Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SILVA-NÉTO, Raimundo Pereira da
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18022
Resumo: Cefaleias primárias são decorrentes de disfunção cerebral e incluem migrânea, cefaleia do tipo tensional, cefaleias trigêmino-autonômicas e outras. Diversos fatores podem desencadear crises de cefaleia, mas os odores, especialmente o perfume, estão associados à migrânea. Objetivos: Caracterizar a estimulação olfatória como fator desencadeante de crises de cefaleia e de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias. Sujeitos e Métodos: O estudo foi prospectivo, experimental, randomizado com comparação de grupos, realizado no período de março a junho de 2015. Foram convidados 158 voluntários (73 homens e 85 mulheres) diagnosticados com cefaleias primárias, de acordo com os critérios da International Classification of Headache Disorders, Third Edition (beta version) (ICHD-3β). O estudo foi realizado por dois examinadores; atribuiu-se ao primeiro, diagnosticar a presença e o tipo de cefaleia primária, enquanto o segundo foi responsável pela exposição dos voluntários ao odor e pelo registro dos efeitos dessa exposição. Resultados: Dos 158 voluntários com cefaleia, houve 72 (45,6%) casos de migrânea e 86 (54,4%) com outras cefaleias primárias. Dos 72 migranosos, 53 (73,6%) eram mulheres e 19 (26,4%), homens e dos 86 casos de outras cefaleias primárias, 32 (37,2%) eram mulheres e 54 (62,8%), homens. A idade dos voluntários com migrânea e com outras cefaleias primárias foi, respectivamente, 22,5±3,10 e 22,9±3,10 anos. Essas diferenças não foram significantes (tmédias=0,666; p=0,566). Nos dois grupos, houve diferença nas características da cefaleia (c2=4,132; p=0,046). O odor desencadeou cefaleia (25/72; 34,7%) e náusea (5/72; 6,9%) apenas nos voluntários com migrânea, correspondendo a 19,0% (30/158) da amostra e em nenhum com outras cefaleias primárias (χ²=43,78; p<0,001). A cefaleia ocorreu mais frequentemente associada à náusea (p=0,146) e de localização bilateral (p=0,002) nos migranosos que apresentaram cefaleia desencadeada por odor. A cefaleia foi desencadeada após 118,0±24,6 min e a náusea após 72,8±84,7 min da exposição ao odor. Conclusões: O odor desencadeou crises de cefaleia ou náusea apenas nos pacientes com migrânea. Portanto, cefaleia desencadeada por odores poderá ser considerada um fator de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias e esse gatilho parece muito específico da migrânea.
id UFPE_6ed5abf6d07aaf8aafd7d0e06a7e4ab0
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18022
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SILVA-NÉTO, Raimundo Pereira dahttp://lattes.cnpq.br/4263340418056110http://lattes.cnpq.br/8636975750865801VALENÇA, Marcelo MoraesPERES, Mário Fernando Pietro2016-10-20T11:59:35Z2016-10-20T11:59:35Z2016-04-01https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18022Cefaleias primárias são decorrentes de disfunção cerebral e incluem migrânea, cefaleia do tipo tensional, cefaleias trigêmino-autonômicas e outras. Diversos fatores podem desencadear crises de cefaleia, mas os odores, especialmente o perfume, estão associados à migrânea. Objetivos: Caracterizar a estimulação olfatória como fator desencadeante de crises de cefaleia e de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias. Sujeitos e Métodos: O estudo foi prospectivo, experimental, randomizado com comparação de grupos, realizado no período de março a junho de 2015. Foram convidados 158 voluntários (73 homens e 85 mulheres) diagnosticados com cefaleias primárias, de acordo com os critérios da International Classification of Headache Disorders, Third Edition (beta version) (ICHD-3β). O estudo foi realizado por dois examinadores; atribuiu-se ao primeiro, diagnosticar a presença e o tipo de cefaleia primária, enquanto o segundo foi responsável pela exposição dos voluntários ao odor e pelo registro dos efeitos dessa exposição. Resultados: Dos 158 voluntários com cefaleia, houve 72 (45,6%) casos de migrânea e 86 (54,4%) com outras cefaleias primárias. Dos 72 migranosos, 53 (73,6%) eram mulheres e 19 (26,4%), homens e dos 86 casos de outras cefaleias primárias, 32 (37,2%) eram mulheres e 54 (62,8%), homens. A idade dos voluntários com migrânea e com outras cefaleias primárias foi, respectivamente, 22,5±3,10 e 22,9±3,10 anos. Essas diferenças não foram significantes (tmédias=0,666; p=0,566). Nos dois grupos, houve diferença nas características da cefaleia (c2=4,132; p=0,046). O odor desencadeou cefaleia (25/72; 34,7%) e náusea (5/72; 6,9%) apenas nos voluntários com migrânea, correspondendo a 19,0% (30/158) da amostra e em nenhum com outras cefaleias primárias (χ²=43,78; p<0,001). A cefaleia ocorreu mais frequentemente associada à náusea (p=0,146) e de localização bilateral (p=0,002) nos migranosos que apresentaram cefaleia desencadeada por odor. A cefaleia foi desencadeada após 118,0±24,6 min e a náusea após 72,8±84,7 min da exposição ao odor. Conclusões: O odor desencadeou crises de cefaleia ou náusea apenas nos pacientes com migrânea. Portanto, cefaleia desencadeada por odores poderá ser considerada um fator de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias e esse gatilho parece muito específico da migrânea.Primary headaches are due to brain dysfunction and include migraine, tension-type headache, trigeminal autonomic cephalalgias and others. Several factors can trigger headache attacks, but odors, especially perfume, are associated with migraine. Objectives: To characterize the olfactory stimulation as a trigger of headaches and differentiation of crises between migraine and other primary headaches. Subjects and Method: The study was prospective, experimental, randomized with comparison of groups and conducted from March to June 2015. One hundred fifty-eight volunteers (73 men and 85 women) were diagnosed with primary headaches, according to criteria of the International Classification of Headache Disorders, third edition (beta version) (ICHD-3β). The study was conducted by two examiners and assigned to the first to diagnose the presence and type of primary headache, while the second was responsible for exposing the volunteers to odor and the recording the effects of this exposure. Results: Of the 158 volunteers with headache, there were 72 (45.6%) cases of migraine and 86 (54.4%) with other primary headaches. Of the 72 migraineurs, 53 (73.6%) were female and 19 (26.4%) male and 86 cases of other primary headaches, 32 (37.2%) were female and 54 (62.8%) male. The age of subjects with migraine and other primary headache was, respectively, 22.5 ± 3.10 and 22.9 ± 3.10 years. These differences were not significant (tmean=0.666; p=0.566). In both groups, there were differences in headache characteristics (c2=4.132; p=0.046). Headache attacks (25/72; 34.7%) and nausea (5/72; 6.9%) were triggered only in subjects with migraine, corresponding to 19.0% (30/158) of the sample, but in no with other primary headaches (χ²=43.78; p<0.001). Headache occurred more often associated with nausea (p=0.146) and bilateral location (p=0.002) in migraineurs who had headache triggered by odor. Headache was triggered after 118.0±24.6 min and nausea after 72.8±84.7 min of exposure to odor. Conclusions: The odor triggered headache attacks or nausea only in migraineurs. Therefore, headache triggered by odors may be considered a factor of differentiation between migraine and other primary headaches and this trigger seems very specific of migraine.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do ComportamentoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCefaleias primáriasMigrâneaFatores desencadeantesOdoresOsmofobiaPrimary headachesMigraineTriggersOdorsOsmophobiaModelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primáriasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTese Doutorado_Raimundo Pereira da Silva-Néto.pdfTese Doutorado_Raimundo Pereira da Silva-Néto.pdfapplication/pdf12833897https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/1/Tese%20Doutorado_Raimundo%20Pereira%20da%20Silva-N%c3%a9to.pdf61d0b7e980e72887cfbdb059a1866d40MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese Doutorado_Raimundo Pereira da Silva-Néto.pdf.txtTese Doutorado_Raimundo Pereira da Silva-Néto.pdf.txtExtracted texttext/plain148083https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/4/Tese%20Doutorado_Raimundo%20Pereira%20da%20Silva-N%c3%a9to.pdf.txt7c244baf22213115ae40b4adce33f206MD54THUMBNAILTese Doutorado_Raimundo Pereira da Silva-Néto.pdf.jpgTese Doutorado_Raimundo Pereira da Silva-Néto.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1392https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/5/Tese%20Doutorado_Raimundo%20Pereira%20da%20Silva-N%c3%a9to.pdf.jpgdfdd982de5a8fb004c342097bdd84817MD55123456789/180222019-10-25 02:18:35.236oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18022TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:18:35Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias
title Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias
spellingShingle Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias
SILVA-NÉTO, Raimundo Pereira da
Cefaleias primárias
Migrânea
Fatores desencadeantes
Odores
Osmofobia
Primary headaches
Migraine
Triggers
Odors
Osmophobia
title_short Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias
title_full Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias
title_fullStr Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias
title_full_unstemmed Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias
title_sort Modelo experimental de diferenciação por odores entre migrânea e outras cefaleias primárias
author SILVA-NÉTO, Raimundo Pereira da
author_facet SILVA-NÉTO, Raimundo Pereira da
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4263340418056110
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8636975750865801
dc.contributor.author.fl_str_mv SILVA-NÉTO, Raimundo Pereira da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv VALENÇA, Marcelo Moraes
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv PERES, Mário Fernando Pietro
contributor_str_mv VALENÇA, Marcelo Moraes
PERES, Mário Fernando Pietro
dc.subject.por.fl_str_mv Cefaleias primárias
Migrânea
Fatores desencadeantes
Odores
Osmofobia
Primary headaches
Migraine
Triggers
Odors
Osmophobia
topic Cefaleias primárias
Migrânea
Fatores desencadeantes
Odores
Osmofobia
Primary headaches
Migraine
Triggers
Odors
Osmophobia
description Cefaleias primárias são decorrentes de disfunção cerebral e incluem migrânea, cefaleia do tipo tensional, cefaleias trigêmino-autonômicas e outras. Diversos fatores podem desencadear crises de cefaleia, mas os odores, especialmente o perfume, estão associados à migrânea. Objetivos: Caracterizar a estimulação olfatória como fator desencadeante de crises de cefaleia e de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias. Sujeitos e Métodos: O estudo foi prospectivo, experimental, randomizado com comparação de grupos, realizado no período de março a junho de 2015. Foram convidados 158 voluntários (73 homens e 85 mulheres) diagnosticados com cefaleias primárias, de acordo com os critérios da International Classification of Headache Disorders, Third Edition (beta version) (ICHD-3β). O estudo foi realizado por dois examinadores; atribuiu-se ao primeiro, diagnosticar a presença e o tipo de cefaleia primária, enquanto o segundo foi responsável pela exposição dos voluntários ao odor e pelo registro dos efeitos dessa exposição. Resultados: Dos 158 voluntários com cefaleia, houve 72 (45,6%) casos de migrânea e 86 (54,4%) com outras cefaleias primárias. Dos 72 migranosos, 53 (73,6%) eram mulheres e 19 (26,4%), homens e dos 86 casos de outras cefaleias primárias, 32 (37,2%) eram mulheres e 54 (62,8%), homens. A idade dos voluntários com migrânea e com outras cefaleias primárias foi, respectivamente, 22,5±3,10 e 22,9±3,10 anos. Essas diferenças não foram significantes (tmédias=0,666; p=0,566). Nos dois grupos, houve diferença nas características da cefaleia (c2=4,132; p=0,046). O odor desencadeou cefaleia (25/72; 34,7%) e náusea (5/72; 6,9%) apenas nos voluntários com migrânea, correspondendo a 19,0% (30/158) da amostra e em nenhum com outras cefaleias primárias (χ²=43,78; p<0,001). A cefaleia ocorreu mais frequentemente associada à náusea (p=0,146) e de localização bilateral (p=0,002) nos migranosos que apresentaram cefaleia desencadeada por odor. A cefaleia foi desencadeada após 118,0±24,6 min e a náusea após 72,8±84,7 min da exposição ao odor. Conclusões: O odor desencadeou crises de cefaleia ou náusea apenas nos pacientes com migrânea. Portanto, cefaleia desencadeada por odores poderá ser considerada um fator de diferenciação entre migrânea e outras cefaleias primárias e esse gatilho parece muito específico da migrânea.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-10-20T11:59:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-10-20T11:59:35Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-04-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18022
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18022
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/1/Tese%20Doutorado_Raimundo%20Pereira%20da%20Silva-N%c3%a9to.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/4/Tese%20Doutorado_Raimundo%20Pereira%20da%20Silva-N%c3%a9to.pdf.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18022/5/Tese%20Doutorado_Raimundo%20Pereira%20da%20Silva-N%c3%a9to.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 61d0b7e980e72887cfbdb059a1866d40
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
7c244baf22213115ae40b4adce33f206
dfdd982de5a8fb004c342097bdd84817
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310682219118592