Uso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Anderson Rodrigues Balbino de
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000016tv
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48884
Resumo: Na Região Nordeste do Brasil, os grandes centros urbanos localizam-se nas regiões costeiras próximos a ambientes estuarinos. Como consequência, estes ambientes têm sofrido uma grande intervenção ambiental, decorrente da descarga de efluentes produzidos pela intensa atividade humana. Esses compostos podem induzir nas espécies que utilizam os estuários de forma transitória ou definitiva uma série de alterações genéticas, bioquímicas e histológicas, podendo assim comprometer a adaptabilidade e sobrevivência dessas espécies neste ecossistema. Além do mais, ferramentas que avaliam alterações enzimáticas, genotóxicas ou teciduais nessas espécies, por exemplo, podem ser muito úteis na elaboração de diagnósticos ambientais, importantes para monitorar e até prever possibilidades de maiores tragédias ambientais. O objetivo deste trabalho foi realizar o biomonitoramento de seis sistemas estuarinos da região nordeste do Brasil, por meio de marcadores enzimáticos, histológicos e genotóxicos da espécie M. curema. As coletas ocorreram de forma semestral (Inverno – Verão) durante os anos de 2019 e 2020 em seis sistemas estuarinos distribuídos nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. Para os dados de genotoxicidade amostra controle foi utilizada da estação ecológica da Juréia-Itatins (Litoral Sul do Estado de São Paulo) conforme dados da literatura. Em cada um dos estuários uma média de 8 espécimes de M. curema foram capturados, das quais foi coletado sangue para realização dos ensaios genotóxicos (Teste do Micronúcleo – MN e Ensaio Cometa – EC). Em seguida foram retirados tecidos (cérebro) para análise das atividades das enzimas colinesterases (ChEs). Concomitantemente tecidos das brânquias e fígado foram retirados para analise histológica. Os resultados dos marcadores genotóxicos apontam para diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) entre os estuários avaliados e o grupo controle (Juréia-Itatins) em especial aqueles relacionados às microlesões no genoma (Ensaio Cometa) representados pelo Índice de Danos (ID) e pela Frequência de Danos (FD). O marcador enzimático representado pela Acetilcolinesterase (AChE) foi caracterizado e alguns parâmetros físico-químicos ideais foram definidos. Alguns inibidores específicos foram testados, entre eles o BW284c51 (inibidor específico da AChE) sendo comprovado que a atividade colinesterásica predominante do tecido cerebral de M. curema é a da AChE. A enzima também apresentou alta sensibilidade para alguns pesticidas organofosforados (OPs) e carbamatos (CBs), além dos íons metálicos. A atividade específica da AChE sugere que os estuários avaliados encontram-se sob forte pressão antrópica, inclusive aqueles inseridos nas Áreas de Proteção Ambiental – APAs. A análise histopatológica revelou diversos tipos de lesões nas brânquias (aneurisma, fusão, necrose, atrofia, hiperplasia entre outras) e no fígado (necrose, centro de melanomacrófagos, infiltração leucocitária e congestão). Os dados apresentados demonstram que os estuários do Nordeste do Brasil encontram-se fortemente impactados e que as APAs tem sido pouco efetivas na proteção da biodiversidade do ecossistema estuarino. Foi observado efeito da sazonalidade nos padrões de contaminação dos estuários, indicando que as diferentes dinâmicas de fluxo hídrico entre o inverno e o verão exercem efeito direto na expressão dos biomarcadores.
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Esses compostos podem induzir nas espécies que utilizam os estuários de forma transitória ou definitiva uma série de alterações genéticas, bioquímicas e histológicas, podendo assim comprometer a adaptabilidade e sobrevivência dessas espécies neste ecossistema. Além do mais, ferramentas que avaliam alterações enzimáticas, genotóxicas ou teciduais nessas espécies, por exemplo, podem ser muito úteis na elaboração de diagnósticos ambientais, importantes para monitorar e até prever possibilidades de maiores tragédias ambientais. O objetivo deste trabalho foi realizar o biomonitoramento de seis sistemas estuarinos da região nordeste do Brasil, por meio de marcadores enzimáticos, histológicos e genotóxicos da espécie M. curema. As coletas ocorreram de forma semestral (Inverno – Verão) durante os anos de 2019 e 2020 em seis sistemas estuarinos distribuídos nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas. 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O marcador enzimático representado pela Acetilcolinesterase (AChE) foi caracterizado e alguns parâmetros físico-químicos ideais foram definidos. Alguns inibidores específicos foram testados, entre eles o BW284c51 (inibidor específico da AChE) sendo comprovado que a atividade colinesterásica predominante do tecido cerebral de M. curema é a da AChE. A enzima também apresentou alta sensibilidade para alguns pesticidas organofosforados (OPs) e carbamatos (CBs), além dos íons metálicos. A atividade específica da AChE sugere que os estuários avaliados encontram-se sob forte pressão antrópica, inclusive aqueles inseridos nas Áreas de Proteção Ambiental – APAs. A análise histopatológica revelou diversos tipos de lesões nas brânquias (aneurisma, fusão, necrose, atrofia, hiperplasia entre outras) e no fígado (necrose, centro de melanomacrófagos, infiltração leucocitária e congestão). Os dados apresentados demonstram que os estuários do Nordeste do Brasil encontram-se fortemente impactados e que as APAs tem sido pouco efetivas na proteção da biodiversidade do ecossistema estuarino. Foi observado efeito da sazonalidade nos padrões de contaminação dos estuários, indicando que as diferentes dinâmicas de fluxo hídrico entre o inverno e o verão exercem efeito direto na expressão dos biomarcadores.FACEPEIn the Northeast Region of Brazil, the large urban centers are located in coastal regions close to estuarine environments. As a consequence, these environments have suffered a great environmental intervention, resulting from the discharge of effluents produced by intense human activity. These compounds can induce a series of genetic, biochemical and histological alterations in species that use estuaries in a transitory or permanent way, thus compromising the adaptability and survival of these species in this ecosystem. Furthermore, tools that evaluate enzymatic, genotoxic or tissue alterations in these species, for example, can be very useful in the elaboration of environmental diagnoses, important for monitoring and even predicting possibilities of greater environmental tragedies. The objective of this work was to carry out the biomonitoring of six estuarine systems in the northeast region of Brazil, using enzymatic, histological and genotoxic markers of the M. curema species. The collections took place every six months (Winter – Summer) during the years 2019 and 2020 in six estuarine systems distributed in the states of Paraíba, Pernambuco and Alagoas. For genotoxicity data, a control sample was used from the ecological station of Juréia-Itatins (South Coast of the State of São Paulo) according to literature data. In each of the estuaries, an average of 8 specimens of M. curema were captured, from which blood was collected for genotoxic assays (Micronucleus Test – MN and Comet Assay – EC). Tissues (brain) were then removed for analysis of the activities of cholinesterase enzymes (ChEs). Concomitantly, tissues from the gills and liver were removed for histological analysis. The results of the genotoxic markers point to statistically significant differences (p < 0.05) between the evaluated estuaries and the control group (Juréia-Itatins), especially those related to microlesions in the genome (Comet Assay) represented by the Damage Index (ID) and by Damage Frequency (FD). The enzyme marker represented by Acetylcholinesterase (AChE) was characterized and some ideal physicochemical parameters were defined. Some specific inhibitors were tested, among them the BW284c51 (specific inhibitor of AChE) being proven that the predominant cholinesterase activity of the brain tissue of M. curema is that of AChE. The enzyme also showed high sensitivity to some organophosphate pesticides (OPs) and carbamates (CBs), in addition to metal ions. The specific activity of AChE suggests that the evaluated estuaries are under strong anthropic pressure, including those located in Environmental Protection Areas – APAs. Histopathological analysis revealed different types of lesions in the gills (aneurysm, fusion, necrosis, atrophy, hyperplasia, among others) and in the liver (necrosis, melanomacrophage center, leukocyte infiltration and congestion). The data presented show that the estuaries of Northeast Brazil are heavily impacted and that APAs have been ineffective in protecting the biodiversity of the estuarine ecosystem. An effect of seasonality was observed on the contamination patterns of estuaries, indicating that the different dynamics of water flow between winter and summer have a direct effect on the expression of biomarkersporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Ciencias BiologicasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessSaúde ambientalBiomonitoramentoBiomarcadoresEstuáriosPeixesUso de marcadores biológicos em mugil curema; valenciennes, 1836 (actinopterygii : mugilidae) no diagnóstico ambiental de estuários da região nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPECC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdf.txtTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdf.txtExtracted texttext/plain261188https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/4/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf.txtfad9f2c28fcb87c9e5415653f832de65MD54THUMBNAILTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdf.jpgTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1287https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/5/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf.jpg6185eedd8c2a23cc0df62e55ab382d83MD55ORIGINALTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdfTESE Anderson Rodrigues Balbino de Lima.pdfapplication/pdf3752280https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/48884/1/TESE%20Anderson%20Rodrigues%20Balbino%20de%20Lima.pdf5aeb454dc95cdbb897ee4840e1de99c2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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