Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMARAL, Fernanda Magalhães
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16201
Resumo: Este trabalho foi conduzido em dois experimentos: no primeiro se operou um sistema de tratamento em escala piloto formado por um reator anaeróbio tipo UASB seguido por biofiltro aerado submerso (BAS); no segundo experimento, dois reatores tipo UASB em escala de laboratório foram operados, sendo R1 um reator UASB convencional e R2 um reator UASB com micro-aeração. Os reatores do primeiro experimento foram instalados em uma lavanderia de jeans, alimentados com efluente têxtil real e operados por 373 dias efetivos em duas fases experimentais: F-I e F-II, com tempos de detenção hidráulica para os reatores UASB-BAS iguais a 16h-12h, e 4d-3d, respectivamente. O melhor desempenho do sistema (UASB+BAS) foi obtido em F-II, com eficiência média de remoção de DQO e cor iguais 70% e 67%, respectivamente. Aminas aromáticas, subprodutos geralmente tóxicos da degradação dos azo corantes, foram detectadas em condições anaeróbias, tendo sido removidas na etapa aeróbia em ambas as fases. No segundo experimento os reatores R1 e R2 foram alimentados com efluente sintético e operados por 290 dias efetivos em três fases operacionais: F-I, alimentação com efluente com salinidade de 1,9‰; F-II, aumento do nível de salinidade de 1,9 para 3,2‰ e F-III, com salinidade mantida em 3,2‰, na presença de sulfato (400 mg SO42-/L), adicionado ao efluente sintético. Os resultados do segundo experimento indicaram comportamento semelhante com relação à remoção de cor e DQO em ambos os reatores em todas as fases. A adição de sulfato não alterou a remoção de cor. Portanto o sulfato não concorreu com o corante azo pelos aceptores de elétrons. Em R2 observou-se sensibilidade da comunidade microbiana ao aumento da salinidade de 1,9‰ para 3,2‰. As aminas aromáticas acumularam em R1, e foram removidas em R2. Este resultado indicou a possibilidade de tratamento de efluente têxtil sintético em um único reator. Análise de biologia molecular, por DGGE, das amostras dos reatores R1 e R2 indicou que a diversidade microbiana em R1 era diferente da encontrada em R2 e que a micro-aeração realizada não inibiu o desenvolvimento de micro-organismos metanogênicos.
id UFPE_7147dfe5329cdba2ddf2b8dea98b9f9a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16201
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling AMARAL, Fernanda MagalhãesPESSOA, Sávia Gavazza dos Santos2016-03-30T18:37:20Z2016-03-30T18:37:20Z2015-08-21https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16201Este trabalho foi conduzido em dois experimentos: no primeiro se operou um sistema de tratamento em escala piloto formado por um reator anaeróbio tipo UASB seguido por biofiltro aerado submerso (BAS); no segundo experimento, dois reatores tipo UASB em escala de laboratório foram operados, sendo R1 um reator UASB convencional e R2 um reator UASB com micro-aeração. Os reatores do primeiro experimento foram instalados em uma lavanderia de jeans, alimentados com efluente têxtil real e operados por 373 dias efetivos em duas fases experimentais: F-I e F-II, com tempos de detenção hidráulica para os reatores UASB-BAS iguais a 16h-12h, e 4d-3d, respectivamente. O melhor desempenho do sistema (UASB+BAS) foi obtido em F-II, com eficiência média de remoção de DQO e cor iguais 70% e 67%, respectivamente. Aminas aromáticas, subprodutos geralmente tóxicos da degradação dos azo corantes, foram detectadas em condições anaeróbias, tendo sido removidas na etapa aeróbia em ambas as fases. No segundo experimento os reatores R1 e R2 foram alimentados com efluente sintético e operados por 290 dias efetivos em três fases operacionais: F-I, alimentação com efluente com salinidade de 1,9‰; F-II, aumento do nível de salinidade de 1,9 para 3,2‰ e F-III, com salinidade mantida em 3,2‰, na presença de sulfato (400 mg SO42-/L), adicionado ao efluente sintético. Os resultados do segundo experimento indicaram comportamento semelhante com relação à remoção de cor e DQO em ambos os reatores em todas as fases. A adição de sulfato não alterou a remoção de cor. Portanto o sulfato não concorreu com o corante azo pelos aceptores de elétrons. Em R2 observou-se sensibilidade da comunidade microbiana ao aumento da salinidade de 1,9‰ para 3,2‰. As aminas aromáticas acumularam em R1, e foram removidas em R2. Este resultado indicou a possibilidade de tratamento de efluente têxtil sintético em um único reator. Análise de biologia molecular, por DGGE, das amostras dos reatores R1 e R2 indicou que a diversidade microbiana em R1 era diferente da encontrada em R2 e que a micro-aeração realizada não inibiu o desenvolvimento de micro-organismos metanogênicos.CNPQThe study was conducted in two experiments: the first operated a treatment system on a pilot scale consists of a UASB type anaerobic reactor followed by submerged aerated biofilter (SAB); In the second experiment, two UASB type reactors at laboratory scale were operated, with a conventional UASB reactor R1 and R2 reactor with micro-aeration. The first experiment reactors were installed in a jeans laundry, fed real textile effluent and operated for 373 days effective in two experimental phases: P-I and P-II, with hydraulic retention times for UASB equal to 16h- 12h and the SAB 4d-3d, respectively. The best system performance (UASB and SAB) was obtained in IP-I with an average COD removal efficiency and color equal to 70% and 67%, respectively. Aromatic amines, generally toxic by products of degradation of azo dyes were detected in anaerobic conditions has been removed in the aerobic step in both phases. In the second experiment, the reactors R1 and R2 were fed synthetic effluent effective and operated by 290 days in three operational stages: P-I, feeding effluent salinity from 1.9 ‰; P-II, increased salinity from 1.9 ‰ to 3.2 and P-III with saline maintained at 3.2 ‰ sulfate was added (400 mg SO42-/ L) to the synthetic effluent. The results of the second experiment showed similar behavior with respect to the removal of color and COD in both reactors in all stages. The adding sulphate didn’t change color removal. Therefore sulphate not competed with the azo dye by electron acceptors, in R2 observed sensitivity of the microbial community to increased salinity 1.9‰ to 3.2‰. Aromatic amines accumulated in R1 and R2 were removed at. This result indicated the possibility of treatment of synthetic textile effluent in a single reactor. Analysis of molecular biology, for DGGE of samples from reactors R1 and R2 indicated that microbial diversity in R1 was different from that found in R2 and the micro-aeration performed not inhibited growth of methanogenic microorganisms.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Engenharia CivilUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEngenharia Civil.Efluente têxtil.Combinação de processos anaeróbio e aeróbioCorante AZOAminas aromáticasRemoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aeradoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese-Fernanda Magalhães Amaral.pdf.jpgTese-Fernanda Magalhães Amaral.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1254https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/5/Tese-Fernanda%20Magalh%c3%a3es%20Amaral.pdf.jpgcf05450a3fe1e0927acd481e5d85b825MD55ORIGINALTese-Fernanda Magalhães Amaral.pdfTese-Fernanda Magalhães Amaral.pdfapplication/pdf2354474https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/1/Tese-Fernanda%20Magalh%c3%a3es%20Amaral.pdf3fdb4eedcc11785015fb228184b3168eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese-Fernanda Magalhães Amaral.pdf.txtTese-Fernanda Magalhães Amaral.pdf.txtExtracted texttext/plain160123https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/4/Tese-Fernanda%20Magalh%c3%a3es%20Amaral.pdf.txt0f1869f876971591d8641fe994eced38MD54123456789/162012019-10-25 05:11:43.218oai:repositorio.ufpe.br:123456789/16201TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T08:11:43Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado
title Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado
spellingShingle Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado
AMARAL, Fernanda Magalhães
Engenharia Civil.
Efluente têxtil.
Combinação de processos anaeróbio e aeróbio
Corante AZO
Aminas aromáticas
title_short Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado
title_full Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado
title_fullStr Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado
title_full_unstemmed Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado
title_sort Remoção de corantes AZO em sistema de reator anaeróbio/aeróbio e em reator UASB micro-aerado
author AMARAL, Fernanda Magalhães
author_facet AMARAL, Fernanda Magalhães
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv AMARAL, Fernanda Magalhães
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PESSOA, Sávia Gavazza dos Santos
contributor_str_mv PESSOA, Sávia Gavazza dos Santos
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia Civil.
Efluente têxtil.
Combinação de processos anaeróbio e aeróbio
Corante AZO
Aminas aromáticas
topic Engenharia Civil.
Efluente têxtil.
Combinação de processos anaeróbio e aeróbio
Corante AZO
Aminas aromáticas
description Este trabalho foi conduzido em dois experimentos: no primeiro se operou um sistema de tratamento em escala piloto formado por um reator anaeróbio tipo UASB seguido por biofiltro aerado submerso (BAS); no segundo experimento, dois reatores tipo UASB em escala de laboratório foram operados, sendo R1 um reator UASB convencional e R2 um reator UASB com micro-aeração. Os reatores do primeiro experimento foram instalados em uma lavanderia de jeans, alimentados com efluente têxtil real e operados por 373 dias efetivos em duas fases experimentais: F-I e F-II, com tempos de detenção hidráulica para os reatores UASB-BAS iguais a 16h-12h, e 4d-3d, respectivamente. O melhor desempenho do sistema (UASB+BAS) foi obtido em F-II, com eficiência média de remoção de DQO e cor iguais 70% e 67%, respectivamente. Aminas aromáticas, subprodutos geralmente tóxicos da degradação dos azo corantes, foram detectadas em condições anaeróbias, tendo sido removidas na etapa aeróbia em ambas as fases. No segundo experimento os reatores R1 e R2 foram alimentados com efluente sintético e operados por 290 dias efetivos em três fases operacionais: F-I, alimentação com efluente com salinidade de 1,9‰; F-II, aumento do nível de salinidade de 1,9 para 3,2‰ e F-III, com salinidade mantida em 3,2‰, na presença de sulfato (400 mg SO42-/L), adicionado ao efluente sintético. Os resultados do segundo experimento indicaram comportamento semelhante com relação à remoção de cor e DQO em ambos os reatores em todas as fases. A adição de sulfato não alterou a remoção de cor. Portanto o sulfato não concorreu com o corante azo pelos aceptores de elétrons. Em R2 observou-se sensibilidade da comunidade microbiana ao aumento da salinidade de 1,9‰ para 3,2‰. As aminas aromáticas acumularam em R1, e foram removidas em R2. Este resultado indicou a possibilidade de tratamento de efluente têxtil sintético em um único reator. Análise de biologia molecular, por DGGE, das amostras dos reatores R1 e R2 indicou que a diversidade microbiana em R1 era diferente da encontrada em R2 e que a micro-aeração realizada não inibiu o desenvolvimento de micro-organismos metanogênicos.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-08-21
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-03-30T18:37:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-03-30T18:37:20Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16201
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/16201
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/5/Tese-Fernanda%20Magalh%c3%a3es%20Amaral.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/1/Tese-Fernanda%20Magalh%c3%a3es%20Amaral.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/16201/4/Tese-Fernanda%20Magalh%c3%a3es%20Amaral.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cf05450a3fe1e0927acd481e5d85b825
3fdb4eedcc11785015fb228184b3168e
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
0f1869f876971591d8641fe994eced38
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310731270455296