Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17496 |
Resumo: | A Caatinga destaca-se como o mais complexo bioma brasileiro, apresentando variada cobertura vegetal. Contudo, encontra-se sob intensa utilização humana, com menos de 2% de seu domínio em unidades de proteção integral, tornando-se de fundamental importância estudos sobre sua biodiversidade e qualidade biológica. A comunidade microbiana do solo está envolvida em vários processos fundamentais à manutenção dos ecossistemas terrestres, e parâmetros que avaliem sua atividade servem como indicadores de qualidade do solo e da dinâmica dos ecossistemas. Entre esses a diversidade e a, atividade enzimática microbianas apresentam alta sensibilidade. Parte da comunidade microbiana é composta por fungos micorrízicos arbusculares (FMA) que formam a mais ampla simbiose entre fungos e plantas, proporcionando inúmeras vantagens e sendo indispensáveis para as comunidades vegetais. Considerando a necessidade de estudos na Caatinga este trabalho teve como objetivos: determinar a diversidade/distribuição da comunidade de FMA e a atividade microbiana do solo em fitofisionomias do Parque Nacional do Catimbau - PE (PARNA Catimbau): caatinga Strictu senso, caatinga de areia, carrasco, afloramento rochoso, e duas caatingas antropizadas. Seis amostras de solo compostas (seis subamostras) foram coletadas em maio e setembro de 2012 e março de 2013, em cada área. Registraram-se 80 táxons de FMA, distribuídos em 16 gêneros, com predominância de Glomus e Acaulospora. A caatinga de areia apresentou a maior riqueza de espécies, densidade de glomerosporos e diversidade pelo índice de Margalef. Os valores do carbono da biomassa micobiana, respiração edáfica basal e quociente metabólico do solo não diferiram estatísticamente entre as áreas. A colonização micorrízica, atividade da β-glicosidadse e desidrogenase apresentaram maiores valores na area de carrasco, enquanto os maiores valores da atividade da fosfatase ácida e hidrólise do diacetato de fluresceína foram registrados na caatinga stricto sensu e no afloramento rochoso, respectivamente. As comunidades de FMA nas áreas naturais tendem a ser mais similares, difereindo das áreas que sofreram antropização, o que indica influência do uso da terra entre outros fatores, na ocorrência desses fungos, ocasionando mudanças na comunidade. Dados da atividade microbiana do solo corroboram os resultados na comunidade de FMA, demostrando que a área antropizada sofre alteração significativa na comunidade microbiana. |
id |
UFPE_69c5165413af7a4e35fa1165c7d2a74b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17496 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
MARINHO, FredericoMAIA, Leonor Costa2016-07-20T18:06:04Z2016-07-20T18:06:04Z2014-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17496A Caatinga destaca-se como o mais complexo bioma brasileiro, apresentando variada cobertura vegetal. Contudo, encontra-se sob intensa utilização humana, com menos de 2% de seu domínio em unidades de proteção integral, tornando-se de fundamental importância estudos sobre sua biodiversidade e qualidade biológica. A comunidade microbiana do solo está envolvida em vários processos fundamentais à manutenção dos ecossistemas terrestres, e parâmetros que avaliem sua atividade servem como indicadores de qualidade do solo e da dinâmica dos ecossistemas. Entre esses a diversidade e a, atividade enzimática microbianas apresentam alta sensibilidade. Parte da comunidade microbiana é composta por fungos micorrízicos arbusculares (FMA) que formam a mais ampla simbiose entre fungos e plantas, proporcionando inúmeras vantagens e sendo indispensáveis para as comunidades vegetais. Considerando a necessidade de estudos na Caatinga este trabalho teve como objetivos: determinar a diversidade/distribuição da comunidade de FMA e a atividade microbiana do solo em fitofisionomias do Parque Nacional do Catimbau - PE (PARNA Catimbau): caatinga Strictu senso, caatinga de areia, carrasco, afloramento rochoso, e duas caatingas antropizadas. Seis amostras de solo compostas (seis subamostras) foram coletadas em maio e setembro de 2012 e março de 2013, em cada área. Registraram-se 80 táxons de FMA, distribuídos em 16 gêneros, com predominância de Glomus e Acaulospora. A caatinga de areia apresentou a maior riqueza de espécies, densidade de glomerosporos e diversidade pelo índice de Margalef. Os valores do carbono da biomassa micobiana, respiração edáfica basal e quociente metabólico do solo não diferiram estatísticamente entre as áreas. A colonização micorrízica, atividade da β-glicosidadse e desidrogenase apresentaram maiores valores na area de carrasco, enquanto os maiores valores da atividade da fosfatase ácida e hidrólise do diacetato de fluresceína foram registrados na caatinga stricto sensu e no afloramento rochoso, respectivamente. As comunidades de FMA nas áreas naturais tendem a ser mais similares, difereindo das áreas que sofreram antropização, o que indica influência do uso da terra entre outros fatores, na ocorrência desses fungos, ocasionando mudanças na comunidade. Dados da atividade microbiana do solo corroboram os resultados na comunidade de FMA, demostrando que a área antropizada sofre alteração significativa na comunidade microbiana.CAPESThe Caatinga stands out as the most complex biome , with varied vegetation. However , is under intense human use, with less than 2% of its area in strictly protected areas, making it studies on biodiversity and biological quality extremely important. The soil microbial community is involved in several fundamental to the maintenance of terrestrial processe , and parameters to evaluate their activity serve as indicators of soil quality and ecosystem dynamics . Among these parameters and diversity , microbial enzyme activity exhibit high sensitivity. Part of the microbial community consists of arbuscular mycorrhizal fungi (AMF ), that form the broadest symbiosis between fungi and plants provides many advantages and is essential for plant communities. Considering the need for studies on Caatinga this study aimed to: determine the diversity/distribution of AMF community and soil microbial activity in phytophysiognomies of the Catimbau National Park (PARNA Catimbau): caatinga Strictu senso, sandy caatinga, carrasco, rocky outcrop, anthropic caatinga I and II. Soil samples composed of six sub-samples were collected in May and September 2012 and March 2013, in each area , with six replicates (six subsamples). We recorded 80 taxa of AMF, distributed in 16 genera, with a predominance of Glomus and Acaulospora. The sandy caatinga had the highest species richness, density and diversity glomerospores by Margalef index. The values of the microbial biomass carbon, basal soil respiration and microbial metabolic quotient did not differ statistically between the areas. AMF colonization, activity and β - glicosidase dehydrogenase showed higher values in the area of carrasco, while higher values of acid phosphatase and hydrolysis of diacetate fluresceína activity were recorded in stricto sensu caatinga and rocky outcrop, respectively. AMF communities in natural areas tend to be more similar, diferring of the areas that suffered human disturbance, which indicates the influence of land use and other factors in these fungi occurrence, causing changes in the community. Data of soil microbial activity corroborate the results of the FMA community, demonstrating that the human altered impacted agricultural region undergoes significant change in the microbial community.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFungos do soloCaatingaMicorrizaPadrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTACAO BIBLIOTECA FINAL.pdf.jpgDISSERTACAO BIBLIOTECA FINAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1176https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/5/DISSERTACAO%20BIBLIOTECA%20FINAL.pdf.jpga6951c884b81ee2fece13879c55edc84MD55ORIGINALDISSERTACAO BIBLIOTECA FINAL.pdfDISSERTACAO BIBLIOTECA FINAL.pdfapplication/pdf1485629https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/1/DISSERTACAO%20BIBLIOTECA%20FINAL.pdf4489609a5b599943b9b028166a1ef41fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDISSERTACAO BIBLIOTECA FINAL.pdf.txtDISSERTACAO BIBLIOTECA FINAL.pdf.txtExtracted texttext/plain148457https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/4/DISSERTACAO%20BIBLIOTECA%20FINAL.pdf.txtb67b8acee3b976e6a1deb2823a3270c7MD54123456789/174962019-10-25 12:33:29.542oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17496TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T15:33:29Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE |
title |
Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE |
spellingShingle |
Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE MARINHO, Frederico Fungos do solo Caatinga Micorriza |
title_short |
Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE |
title_full |
Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE |
title_fullStr |
Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE |
title_full_unstemmed |
Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE |
title_sort |
Padrão de distribuição de fungos micorrízicos arbusculares e atividade microbiana do solo no Parque Nacional do Catimbau-PE |
author |
MARINHO, Frederico |
author_facet |
MARINHO, Frederico |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MARINHO, Frederico |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MAIA, Leonor Costa |
contributor_str_mv |
MAIA, Leonor Costa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fungos do solo Caatinga Micorriza |
topic |
Fungos do solo Caatinga Micorriza |
description |
A Caatinga destaca-se como o mais complexo bioma brasileiro, apresentando variada cobertura vegetal. Contudo, encontra-se sob intensa utilização humana, com menos de 2% de seu domínio em unidades de proteção integral, tornando-se de fundamental importância estudos sobre sua biodiversidade e qualidade biológica. A comunidade microbiana do solo está envolvida em vários processos fundamentais à manutenção dos ecossistemas terrestres, e parâmetros que avaliem sua atividade servem como indicadores de qualidade do solo e da dinâmica dos ecossistemas. Entre esses a diversidade e a, atividade enzimática microbianas apresentam alta sensibilidade. Parte da comunidade microbiana é composta por fungos micorrízicos arbusculares (FMA) que formam a mais ampla simbiose entre fungos e plantas, proporcionando inúmeras vantagens e sendo indispensáveis para as comunidades vegetais. Considerando a necessidade de estudos na Caatinga este trabalho teve como objetivos: determinar a diversidade/distribuição da comunidade de FMA e a atividade microbiana do solo em fitofisionomias do Parque Nacional do Catimbau - PE (PARNA Catimbau): caatinga Strictu senso, caatinga de areia, carrasco, afloramento rochoso, e duas caatingas antropizadas. Seis amostras de solo compostas (seis subamostras) foram coletadas em maio e setembro de 2012 e março de 2013, em cada área. Registraram-se 80 táxons de FMA, distribuídos em 16 gêneros, com predominância de Glomus e Acaulospora. A caatinga de areia apresentou a maior riqueza de espécies, densidade de glomerosporos e diversidade pelo índice de Margalef. Os valores do carbono da biomassa micobiana, respiração edáfica basal e quociente metabólico do solo não diferiram estatísticamente entre as áreas. A colonização micorrízica, atividade da β-glicosidadse e desidrogenase apresentaram maiores valores na area de carrasco, enquanto os maiores valores da atividade da fosfatase ácida e hidrólise do diacetato de fluresceína foram registrados na caatinga stricto sensu e no afloramento rochoso, respectivamente. As comunidades de FMA nas áreas naturais tendem a ser mais similares, difereindo das áreas que sofreram antropização, o que indica influência do uso da terra entre outros fatores, na ocorrência desses fungos, ocasionando mudanças na comunidade. Dados da atividade microbiana do solo corroboram os resultados na comunidade de FMA, demostrando que a área antropizada sofre alteração significativa na comunidade microbiana. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-02-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-07-20T18:06:04Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-07-20T18:06:04Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17496 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17496 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Ciencias Biologicas |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/5/DISSERTACAO%20BIBLIOTECA%20FINAL.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/1/DISSERTACAO%20BIBLIOTECA%20FINAL.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17496/4/DISSERTACAO%20BIBLIOTECA%20FINAL.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
a6951c884b81ee2fece13879c55edc84 4489609a5b599943b9b028166a1ef41f 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 b67b8acee3b976e6a1deb2823a3270c7 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1797780632631246848 |