As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19064 |
Resumo: | O Sertão das Pimenteiras, último reduto “não civilizado”da Capitania do Piauí, foi, entre os anos 1769 e 1815, palco de conflitos entre os índios Pimenteira e os colonizadores. Os colonos almejavam ocupar essas terras principalmente para dar continuidade à expansão da indústria agro-pastoril no interior da América Portuguesa. Os índios, por longos tempos habitantes efetivos desse sertão, foram para os colonos um empecilho para a ocupação da área. Os Pimenteira atacavam constantemente as fazendas degado, matando e afugentando seus moradores. Levantamos a hipótese de que a motivação dos índios para atacarem as fazendasseria, principalmente, visando proteger e controlar o território e os seus recursos. Partindo da relação espacial que os assentamentos indígenas mantinham com as fazendas de gado atacadas, objetivávamos entender como se configuraram as territorialidades deambos os grupos no sudeste da Capitania do Piauí durante a guerra da conquista O georeferenciamento dos assentamentos de ambos os grupos foi resultado da aplicação de métodos de reconhecimento arqueológico de território no sudeste do Piauí, como o levantamento documental, prospecção de superfície, imagens de satélite e informações orais coletadas nas comunidades. Ao todo foram reconhecidos e identificados dois assentamentos indígenas e onze fazendas de gado. A produção de mapas com a distribuição espacial dos sítios permitiu a realização das análises. Nossos dados mostram que os ataques dos índios ao longo da guerra promoviam sistematicamente a desocupação colonial da região. O mesmo aconteceu do lado dos colonos, vencedores da guerra. Como resultado dessa vitória militar, os índios foram assimilados ao sistema econômico capitalista e o seu território tomado. |
id |
UFPE_707f823c75facffbac460b7a9f3be437 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/19064 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
NEGREIROS, Rômulo Macedo Barreto deMEDEIROS, Ricardo Pinto de2017-06-08T18:43:22Z2017-06-08T18:43:22Z2012-04-29https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19064O Sertão das Pimenteiras, último reduto “não civilizado”da Capitania do Piauí, foi, entre os anos 1769 e 1815, palco de conflitos entre os índios Pimenteira e os colonizadores. Os colonos almejavam ocupar essas terras principalmente para dar continuidade à expansão da indústria agro-pastoril no interior da América Portuguesa. Os índios, por longos tempos habitantes efetivos desse sertão, foram para os colonos um empecilho para a ocupação da área. Os Pimenteira atacavam constantemente as fazendas degado, matando e afugentando seus moradores. Levantamos a hipótese de que a motivação dos índios para atacarem as fazendasseria, principalmente, visando proteger e controlar o território e os seus recursos. Partindo da relação espacial que os assentamentos indígenas mantinham com as fazendas de gado atacadas, objetivávamos entender como se configuraram as territorialidades deambos os grupos no sudeste da Capitania do Piauí durante a guerra da conquista O georeferenciamento dos assentamentos de ambos os grupos foi resultado da aplicação de métodos de reconhecimento arqueológico de território no sudeste do Piauí, como o levantamento documental, prospecção de superfície, imagens de satélite e informações orais coletadas nas comunidades. Ao todo foram reconhecidos e identificados dois assentamentos indígenas e onze fazendas de gado. A produção de mapas com a distribuição espacial dos sítios permitiu a realização das análises. Nossos dados mostram que os ataques dos índios ao longo da guerra promoviam sistematicamente a desocupação colonial da região. O mesmo aconteceu do lado dos colonos, vencedores da guerra. Como resultado dessa vitória militar, os índios foram assimilados ao sistema econômico capitalista e o seu território tomado.The Sertão das Pimenteiras, the last “uncivilized”strongholdof the Captaincyof Piauí, during the years1769and 1815, it was the scene of constant conflicts betweenthe Pimenteira Indiansand the colonizers. The colonizerswished tooccupy theselandsmainlyto carry on theexpansion ofagro-pastoralists in the interiorof Portuguese America. The Indians, for a longtimeresidentsofinteriortroopswere,for the colonizers,a hamper to theoccupation of the area. ThePimenteiraconstantlyattackedcattle farms, killing and driving awaytheir inhabitants. Taking the assumption that the motivationof the Indiansto attackthe farmswould beprimarilyto protect andcontrol both their territoryand resources. Based on thespatial relationshipthatindigenous settlementssubsisted oncattle farmsattacked,we tried to understand how theyshaped theterritorialityof both groupsin southeasternPiauíCaptaincyduringthe warof conquest.The georeferencingof the settlements inboth groupswas the resultof applyingrecognition methodsofarchaeologicalterritoryin southeasternPiauí, as thedocumentary survey, surfaceexploration, satellite images andoral informationcollectedin the communities. As result, werecognizedand identifiedtwonative settlementsand elevencattle ranches. The production ofmaps showingthe spatial distributionof sitesallowedus to perform the analyzes. Our data showthat the attacksof the Indiansthroughout the warsystematicallypromotedthecolonialevictionsof the region. The samehappenedon the sideof the colonists, who won the war.As a result ofmilitary victory, the Indianswereassimilated into thecapitalist economic systemand their territory wastaken.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em ArqueologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHistorical archeologyPiauíTerritorialityPimenteira IndiansCattle ranchesArqueologia históricaTerritorialidadeÍndios PimenteiraFazendas de gadoAs trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um territórioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETEXT2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf.txt2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf.txtExtracted texttext/plain235930https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/4/2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf.txt3d64fa1cbf90fda847ee853204dea436MD54THUMBNAIL2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf.jpg2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1324https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/5/2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf.jpg17a341496a33bb6a34a5f4d919c08efbMD55ORIGINAL2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdfapplication/pdf9896120https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/1/2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdfa0d2f12b089f032b887c8d43db46ad4fMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53123456789/190642019-10-25 20:39:02.747oai:repositorio.ufpe.br:123456789/19064TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T23:39:02Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território |
title |
As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território |
spellingShingle |
As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território NEGREIROS, Rômulo Macedo Barreto de Historical archeology Piauí Territoriality Pimenteira Indians Cattle ranches Arqueologia histórica Territorialidade Índios Pimenteira Fazendas de gado |
title_short |
As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território |
title_full |
As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território |
title_fullStr |
As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território |
title_full_unstemmed |
As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território |
title_sort |
As trilhas da morte no sertão das Pimenteiras-PI.(1769-1815): caracterização e reconhecimento arqueológico de um território |
author |
NEGREIROS, Rômulo Macedo Barreto de |
author_facet |
NEGREIROS, Rômulo Macedo Barreto de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
NEGREIROS, Rômulo Macedo Barreto de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MEDEIROS, Ricardo Pinto de |
contributor_str_mv |
MEDEIROS, Ricardo Pinto de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Historical archeology Piauí Territoriality Pimenteira Indians Cattle ranches Arqueologia histórica Territorialidade Índios Pimenteira Fazendas de gado |
topic |
Historical archeology Piauí Territoriality Pimenteira Indians Cattle ranches Arqueologia histórica Territorialidade Índios Pimenteira Fazendas de gado |
description |
O Sertão das Pimenteiras, último reduto “não civilizado”da Capitania do Piauí, foi, entre os anos 1769 e 1815, palco de conflitos entre os índios Pimenteira e os colonizadores. Os colonos almejavam ocupar essas terras principalmente para dar continuidade à expansão da indústria agro-pastoril no interior da América Portuguesa. Os índios, por longos tempos habitantes efetivos desse sertão, foram para os colonos um empecilho para a ocupação da área. Os Pimenteira atacavam constantemente as fazendas degado, matando e afugentando seus moradores. Levantamos a hipótese de que a motivação dos índios para atacarem as fazendasseria, principalmente, visando proteger e controlar o território e os seus recursos. Partindo da relação espacial que os assentamentos indígenas mantinham com as fazendas de gado atacadas, objetivávamos entender como se configuraram as territorialidades deambos os grupos no sudeste da Capitania do Piauí durante a guerra da conquista O georeferenciamento dos assentamentos de ambos os grupos foi resultado da aplicação de métodos de reconhecimento arqueológico de território no sudeste do Piauí, como o levantamento documental, prospecção de superfície, imagens de satélite e informações orais coletadas nas comunidades. Ao todo foram reconhecidos e identificados dois assentamentos indígenas e onze fazendas de gado. A produção de mapas com a distribuição espacial dos sítios permitiu a realização das análises. Nossos dados mostram que os ataques dos índios ao longo da guerra promoviam sistematicamente a desocupação colonial da região. O mesmo aconteceu do lado dos colonos, vencedores da guerra. Como resultado dessa vitória militar, os índios foram assimilados ao sistema econômico capitalista e o seu território tomado. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-04-29 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-06-08T18:43:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-06-08T18:43:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19064 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19064 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Arqueologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/4/2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/5/2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/1/2012-dissertacao-RomuloNegreiros.pdf.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/19064/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3d64fa1cbf90fda847ee853204dea436 17a341496a33bb6a34a5f4d919c08efb a0d2f12b089f032b887c8d43db46ad4f e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310649410224128 |