A fresta do Estado e o brinquedo para os populares : histórias da federação carnavalesca pernambucana (1935-1949)
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Data de Publicação: | 2010 |
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Resumo: | Este trabalho pretende estudar as práticas e as representações dos populares recifenses, acerca das manifestações de carnaval, em alguns dos principais periódicos da cidade do Recife, entre os anos de 1935 a 1949. Neste sentido, identificou-se que, em muitos momentos, os interesses políticos e econômicos ligados ao carnaval fizeram com que este se tornasse um instrumento de consolidação das diretrizes políticas do Estado, através da elaboração de projetos de identidade para a população. Esse processo de integração das manifestações populares aos projetos de governos políticos locais, que se sucederam no poder, foi encampado por instituições mediadoras, que atuaram no sentido de coadunar os interesses dos grupos ordinários aos interesses dos grupos políticos e sociais dominantes. Nesta dissertação, nos ocuparemos, principalmente, das histórias da Federação Carnavalesca Pernambucana, instituição, que se tornou de utilidade Pública em 1936, passando a promover o carnaval oficial de Recife, até os anos posteriores ao fim do Estado Novo, período no qual as autoridades estatais tentaram controlar as camadas populares, mediante a elaboração de ações vigilantes, catalogando os sujeitos sociais envolvidos nas práticas culturais dos grupos populares. É bom salientar que este trabalho não irá tratar somente das estratégias de controle dos grupos dominantes. Outrossim, serão apresentados indícios da insurgência das camadas populares aos projetos higienizadores do Estado Novo, bem como de suas instituições mediadoras, voltadas, neste caso, para promoção do carnaval. As manifestações populares, contra o ordenamento vigente, constituíram-se, no campo do carnaval, em táticas, que, muitas vezes, organizadas, foram percebidas como estratégias pelos grupos políticos no poder, suscitando movimentos repressivos do Estado em face dos grupos populares insurgentes |
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Mateus Carvalho Vidal, FranciscoCristina Martins Guillen, Isabel 2014-06-12T18:34:08Z2014-06-12T18:34:08Z2010-01-31Mateus Carvalho Vidal, Francisco; Cristina Martins Guillen, Isabel. A fresta do Estado e o brinquedo para os populares : histórias da federação carnavalesca pernambucana (1935-1949). 2010. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2010.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7635ark:/64986/0013000001xc3Este trabalho pretende estudar as práticas e as representações dos populares recifenses, acerca das manifestações de carnaval, em alguns dos principais periódicos da cidade do Recife, entre os anos de 1935 a 1949. Neste sentido, identificou-se que, em muitos momentos, os interesses políticos e econômicos ligados ao carnaval fizeram com que este se tornasse um instrumento de consolidação das diretrizes políticas do Estado, através da elaboração de projetos de identidade para a população. Esse processo de integração das manifestações populares aos projetos de governos políticos locais, que se sucederam no poder, foi encampado por instituições mediadoras, que atuaram no sentido de coadunar os interesses dos grupos ordinários aos interesses dos grupos políticos e sociais dominantes. Nesta dissertação, nos ocuparemos, principalmente, das histórias da Federação Carnavalesca Pernambucana, instituição, que se tornou de utilidade Pública em 1936, passando a promover o carnaval oficial de Recife, até os anos posteriores ao fim do Estado Novo, período no qual as autoridades estatais tentaram controlar as camadas populares, mediante a elaboração de ações vigilantes, catalogando os sujeitos sociais envolvidos nas práticas culturais dos grupos populares. É bom salientar que este trabalho não irá tratar somente das estratégias de controle dos grupos dominantes. Outrossim, serão apresentados indícios da insurgência das camadas populares aos projetos higienizadores do Estado Novo, bem como de suas instituições mediadoras, voltadas, neste caso, para promoção do carnaval. As manifestações populares, contra o ordenamento vigente, constituíram-se, no campo do carnaval, em táticas, que, muitas vezes, organizadas, foram percebidas como estratégias pelos grupos políticos no poder, suscitando movimentos repressivos do Estado em face dos grupos populares insurgentesConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCarnavalEstado NovoFederação Carnavalesca PernambucanaA fresta do Estado e o brinquedo para os populares : histórias da federação carnavalesca pernambucana (1935-1949)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo691_1.pdf.jpgarquivo691_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1387https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7635/4/arquivo691_1.pdf.jpg3d33708045c878c67763b9be2892e25dMD54ORIGINALarquivo691_1.pdfapplication/pdf2782882https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7635/1/arquivo691_1.pdfbd6aff9e276c1b6e1b0c4e53e07af0b6MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7635/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo691_1.pdf.txtarquivo691_1.pdf.txtExtracted texttext/plain581594https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7635/3/arquivo691_1.pdf.txtbd81f8b2a099a8b4e4f071fd9df3105eMD53123456789/76352019-10-25 03:51:34.197oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7635Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:51:34Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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