Análise das certificações agrícolas no pólo frutícola Petrolina-PE/Juazeiro-BA
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Data de Publicação: | 2011 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2953 |
Resumo: | O Programa Boas Práticas Agrícolas (BPA) criado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) tem o objetivo de orientar a produção agrícola através de um conjunto de princípios que, com base na sustentabilidade, priorizam a salubridade dos alimentos, como ação preventiva à contaminação das lavouras pelo excesso de insumos químicos e à falta de higiene no ambiente. Sendo assim, organizações internacionais privadas, motivadas pela preocupação dos consumidores e pautadas nas orientações da FAO, elaboraram critérios para serem seguidos pelos comerciantes de produtos agrícolas a serem certificados nesses órgãos, de modo a garantir a comercialização de alimentos inócuos no mercado internacional. O Município de Petrolina (PE), após receber incentivos estatais para o crescimento de sua agricultura, passou a investir na produção de uva e manga para exportação, tornando-se pólo regional e alcançando significativa relevância no cenário nacional. Contudo, no inicio da década de 2000, seus produtores exportadores precisaram aderir aos critérios das BPA s para poderem se manter no comércio com a Europa, Estados Unidos e Japão. A presente pesquisa propõe-se a analisar como se deu o processo de certificação agrícola em Petrolina e os principais resultados que já se pode identificar na atividade agroexportadora desse município. Para sua elaboração foram realizadas pesquisa bibliográfica e entrevistas com produtores, técnicos e pesquisadores bem como observações em campo nas fazendas e supermercados. A maioria dos exportadores do município é certificada nas principais organizações da Europa como a Global GAP a Fairtrade e a Tesco Nature Choice. A adesão aos protocolos dessas empresas contribuiu para a racionalização do uso dos insumos agrícolas, como também para a melhoria das condições de trabalho dos envolvidos na produção. Contudo, identificam-se, nos protocolos analisados, negligências concernentes à sustentabilidade das áreas exportadoras, evidenciadas por uma maior preocupação com o mercado, do que com os recursos naturais dessas áreas. Por isso, embora a certificação agrícola seja um importante instrumento em prol da sustentabilidade, faz-se necessária uma maior adequação desse instrumento às peculiaridades do meio ambiente das áreas exportadoras dos produtos certificados |
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José Ferreira de Araújo, GuilhermeMaria da Silva, Marlene 2014-06-12T16:25:26Z2014-06-12T16:25:26Z2011-01-31José Ferreira de Araújo, Guilherme; Maria da Silva, Marlene. Análise das certificações agrícolas no pólo frutícola Petrolina-PE/Juazeiro-BA. 2011. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2953ark:/64986/001300000bf7cO Programa Boas Práticas Agrícolas (BPA) criado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) tem o objetivo de orientar a produção agrícola através de um conjunto de princípios que, com base na sustentabilidade, priorizam a salubridade dos alimentos, como ação preventiva à contaminação das lavouras pelo excesso de insumos químicos e à falta de higiene no ambiente. Sendo assim, organizações internacionais privadas, motivadas pela preocupação dos consumidores e pautadas nas orientações da FAO, elaboraram critérios para serem seguidos pelos comerciantes de produtos agrícolas a serem certificados nesses órgãos, de modo a garantir a comercialização de alimentos inócuos no mercado internacional. O Município de Petrolina (PE), após receber incentivos estatais para o crescimento de sua agricultura, passou a investir na produção de uva e manga para exportação, tornando-se pólo regional e alcançando significativa relevância no cenário nacional. Contudo, no inicio da década de 2000, seus produtores exportadores precisaram aderir aos critérios das BPA s para poderem se manter no comércio com a Europa, Estados Unidos e Japão. A presente pesquisa propõe-se a analisar como se deu o processo de certificação agrícola em Petrolina e os principais resultados que já se pode identificar na atividade agroexportadora desse município. 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Por isso, embora a certificação agrícola seja um importante instrumento em prol da sustentabilidade, faz-se necessária uma maior adequação desse instrumento às peculiaridades do meio ambiente das áreas exportadoras dos produtos certificadosCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessDesenvolvimento regionalBoas práticas agrícolasSustentabilidadeAnálise das certificações agrícolas no pólo frutícola Petrolina-PE/Juazeiro-BAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1275_1.pdf.jpgarquivo1275_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1251https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2953/4/arquivo1275_1.pdf.jpga4a3f44ec045a96330a2252a2b16372fMD54ORIGINALarquivo1275_1.pdfapplication/pdf3415449https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2953/1/arquivo1275_1.pdff737e6291f37d64e4fda52a36611825dMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2953/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1275_1.pdf.txtarquivo1275_1.pdf.txtExtracted texttext/plain303713https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/2953/3/arquivo1275_1.pdf.txt1e11cdd1285fd593083f2e71e8fc03eeMD53123456789/29532019-10-25 03:04:28.24oai:repositorio.ufpe.br:123456789/2953Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:04:28Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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