783f392153761b8a13ff4ea50fb6 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172760526127104 |