Isolados clínicos de Klebsiella pneumoniae produtores e não produtores de KPC: relação com a presença dos genes de virulência fimH, mrkD e irp2.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MELO, Rita de Cássia Andrade
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11662
Resumo: Klebsiella pneumoniae é um patógeno oportunista frequentemente associado a infecções hospitalares do trato respiratório e do trato urinário de indivíduos imunocomprometidos e neonatos, e podem produzir diferentes tipos de fatores de virulência, como adesinas fimbriais (genes fimH e mrkD ) e sideróforos, como a yersiniabactina (gene irp2), importantes no desenvolvimento da infecção. O objetivo do presente estudo foi determinar a ocorrência dos genes de virulência fimH, mrkD e irp2 em isolados de K. pneumoniae produtores e não produtores de KPC, provenientes de pacientes de diferentes hospitais de Recife-PE, como também a relação clonal, através da ERIC-PCR, e o perfil de susceptibilidade a antimicrobianos desses isolados bacterianos. Para esse estudo foram selecionados 23 isolados produtores de KPC e 23 isolados não produtores de KPC, todos da espécie K. pneumoniae. Os genes de virulência foram detectados através da PCR e sequenciamento de DNA. Analisando o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos dos isolados selecionados, observamos que a amicacina (n=39/ 84,78%) e a polimixina (n=41/ 89,13%), foram os antimicrobianos de melhor atividade para inibir a K. pneumoniae, tanto KPC-positivas quanto negativas, onde observamos que 5 isolados apresentaram resistência a polimixina, sendo 3 no grupo KPC-positivo e 2 no grupo KPC-negativo. Esse é o primeiro relato da resistência de K. pneumoniae à polimixina. No grupo KPC-positivo foi observada uma alta taxa de resistência à cefalosporinas, seguidas dos carbapenêmicos. Ficou evidenciado que o ertapenem é o melhor antimicrobiano para detectar resistência fenotípica ao grupo dos carbapenêmicos. A tipagem pela ERIC-PCR gerou 37 perfis genéticos, demonstrando que houve Uma disseminação multiclonal de isolados de K. pneumoniae em Recife-PE, Brasil. Dentre os 46 isolados analisados pela ERIC-PCR, cincoperfis agruparam mais de um isolado bacteriano com relação clonal. No presente estudo não foi possível detectar a relação direta entre a presença do gene blaKPC com cada gene de virulência individualmente, visto que os grupos estudados, KPC-positivo e KPC-negativo, apresentaram presenças semelhantes dos genes de virulência. Por outro lado, foi observado que os genes de virulência irp2, mrkD e fimH apresentaram-se juntos com uma maior frequência no grupo KPC-positivo. O acúmulo de genes de virulência em isolados de K. pneumoniae KPC positivos, observado nesse estudo, juntamente com a multirresistência, impõe relevantes limitações terapêuticas no tratamento de infecções causadas por K. pneumoniae em Recife-PE, Brasil.
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Para esse estudo foram selecionados 23 isolados produtores de KPC e 23 isolados não produtores de KPC, todos da espécie K. pneumoniae. Os genes de virulência foram detectados através da PCR e sequenciamento de DNA. Analisando o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos dos isolados selecionados, observamos que a amicacina (n=39/ 84,78%) e a polimixina (n=41/ 89,13%), foram os antimicrobianos de melhor atividade para inibir a K. pneumoniae, tanto KPC-positivas quanto negativas, onde observamos que 5 isolados apresentaram resistência a polimixina, sendo 3 no grupo KPC-positivo e 2 no grupo KPC-negativo. Esse é o primeiro relato da resistência de K. pneumoniae à polimixina. No grupo KPC-positivo foi observada uma alta taxa de resistência à cefalosporinas, seguidas dos carbapenêmicos. Ficou evidenciado que o ertapenem é o melhor antimicrobiano para detectar resistência fenotípica ao grupo dos carbapenêmicos. A tipagem pela ERIC-PCR gerou 37 perfis genéticos, demonstrando que houve Uma disseminação multiclonal de isolados de K. pneumoniae em Recife-PE, Brasil. Dentre os 46 isolados analisados pela ERIC-PCR, cincoperfis agruparam mais de um isolado bacteriano com relação clonal. No presente estudo não foi possível detectar a relação direta entre a presença do gene blaKPC com cada gene de virulência individualmente, visto que os grupos estudados, KPC-positivo e KPC-negativo, apresentaram presenças semelhantes dos genes de virulência. Por outro lado, foi observado que os genes de virulência irp2, mrkD e fimH apresentaram-se juntos com uma maior frequência no grupo KPC-positivo. O acúmulo de genes de virulência em isolados de K. pneumoniae KPC positivos, observado nesse estudo, juntamente com a multirresistência, impõe relevantes limitações terapêuticas no tratamento de infecções causadas por K. pneumoniae em Recife-PE, Brasil.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessKlebsiella pneumoniaeResistênciaVirulênciaIsolados clínicos de Klebsiella pneumoniae produtores e não produtores de KPC: relação com a presença dos genes de virulência fimH, mrkD e irp2.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertaçao Rita de Cassia Melo.pdf.jpgDissertaçao Rita de Cassia Melo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1236https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11662/5/Disserta%c3%a7ao%20Rita%20de%20Cassia%20Melo.pdf.jpgb65278012c17efbd5501788d8ced3903MD55ORIGINALDissertaçao Rita de Cassia Melo.pdfDissertaçao Rita de Cassia Melo.pdfapplication/pdf1049570https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11662/1/Disserta%c3%a7ao%20Rita%20de%20Cassia%20Melo.pdf2912f081df833939c5b2ca15a160932cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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