Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Natália Gomes Alves de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33371
Resumo: Diques e soleiras de basalto e diabásio da Formação Sardinha (127-134 Ma) são comuns na porção oriental da bacia do Parnaíba. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência térmica destas intrusões sobre as rochas encaixantes (arenitos e folhelhos; formações Potí, Piauí e Pedra de Fogo). Foram utilizadas amostras representativas de testemunhos de sondagem (projeto Carvão na Bacia do Parnaíba, DNPM/CPRM) e de seções geológicas típicas aflorantes. Estas intrusões máficas variam de diabásio, de textura subofítica de granulação média nas porções centrais, a basaltos afaníticos nas bordas destes corpos. Estas intrusões são caráter toleítico, com assinatura de ambiente intraplaca, e foram divididas em três grupos: Grupo I (elevado TiO₂); Grupo II (baixo TiO₂) e Grupo III (intermediário TiO₂). Temperaturas de cristalização entre 1.200 °C e 1.270 °C foram estimadas para essas intrusões utilizando-se a termobarometria de piroxênos e plagioclásios de Putrika (2008). A redução da porosidade é comumente observada nos arenitos cortados pelas intrusões e a difração de raios X nos folhelhos identificou a presença de clorita, cloritoide e sanidina próximo do contato intrusivo. Os cálculos de fluxo térmico mostram que o surgimento desses minerais ocorre em temperaturas superiores a 500 °C e mais próximo aos contatos intrusivos podem atingir 900 °C. No entanto, este efeito térmico é limitado a menos de 6,5 m de distância dos contatos, independente da espessura das intrusões. A alteração propilítica foi identificada com a associação clorita-epidotocalcita nas intrusões basálticas, preferencialmente nas porções próximas (até 5 cm) às bordas. Nas rochas sedimentares esta alteração hidrotermal está presente na forma de carbonatação, que varia de incipiente (carbonatos intersticiais) à pervasiva (substituição de quartzo e feldspatos (plagioclásio < feldspato alcalino)). A ocorrência de greenalita (Fe₂₋₃Si₂O₅(OH)₄) e amesita (Mg₂Al₂SiO₅(OH)₄) nas rochas sedimentares, associada à carbonatação observada nas mesmas, mostram que os fluídos hidrotermais foram enriquecidos em Fe, Mg e Ca. Isto foi confirmado pelo característico aumento desses elementos nas rochas sedimentares, quando estas ocorrem próximas às intrusões (diagramas de ISOCON).
id UFPE_70e6d81cdf121cbc83d3a46dbd76d420
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33371
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SOUZA, Natália Gomes Alves dehttp://lattes.cnpq.br/7382011299206769http://lattes.cnpq.br/6448417938573779SOUZA NETO, João Adauto deWAICHEL, Bruno Leitão2019-09-20T16:22:24Z2019-09-20T16:22:24Z2017-10-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33371Diques e soleiras de basalto e diabásio da Formação Sardinha (127-134 Ma) são comuns na porção oriental da bacia do Parnaíba. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência térmica destas intrusões sobre as rochas encaixantes (arenitos e folhelhos; formações Potí, Piauí e Pedra de Fogo). Foram utilizadas amostras representativas de testemunhos de sondagem (projeto Carvão na Bacia do Parnaíba, DNPM/CPRM) e de seções geológicas típicas aflorantes. Estas intrusões máficas variam de diabásio, de textura subofítica de granulação média nas porções centrais, a basaltos afaníticos nas bordas destes corpos. Estas intrusões são caráter toleítico, com assinatura de ambiente intraplaca, e foram divididas em três grupos: Grupo I (elevado TiO₂); Grupo II (baixo TiO₂) e Grupo III (intermediário TiO₂). Temperaturas de cristalização entre 1.200 °C e 1.270 °C foram estimadas para essas intrusões utilizando-se a termobarometria de piroxênos e plagioclásios de Putrika (2008). A redução da porosidade é comumente observada nos arenitos cortados pelas intrusões e a difração de raios X nos folhelhos identificou a presença de clorita, cloritoide e sanidina próximo do contato intrusivo. Os cálculos de fluxo térmico mostram que o surgimento desses minerais ocorre em temperaturas superiores a 500 °C e mais próximo aos contatos intrusivos podem atingir 900 °C. No entanto, este efeito térmico é limitado a menos de 6,5 m de distância dos contatos, independente da espessura das intrusões. A alteração propilítica foi identificada com a associação clorita-epidotocalcita nas intrusões basálticas, preferencialmente nas porções próximas (até 5 cm) às bordas. Nas rochas sedimentares esta alteração hidrotermal está presente na forma de carbonatação, que varia de incipiente (carbonatos intersticiais) à pervasiva (substituição de quartzo e feldspatos (plagioclásio < feldspato alcalino)). A ocorrência de greenalita (Fe₂₋₃Si₂O₅(OH)₄) e amesita (Mg₂Al₂SiO₅(OH)₄) nas rochas sedimentares, associada à carbonatação observada nas mesmas, mostram que os fluídos hidrotermais foram enriquecidos em Fe, Mg e Ca. Isto foi confirmado pelo característico aumento desses elementos nas rochas sedimentares, quando estas ocorrem próximas às intrusões (diagramas de ISOCON).CNPqBasalt dykes and diabasic intrusions of the 127-134 Ma Sardinha Formation are common in the eastern portion of the Parnaiba basin. This study aims to evaluate the thermal influence of these intrusions on the sandstone and shales of the Potí, Piauí and Pedra de Fogo formations. Representive samples were taken of these rocks from geological type-sections in outcrop and from DNPM/CPRM drill core. The intrusions generally vary in texture from medium grained (?) subophitic diabase in their centre to chilled margins of aphanitic basalt. These intrusions of tholeiitic character, were divided into three geochemical groups, Group I (high TiO2), Group II (low TiO2) and Grupo III (intermediary TiO2). Crystallization temperatures of between 1,200 °C and 1,270 °C were estimated for these intrusions using the pyroxene and plagioclase thermobarometry of Putrika (2008). Reduction in porosity is commonly observed in the sandstones (and shales) cut by the mafic intrusions and X-ray diffraction identified chlorite, chloritoid and sanidine growth close to the intrusive contact. Thermal flux calculations show that this mineral growth occurs at temperatures greater than 500 °C and closer to the intrusive contact temperatures can achieve 900 °C. However, this thermal effect is restricted to less than 6,5 m contact, independent of the intrusion thickness. Propylitic alteration was identified with the association chlorite-epidote-calcite the (basaltic) chilled margins of the intrusions. In the sedimentary rocks this hydrothermal alteration is present in the form of carbonatization that varies from incipient (interstitial carbonates) to pervasive (substitution of quartz and feldspar (plagioclase <alkaline feldspar)). The occurrence of greenalite (Fe2-3Si2O5(OH)4), and amesity (Mg2Al2SiO5(OH)4 in the sedimentary rocks, associated to the carbonation observed in them, show that the hydrothermal fluids were enriched in Fe, Mg and Ca. This was confirmed by the characteristic increase in these elements when they occur close to intrusions (ISOCON diagrams).porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasInfluência térmicaArenitos e FolhelhosRochas basálticasBacia do ParnaíbaInfluência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Natália Gomes Alves de Souza.pdf.jpgTESE Natália Gomes Alves de Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1295https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/5/TESE%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf.jpg98cef1db6869c23999bd1b8cf30a5b93MD55ORIGINALTESE Natália Gomes Alves de Souza.pdfTESE Natália Gomes Alves de Souza.pdfapplication/pdf6230573https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/1/TESE%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdffea1c715f152db58c2427894c6c97e21MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Natália Gomes Alves de Souza.pdf.txtTESE Natália Gomes Alves de Souza.pdf.txtExtracted texttext/plain153868https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/4/TESE%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf.txtf505230c74dc2b4e283c40ccfeca4a63MD54123456789/333712019-10-25 11:06:20.463oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33371TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T14:06:20Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
title Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
spellingShingle Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
SOUZA, Natália Gomes Alves de
Geociências
Influência térmica
Arenitos e Folhelhos
Rochas basálticas
Bacia do Parnaíba
title_short Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
title_full Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
title_fullStr Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
title_full_unstemmed Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
title_sort Influência térmica de intrusões basálticas sobre as rochas siliciclásticas das Formações Poti, Piauí e Pedra de Fogo, porção leste da Bacia do Parnaíba, Brasil
author SOUZA, Natália Gomes Alves de
author_facet SOUZA, Natália Gomes Alves de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7382011299206769
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6448417938573779
dc.contributor.author.fl_str_mv SOUZA, Natália Gomes Alves de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SOUZA NETO, João Adauto de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv WAICHEL, Bruno Leitão
contributor_str_mv SOUZA NETO, João Adauto de
WAICHEL, Bruno Leitão
dc.subject.por.fl_str_mv Geociências
Influência térmica
Arenitos e Folhelhos
Rochas basálticas
Bacia do Parnaíba
topic Geociências
Influência térmica
Arenitos e Folhelhos
Rochas basálticas
Bacia do Parnaíba
description Diques e soleiras de basalto e diabásio da Formação Sardinha (127-134 Ma) são comuns na porção oriental da bacia do Parnaíba. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência térmica destas intrusões sobre as rochas encaixantes (arenitos e folhelhos; formações Potí, Piauí e Pedra de Fogo). Foram utilizadas amostras representativas de testemunhos de sondagem (projeto Carvão na Bacia do Parnaíba, DNPM/CPRM) e de seções geológicas típicas aflorantes. Estas intrusões máficas variam de diabásio, de textura subofítica de granulação média nas porções centrais, a basaltos afaníticos nas bordas destes corpos. Estas intrusões são caráter toleítico, com assinatura de ambiente intraplaca, e foram divididas em três grupos: Grupo I (elevado TiO₂); Grupo II (baixo TiO₂) e Grupo III (intermediário TiO₂). Temperaturas de cristalização entre 1.200 °C e 1.270 °C foram estimadas para essas intrusões utilizando-se a termobarometria de piroxênos e plagioclásios de Putrika (2008). A redução da porosidade é comumente observada nos arenitos cortados pelas intrusões e a difração de raios X nos folhelhos identificou a presença de clorita, cloritoide e sanidina próximo do contato intrusivo. Os cálculos de fluxo térmico mostram que o surgimento desses minerais ocorre em temperaturas superiores a 500 °C e mais próximo aos contatos intrusivos podem atingir 900 °C. No entanto, este efeito térmico é limitado a menos de 6,5 m de distância dos contatos, independente da espessura das intrusões. A alteração propilítica foi identificada com a associação clorita-epidotocalcita nas intrusões basálticas, preferencialmente nas porções próximas (até 5 cm) às bordas. Nas rochas sedimentares esta alteração hidrotermal está presente na forma de carbonatação, que varia de incipiente (carbonatos intersticiais) à pervasiva (substituição de quartzo e feldspatos (plagioclásio < feldspato alcalino)). A ocorrência de greenalita (Fe₂₋₃Si₂O₅(OH)₄) e amesita (Mg₂Al₂SiO₅(OH)₄) nas rochas sedimentares, associada à carbonatação observada nas mesmas, mostram que os fluídos hidrotermais foram enriquecidos em Fe, Mg e Ca. Isto foi confirmado pelo característico aumento desses elementos nas rochas sedimentares, quando estas ocorrem próximas às intrusões (diagramas de ISOCON).
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-10-27
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-20T16:22:24Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-09-20T16:22:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33371
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33371
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Geociencias
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/5/TESE%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/1/TESE%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33371/4/TESE%20Nat%c3%a1lia%20Gomes%20Alves%20de%20Souza.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 98cef1db6869c23999bd1b8cf30a5b93
fea1c715f152db58c2427894c6c97e21
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
f505230c74dc2b4e283c40ccfeca4a63
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310691266232320