Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SARAIVA, Antonio Marcos
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10168
Resumo: Schinopsis brasiliensis Engl. (Baraúna) é árvore endêmica da região semi-árida do Brasil usada na medicina popular como antiinflamatório, no tratamento da gripe, febre, tosse, diarréia, disenteria, feridas e micoses superficiais. As microemulsões (ME) são sistemas reservatórios no qual a fase interna é um microambiente dimensionalmente restrito, com propriedades particulares, que podem ligar ou associar moléculas de diferentes polaridades. O objetivo deste trabalho foi avaliar o extrato seco metanólico das folhas de Schinopsis brasiliensis (ExmSb) e este microemulsionado (ExMESb). Os estudos farmacognósticos avaliaram o poder antioxidante por DPPH, a toxicidade contra Artemia salina, o conteúdo fenólico por Folin-Ciocalteu, a técnica de bioautografia foi usada para identificar o Rf dos possíveis compostos, com atividade antimicrobiana, para posterior isolamento e elucidação estrutural. A atividade antimicrobiana foi pela técnica de poços/difusão em agar e a concentração inibitória mínima por diluição em ágar e caldo. Realizou-se desenvolvimento e caracterização físico-química do ExMESb. Estudou-se a citotoxicidade e ação cicatrizante do ExMESb. A capacidade eficiente de ExMESb foi de 99,78%, visualizado na concentração de 10 mg/ml. O tamanho de partícula de ExMESb foi de 80,2 nm e da microemulsão (ME) de 44,7 mm. O índice de Polidispersidade (IPD) 0,301 foi compatível com uma ME monodispersa do tipo isotrópica. A condutividade (651.67 mS) correspondente a uma preparação de óleo/água e o pH (6,14) considerado consistente para a via de administração (tópica). O potencial Zeta (-18,90 mV) de ExMESb correspondente ao esperado para uma preparação estável e a ME mostrou capacidade de encapsulação máxima de ExmSb de 25 mg/ml. O potencial antimicrobiano de ExmSb está diretamente relacionada ao seu conteúdo fenólico (825 mg SST / g), 55% consiste de tanino (455,81 mg SST/g) e 1,36% (11,29 mg RE/g) de flavonóides. A capacidade antioxidante foi CE50 = 8,80 mg/mL e controle positivo (ácido ascórbico) EC50 = 22,53 mg/mL. O ExmSb apresentou toxicidade moderada frente Artemia salina (705,54 mg / ml), justificada pela elevada presença de taninos. A atividade antimicrobiana do ExmSb contra bactérias e leveduras é estreitamente relacionando com conteúdo fenólico e potencial antioxidante, que foi confirmado pelo isolamento de dois fenóis do ExmSb ( -1 ,2,3,4,6-Pentagalloil-D-glucose - PGG e metil galato – MG). PGG e MG mostraram ação antimicrobiana contra as cepas de Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativo. Além disso, Escherichia coli (MG), Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus faecalis (PGG). Neste estudo decitotoxicidade contra linhas de células cancerosas e saudáveis (macrófagos murinos) observou-se citotoxidade seletiva de ExmSb e ExMESb contra as linhagens neoplásicas, sendo que apresentou baixa citotoxicidade contra os macrófagos murinos. Conclui-se que o extrato seco metanólico das folhas de Schinopsis brasiliensis mostrou ser um importante produto com potencial antimicrobiano e antioxidante, enquanto a ME comportou-se como um veículo biocompatível e um promissor carreador de extratos de plantas.
id UFPE_728022840d589959dbe642b94c10af6a
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10168
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SARAIVA, Antonio MarcosPISCIOTTANO, Maria Nelly CaetanoEGITO, Eryvaldo Sócrates Tabosa do2015-03-03T17:58:35Z2015-03-03T17:58:35Z2012-03-14SARAIVA, Antonio Marcos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasilienses Engl. em sistemas microemulsionados. Recife, 2012. 150f. : Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CCS. Ciências Farmacêuticas, 2012..https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10168Schinopsis brasiliensis Engl. (Baraúna) é árvore endêmica da região semi-árida do Brasil usada na medicina popular como antiinflamatório, no tratamento da gripe, febre, tosse, diarréia, disenteria, feridas e micoses superficiais. As microemulsões (ME) são sistemas reservatórios no qual a fase interna é um microambiente dimensionalmente restrito, com propriedades particulares, que podem ligar ou associar moléculas de diferentes polaridades. O objetivo deste trabalho foi avaliar o extrato seco metanólico das folhas de Schinopsis brasiliensis (ExmSb) e este microemulsionado (ExMESb). Os estudos farmacognósticos avaliaram o poder antioxidante por DPPH, a toxicidade contra Artemia salina, o conteúdo fenólico por Folin-Ciocalteu, a técnica de bioautografia foi usada para identificar o Rf dos possíveis compostos, com atividade antimicrobiana, para posterior isolamento e elucidação estrutural. A atividade antimicrobiana foi pela técnica de poços/difusão em agar e a concentração inibitória mínima por diluição em ágar e caldo. Realizou-se desenvolvimento e caracterização físico-química do ExMESb. Estudou-se a citotoxicidade e ação cicatrizante do ExMESb. A capacidade eficiente de ExMESb foi de 99,78%, visualizado na concentração de 10 mg/ml. O tamanho de partícula de ExMESb foi de 80,2 nm e da microemulsão (ME) de 44,7 mm. O índice de Polidispersidade (IPD) 0,301 foi compatível com uma ME monodispersa do tipo isotrópica. A condutividade (651.67 mS) correspondente a uma preparação de óleo/água e o pH (6,14) considerado consistente para a via de administração (tópica). O potencial Zeta (-18,90 mV) de ExMESb correspondente ao esperado para uma preparação estável e a ME mostrou capacidade de encapsulação máxima de ExmSb de 25 mg/ml. O potencial antimicrobiano de ExmSb está diretamente relacionada ao seu conteúdo fenólico (825 mg SST / g), 55% consiste de tanino (455,81 mg SST/g) e 1,36% (11,29 mg RE/g) de flavonóides. A capacidade antioxidante foi CE50 = 8,80 mg/mL e controle positivo (ácido ascórbico) EC50 = 22,53 mg/mL. O ExmSb apresentou toxicidade moderada frente Artemia salina (705,54 mg / ml), justificada pela elevada presença de taninos. A atividade antimicrobiana do ExmSb contra bactérias e leveduras é estreitamente relacionando com conteúdo fenólico e potencial antioxidante, que foi confirmado pelo isolamento de dois fenóis do ExmSb ( -1 ,2,3,4,6-Pentagalloil-D-glucose - PGG e metil galato – MG). PGG e MG mostraram ação antimicrobiana contra as cepas de Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativo. Além disso, Escherichia coli (MG), Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus faecalis (PGG). Neste estudo decitotoxicidade contra linhas de células cancerosas e saudáveis (macrófagos murinos) observou-se citotoxidade seletiva de ExmSb e ExMESb contra as linhagens neoplásicas, sendo que apresentou baixa citotoxicidade contra os macrófagos murinos. Conclui-se que o extrato seco metanólico das folhas de Schinopsis brasiliensis mostrou ser um importante produto com potencial antimicrobiano e antioxidante, enquanto a ME comportou-se como um veículo biocompatível e um promissor carreador de extratos de plantas.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessSchinopsis brasiliensisSistema microemulsionadoPolifenóisAntioxidanteAvaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTese de Antonio Marcos Saraiva.pdf.jpgTese de Antonio Marcos Saraiva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1240https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/5/Tese%20de%20Antonio%20Marcos%20Saraiva.pdf.jpg31698c342755ec29d6fea8748230da54MD55ORIGINALTese de Antonio Marcos Saraiva.pdfTese de Antonio Marcos Saraiva.pdfapplication/pdf3191605https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/1/Tese%20de%20Antonio%20Marcos%20Saraiva.pdfbe3a96ce7a94f01f2b2dbd5846e95bb0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTese de Antonio Marcos Saraiva.pdf.txtTese de Antonio Marcos Saraiva.pdf.txtExtracted texttext/plain287937https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/4/Tese%20de%20Antonio%20Marcos%20Saraiva.pdf.txt29571f3a558f6fde65c6f8b425bd2a4dMD54123456789/101682019-10-25 03:35:07.044oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10168TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:35:07Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado
title Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado
spellingShingle Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado
SARAIVA, Antonio Marcos
Schinopsis brasiliensis
Sistema microemulsionado
Polifenóis
Antioxidante
title_short Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado
title_full Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado
title_fullStr Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado
title_full_unstemmed Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado
title_sort Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasiliensis Engl. em sistemas microemulsionado
author SARAIVA, Antonio Marcos
author_facet SARAIVA, Antonio Marcos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv SARAIVA, Antonio Marcos
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PISCIOTTANO, Maria Nelly Caetano
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv EGITO, Eryvaldo Sócrates Tabosa do
contributor_str_mv PISCIOTTANO, Maria Nelly Caetano
EGITO, Eryvaldo Sócrates Tabosa do
dc.subject.por.fl_str_mv Schinopsis brasiliensis
Sistema microemulsionado
Polifenóis
Antioxidante
topic Schinopsis brasiliensis
Sistema microemulsionado
Polifenóis
Antioxidante
description Schinopsis brasiliensis Engl. (Baraúna) é árvore endêmica da região semi-árida do Brasil usada na medicina popular como antiinflamatório, no tratamento da gripe, febre, tosse, diarréia, disenteria, feridas e micoses superficiais. As microemulsões (ME) são sistemas reservatórios no qual a fase interna é um microambiente dimensionalmente restrito, com propriedades particulares, que podem ligar ou associar moléculas de diferentes polaridades. O objetivo deste trabalho foi avaliar o extrato seco metanólico das folhas de Schinopsis brasiliensis (ExmSb) e este microemulsionado (ExMESb). Os estudos farmacognósticos avaliaram o poder antioxidante por DPPH, a toxicidade contra Artemia salina, o conteúdo fenólico por Folin-Ciocalteu, a técnica de bioautografia foi usada para identificar o Rf dos possíveis compostos, com atividade antimicrobiana, para posterior isolamento e elucidação estrutural. A atividade antimicrobiana foi pela técnica de poços/difusão em agar e a concentração inibitória mínima por diluição em ágar e caldo. Realizou-se desenvolvimento e caracterização físico-química do ExMESb. Estudou-se a citotoxicidade e ação cicatrizante do ExMESb. A capacidade eficiente de ExMESb foi de 99,78%, visualizado na concentração de 10 mg/ml. O tamanho de partícula de ExMESb foi de 80,2 nm e da microemulsão (ME) de 44,7 mm. O índice de Polidispersidade (IPD) 0,301 foi compatível com uma ME monodispersa do tipo isotrópica. A condutividade (651.67 mS) correspondente a uma preparação de óleo/água e o pH (6,14) considerado consistente para a via de administração (tópica). O potencial Zeta (-18,90 mV) de ExMESb correspondente ao esperado para uma preparação estável e a ME mostrou capacidade de encapsulação máxima de ExmSb de 25 mg/ml. O potencial antimicrobiano de ExmSb está diretamente relacionada ao seu conteúdo fenólico (825 mg SST / g), 55% consiste de tanino (455,81 mg SST/g) e 1,36% (11,29 mg RE/g) de flavonóides. A capacidade antioxidante foi CE50 = 8,80 mg/mL e controle positivo (ácido ascórbico) EC50 = 22,53 mg/mL. O ExmSb apresentou toxicidade moderada frente Artemia salina (705,54 mg / ml), justificada pela elevada presença de taninos. A atividade antimicrobiana do ExmSb contra bactérias e leveduras é estreitamente relacionando com conteúdo fenólico e potencial antioxidante, que foi confirmado pelo isolamento de dois fenóis do ExmSb ( -1 ,2,3,4,6-Pentagalloil-D-glucose - PGG e metil galato – MG). PGG e MG mostraram ação antimicrobiana contra as cepas de Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase negativo. Além disso, Escherichia coli (MG), Pseudomonas aeruginosa e Enterococcus faecalis (PGG). Neste estudo decitotoxicidade contra linhas de células cancerosas e saudáveis (macrófagos murinos) observou-se citotoxidade seletiva de ExmSb e ExMESb contra as linhagens neoplásicas, sendo que apresentou baixa citotoxicidade contra os macrófagos murinos. Conclui-se que o extrato seco metanólico das folhas de Schinopsis brasiliensis mostrou ser um importante produto com potencial antimicrobiano e antioxidante, enquanto a ME comportou-se como um veículo biocompatível e um promissor carreador de extratos de plantas.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-03-14
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-03-03T17:58:35Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-03-03T17:58:35Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SARAIVA, Antonio Marcos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasilienses Engl. em sistemas microemulsionados. Recife, 2012. 150f. : Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CCS. Ciências Farmacêuticas, 2012..
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10168
identifier_str_mv SARAIVA, Antonio Marcos UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Avaliação da atividade biológica de extratos metanólicos de Schinopsis brasilienses Engl. em sistemas microemulsionados. Recife, 2012. 150f. : Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco. CCS. Ciências Farmacêuticas, 2012..
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10168
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/5/Tese%20de%20Antonio%20Marcos%20Saraiva.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/1/Tese%20de%20Antonio%20Marcos%20Saraiva.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10168/4/Tese%20de%20Antonio%20Marcos%20Saraiva.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 31698c342755ec29d6fea8748230da54
be3a96ce7a94f01f2b2dbd5846e95bb0
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
29571f3a558f6fde65c6f8b425bd2a4d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1797780624127295488