Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Tiago Andrade Borges
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17845
Resumo: Entre os fungos conidiais, os gêneros Stachybotrys Corda e Memnoniella Höhnel caracterizam-se pelo modo como os conídios são formados através das fiálides de forma basípeta. Embora Stachybotrys e Memnoniella sejam considerados gêneros distintos, evidenciando-se pela disposição dos conídios em longas cadeias secas em Memnoniella e massas viscosas em Stachybotrys, considera-se que esta diferença por si só não exerce influência para separá-los, uma vez que marcadores moleculares sugerem que a disposição dos conídios em mucilagem ou em cadeia sejam estados de caráter derivados. Por outro lado, o complexo Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces apresenta como características comuns à presença de conídios com formas cônicas e cilíndricas em cadeias conectados por um istmo e conidiogênese do tipo holoblástica. Phalangispora e Wiesneriomyces possuem conidióforos organizados em esporodóquio com setas, e conídios ramificados e não ramificados, respectivamente. As espécies do gênero Speiropsis apresentam conidióforos simples e conídios em cadeias ramificadas ou não. Esse estudo objetivou estabelecer uma filogenia para os complexos Stachybotrys-Memnoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces utilizando sequências ITS, LSU, β-tubulina 1, β-tubulina 2 de isolados do Semiárido brasileiro, culturas de referência e sequências obtidas no GenBank. Os primers ITS5/ITS4, LR5/LR0R, T1/T224 e Bt2a/Bt1b foram usados para amplificar e sequenciar as respectivas regiões. A partir dos agrupamentos resultantes gerados por ML e BI, assume-se a sinonímia de S. microspora com S. globosa, corrobora a combinação de Memnoniella para Stachybotrys e reavalia o status de S. reniformis. Comparadas com sequências de representantes de Dothideomycetes, as sequências do complexo Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces formaram um grupo monofilético. Dentro do complexo foi possível estabelecer dois clados: um com sequências de Speiropsis, e outro com sequências de Wiesneriomyces, Phalangispora e Pseudophragma. Este resultado corrobora a sinonimização de W. conjunctosporus, W. laurinus, Ph. nawawii e Ps. indicum. Este estudo visou esclarecer as relações filogenéticas destes complexos. Os resultados ressaltam a necessidade de mais estudos filogenéticos envolvendo outros gêneros aparentados morfologicamente.
id UFPE_733f06975f004633487ef7d01ba76578
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17845
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SANTOS, Tiago Andrade Borgeshttp://lattes.cnpq.br/8100185145085909http://lattes.cnpq.br/7359896733836304GUSMÃO, Luís Fernando Pascholati2016-09-15T19:16:31Z2016-09-15T19:16:31Z2015-02-20https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17845Entre os fungos conidiais, os gêneros Stachybotrys Corda e Memnoniella Höhnel caracterizam-se pelo modo como os conídios são formados através das fiálides de forma basípeta. Embora Stachybotrys e Memnoniella sejam considerados gêneros distintos, evidenciando-se pela disposição dos conídios em longas cadeias secas em Memnoniella e massas viscosas em Stachybotrys, considera-se que esta diferença por si só não exerce influência para separá-los, uma vez que marcadores moleculares sugerem que a disposição dos conídios em mucilagem ou em cadeia sejam estados de caráter derivados. Por outro lado, o complexo Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces apresenta como características comuns à presença de conídios com formas cônicas e cilíndricas em cadeias conectados por um istmo e conidiogênese do tipo holoblástica. Phalangispora e Wiesneriomyces possuem conidióforos organizados em esporodóquio com setas, e conídios ramificados e não ramificados, respectivamente. As espécies do gênero Speiropsis apresentam conidióforos simples e conídios em cadeias ramificadas ou não. Esse estudo objetivou estabelecer uma filogenia para os complexos Stachybotrys-Memnoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces utilizando sequências ITS, LSU, β-tubulina 1, β-tubulina 2 de isolados do Semiárido brasileiro, culturas de referência e sequências obtidas no GenBank. Os primers ITS5/ITS4, LR5/LR0R, T1/T224 e Bt2a/Bt1b foram usados para amplificar e sequenciar as respectivas regiões. A partir dos agrupamentos resultantes gerados por ML e BI, assume-se a sinonímia de S. microspora com S. globosa, corrobora a combinação de Memnoniella para Stachybotrys e reavalia o status de S. reniformis. Comparadas com sequências de representantes de Dothideomycetes, as sequências do complexo Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces formaram um grupo monofilético. Dentro do complexo foi possível estabelecer dois clados: um com sequências de Speiropsis, e outro com sequências de Wiesneriomyces, Phalangispora e Pseudophragma. Este resultado corrobora a sinonimização de W. conjunctosporus, W. laurinus, Ph. nawawii e Ps. indicum. Este estudo visou esclarecer as relações filogenéticas destes complexos. Os resultados ressaltam a necessidade de mais estudos filogenéticos envolvendo outros gêneros aparentados morfologicamente.CNPQAmong the conidial fungi, the genera Stachybotrys Corda and Memnoniella Höhnel are characterized by how the conidia are formed through the phialides of basipetal way. Although Stachybotrys and Memnoniella be considered distinct genera, demonstrating the willingness of conidia in long dry chains in Memnoniella and fused masses in Stachybotrys, it is considered that this difference alone does not influence to separate them, since molecular markers suggest that the provision of conidia in mucilage or chain are derived character states. In the other hand, the Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces complex presents as common features the presence of conidia with conical and cylindrical shapes in chains connected by an isthmus and spore production of holoblastic type. Phalangispora and Wiesneriomyces have conidiophores organized into sporodochium with arrows, and branched and unbranched conidia, respectively. The Speiropsis species have simple conidiophores and conidia in branched chains or not. This study aimed to establish a phylogeny for Stachybotrys-Memnoniella and Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces complexes using ITS, LSU, β-tubulin 1, β-tubulin 2 sequences of isolates of the Brazilian semiarid, reference cultures and sequences obtained from GenBank. The primers ITS5/ITS4, LR5/LR0R, T1/T224 and Bt2a/Bt1b were used to amplify and to sequence the respective regions. From the resulting clusters generated by ML and BI analysis, stores the synonyms of S. microspora with S. globose, corroborates the combination of Memnoniella to Stachybotrys and revaluates the status of S. reniformis. After careful analysis was proposed combining M. levispora to S. echinata and others species of Memnoniella to Stachybotrys. Compared with sequences of representatives of Dothideomycetes, sequences of Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces complex form a monophyletic group. Within the complex could be established two clades: one with sequences of Speiropsis and another one with sequences of Wiesneriomyces, Phalangispora and Pseudophragma. This result corroborates the synonymization of W. conjunctosporus, W. laurinus, Ph. nawawii and Ps. indicum This study aimed to clarify the phylogenetic relationships of this complex. The results underscore the need for more phylogenetic studies involving others genera related morphologically.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessHypocreales, Tubeufiales, Fungos conidiaisHypocreales, Tubeufiales, Conidial fungiRelações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomycesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDissertação Tiago AB Santos PPGBF-CB-UFPE.pdf.jpgDissertação Tiago AB Santos PPGBF-CB-UFPE.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1134https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Tiago%20AB%20Santos%20PPGBF-CB-UFPE.pdf.jpg5f5598223e4536266d67f88832792863MD55ORIGINALDissertação Tiago AB Santos PPGBF-CB-UFPE.pdfDissertação Tiago AB Santos PPGBF-CB-UFPE.pdfapplication/pdf2554791https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Tiago%20AB%20Santos%20PPGBF-CB-UFPE.pdfd6e152a22952b8a73144db4b0a087b39MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTDissertação Tiago AB Santos PPGBF-CB-UFPE.pdf.txtDissertação Tiago AB Santos PPGBF-CB-UFPE.pdf.txtExtracted texttext/plain81626https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Tiago%20AB%20Santos%20PPGBF-CB-UFPE.pdf.txtcff3b9a441660eecb84b275874acc8f6MD54123456789/178452019-10-25 23:24:35.525oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17845TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T02:24:35Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces
title Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces
spellingShingle Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces
SANTOS, Tiago Andrade Borges
Hypocreales, Tubeufiales, Fungos conidiais
Hypocreales, Tubeufiales, Conidial fungi
title_short Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces
title_full Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces
title_fullStr Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces
title_full_unstemmed Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces
title_sort Relações filogenéticas dos complexos Stachybotrys-Memmoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces
author SANTOS, Tiago Andrade Borges
author_facet SANTOS, Tiago Andrade Borges
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8100185145085909
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7359896733836304
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTOS, Tiago Andrade Borges
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv GUSMÃO, Luís Fernando Pascholati
contributor_str_mv GUSMÃO, Luís Fernando Pascholati
dc.subject.por.fl_str_mv Hypocreales, Tubeufiales, Fungos conidiais
Hypocreales, Tubeufiales, Conidial fungi
topic Hypocreales, Tubeufiales, Fungos conidiais
Hypocreales, Tubeufiales, Conidial fungi
description Entre os fungos conidiais, os gêneros Stachybotrys Corda e Memnoniella Höhnel caracterizam-se pelo modo como os conídios são formados através das fiálides de forma basípeta. Embora Stachybotrys e Memnoniella sejam considerados gêneros distintos, evidenciando-se pela disposição dos conídios em longas cadeias secas em Memnoniella e massas viscosas em Stachybotrys, considera-se que esta diferença por si só não exerce influência para separá-los, uma vez que marcadores moleculares sugerem que a disposição dos conídios em mucilagem ou em cadeia sejam estados de caráter derivados. Por outro lado, o complexo Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces apresenta como características comuns à presença de conídios com formas cônicas e cilíndricas em cadeias conectados por um istmo e conidiogênese do tipo holoblástica. Phalangispora e Wiesneriomyces possuem conidióforos organizados em esporodóquio com setas, e conídios ramificados e não ramificados, respectivamente. As espécies do gênero Speiropsis apresentam conidióforos simples e conídios em cadeias ramificadas ou não. Esse estudo objetivou estabelecer uma filogenia para os complexos Stachybotrys-Memnoniella e Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces utilizando sequências ITS, LSU, β-tubulina 1, β-tubulina 2 de isolados do Semiárido brasileiro, culturas de referência e sequências obtidas no GenBank. Os primers ITS5/ITS4, LR5/LR0R, T1/T224 e Bt2a/Bt1b foram usados para amplificar e sequenciar as respectivas regiões. A partir dos agrupamentos resultantes gerados por ML e BI, assume-se a sinonímia de S. microspora com S. globosa, corrobora a combinação de Memnoniella para Stachybotrys e reavalia o status de S. reniformis. Comparadas com sequências de representantes de Dothideomycetes, as sequências do complexo Phalangispora-Speiropsis-Wiesneriomyces formaram um grupo monofilético. Dentro do complexo foi possível estabelecer dois clados: um com sequências de Speiropsis, e outro com sequências de Wiesneriomyces, Phalangispora e Pseudophragma. Este resultado corrobora a sinonimização de W. conjunctosporus, W. laurinus, Ph. nawawii e Ps. indicum. Este estudo visou esclarecer as relações filogenéticas destes complexos. Os resultados ressaltam a necessidade de mais estudos filogenéticos envolvendo outros gêneros aparentados morfologicamente.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-02-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-09-15T19:16:31Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-09-15T19:16:31Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17845
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17845
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Tiago%20AB%20Santos%20PPGBF-CB-UFPE.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Tiago%20AB%20Santos%20PPGBF-CB-UFPE.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17845/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Tiago%20AB%20Santos%20PPGBF-CB-UFPE.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5f5598223e4536266d67f88832792863
d6e152a22952b8a73144db4b0a087b39
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
cff3b9a441660eecb84b275874acc8f6
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310628040245248