Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/001300000tvp6
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39366
Resumo: A multiplicação genômica é reconhecida como um importante e frequente mecanismo de especiação em plantas. A partir desse único evento genético, mudanças geradas podem persistir e ocasionar modificações fenotípicas e ecológicas aos novos indivíduos formados. Entretanto o potencial evolucionário desse processo permanece sendo alvo de debates. Comparado com alopoliploides, espécies autopoliploides vem sendo alvo de poucos estudos. Alguns estudos apontam para diferenças no padrão de distribuição dos autopoliploides, que podem ser explicados por diferenças ambientais e ou múltiplas origens. Assim, o objetivo geral desta tese foi investigar a distribuição e as adaptações morfológicas da espécie autopoliploide Libidibia ferrea e, com o auxílio de marcadores moleculares e modelagem de nicho explicar como se deu essa distribuição. Populações diploides e tetraploides foram encontradas separadas espacialmente com uma pequena área de coocorrência. Populações diploides mostraram-se amplamente distribuídas enquanto as tetraploides ocorreram numa faixa entre seus progenitores além de apresentar contração de nicho. Adaptações morfológicas à condição seca foram encontradas nas populações tetraploides, embora esse achado não coloque os novos poliploides como melhores competidores. Em conjunto, esses resultados sugerem limitada capacidade de dispersão da espécie e ocupação de áreas pelos poliploides antes não ocupadas por seus progenitores. Não foi possível encontrar características morfológicas e de nicho que coloque os novos poliploides formados como pertencentes a uma nova espécie. Os dados moleculares apontam três origens tetraploides. A estruturação dos haplótipos mostrou-se fraca e sugere conexões pretéritas entre áreas. Origens distintas encontradas dentro de populações tetraploides indicam fluxo gênico passado entre essas áreas, enquanto a presença de haplótipos derivados indicam a poliploidia como uma boa estratégia para o sucesso evolutivo. Nossa datação molecular indica que a espécie começou a se diversificar a cerca de 6 Ma. Não foi possível inferir com precisão a rota de colonização da espécie, porém, hipotetizamos que ela tenha se dado pelo norte da distribuição da espécie.
id UFPE_6bab415b7c313045f9b7adb8a85b4bcd
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39366
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes dehttp://lattes.cnpq.br/0448671694274044http://lattes.cnpq.br/9185526292584026http://lattes.cnpq.br/1943460568130558LOPES, Ariadna Valentina de Freitas ePEDROSA-HARAND, Andrea2021-03-12T14:24:03Z2021-03-12T14:24:03Z2019-02-22ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes de. Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae). 2019. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39366ark:/64986/001300000tvp6A multiplicação genômica é reconhecida como um importante e frequente mecanismo de especiação em plantas. A partir desse único evento genético, mudanças geradas podem persistir e ocasionar modificações fenotípicas e ecológicas aos novos indivíduos formados. Entretanto o potencial evolucionário desse processo permanece sendo alvo de debates. Comparado com alopoliploides, espécies autopoliploides vem sendo alvo de poucos estudos. Alguns estudos apontam para diferenças no padrão de distribuição dos autopoliploides, que podem ser explicados por diferenças ambientais e ou múltiplas origens. Assim, o objetivo geral desta tese foi investigar a distribuição e as adaptações morfológicas da espécie autopoliploide Libidibia ferrea e, com o auxílio de marcadores moleculares e modelagem de nicho explicar como se deu essa distribuição. Populações diploides e tetraploides foram encontradas separadas espacialmente com uma pequena área de coocorrência. Populações diploides mostraram-se amplamente distribuídas enquanto as tetraploides ocorreram numa faixa entre seus progenitores além de apresentar contração de nicho. Adaptações morfológicas à condição seca foram encontradas nas populações tetraploides, embora esse achado não coloque os novos poliploides como melhores competidores. Em conjunto, esses resultados sugerem limitada capacidade de dispersão da espécie e ocupação de áreas pelos poliploides antes não ocupadas por seus progenitores. Não foi possível encontrar características morfológicas e de nicho que coloque os novos poliploides formados como pertencentes a uma nova espécie. Os dados moleculares apontam três origens tetraploides. A estruturação dos haplótipos mostrou-se fraca e sugere conexões pretéritas entre áreas. Origens distintas encontradas dentro de populações tetraploides indicam fluxo gênico passado entre essas áreas, enquanto a presença de haplótipos derivados indicam a poliploidia como uma boa estratégia para o sucesso evolutivo. Nossa datação molecular indica que a espécie começou a se diversificar a cerca de 6 Ma. Não foi possível inferir com precisão a rota de colonização da espécie, porém, hipotetizamos que ela tenha se dado pelo norte da distribuição da espécie.CAPESGenomic multiplication is recognized as an important and frequent mechanism of speciation in plants. From this single genetic event, generated changes can persist and cause phenotypic and ecological changes to newly formed individuals. However, the evolutionary potential of this process remains the subject of debate. Compared with alopoliploids, autopolyloid species have been the subject of few studies. Some studies point to differences in the distribution pattern of autopoliploids, which can be explained by environmental differences and / or multiple origins. Thus, the general objective of this thesis was to investigate the distribution and morphological adaptations of the autopoliploid species Libidibia ferrea and, with the help of molecular markers and niche modeling, explain how this distribution occurred. Diploid and tetraploid populations were separated spatially with a small area of co-occurrence. Diploid populations were widely distributed while the tetraploids occurred in a range between their progenitors in addition to presenting niche contraction. Morphological adaptations to the dry condition were found in the tetraploid populations, although this finding does not place the new polyploids as better competitors. Taken together, these results suggest limited ability of species dispersal and occupation of areas by polyploids previously not occupied by their parents. It was not possible to find morphological and niche characteristics that put the new poliploids formed as belonging to a new species. Molecular data point to three tetraploid origins. The structure of the haplotypes was weak and suggests previous connections between areas. Different origins found within tetraploid populations indicate past gene flow between these areas, while the presence of derived haplotypes indicate polyploidy as a good strategy for evolutionary success. Our molecular dating indicates that the species began to diversify to about 6 Ma. It was not possible to infer with precision the route of colonization of the species, however, we hypothesized that it was given by the north of the distribution of the species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia VegetalUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessLeguminosaFilogeografiaGenética vegetalMorfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Isabelle Fernandes de Albuquerque.pdfTESE Isabelle Fernandes de Albuquerque.pdfapplication/pdf2659592https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/1/TESE%20Isabelle%20Fernandes%20de%20Albuquerque.pdf611871d462f78f571390a29c4de49978MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Isabelle Fernandes de Albuquerque.pdf.txtTESE Isabelle Fernandes de Albuquerque.pdf.txtExtracted texttext/plain181807https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/4/TESE%20Isabelle%20Fernandes%20de%20Albuquerque.pdf.txt78e68fcbe030c0f9ab98ce13f60d6a1fMD54THUMBNAILTESE Isabelle Fernandes de Albuquerque.pdf.jpgTESE Isabelle Fernandes de Albuquerque.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1226https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/5/TESE%20Isabelle%20Fernandes%20de%20Albuquerque.pdf.jpga4d8f9790033071627e3acc03aca1ab3MD55123456789/393662021-03-13 02:12:51.55oai:repositorio.ufpe.br:123456789/39366TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212021-03-13T05:12:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
title Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
spellingShingle Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes de
Leguminosa
Filogeografia
Genética vegetal
title_short Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
title_full Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
title_fullStr Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
title_full_unstemmed Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
title_sort Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae)
author ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes de
author_facet ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0448671694274044
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9185526292584026
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1943460568130558
dc.contributor.author.fl_str_mv ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LOPES, Ariadna Valentina de Freitas e
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv PEDROSA-HARAND, Andrea
contributor_str_mv LOPES, Ariadna Valentina de Freitas e
PEDROSA-HARAND, Andrea
dc.subject.por.fl_str_mv Leguminosa
Filogeografia
Genética vegetal
topic Leguminosa
Filogeografia
Genética vegetal
description A multiplicação genômica é reconhecida como um importante e frequente mecanismo de especiação em plantas. A partir desse único evento genético, mudanças geradas podem persistir e ocasionar modificações fenotípicas e ecológicas aos novos indivíduos formados. Entretanto o potencial evolucionário desse processo permanece sendo alvo de debates. Comparado com alopoliploides, espécies autopoliploides vem sendo alvo de poucos estudos. Alguns estudos apontam para diferenças no padrão de distribuição dos autopoliploides, que podem ser explicados por diferenças ambientais e ou múltiplas origens. Assim, o objetivo geral desta tese foi investigar a distribuição e as adaptações morfológicas da espécie autopoliploide Libidibia ferrea e, com o auxílio de marcadores moleculares e modelagem de nicho explicar como se deu essa distribuição. Populações diploides e tetraploides foram encontradas separadas espacialmente com uma pequena área de coocorrência. Populações diploides mostraram-se amplamente distribuídas enquanto as tetraploides ocorreram numa faixa entre seus progenitores além de apresentar contração de nicho. Adaptações morfológicas à condição seca foram encontradas nas populações tetraploides, embora esse achado não coloque os novos poliploides como melhores competidores. Em conjunto, esses resultados sugerem limitada capacidade de dispersão da espécie e ocupação de áreas pelos poliploides antes não ocupadas por seus progenitores. Não foi possível encontrar características morfológicas e de nicho que coloque os novos poliploides formados como pertencentes a uma nova espécie. Os dados moleculares apontam três origens tetraploides. A estruturação dos haplótipos mostrou-se fraca e sugere conexões pretéritas entre áreas. Origens distintas encontradas dentro de populações tetraploides indicam fluxo gênico passado entre essas áreas, enquanto a presença de haplótipos derivados indicam a poliploidia como uma boa estratégia para o sucesso evolutivo. Nossa datação molecular indica que a espécie começou a se diversificar a cerca de 6 Ma. Não foi possível inferir com precisão a rota de colonização da espécie, porém, hipotetizamos que ela tenha se dado pelo norte da distribuição da espécie.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-22
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-03-12T14:24:03Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-03-12T14:24:03Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes de. Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae). 2019. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39366
dc.identifier.dark.fl_str_mv ark:/64986/001300000tvp6
identifier_str_mv ALBUQUERQUE, Isabelle Fernandes de. Morfologia, distribuição, origem e filogeografia de citótipos diploides e tetraploides de Libidibia ferrea (Leguminosae). 2019. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2019.
ark:/64986/001300000tvp6
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39366
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/embargoedAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv embargoedAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/1/TESE%20Isabelle%20Fernandes%20de%20Albuquerque.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/4/TESE%20Isabelle%20Fernandes%20de%20Albuquerque.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/39366/5/TESE%20Isabelle%20Fernandes%20de%20Albuquerque.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 611871d462f78f571390a29c4de49978
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
78e68fcbe030c0f9ab98ce13f60d6a1f
a4d8f9790033071627e3acc03aca1ab3
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1815172919174627328