Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/00130000028wt |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12147 |
Resumo: | A biomassa lignocelulósica destaca-se como matéria-prima alternativa para a produção de combustíveis e outros produtos. Devido à alta complexidade desse material, é necessária uma hidrólise enzimática eficiente com a utilização de um pool enzimático adequado. O objetivo deste trabalho foi estudar o perfil de produção de enzimas celulolíticas e xilanolítica por Trichoderma reesei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução. A produção de enzimas foi realizada em biorreator de bancada (Bioflo 110) com 1,3 ou 3 L de volume de trabalho, nas seguintes condições: 500 rpm, 28° C, 2 vvm e pH 5,0. As fontes de carbono investigadas foram: lactose, xilana, pectina, celulose microcristalina, melaço, biomassa de palma forrageira e hidrolisado hemicelulósico. O hidrolisado foi obtido por tratamento hidrotérmico de bagaço de cana-de-açúcar em reator descontínuo de 20 L (Regmed AU/20), com volume de trabalho de 10 L e carga de sólidos de 5% (m/v), a 185°C, por 16 minutos. Em substratos solúveis, a determinação da concentração celular foi realizada por peso seco e as concentrações dos substratos foram obtidas por cromatografia líquida de alta eficiência. Ao final dos cultivos, foram isoladas proteínas extracelulares, que servirão para futura análise do secretoma de T. reesei RUT C-30. Em meio de lactose, os valores de atividades enzimáticas obtidos com 54 horas de cultivo foram: FPase (1,43 UI mL-1), CMCase (15,67 UI mL-1), xilanase (11,91 UI mL-1) e β-glicosidase (0,24 UI mL-1). A velocidade máxima específica de crescimento, μmax, e o coeficiente de rendimento de biomassa no substrato, Yx/s, foram 0,06 h-1 e 0,38 g g-1, respectivamente. Em meio de melaço, μmax e Yx/s foram 0,26 h-1 e 0,52 g g-1, respectivamente, e as atividades enzimáticas insignificantes. No hidrolisado, o crescimento do micro-organismo foi inibido devido à presença de compostos inibidores produzidos no tratamento hidrotérmico. Os valores de atividades enzimáticas com 54 horas foram: FPase (0,06 UI mL-1), CMCase (0,24 UI mL-1), xilanase (1,40 UI mL-1) e β-glicosidase nula. Em meio com celulose, também foram obtidos baixos valores de atividades enzimáticas, porém, a xilanase apresentou valor de 1,52 UI mL-1 com 50 horas de cultivo. A xilanase foi a enzima mais evidente nos cultivos com xilana, atingindo valor máximo de 11,93 UI mL-1, ao final do cultivo. Em meio com pectina: FPase, CMCase, xilanase e β-glicosidase foram: 0,01 UI mL-1, 1,25 UI mL-1, 2,83 UI mL-1 e 0,10 UI mL-1, respectivamente. Nos cultivos em meio à base de palma, observaram-se os seguintes valores com 50 horas: FPase (0,29 UI mL-1), CMCase (3,30 UI mL-1), xilanase (6,21 UI mL-1) e β-glicosidase (0,09 UI mL-1). Entre as fontes investigadas, a lactose é o melhor substrato para a indução de todas as enzimas estudadas, enquanto o melaço favorece o crescimento rápido do micro-organismo. O hidrolisado hemicelulósico e a palma forrageira são potenciais meios para a produção de enzimas, em particular xilanases. Para a utilização do hidrolisado, no entanto, será necessária a sua detoxificação ou, alternativamente, a obtenção de linhagens resistentes aos inibidores por engenharia metabólica e/ou engenharia evolutiva. |
id |
UFPE_67d26bae6eef8ed8f7611e17cff16aed |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12147 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Silva, Márcia Josefa daSouto-Maior, Ana MariaSilva, Márcia Vanusa da2015-03-12T14:01:35Z2015-03-12T14:01:35Z2014-02-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12147ark:/64986/00130000028wtA biomassa lignocelulósica destaca-se como matéria-prima alternativa para a produção de combustíveis e outros produtos. Devido à alta complexidade desse material, é necessária uma hidrólise enzimática eficiente com a utilização de um pool enzimático adequado. O objetivo deste trabalho foi estudar o perfil de produção de enzimas celulolíticas e xilanolítica por Trichoderma reesei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução. A produção de enzimas foi realizada em biorreator de bancada (Bioflo 110) com 1,3 ou 3 L de volume de trabalho, nas seguintes condições: 500 rpm, 28° C, 2 vvm e pH 5,0. As fontes de carbono investigadas foram: lactose, xilana, pectina, celulose microcristalina, melaço, biomassa de palma forrageira e hidrolisado hemicelulósico. O hidrolisado foi obtido por tratamento hidrotérmico de bagaço de cana-de-açúcar em reator descontínuo de 20 L (Regmed AU/20), com volume de trabalho de 10 L e carga de sólidos de 5% (m/v), a 185°C, por 16 minutos. Em substratos solúveis, a determinação da concentração celular foi realizada por peso seco e as concentrações dos substratos foram obtidas por cromatografia líquida de alta eficiência. Ao final dos cultivos, foram isoladas proteínas extracelulares, que servirão para futura análise do secretoma de T. reesei RUT C-30. Em meio de lactose, os valores de atividades enzimáticas obtidos com 54 horas de cultivo foram: FPase (1,43 UI mL-1), CMCase (15,67 UI mL-1), xilanase (11,91 UI mL-1) e β-glicosidase (0,24 UI mL-1). A velocidade máxima específica de crescimento, μmax, e o coeficiente de rendimento de biomassa no substrato, Yx/s, foram 0,06 h-1 e 0,38 g g-1, respectivamente. Em meio de melaço, μmax e Yx/s foram 0,26 h-1 e 0,52 g g-1, respectivamente, e as atividades enzimáticas insignificantes. No hidrolisado, o crescimento do micro-organismo foi inibido devido à presença de compostos inibidores produzidos no tratamento hidrotérmico. Os valores de atividades enzimáticas com 54 horas foram: FPase (0,06 UI mL-1), CMCase (0,24 UI mL-1), xilanase (1,40 UI mL-1) e β-glicosidase nula. Em meio com celulose, também foram obtidos baixos valores de atividades enzimáticas, porém, a xilanase apresentou valor de 1,52 UI mL-1 com 50 horas de cultivo. A xilanase foi a enzima mais evidente nos cultivos com xilana, atingindo valor máximo de 11,93 UI mL-1, ao final do cultivo. Em meio com pectina: FPase, CMCase, xilanase e β-glicosidase foram: 0,01 UI mL-1, 1,25 UI mL-1, 2,83 UI mL-1 e 0,10 UI mL-1, respectivamente. Nos cultivos em meio à base de palma, observaram-se os seguintes valores com 50 horas: FPase (0,29 UI mL-1), CMCase (3,30 UI mL-1), xilanase (6,21 UI mL-1) e β-glicosidase (0,09 UI mL-1). Entre as fontes investigadas, a lactose é o melhor substrato para a indução de todas as enzimas estudadas, enquanto o melaço favorece o crescimento rápido do micro-organismo. O hidrolisado hemicelulósico e a palma forrageira são potenciais meios para a produção de enzimas, em particular xilanases. Para a utilização do hidrolisado, no entanto, será necessária a sua detoxificação ou, alternativamente, a obtenção de linhagens resistentes aos inibidores por engenharia metabólica e/ou engenharia evolutiva.CAPESporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBiorrefinariaCelulasesHemicelulasesTrichoderma reeseiProdução de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de induçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Márcia Josefa da Silva.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Márcia Josefa da Silva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Josefa%20da%20Silva.pdf.jpg3508fccb3f4638e5398c2e40142d99cbMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Márcia Josefa da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Márcia Josefa da Silva.pdfapplication/pdf1750850https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Josefa%20da%20Silva.pdfd36504435c0ecdaffe970fd5045e35c0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTAÇÃO Márcia Josefa da Silva.pdf.txtDISSERTAÇÃO Márcia Josefa da Silva.pdf.txtExtracted texttext/plain169976https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Josefa%20da%20Silva.pdf.txt35dd4a7c150129c7a47eb69199c82d58MD54123456789/121472019-10-25 04:53:47.441oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12147TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:53:47Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução |
title |
Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução |
spellingShingle |
Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução Silva, Márcia Josefa da Biorrefinaria Celulases Hemicelulases Trichoderma reesei |
title_short |
Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução |
title_full |
Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução |
title_fullStr |
Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução |
title_full_unstemmed |
Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução |
title_sort |
Produção de enzimas celulolíticas e xilanolíticas por Trichoderma ressei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução |
author |
Silva, Márcia Josefa da |
author_facet |
Silva, Márcia Josefa da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Márcia Josefa da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Souto-Maior, Ana Maria Silva, Márcia Vanusa da |
contributor_str_mv |
Souto-Maior, Ana Maria Silva, Márcia Vanusa da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biorrefinaria Celulases Hemicelulases Trichoderma reesei |
topic |
Biorrefinaria Celulases Hemicelulases Trichoderma reesei |
description |
A biomassa lignocelulósica destaca-se como matéria-prima alternativa para a produção de combustíveis e outros produtos. Devido à alta complexidade desse material, é necessária uma hidrólise enzimática eficiente com a utilização de um pool enzimático adequado. O objetivo deste trabalho foi estudar o perfil de produção de enzimas celulolíticas e xilanolítica por Trichoderma reesei RUT C-30 em meios com diferentes capacidades de indução. A produção de enzimas foi realizada em biorreator de bancada (Bioflo 110) com 1,3 ou 3 L de volume de trabalho, nas seguintes condições: 500 rpm, 28° C, 2 vvm e pH 5,0. As fontes de carbono investigadas foram: lactose, xilana, pectina, celulose microcristalina, melaço, biomassa de palma forrageira e hidrolisado hemicelulósico. O hidrolisado foi obtido por tratamento hidrotérmico de bagaço de cana-de-açúcar em reator descontínuo de 20 L (Regmed AU/20), com volume de trabalho de 10 L e carga de sólidos de 5% (m/v), a 185°C, por 16 minutos. Em substratos solúveis, a determinação da concentração celular foi realizada por peso seco e as concentrações dos substratos foram obtidas por cromatografia líquida de alta eficiência. Ao final dos cultivos, foram isoladas proteínas extracelulares, que servirão para futura análise do secretoma de T. reesei RUT C-30. Em meio de lactose, os valores de atividades enzimáticas obtidos com 54 horas de cultivo foram: FPase (1,43 UI mL-1), CMCase (15,67 UI mL-1), xilanase (11,91 UI mL-1) e β-glicosidase (0,24 UI mL-1). A velocidade máxima específica de crescimento, μmax, e o coeficiente de rendimento de biomassa no substrato, Yx/s, foram 0,06 h-1 e 0,38 g g-1, respectivamente. Em meio de melaço, μmax e Yx/s foram 0,26 h-1 e 0,52 g g-1, respectivamente, e as atividades enzimáticas insignificantes. No hidrolisado, o crescimento do micro-organismo foi inibido devido à presença de compostos inibidores produzidos no tratamento hidrotérmico. Os valores de atividades enzimáticas com 54 horas foram: FPase (0,06 UI mL-1), CMCase (0,24 UI mL-1), xilanase (1,40 UI mL-1) e β-glicosidase nula. Em meio com celulose, também foram obtidos baixos valores de atividades enzimáticas, porém, a xilanase apresentou valor de 1,52 UI mL-1 com 50 horas de cultivo. A xilanase foi a enzima mais evidente nos cultivos com xilana, atingindo valor máximo de 11,93 UI mL-1, ao final do cultivo. Em meio com pectina: FPase, CMCase, xilanase e β-glicosidase foram: 0,01 UI mL-1, 1,25 UI mL-1, 2,83 UI mL-1 e 0,10 UI mL-1, respectivamente. Nos cultivos em meio à base de palma, observaram-se os seguintes valores com 50 horas: FPase (0,29 UI mL-1), CMCase (3,30 UI mL-1), xilanase (6,21 UI mL-1) e β-glicosidase (0,09 UI mL-1). Entre as fontes investigadas, a lactose é o melhor substrato para a indução de todas as enzimas estudadas, enquanto o melaço favorece o crescimento rápido do micro-organismo. O hidrolisado hemicelulósico e a palma forrageira são potenciais meios para a produção de enzimas, em particular xilanases. Para a utilização do hidrolisado, no entanto, será necessária a sua detoxificação ou, alternativamente, a obtenção de linhagens resistentes aos inibidores por engenharia metabólica e/ou engenharia evolutiva. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-02-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-03-12T14:01:35Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-03-12T14:01:35Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12147 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/00130000028wt |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12147 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/00130000028wt |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Josefa%20da%20Silva.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Josefa%20da%20Silva.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12147/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Josefa%20da%20Silva.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3508fccb3f4638e5398c2e40142d99cb d36504435c0ecdaffe970fd5045e35c0 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 35dd4a7c150129c7a47eb69199c82d58 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172698681114624 |