Mediação entre autoestima e comportamentos de saúde bucal em adolescentes
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25034 |
Resumo: | A relação entre os comportamentos de saúde com as características sociodemográficas e psicossociais em adolescentes tem se tornado interesse de estudo, já que esses indivíduos fazem parte de um grupo com grande vulnerabilidade aos agravos sociais e de saúde, e os hábitos adquiridos nessa fase os acompanham quando adultos, sendo preditores para doenças crônicas. Apesar de ser conhecida a importância em estudar as alterações comportamentais dos adolescentes, e considerar os fatores psicossociais para nortear a assistência à saúde prestada a eles, são incomuns pesquisas que investigam a influência da autoestima nos comportamentos de saúde bucal. O presente estudo tem como objetivo verificar se existe associação entre autoestima e comportamentos em saúde bucal dos adolescentes. Trata-se de estudo analítico com abordagem quantitativa transversal, de banco secundário, integrante da segunda etapa do levantamento das condições de saúde bucal e psicossociais dos escolares de 14 a 19 anos do Município de São Lourenço da Mata – Pernambuco, realizado com 1.154 adolescentes de ambos os sexos, matriculados na rede pública de ensino do referido município, selecionados de forma sistemática. Foram avaliados os dados sociodemográficos (sexo, idade, cor, escolaridade, histórico de reprovação, estrutura familiar e ordem de nascimento), comportamentais (utilização do serviço odontológico, hábitos de higiene e saúde bucal, hábitos de alimentação, consumo de cigarro e álcool) e autoestima (fator psicossocial), que foram coletados através de questionários autoaplicados. Os comportamentos em saúde foram dicotomizados para investigar essa dimensão de acordo com os padrões favoráveis à saúde. Já para avaliação da autoestima, foi criada uma variável binária a partir da utilização do percentil 75,0%. Sendo considerado como alto nível de autoestima aqueles com valores gerais da escala acima deste percentil. Os dados foram analisados de forma descritiva (frequência simples, medidas de variabilidade e tendência central) e analítica (Qui-Quadrado para comparação de proporção, Qui-quadrado para independência, Teste Exato de Fisher, Regressão logística), tomando em consideração o nível de significância de 5,0%. Verificou-se que a maior proporção dos escolares foi do sexo feminino (53,5%), tinham menos de 16 anos de idade (52,1%), e com exceção da alimentação não saudável (96,0%), possuíam bons comportamentos de saúde bucal. Já o número de alunos com alto nível de autoestima foi relevantemente menor (24,1%) ao número de alunos com baixa autoestima (75,9%). Além disso, notou-se que a utilização dos serviços odontológicos perdeu sua significância após ser ajustado pelo sexo, idade e escovação dos dentes. No entanto, o modelo de regressão evidenciou associação da autoestima com a idade (p-valor = 0,001) e a frequência de escovação dos dentes (p-valor = 0,019) entre os adolescentes. Assim, independente do sexo, escolares com autoestima elevada e maiores de 16 anos escovam seus dentes com maior frequência, adquirindo, possivelmente, melhor saúde bucal. Desta forma, confirma-se a modulação da autoestima sobre os comportamentos de saúde bucal, o que torna necessária a implementação da análise e exercício desse fator psicossocial durante a assistência à saúde bucal dos jovens. |
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PAZOS, Carolina Thaiza Costahttp://lattes.cnpq.br/7092047012618137http://lattes.cnpq.br/0012675796289882GOES, Paulo Savio Angeiras de2018-07-09T19:49:08Z2018-07-09T19:49:08Z2017-02-17https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25034ark:/64986/001300000p4gzA relação entre os comportamentos de saúde com as características sociodemográficas e psicossociais em adolescentes tem se tornado interesse de estudo, já que esses indivíduos fazem parte de um grupo com grande vulnerabilidade aos agravos sociais e de saúde, e os hábitos adquiridos nessa fase os acompanham quando adultos, sendo preditores para doenças crônicas. Apesar de ser conhecida a importância em estudar as alterações comportamentais dos adolescentes, e considerar os fatores psicossociais para nortear a assistência à saúde prestada a eles, são incomuns pesquisas que investigam a influência da autoestima nos comportamentos de saúde bucal. O presente estudo tem como objetivo verificar se existe associação entre autoestima e comportamentos em saúde bucal dos adolescentes. Trata-se de estudo analítico com abordagem quantitativa transversal, de banco secundário, integrante da segunda etapa do levantamento das condições de saúde bucal e psicossociais dos escolares de 14 a 19 anos do Município de São Lourenço da Mata – Pernambuco, realizado com 1.154 adolescentes de ambos os sexos, matriculados na rede pública de ensino do referido município, selecionados de forma sistemática. Foram avaliados os dados sociodemográficos (sexo, idade, cor, escolaridade, histórico de reprovação, estrutura familiar e ordem de nascimento), comportamentais (utilização do serviço odontológico, hábitos de higiene e saúde bucal, hábitos de alimentação, consumo de cigarro e álcool) e autoestima (fator psicossocial), que foram coletados através de questionários autoaplicados. Os comportamentos em saúde foram dicotomizados para investigar essa dimensão de acordo com os padrões favoráveis à saúde. Já para avaliação da autoestima, foi criada uma variável binária a partir da utilização do percentil 75,0%. Sendo considerado como alto nível de autoestima aqueles com valores gerais da escala acima deste percentil. Os dados foram analisados de forma descritiva (frequência simples, medidas de variabilidade e tendência central) e analítica (Qui-Quadrado para comparação de proporção, Qui-quadrado para independência, Teste Exato de Fisher, Regressão logística), tomando em consideração o nível de significância de 5,0%. Verificou-se que a maior proporção dos escolares foi do sexo feminino (53,5%), tinham menos de 16 anos de idade (52,1%), e com exceção da alimentação não saudável (96,0%), possuíam bons comportamentos de saúde bucal. Já o número de alunos com alto nível de autoestima foi relevantemente menor (24,1%) ao número de alunos com baixa autoestima (75,9%). Além disso, notou-se que a utilização dos serviços odontológicos perdeu sua significância após ser ajustado pelo sexo, idade e escovação dos dentes. No entanto, o modelo de regressão evidenciou associação da autoestima com a idade (p-valor = 0,001) e a frequência de escovação dos dentes (p-valor = 0,019) entre os adolescentes. Assim, independente do sexo, escolares com autoestima elevada e maiores de 16 anos escovam seus dentes com maior frequência, adquirindo, possivelmente, melhor saúde bucal. Desta forma, confirma-se a modulação da autoestima sobre os comportamentos de saúde bucal, o que torna necessária a implementação da análise e exercício desse fator psicossocial durante a assistência à saúde bucal dos jovens.Several studies have been undertaken on the relationship between health behavior and socio-demographic and psychosocial characteristics in adolescents due to the latter´s great vulnerability to social and health harm. It is also due to habits, with foreseeable future chronic diseases, acquired during this life phase and which will accompany them during adulthood. Although the importance of analyzing adolescents´ behavior changes is well known and although psychosocial factors to base health assistance are taken into consideration, rarely any research work investigates the influence of self-esteem in behavior on mouth health. Current study discusses whether there is an association between self-esteem and behavior in adolescents´ mouth health. Current analytic, qualitative, transversal study integrates the second stage on a survey on psychosocial conditions and mouth health in school children, aged between 14 and 19, in São Lourenço da Mata PE Brazil. Further, 1154 male and female adolescents, enrolled in the government-run schools of the town, were systematically chosen and took part in the survey. Socio-demographic (gender, age, ethnicity, schooling, any school failure, family structure, number of people per home, order of birth and inclusion of a sibling within the survey), behavioral (employment of dentistry, habits in hygiene and mouth health, feeding habits, smoking and alcoholic beverages) and self-esteem data (psychosocial factor) were collected through self-applied questionnaires. Health behavior was dichotomized to investigate the factor according to health-based standards. In self-esteem assessment, a binary variable was created using the 75.0% percentile, being considered as high level of self-esteem those with general values of the scale above this percentile. Data were analyzed in a descriptive (simple frequency, variability measures and central trend) and analytic manner (χ2 to compare proportion, χ2 for independence, Fischer´s Exact test, logistic regression) at 5.0% significance level. Females (53.5%), aged 16 years old (52.1%) had the greatest proportion. With the exception of non-healthy food (96.0%), they all had good behavior in mouth health. The number of students with low self-esteem level was significantly higher that the number of students with the greatest self-esteem (75.9%). Further, dentistry service lost significance after adjustments by gender, age and teeth brushing. However, regression model revealed an association between self-esteem and age (p = 0.001) and frequency in teeth brushing (p = 0.019) among adolescents. Regardless of gender, school children over 16 years old, with high self-esteem, brush their teeth more frequently and thus better mouth health. Self-esteem modulation on mouth health behavior was confirmed. The above requires analysis and exercise of the psychosocial factor during assistance to young people´s mouth health.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAutoestimaComportamentos saudáveisSaúde bucalAdolescenteMediação entre autoestima e comportamentos de saúde bucal em adolescentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Carolina Thaiza Costa Pazos.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Carolina Thaiza Costa Pazos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1318https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25034/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Carolina%20Thaiza%20Costa%20Pazos.pdf.jpgbb5a077d3a3db6146ed9f68692798ad2MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Carolina Thaiza Costa Pazos.pdfDISSERTAÇÃO Carolina Thaiza Costa Pazos.pdfapplication/pdf4620459https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/25034/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Carolina%20Thaiza%20Costa%20Pazos.pdf9c61f53b89f985ef5e8210a33230c99bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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