Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTANA, Márcia Castelo Branco
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27551
Resumo: O Asilo de Alienados de Teresina, construído em 1907, constituiu a primeira instituição hospitalar voltada especificamente para o cuidado e tratamento dos ditos loucos no Piauí. Construído com recursos provenientes do governo e da arrecadação de um grupo de médicos atuantes em Teresina, o Asilo foi inaugurado com o objetivo de recolher e tratar os considerados loucos e loucas que se encontravam presos nas celas da Cadeia Pública, soltos nas ruas, quando não eram agressivos, e os que eram tratados em casa ou em alguns momentos nas enfermarias da Santa Casa. Com base nesse contexto, observou-se um apelo cada vez mais pertinente na luta pela construção do Asilo. Considerando o exposto, o presente trabalho tem como objetivo compreender como tais questões foram construídas em Teresina na segunda metade do século XIX, e possibilitaram a construção do Asilo de Alienados no limiar do século XX, quando a ideia de urbanização e higiene pública era cada vez mais forte. Nesta perspectiva, o trabalho traz uma discussão acerca da emergência da construção do Asilo de Alienados em Teresina a partir do processo de urbanização da cidade e de higienização dos espaços onde os ditos loucos viviam antes da fundação do nosocômio. Para tanto, foram realizadas leituras em estudos sobre a fundação de Asilos como espaços de tratamento da loucura, abordados em Wadi (2002), Oliveira (2011), Engel (2001), entre outros, bem como estudos relacionados à constituição do louco, enquanto doente, e da organização asilar para seu tratamento, discutidos por Foucault (1979) e Castel (1978). Foram utilizados como fonte de pesquisa relatórios, depoimentos, e mensagens dos presidentes da Província e dos governadores da Primeira República, diversos jornais de publicação e circulação em Teresina, biografias e autobiografias, teses médicas e um corpus documental de ofícios, relatórios e atas produzidos no interior da Santa Casa de Misericórdia de Teresina. A partir da análise dos dados, verificou-se que a luta pela construção do Asilo ocorreu inserida em um contexto histórico muito presente em várias cidades brasileira, não só no que se refere à reorganização do espaço, mas também à necessidade de se ter uma assistência aos ditos loucos da cidade que, até então, não contavam com esse cuidar de forma mais específica.
id UFPE_6982aeda73566e155a57426f7f4b846f
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27551
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SANTANA, Márcia Castelo Brancohttp://lattes.cnpq.br/8721944025638478http://lattes.cnpq.br/6680019466959953MIRANDA, Carlos Alberto Cunha2018-11-19T22:17:22Z2018-11-19T22:17:22Z2017-06-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27551O Asilo de Alienados de Teresina, construído em 1907, constituiu a primeira instituição hospitalar voltada especificamente para o cuidado e tratamento dos ditos loucos no Piauí. Construído com recursos provenientes do governo e da arrecadação de um grupo de médicos atuantes em Teresina, o Asilo foi inaugurado com o objetivo de recolher e tratar os considerados loucos e loucas que se encontravam presos nas celas da Cadeia Pública, soltos nas ruas, quando não eram agressivos, e os que eram tratados em casa ou em alguns momentos nas enfermarias da Santa Casa. Com base nesse contexto, observou-se um apelo cada vez mais pertinente na luta pela construção do Asilo. Considerando o exposto, o presente trabalho tem como objetivo compreender como tais questões foram construídas em Teresina na segunda metade do século XIX, e possibilitaram a construção do Asilo de Alienados no limiar do século XX, quando a ideia de urbanização e higiene pública era cada vez mais forte. Nesta perspectiva, o trabalho traz uma discussão acerca da emergência da construção do Asilo de Alienados em Teresina a partir do processo de urbanização da cidade e de higienização dos espaços onde os ditos loucos viviam antes da fundação do nosocômio. Para tanto, foram realizadas leituras em estudos sobre a fundação de Asilos como espaços de tratamento da loucura, abordados em Wadi (2002), Oliveira (2011), Engel (2001), entre outros, bem como estudos relacionados à constituição do louco, enquanto doente, e da organização asilar para seu tratamento, discutidos por Foucault (1979) e Castel (1978). Foram utilizados como fonte de pesquisa relatórios, depoimentos, e mensagens dos presidentes da Província e dos governadores da Primeira República, diversos jornais de publicação e circulação em Teresina, biografias e autobiografias, teses médicas e um corpus documental de ofícios, relatórios e atas produzidos no interior da Santa Casa de Misericórdia de Teresina. A partir da análise dos dados, verificou-se que a luta pela construção do Asilo ocorreu inserida em um contexto histórico muito presente em várias cidades brasileira, não só no que se refere à reorganização do espaço, mas também à necessidade de se ter uma assistência aos ditos loucos da cidade que, até então, não contavam com esse cuidar de forma mais específica.FAPEPI (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Piauí)Teresina Mental Disorder House, built in 1907, was the first hospital institution specifically dedicated to care and treat people considered mentally disordered in Piauí. Constructed with governmental resources and the collection of a group of doctors who work in Teresina, the shelter was opened whit the purpose of collecting and treating the insane men and insane women who were imprisoned in the cells of the public jail, unimpeded in the streets, when they were not aggressive, and those who were treated at home or at sometimes in the Santa Casa nursery. From this context, there was an increasingly pertinent appeal for the struggle in the construction of the house. Considering what has been stated, the present work aims to understand how such questions were constructed in Teresina in the second half of the nineteenth century and made possible the construction of the Mental Disorder House on the threshold of the twentieth century, when the idea of urbanization and public hygiene was increasingly strong. In this perspective, the work brings a discussion about the emergence of the construction of the Mental Disorder House in Teresina from the process of urbanization of the city and hygienization of spaces where people considered mentally disordered lived before the foundation of the hospital. For this, readings were made based in studies about the foundation of shelters as spaces of treatment of madness, approached in Wadi (2002), Oliveira (2011), Engel (2001), among others, as well as studies related to the constitution of the insane, while diseased, as well as the shelter organization for its treatment, discussed by Foucault (1979) and Castel (1978). Reports, speeches and messages of the presidents of the province and of the governors of the First Republic were used, as well as several newspapers of publication and circulation in Teresina, biographies and autobiographies, medical theses and a documentary corpus of crafts, reports and minutes produced within Teresina Santa Casa de Misericórdia. From the analysis of the data, it was verified that the struggle for the construction of the shelter occurred inserted in a very present historical context in several Brazilian cities, not only with regard to the reorganization of the space, but also to the need to have assistance to people considered mentally disordered of the city who, until then, did not rely on this care in a more specific way.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em HistoriaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHistóriaDoenças mentaisDeficientes mentaisDeficientes mentais – Cuidados institucionaisAlienação (Psicologia social)Asilo de alienadosLoucosAsilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDOUTORADO Márcia Castelo Branco Santana.pdf.jpgDOUTORADO Márcia Castelo Branco Santana.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1183https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/5/DOUTORADO%20M%c3%a1rcia%20Castelo%20Branco%20Santana.pdf.jpgb1f39c6712ae777f7fea9b6961e18e38MD55ORIGINALDOUTORADO Márcia Castelo Branco Santana.pdfDOUTORADO Márcia Castelo Branco Santana.pdfapplication/pdf2246703https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/1/DOUTORADO%20M%c3%a1rcia%20Castelo%20Branco%20Santana.pdf981bbe56b0a853fcefa513ee42623ee7MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDOUTORADO Márcia Castelo Branco Santana.pdf.txtDOUTORADO Márcia Castelo Branco Santana.pdf.txtExtracted texttext/plain738077https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/4/DOUTORADO%20M%c3%a1rcia%20Castelo%20Branco%20Santana.pdf.txt6600a9749a45fde76049087002b5ce8dMD54123456789/275512019-10-25 08:43:24.04oai:repositorio.ufpe.br:123456789/27551TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T11:43:24Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)
title Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)
spellingShingle Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)
SANTANA, Márcia Castelo Branco
História
Doenças mentais
Deficientes mentais
Deficientes mentais – Cuidados institucionais
Alienação (Psicologia social)
Asilo de alienados
Loucos
title_short Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)
title_full Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)
title_fullStr Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)
title_full_unstemmed Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)
title_sort Asilo de alienados de Teresina : história da assistência e da institucionalização dos loucos[as] no Piauí (18801 a 1920)
author SANTANA, Márcia Castelo Branco
author_facet SANTANA, Márcia Castelo Branco
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8721944025638478
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6680019466959953
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTANA, Márcia Castelo Branco
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MIRANDA, Carlos Alberto Cunha
contributor_str_mv MIRANDA, Carlos Alberto Cunha
dc.subject.por.fl_str_mv História
Doenças mentais
Deficientes mentais
Deficientes mentais – Cuidados institucionais
Alienação (Psicologia social)
Asilo de alienados
Loucos
topic História
Doenças mentais
Deficientes mentais
Deficientes mentais – Cuidados institucionais
Alienação (Psicologia social)
Asilo de alienados
Loucos
description O Asilo de Alienados de Teresina, construído em 1907, constituiu a primeira instituição hospitalar voltada especificamente para o cuidado e tratamento dos ditos loucos no Piauí. Construído com recursos provenientes do governo e da arrecadação de um grupo de médicos atuantes em Teresina, o Asilo foi inaugurado com o objetivo de recolher e tratar os considerados loucos e loucas que se encontravam presos nas celas da Cadeia Pública, soltos nas ruas, quando não eram agressivos, e os que eram tratados em casa ou em alguns momentos nas enfermarias da Santa Casa. Com base nesse contexto, observou-se um apelo cada vez mais pertinente na luta pela construção do Asilo. Considerando o exposto, o presente trabalho tem como objetivo compreender como tais questões foram construídas em Teresina na segunda metade do século XIX, e possibilitaram a construção do Asilo de Alienados no limiar do século XX, quando a ideia de urbanização e higiene pública era cada vez mais forte. Nesta perspectiva, o trabalho traz uma discussão acerca da emergência da construção do Asilo de Alienados em Teresina a partir do processo de urbanização da cidade e de higienização dos espaços onde os ditos loucos viviam antes da fundação do nosocômio. Para tanto, foram realizadas leituras em estudos sobre a fundação de Asilos como espaços de tratamento da loucura, abordados em Wadi (2002), Oliveira (2011), Engel (2001), entre outros, bem como estudos relacionados à constituição do louco, enquanto doente, e da organização asilar para seu tratamento, discutidos por Foucault (1979) e Castel (1978). Foram utilizados como fonte de pesquisa relatórios, depoimentos, e mensagens dos presidentes da Província e dos governadores da Primeira República, diversos jornais de publicação e circulação em Teresina, biografias e autobiografias, teses médicas e um corpus documental de ofícios, relatórios e atas produzidos no interior da Santa Casa de Misericórdia de Teresina. A partir da análise dos dados, verificou-se que a luta pela construção do Asilo ocorreu inserida em um contexto histórico muito presente em várias cidades brasileira, não só no que se refere à reorganização do espaço, mas também à necessidade de se ter uma assistência aos ditos loucos da cidade que, até então, não contavam com esse cuidar de forma mais específica.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-06-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-11-19T22:17:22Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-11-19T22:17:22Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27551
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27551
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Historia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/5/DOUTORADO%20M%c3%a1rcia%20Castelo%20Branco%20Santana.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/1/DOUTORADO%20M%c3%a1rcia%20Castelo%20Branco%20Santana.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/27551/4/DOUTORADO%20M%c3%a1rcia%20Castelo%20Branco%20Santana.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b1f39c6712ae777f7fea9b6961e18e38
981bbe56b0a853fcefa513ee42623ee7
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
6600a9749a45fde76049087002b5ce8d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310751765921792