Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34037 |
Resumo: | Enquadrados no cenário de intenso crescimento econômico e demográfico das zonas costeiras, os estuários frequentemente são submetidos à graves impactos ambientais. O estuário do rio Merepe, localizado no nordeste brasileiro, é um bom exemplo deste processo. Sua hidrogeomorfologia sofreu alteração desde a construção do Porto de Suape (1980) e atualmente corresponde ao destino final de efluentes domésticos e industriais não tratados da zona urbanizada próxima. No presente trabalho, além dos parâmetros hidrológicos, a biomassa fitoplanctônica foi utilizada como peça chave para avaliar estado de qualidade ambiental do rio Merepe. As amostras foram coletadas em 2017 e caracterizadas sazonalmente, entre a estação chuvosa (junho, julho e agosto) e estiagem (outubro, novembro e dezembro); espacialmente, através de três estações de amostragem (foz, estuário-médio e interno) e, em função do regime de maré, durante o período de enchente e vazante. A sazonalidade foi fator predominante para a variação da biomassa algal do estuário, que é considerado raso (0–3.3 m) e baixa transparência (0.2–1.1 m). O estuário é predominante limnético, mas é possível detectar a variação da intrusão marinha, com salinidade entre concentrações não detectáveis 0.45 e 30.5 psu. A temperatura, típica de ambientes tropicais, exibiu mínimo e máximo de 24 e 31ºC. O material particulado em suspensão apresentou baixos valores durante todo o período amostrado, com gradiente de variação entre 0.2 e 10.8 mg.L⁻¹. Os níveis de oxigênio dissolvido estiveram entre 0.76 e 9.19 mL.L⁻¹. Os nutrientes inorgânicos, com valores acima do esperado para o pequeno porte do estuário, oscilaram entre mínimos e máximos de 0.01 e 2,03 μM.L⁻¹ para a amônia, 0.01 e 8.15 μM.L⁻¹ para o nitrito, 0.01 e 43.3 μM.L⁻¹ para o nitrato, 0.45 e 5.9 μM.L⁻¹ para o fosfato e entre 27.4 e 196.4 μM.L⁻¹ para o silicato. Por fim, as concentrações de clorofila a total estiveram entre 0.185 μg.L⁻¹ e 29.9 μg.L⁻¹, para a clorofila a fracionada os valores estiveram entre 0.01 e 16.5 μg.L⁻¹, maiores concentrações ocorreram durante o período seco. A temperatura teve grande importância para a variação da biomassa no presente estudo, aspecto que o distingue da maioria de outros estuários localizados na mesma região, com efeito preponderante para a clorofila a fracionada (63). Baixos valores anuais constantes de oxigênio dissolvido e material particulado em suspensão sugerem a baixa qualidade de renovação das águas do estuário. O estuário do rio Merepe é raso, predominantemente limnético, possui baixa capacidade de transporte, elevadas concentrações de nutrientes inorgânicos, bruscas variações de oxigênio dissolvido e clorofila, indicando processo de eutrofização. |
id |
UFPE_6d277eaa94475cf2ce5ecfc0a7e84f20 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34037 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
MIRANDA, Andressa Mourãohttp://lattes.cnpq.br/2563053050410877http://lattes.cnpq.br/5518102457219222FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento2019-10-01T18:48:22Z2019-10-01T18:48:22Z2019-02-19https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34037Enquadrados no cenário de intenso crescimento econômico e demográfico das zonas costeiras, os estuários frequentemente são submetidos à graves impactos ambientais. O estuário do rio Merepe, localizado no nordeste brasileiro, é um bom exemplo deste processo. Sua hidrogeomorfologia sofreu alteração desde a construção do Porto de Suape (1980) e atualmente corresponde ao destino final de efluentes domésticos e industriais não tratados da zona urbanizada próxima. No presente trabalho, além dos parâmetros hidrológicos, a biomassa fitoplanctônica foi utilizada como peça chave para avaliar estado de qualidade ambiental do rio Merepe. As amostras foram coletadas em 2017 e caracterizadas sazonalmente, entre a estação chuvosa (junho, julho e agosto) e estiagem (outubro, novembro e dezembro); espacialmente, através de três estações de amostragem (foz, estuário-médio e interno) e, em função do regime de maré, durante o período de enchente e vazante. A sazonalidade foi fator predominante para a variação da biomassa algal do estuário, que é considerado raso (0–3.3 m) e baixa transparência (0.2–1.1 m). O estuário é predominante limnético, mas é possível detectar a variação da intrusão marinha, com salinidade entre concentrações não detectáveis 0.45 e 30.5 psu. A temperatura, típica de ambientes tropicais, exibiu mínimo e máximo de 24 e 31ºC. O material particulado em suspensão apresentou baixos valores durante todo o período amostrado, com gradiente de variação entre 0.2 e 10.8 mg.L⁻¹. Os níveis de oxigênio dissolvido estiveram entre 0.76 e 9.19 mL.L⁻¹. Os nutrientes inorgânicos, com valores acima do esperado para o pequeno porte do estuário, oscilaram entre mínimos e máximos de 0.01 e 2,03 μM.L⁻¹ para a amônia, 0.01 e 8.15 μM.L⁻¹ para o nitrito, 0.01 e 43.3 μM.L⁻¹ para o nitrato, 0.45 e 5.9 μM.L⁻¹ para o fosfato e entre 27.4 e 196.4 μM.L⁻¹ para o silicato. Por fim, as concentrações de clorofila a total estiveram entre 0.185 μg.L⁻¹ e 29.9 μg.L⁻¹, para a clorofila a fracionada os valores estiveram entre 0.01 e 16.5 μg.L⁻¹, maiores concentrações ocorreram durante o período seco. A temperatura teve grande importância para a variação da biomassa no presente estudo, aspecto que o distingue da maioria de outros estuários localizados na mesma região, com efeito preponderante para a clorofila a fracionada (63). Baixos valores anuais constantes de oxigênio dissolvido e material particulado em suspensão sugerem a baixa qualidade de renovação das águas do estuário. O estuário do rio Merepe é raso, predominantemente limnético, possui baixa capacidade de transporte, elevadas concentrações de nutrientes inorgânicos, bruscas variações de oxigênio dissolvido e clorofila, indicando processo de eutrofização.CAPESIncluded in the intense economic and demographic development of coastal zones, estuaries are often subject to severe environmental impacts. The Merepe River estuary, located in northeastern Brazil, is a good example of this process. Its hydrogeomorphology has changed since the construction of the port of Suape (1980) and currently corresponds to the final destination of untreated domestic and industrial effluents from the nearby urbanized zone. In the present work, besides the other hydrological parameters, the phytoplankton biomass was used as key piece to evaluate the environmental quality of the Merepe river. Samples were collected in 2017 and characterized seasonally, between the rainy season june, july and august) and drought (october, november and december); spatially, through three sampling stations (estuary, estuary-medium and internal) and, according to the tide regime, during the period of flood and ebb. Seasonality was a predominant factor for the variation of the estuarine algal biomass, which is considered shallow (0-3.3 m) and low transparency (0.2-1.1 m). The estuary is predominantly limnetic, but it is possible to detect the variation of the marine intrusion, with salinity between undetectable concentrations of 0.45 and 30.5 psu. The temperature, typical of tropical environments, showed minimum and maximum of 24 and 31ºC. Suspended particulate matter presented low values throughout the sampled period, with a gradient of variation between 0.2 and 10.8 mg.L⁻¹. The levels of dissolved oxygen were between 0.76 and 9.19 mL.L⁻¹. Inorganic nutrients, with values higher than expected for the small estuary, ranged from minimum to maximum of 0.01 and 2.03 μM.L⁻¹ for ammonia, 0.01 and 8.15 μM.L⁻¹ for nitrite, 0.01 and 43.3 μM.L⁻¹ for nitrate, 0.45 and 5.9 μM.L⁻¹ for phosphate and between 27.4 and 196.4 μM.L⁻¹ for the silicate. The concentrations of chlorophyll a total were between 0.185 μg.L⁻¹ and 29.9 μg.L⁻¹, for the fractionated chlorophyll the values were between 0.01 at 16.5 μg.L⁻¹, higher concentrations occurred during the dry period. The temperature was very important for biomass variation in the present study, which distinguishes it from most other estuaries located in the same region, with a predominant effect on fractionated chlorophyll (63). Low constant annual values of dissolved oxygen and suspended particulate matter suggest the poor quality of the estuary's water quality. The estuary of the Merepe River is shallow, predominantly limnetic, has low transport capacity, high concentrations of inorganic nutrients, abrupt variations of dissolved oxygen and chlorophyll, indicating a process of eutrophication.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessOceanografiaClorofila aFitoplânctonEstuário tropicalEutrofizaçãoCondições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Andressa Mourão Miranda.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Andressa Mourão Miranda.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1267https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Andressa%20Mour%c3%a3o%20Miranda.pdf.jpg10d35be218929dee8e7a916e1436e8ddMD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Andressa Mourão Miranda.pdfDISSERTAÇÃO Andressa Mourão Miranda.pdfapplication/pdf896474https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Andressa%20Mour%c3%a3o%20Miranda.pdfae100efb745d22e642bf8bae74c95f25MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Andressa Mourão Miranda.pdf.txtDISSERTAÇÃO Andressa Mourão Miranda.pdf.txtExtracted texttext/plain134476https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Andressa%20Mour%c3%a3o%20Miranda.pdf.txt35120f4d95039df8473fdb36ccaf5222MD54123456789/340372019-10-25 10:11:20.378oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34037TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T13:11:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos |
title |
Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos |
spellingShingle |
Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos MIRANDA, Andressa Mourão Oceanografia Clorofila a Fitoplâncton Estuário tropical Eutrofização |
title_short |
Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos |
title_full |
Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos |
title_fullStr |
Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos |
title_full_unstemmed |
Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos |
title_sort |
Condições ambientais do estuário do rio Merepe (Pernambuco/BR): biomassa fitoplânctonica e parâmetros hidrológicos |
author |
MIRANDA, Andressa Mourão |
author_facet |
MIRANDA, Andressa Mourão |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2563053050410877 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5518102457219222 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
MIRANDA, Andressa Mourão |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento |
contributor_str_mv |
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Oceanografia Clorofila a Fitoplâncton Estuário tropical Eutrofização |
topic |
Oceanografia Clorofila a Fitoplâncton Estuário tropical Eutrofização |
description |
Enquadrados no cenário de intenso crescimento econômico e demográfico das zonas costeiras, os estuários frequentemente são submetidos à graves impactos ambientais. O estuário do rio Merepe, localizado no nordeste brasileiro, é um bom exemplo deste processo. Sua hidrogeomorfologia sofreu alteração desde a construção do Porto de Suape (1980) e atualmente corresponde ao destino final de efluentes domésticos e industriais não tratados da zona urbanizada próxima. No presente trabalho, além dos parâmetros hidrológicos, a biomassa fitoplanctônica foi utilizada como peça chave para avaliar estado de qualidade ambiental do rio Merepe. As amostras foram coletadas em 2017 e caracterizadas sazonalmente, entre a estação chuvosa (junho, julho e agosto) e estiagem (outubro, novembro e dezembro); espacialmente, através de três estações de amostragem (foz, estuário-médio e interno) e, em função do regime de maré, durante o período de enchente e vazante. A sazonalidade foi fator predominante para a variação da biomassa algal do estuário, que é considerado raso (0–3.3 m) e baixa transparência (0.2–1.1 m). O estuário é predominante limnético, mas é possível detectar a variação da intrusão marinha, com salinidade entre concentrações não detectáveis 0.45 e 30.5 psu. A temperatura, típica de ambientes tropicais, exibiu mínimo e máximo de 24 e 31ºC. O material particulado em suspensão apresentou baixos valores durante todo o período amostrado, com gradiente de variação entre 0.2 e 10.8 mg.L⁻¹. Os níveis de oxigênio dissolvido estiveram entre 0.76 e 9.19 mL.L⁻¹. Os nutrientes inorgânicos, com valores acima do esperado para o pequeno porte do estuário, oscilaram entre mínimos e máximos de 0.01 e 2,03 μM.L⁻¹ para a amônia, 0.01 e 8.15 μM.L⁻¹ para o nitrito, 0.01 e 43.3 μM.L⁻¹ para o nitrato, 0.45 e 5.9 μM.L⁻¹ para o fosfato e entre 27.4 e 196.4 μM.L⁻¹ para o silicato. Por fim, as concentrações de clorofila a total estiveram entre 0.185 μg.L⁻¹ e 29.9 μg.L⁻¹, para a clorofila a fracionada os valores estiveram entre 0.01 e 16.5 μg.L⁻¹, maiores concentrações ocorreram durante o período seco. A temperatura teve grande importância para a variação da biomassa no presente estudo, aspecto que o distingue da maioria de outros estuários localizados na mesma região, com efeito preponderante para a clorofila a fracionada (63). Baixos valores anuais constantes de oxigênio dissolvido e material particulado em suspensão sugerem a baixa qualidade de renovação das águas do estuário. O estuário do rio Merepe é raso, predominantemente limnético, possui baixa capacidade de transporte, elevadas concentrações de nutrientes inorgânicos, bruscas variações de oxigênio dissolvido e clorofila, indicando processo de eutrofização. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-10-01T18:48:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-10-01T18:48:22Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-02-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34037 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34037 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Oceanografia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Andressa%20Mour%c3%a3o%20Miranda.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Andressa%20Mour%c3%a3o%20Miranda.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34037/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Andressa%20Mour%c3%a3o%20Miranda.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
10d35be218929dee8e7a916e1436e8dd ae100efb745d22e642bf8bae74c95f25 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 35120f4d95039df8473fdb36ccaf5222 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1823423293261086720 |