O crescimento urbano formal e informal da cidade do Cabo de Santo Agostinho/PE e a consolidação de uma questão habitacional
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Resumo: | O presente trabalho, realizado sob a perspectiva geográfica, analisa as causas principais do crescimento urbano da cidade do Cabo de Santo Agostinho, situada no estado de Pernambuco, no Nordeste do Brasil, na perspectiva da habitação, no período de 1960 a 2004, e, identificou a consolidação de uma questão habitacional. A implantação da Destilaria Central Presidente Vargas, do Distrito Industrial do Cabo e do Complexo Industrial e Portuário de Suape, que teve como finalidade o crescimento econômico do estado de Pernambuco, repercutiu vivamente na cidade, causando grande repercussão na questão habitacional, pois provocou o crescimento urbano formal e informal da cidade. Para este trabalho se tomou como referência o conceito de espaço geográfico, formulado por Milton Santo como sendo o resultado dos Sistemas de Objetos e Sistema de Ações. Desde o final do século XIX ocorreram fenômenos sócio-econômicos na zona rural, como: o Próálcool e o projeto de colonização rural (Projeto de Colonização 2) que desencadearam o crescimento demográfico acelerado, através do êxodo rural e das imigrações intermunicipais, provocando, desta forma, a expansão do tecido urbano-habitacional, a partir de 1960. Esta expansão aconteceu obedecendo a duas lógicas de crescimento que, nesta pesquisa, foram denominadas de Cidade Formal e Cidade Informal. O Estado, identificado como o maior responsável pela produção do espaço urbano, devido às intervenções econômicas e sociais, vem atuando de forma omissa e/ou permissiva, quanto ao uso e ocupação do solo, por contingentes populacionais provenientes de municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco e RMR. Desta forma, surge uma questão habitacional, que é o crescimento informal da cidade, à revelia de um planejamento urbano pelo Poder Público. Com isso, pode-se afirmar que atualmente a cidade do Cabo de Santo Agostinho funciona como Barreia de Retenção Urbana, no que concerne à emigração para o Recife, capital do estado de Pernambuco |
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Esta expansão aconteceu obedecendo a duas lógicas de crescimento que, nesta pesquisa, foram denominadas de Cidade Formal e Cidade Informal. O Estado, identificado como o maior responsável pela produção do espaço urbano, devido às intervenções econômicas e sociais, vem atuando de forma omissa e/ou permissiva, quanto ao uso e ocupação do solo, por contingentes populacionais provenientes de municípios da Zona da Mata Sul de Pernambuco e RMR. Desta forma, surge uma questão habitacional, que é o crescimento informal da cidade, à revelia de um planejamento urbano pelo Poder Público. 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