Riqueza e diversidade de Myxomycetes em floresta atlântica: brejo de altitude da Mata do Pau-Ferro (Areia, Paraíba, Brasil)
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/873 |
Resumo: | Os Myxomycetes reúnem cerca de 870 espécies, sendo 1/3 cosmopolitas, ocupando diferentes ecossistemas, em todos os continentes. As espécies são classificadas de acordo com os substratos onde esporulam, encontrados em diversos tipos de vegetação. A freqüência e a abundância das espécies variam conforme as condições do ambiente. Dentre as áreas de interesse para a pesquisa taxonômicoecológica da mixobiota brasileira incluem-se os Brejos de altitude, enclaves de floresta úmida na Caatinga. O único artigo sobre Myxomycetes dos Brejos nordestinos relata 21 espécies, todas para Pernambuco. Considerando que as publicações sobre a mixobiota da Paraíba relacionam apenas 34 espécies, ocorrentes em Floresta Ombrófila de Terras Baixas, objetivou-se ampliar o conhecimento da mixobiota de Brejo de Altitude, efetuando um estudo na Área de Preservação Permanente Mata do Pau Ferro-APPMPF (6° 58 12 S e 35° 42 15 W, 400 m - 650 m). Os espécimes de campo e câmara úmida foram obtidos em seis excursões com dois dias de duração cada, realizadas entre junho e dezembro de 2005, explorando três trilhas, em transectos de 100 m comp. e 15 m 35 m larg. Exsicatas foram depositadas no herbário UFP. Os 753 espécimes obtidos representam as Ceratiomyxomycetidae, Myxogastromycetidae e Stemonitomycetidae e suas ordens. Com base no estudo desenvolvido na APPMPF, três artigos foram produzidos, onde são apresentadas descrições de cada espécie, acompanhadas de comentários taxonômicos e ecológicos e a distribuição geográfica no Brasil. O primeiro artigo descreve 11 novos registros para a mixobiota paraibana e apresenta Metatrichia floriformis como nova referência para o Nordeste e Macbrideola scintillans para o Brasil; o segundo trata das Physarales, das quais constituem nova referência para a Paraíba o gênero Fuligo e as espécies Diderma hemisphaericum, Didymium clavus, D. nigripes (Didymiaceae); Fuligo septica, Physarum echinosporum, P. pulcherrimum e P. viride (Physaraceae); o terceiro deles, além de fornecer a lista das 48 espécies, analisa a riqueza e abundância e caracteriza a mixobiota, revelando que 12,5% das espécies são constantes, 27% acessórias e 60,4% se enquadraram como acidentais, com diferentes padrões de sazonalidade, relacionados com a pluviosidade. Trichiaceae é a família mais importante da mixobiota estudada, pela sua diversidade taxonômica, constância e abundância |
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O único artigo sobre Myxomycetes dos Brejos nordestinos relata 21 espécies, todas para Pernambuco. Considerando que as publicações sobre a mixobiota da Paraíba relacionam apenas 34 espécies, ocorrentes em Floresta Ombrófila de Terras Baixas, objetivou-se ampliar o conhecimento da mixobiota de Brejo de Altitude, efetuando um estudo na Área de Preservação Permanente Mata do Pau Ferro-APPMPF (6° 58 12 S e 35° 42 15 W, 400 m - 650 m). Os espécimes de campo e câmara úmida foram obtidos em seis excursões com dois dias de duração cada, realizadas entre junho e dezembro de 2005, explorando três trilhas, em transectos de 100 m comp. e 15 m 35 m larg. Exsicatas foram depositadas no herbário UFP. Os 753 espécimes obtidos representam as Ceratiomyxomycetidae, Myxogastromycetidae e Stemonitomycetidae e suas ordens. Com base no estudo desenvolvido na APPMPF, três artigos foram produzidos, onde são apresentadas descrições de cada espécie, acompanhadas de comentários taxonômicos e ecológicos e a distribuição geográfica no Brasil. O primeiro artigo descreve 11 novos registros para a mixobiota paraibana e apresenta Metatrichia floriformis como nova referência para o Nordeste e Macbrideola scintillans para o Brasil; o segundo trata das Physarales, das quais constituem nova referência para a Paraíba o gênero Fuligo e as espécies Diderma hemisphaericum, Didymium clavus, D. nigripes (Didymiaceae); Fuligo septica, Physarum echinosporum, P. pulcherrimum e P. viride (Physaraceae); o terceiro deles, além de fornecer a lista das 48 espécies, analisa a riqueza e abundância e caracteriza a mixobiota, revelando que 12,5% das espécies são constantes, 27% acessórias e 60,4% se enquadraram como acidentais, com diferentes padrões de sazonalidade, relacionados com a pluviosidade. Trichiaceae é a família mais importante da mixobiota estudada, pela sua diversidade taxonômica, constância e abundânciaConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMyxomycetesNeotrópicosDistribuiçãoFloresta MontanaRiqueza e diversidade de Myxomycetes em floresta atlântica: brejo de altitude da Mata do Pau-Ferro (Areia, Paraíba, Brasil)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo4608_1.pdf.jpgarquivo4608_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1284https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/873/4/arquivo4608_1.pdf.jpg83a2e0b8be142bcef815028f4af32dd1MD54ORIGINALarquivo4608_1.pdfapplication/pdf4183758https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/873/1/arquivo4608_1.pdf94e1b7de37d386a5836c3a5cc0534e92MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/873/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4608_1.pdf.txtarquivo4608_1.pdf.txtExtracted texttext/plain238636https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/873/3/arquivo4608_1.pdf.txt81eaa5914dd1b05761a07521984b1329MD53123456789/8732019-10-25 04:15:26.013oai:repositorio.ufpe.br:123456789/873Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T07:15:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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Os Myxomycetes reúnem cerca de 870 espécies, sendo 1/3 cosmopolitas, ocupando diferentes ecossistemas, em todos os continentes. As espécies são classificadas de acordo com os substratos onde esporulam, encontrados em diversos tipos de vegetação. A freqüência e a abundância das espécies variam conforme as condições do ambiente. Dentre as áreas de interesse para a pesquisa taxonômicoecológica da mixobiota brasileira incluem-se os Brejos de altitude, enclaves de floresta úmida na Caatinga. O único artigo sobre Myxomycetes dos Brejos nordestinos relata 21 espécies, todas para Pernambuco. Considerando que as publicações sobre a mixobiota da Paraíba relacionam apenas 34 espécies, ocorrentes em Floresta Ombrófila de Terras Baixas, objetivou-se ampliar o conhecimento da mixobiota de Brejo de Altitude, efetuando um estudo na Área de Preservação Permanente Mata do Pau Ferro-APPMPF (6° 58 12 S e 35° 42 15 W, 400 m - 650 m). Os espécimes de campo e câmara úmida foram obtidos em seis excursões com dois dias de duração cada, realizadas entre junho e dezembro de 2005, explorando três trilhas, em transectos de 100 m comp. e 15 m 35 m larg. Exsicatas foram depositadas no herbário UFP. Os 753 espécimes obtidos representam as Ceratiomyxomycetidae, Myxogastromycetidae e Stemonitomycetidae e suas ordens. Com base no estudo desenvolvido na APPMPF, três artigos foram produzidos, onde são apresentadas descrições de cada espécie, acompanhadas de comentários taxonômicos e ecológicos e a distribuição geográfica no Brasil. O primeiro artigo descreve 11 novos registros para a mixobiota paraibana e apresenta Metatrichia floriformis como nova referência para o Nordeste e Macbrideola scintillans para o Brasil; o segundo trata das Physarales, das quais constituem nova referência para a Paraíba o gênero Fuligo e as espécies Diderma hemisphaericum, Didymium clavus, D. nigripes (Didymiaceae); Fuligo septica, Physarum echinosporum, P. pulcherrimum e P. viride (Physaraceae); o terceiro deles, além de fornecer a lista das 48 espécies, analisa a riqueza e abundância e caracteriza a mixobiota, revelando que 12,5% das espécies são constantes, 27% acessórias e 60,4% se enquadraram como acidentais, com diferentes padrões de sazonalidade, relacionados com a pluviosidade. Trichiaceae é a família mais importante da mixobiota estudada, pela sua diversidade taxonômica, constância e abundância |
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