Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANJOS, Diego Lira dos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18856
Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo efetuar uma análise espaço-temporal da estrutura da comunidade fitoplanctônica, biomassa e parâmetros hidrológicos no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil). As coletas foram realizadas em três pontos fixos durante o período de estiagem (outubro, novembro e dezembro de 2010) e chuvoso (maio, junho e julho de 2011) abrangendo dois ciclos de marés (baixa- mar e preamar). As amostras de microfitoplâncton foram coletadas com auxílio de uma rede de plâncton com abertura de malha de 64μm. Os dados de pluviometria foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia - 3° Distrito de Meteorologia (INMET - 3° DISME), provenientes da Estação Meteorológica. Foram aferidos in situ dados sobre as variáveis abióticas: profundidade local, temperatura e transparência da água; concomitantemente, foram coletadas amostras de água, com garrafa oceanográfica do tipo Kitahara, para análise da salinidade e clorofila a. Foram identificados 96 táxons, distribuídos entre os filos Ochrophyta (61,46%), Chlorophyta (12,50%), Cianobacteria (11,46%), Myzozoa (7,29%), Euglenozoa (4,17%) e Charophyta (3,12%), sequenciados em ordem de riqueza taxonômica e abundância, destacando-se como dominantes: as cianobactérias Oscillatoria sp e Planktothrix sp; e as ochrophytas (diatomáceas) Aulacoseira granulata, Cyclotella glomerata, Cyclotella sp, Cylindrotheca closterium, Helicotheca thamesis, Skeletonema costatum e Thalassiosira sp. A biomassa fitoplanctônica variou de 0,66 a 52,69mg.m-3 , com média geral de 13,46mg.m-3 e juntamente com a salinidade, temperatura e transparência da água apresentaram maiores valores no período de estiagem. Foram registrados valores de salinidade, temperatura e transparência da água mais elevados nas preamares e biomassa fitoplanctônica nas baixa-mares. Os resultados obtidos indicam uma variação sazonal bem definida da biomassa fitoplanctônica e composição florística do microfitoplâncton, influenciada pelo efeito sinergético dos parâmetros climatológicos e hidrológicos, notadamente com relação à penetração da luz solar no ambiente. Conclui-se que, a região estuarina do rio Capibaribe é um ambiente eutrófico, e que o ciclo de maré foi o fator determinante na variação da biomassa fitoplanctônica e composição do microfitoplâncton.
id UFPE_7195c6da09ed1a097967086830810d23
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18856
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling ANJOS, Diego Lira dosPASSAVANTE, José Zanon de OliveiraSILVA, Marcos Honorato da2017-05-22T17:18:23Z2017-05-22T17:18:23Z2012-05-31https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18856A presente pesquisa teve como objetivo efetuar uma análise espaço-temporal da estrutura da comunidade fitoplanctônica, biomassa e parâmetros hidrológicos no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil). As coletas foram realizadas em três pontos fixos durante o período de estiagem (outubro, novembro e dezembro de 2010) e chuvoso (maio, junho e julho de 2011) abrangendo dois ciclos de marés (baixa- mar e preamar). As amostras de microfitoplâncton foram coletadas com auxílio de uma rede de plâncton com abertura de malha de 64μm. Os dados de pluviometria foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia - 3° Distrito de Meteorologia (INMET - 3° DISME), provenientes da Estação Meteorológica. Foram aferidos in situ dados sobre as variáveis abióticas: profundidade local, temperatura e transparência da água; concomitantemente, foram coletadas amostras de água, com garrafa oceanográfica do tipo Kitahara, para análise da salinidade e clorofila a. Foram identificados 96 táxons, distribuídos entre os filos Ochrophyta (61,46%), Chlorophyta (12,50%), Cianobacteria (11,46%), Myzozoa (7,29%), Euglenozoa (4,17%) e Charophyta (3,12%), sequenciados em ordem de riqueza taxonômica e abundância, destacando-se como dominantes: as cianobactérias Oscillatoria sp e Planktothrix sp; e as ochrophytas (diatomáceas) Aulacoseira granulata, Cyclotella glomerata, Cyclotella sp, Cylindrotheca closterium, Helicotheca thamesis, Skeletonema costatum e Thalassiosira sp. A biomassa fitoplanctônica variou de 0,66 a 52,69mg.m-3 , com média geral de 13,46mg.m-3 e juntamente com a salinidade, temperatura e transparência da água apresentaram maiores valores no período de estiagem. Foram registrados valores de salinidade, temperatura e transparência da água mais elevados nas preamares e biomassa fitoplanctônica nas baixa-mares. Os resultados obtidos indicam uma variação sazonal bem definida da biomassa fitoplanctônica e composição florística do microfitoplâncton, influenciada pelo efeito sinergético dos parâmetros climatológicos e hidrológicos, notadamente com relação à penetração da luz solar no ambiente. Conclui-se que, a região estuarina do rio Capibaribe é um ambiente eutrófico, e que o ciclo de maré foi o fator determinante na variação da biomassa fitoplanctônica e composição do microfitoplâncton.This study aimed to perform an analysis of the spatio-temporal structure of phytoplankton, biomass and hydrological data in the estuary of the river Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brazil). Samples were collected at three fixed points during the dry season (october, november and december 2010) and rainy (may, june and july 2011) covering two tidal cycles (low tide and high tide). Microphytoplankton samples were collected with the aid of plankton net with mesh size of 64μm. The rainfall data were provided by the National Institute of Meteorology - 3° District of Meteorology (INMET - 3° DISME) from the meteorological station of Recife and located in the neighborhood of the Várzea. Were measured in situ data on abiotic variables: local depth, temperature and water clarity, concomitantly, water samples were collected with Kitahara bottle oceanographic type for analysis of salinity and chlorophyll a. Phytoplankton presented 96 taxa, distributed among phyla Ochrophyta (61,46%), Chlorophyta (12,50%), cyanobacteria (11,46%), Myzozoa (7,29%), Euglenozoa (4,17%) and Charophyta (3,12%), sequenced in order of abundance and taxonomic richness, standing out as dominant: the cyanobacteria Oscillatoria sp and Planktothrix sp; and ochrophytas (diatoms) Aulacoseira granulata, Cyclotella glomerata, Cyclotella sp, Cylindrotheca closterium, Helicotheca thamesis, Skeletonema costatum and Thalassiosira sp. Phytoplankton biomass ranged from 0,66 to 52,69mg.m-3 , with overall average of 13,46mg.m-3 and with the salinity, temperature and water transparency showed higher values in the dry season. Recorded values of salinity, temperature and water transparency in higher high tides and phytoplankton biomass in the low tides. The results indicate a clear seasonal variation of phytoplankton biomass and floristic composition of microphytoplankton, influenced by the synergistic effect of climatological and hydrological parameters, especially with respect to the penetration of sunlight in the environment. Concluded that, the estuary of the river Capibaribe is a eutrophic environment, and the tide was the determining factor in the variation of phytoplankton biomass and composition of microphytoplankton.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMarine ecologyPhytoplanktonRainfallSalinitySalinidadePluviometriaFitoplânctonEcologia marinhaTaxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação.pdf_Diego Lira dos Anjos.pdf.jpgDissertação.pdf_Diego Lira dos Anjos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1378https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf_Diego%20Lira%20dos%20Anjos.pdf.jpg47ea87af3a8f02715d2f2b9cd28e75eeMD55ORIGINALDissertação.pdf_Diego Lira dos Anjos.pdfDissertação.pdf_Diego Lira dos Anjos.pdfapplication/pdf2042388https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf_Diego%20Lira%20dos%20Anjos.pdf0eaa06622a1c9f131bff88e150e338abMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação.pdf_Diego Lira dos Anjos.pdf.txtDissertação.pdf_Diego Lira dos Anjos.pdf.txtExtracted texttext/plain300576https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf_Diego%20Lira%20dos%20Anjos.pdf.txtd44262ed154d0b03122aa9bacc7f19f9MD54123456789/188562019-10-25 05:21:15.581oai:repositorio.ufpe.br:123456789/18856TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T08:21:15Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)
title Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)
spellingShingle Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)
ANJOS, Diego Lira dos
Marine ecology
Phytoplankton
Rainfall
Salinity
Salinidade
Pluviometria
Fitoplâncton
Ecologia marinha
title_short Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)
title_full Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)
title_fullStr Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)
title_full_unstemmed Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)
title_sort Taxonomia e biomassa fitoplanctônica no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil)
author ANJOS, Diego Lira dos
author_facet ANJOS, Diego Lira dos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv ANJOS, Diego Lira dos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv SILVA, Marcos Honorato da
contributor_str_mv PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira
SILVA, Marcos Honorato da
dc.subject.por.fl_str_mv Marine ecology
Phytoplankton
Rainfall
Salinity
Salinidade
Pluviometria
Fitoplâncton
Ecologia marinha
topic Marine ecology
Phytoplankton
Rainfall
Salinity
Salinidade
Pluviometria
Fitoplâncton
Ecologia marinha
description A presente pesquisa teve como objetivo efetuar uma análise espaço-temporal da estrutura da comunidade fitoplanctônica, biomassa e parâmetros hidrológicos no estuário do rio Capibaribe (Recife, Pernambuco, Brasil). As coletas foram realizadas em três pontos fixos durante o período de estiagem (outubro, novembro e dezembro de 2010) e chuvoso (maio, junho e julho de 2011) abrangendo dois ciclos de marés (baixa- mar e preamar). As amostras de microfitoplâncton foram coletadas com auxílio de uma rede de plâncton com abertura de malha de 64μm. Os dados de pluviometria foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia - 3° Distrito de Meteorologia (INMET - 3° DISME), provenientes da Estação Meteorológica. Foram aferidos in situ dados sobre as variáveis abióticas: profundidade local, temperatura e transparência da água; concomitantemente, foram coletadas amostras de água, com garrafa oceanográfica do tipo Kitahara, para análise da salinidade e clorofila a. Foram identificados 96 táxons, distribuídos entre os filos Ochrophyta (61,46%), Chlorophyta (12,50%), Cianobacteria (11,46%), Myzozoa (7,29%), Euglenozoa (4,17%) e Charophyta (3,12%), sequenciados em ordem de riqueza taxonômica e abundância, destacando-se como dominantes: as cianobactérias Oscillatoria sp e Planktothrix sp; e as ochrophytas (diatomáceas) Aulacoseira granulata, Cyclotella glomerata, Cyclotella sp, Cylindrotheca closterium, Helicotheca thamesis, Skeletonema costatum e Thalassiosira sp. A biomassa fitoplanctônica variou de 0,66 a 52,69mg.m-3 , com média geral de 13,46mg.m-3 e juntamente com a salinidade, temperatura e transparência da água apresentaram maiores valores no período de estiagem. Foram registrados valores de salinidade, temperatura e transparência da água mais elevados nas preamares e biomassa fitoplanctônica nas baixa-mares. Os resultados obtidos indicam uma variação sazonal bem definida da biomassa fitoplanctônica e composição florística do microfitoplâncton, influenciada pelo efeito sinergético dos parâmetros climatológicos e hidrológicos, notadamente com relação à penetração da luz solar no ambiente. Conclui-se que, a região estuarina do rio Capibaribe é um ambiente eutrófico, e que o ciclo de maré foi o fator determinante na variação da biomassa fitoplanctônica e composição do microfitoplâncton.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-05-31
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-05-22T17:18:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-05-22T17:18:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18856
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18856
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf_Diego%20Lira%20dos%20Anjos.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf_Diego%20Lira%20dos%20Anjos.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18856/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf_Diego%20Lira%20dos%20Anjos.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 47ea87af3a8f02715d2f2b9cd28e75ee
0eaa06622a1c9f131bff88e150e338ab
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
d44262ed154d0b03122aa9bacc7f19f9
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310850748350464