Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
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Data de Publicação: | 2019 |
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Resumo: | A multiplicação genômica é reconhecida como um importante e frequente mecanismo de especiação em plantas. A partir desse único evento genético, mudanças geradas podem persistir e ocasionar modificações fenotípicas e ecológicas aos novos indivíduos formados. Entretanto o potencial evolucionário desse processo permanece sendo alvo de debates. Comparado com alopoliploides, espécies autopoliploides vem sendo alvo de poucos estudos. Alguns estudos apontam para diferenças no padrão de distribuição dos autopoliploides, que podem ser explicados por diferenças ambientais e ou múltiplas origens. Assim, o objetivo geral desta tese foi investigar a distribuição e as adaptações morfológicas da espécie autopoliploide Libidibia ferrea e, com o auxílio de marcadores moleculares e modelagem de nicho explicar como se deu essa distribuição. Populações diploides e tetraploides foram encontradas separadas espacialmente com uma pequena área de coocorrência. Populações diploides mostraram-se amplamente distribuídas enquanto as tetraploides ocorreram numa faixa entre seus progenitores além de apresentar contração de nicho. Adaptações morfológicas à condição seca foram encontradas nas populações tetraploides, embora esse achado não coloque os novos poliploides como melhores competidores. Em conjunto, esses resultados sugerem limitada capacidade de dispersão da espécie e ocupação de áreas pelos poliploides antes não ocupadas por seus progenitores. Não foi possível encontrar características morfológicas e de nicho que coloque os novos poliploides formados como pertencentes a uma nova espécie. Os dados moleculares apontam três origens tetraploides. A estruturação dos haplótipos mostrou-se fraca e sugere conexões pretéritas entre áreas. Origens distintas encontradas dentro de populações tetraploides indicam fluxo gênico passado entre essas áreas, enquanto a presença de haplótipos derivados indicam a poliploidia como uma boa estratégia para o sucesso evolutivo. Nossa datação molecular indica que a espécie começou a se diversificar a cerca de 6 Ma. Não foi possível inferir com precisão a rota de colonização da espécie, porém, hipotetizamos que ela tenha se dado pelo norte da distribuição da espécie. |
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Comparado com alopoliploides, espécies autopoliploides vem sendo alvo de poucos estudos. Alguns estudos apontam para diferenças no padrão de distribuição dos autopoliploides, que podem ser explicados por diferenças ambientais e ou múltiplas origens. Assim, o objetivo geral desta tese foi investigar a distribuição e as adaptações morfológicas da espécie autopoliploide Libidibia ferrea e, com o auxílio de marcadores moleculares e modelagem de nicho explicar como se deu essa distribuição. Populações diploides e tetraploides foram encontradas separadas espacialmente com uma pequena área de coocorrência. Populações diploides mostraram-se amplamente distribuídas enquanto as tetraploides ocorreram numa faixa entre seus progenitores além de apresentar contração de nicho. Adaptações morfológicas à condição seca foram encontradas nas populações tetraploides, embora esse achado não coloque os novos poliploides como melhores competidores. Em conjunto, esses resultados sugerem limitada capacidade de dispersão da espécie e ocupação de áreas pelos poliploides antes não ocupadas por seus progenitores. Não foi possível encontrar características morfológicas e de nicho que coloque os novos poliploides formados como pertencentes a uma nova espécie. Os dados moleculares apontam três origens tetraploides. A estruturação dos haplótipos mostrou-se fraca e sugere conexões pretéritas entre áreas. Origens distintas encontradas dentro de populações tetraploides indicam fluxo gênico passado entre essas áreas, enquanto a presença de haplótipos derivados indicam a poliploidia como uma boa estratégia para o sucesso evolutivo. Nossa datação molecular indica que a espécie começou a se diversificar a cerca de 6 Ma. Não foi possível inferir com precisão a rota de colonização da espécie, porém, hipotetizamos que ela tenha se dado pelo norte da distribuição da espécie.CAPESGenomic multiplication is recognized as an important and frequent mechanism of speciation in plants. From this single genetic event, generated changes can persist and cause phenotypic and ecological changes to newly formed individuals. However, the evolutionary potential of this process remains the subject of debate. Compared with alopoliploids, autopolyloid species have been the subject of few studies. Some studies point to differences in the distribution pattern of autopoliploids, which can be explained by environmental differences and / or multiple origins. Thus, the general objective of this thesis was to investigate the distribution and morphological adaptations of the autopoliploid species Libidibia ferrea and, with the help of molecular markers and niche modeling, explain how this distribution occurred. Diploid and tetraploid populations were separated spatially with a small area of co-occurrence. Diploid populations were widely distributed while the tetraploids occurred in a range between their progenitors in addition to presenting niche contraction. Morphological adaptations to the dry condition were found in the tetraploid populations, although this finding does not place the new polyploids as better competitors. Taken together, these results suggest limited ability of species dispersal and occupation of areas by polyploids previously not occupied by their parents. It was not possible to find morphological and niche characteristics that put the new poliploids formed as belonging to a new species. Molecular data point to three tetraploid origins. The structure of the haplotypes was weak and suggests previous connections between areas. Different origins found within tetraploid populations indicate past gene flow between these areas, while the presence of derived haplotypes indicate polyploidy as a good strategy for evolutionary success. Our molecular dating indicates that the species began to diversify to about 6 Ma. It was not possible to infer with precision the route of colonization of the species, however, we hypothesized that it was given by the north of the distribution of the species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessLeguminosaFilogeografiaGenética vegetalMorfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Isabelle Fernandes de Albuquerque.pdfTESE Isabelle Fernandes de Albuquerque.pdfapplication/pdf2659592https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/1/TESE%20Isabelle%20Fernandes%20de%20Albuquerque.pdf611871d462f78f571390a29c4de49978MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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