Os Caretas de Triunfo: a força da brincadeira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Maria Das Graças Vanderlei Da
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000137zj
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/819
Resumo: O folguedo dos Caretas de Triunfo, hoje com aproximadamente nove décadas de existência, traduz a força do universo simbólico que o envolve. Entre mudanças e permanências, prazeres e conflitos, a brincadeira é exemplo de uma tradição compartilhada entre parentes e amigos. Nessa manifestação carnavalesca, a estética, expressão de emoção e sensibilidade, apresenta-se como elemento emblemático que possibilita o envolvimento entre as pessoas. Em sua trajetória, é reconhecida a importância e a visibilidade dos mascarados que passam a representar a cidade sertaneja, hoje intitulada Terra dos Caretas. O estalido dos chicotes, o desenho das máscaras, as cores da indumentária, as mensagens trazidas nas tabuletas, o som dos chocalhos, o movimento dos corpos encobertos, o silêncio enigmático dos brincantes, despertam sentidos e provocam emoções. A partir desses elementos pertinentes ao campo do sensível, cresce o convívio, formam-se grupos, reúnem-se indivíduos que vivenciam o imaginário presente nessa manifestação da tradição, que se mantém e se renova num constante movimento. Para perceber essa dinâmica utilizei como recurso metodológico a observação direta da brincadeira e o registro das lembranças materiais e imateriais dos moradores, visitantes e brincantes: memória pessoal e coletiva, familiar e grupal. Partindo das peculiaridades do lugar onde se desenvolve o folguedo, a cidade de Triunfo, passo a seguir uma trajetória construída a partir das recorrências temáticas que afloraram durante a pesquisa e que auxiliaram o direcionamento do meu olhar. O medo, a curiosidade e o orgulho formam uma tríade de elementos recorrentes que, marcando as lembranças dos indivíduos envolvidos na brincadeira, dão vida e sustentação ao folguedo triunfense
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Em sua trajetória, é reconhecida a importância e a visibilidade dos mascarados que passam a representar a cidade sertaneja, hoje intitulada Terra dos Caretas. O estalido dos chicotes, o desenho das máscaras, as cores da indumentária, as mensagens trazidas nas tabuletas, o som dos chocalhos, o movimento dos corpos encobertos, o silêncio enigmático dos brincantes, despertam sentidos e provocam emoções. A partir desses elementos pertinentes ao campo do sensível, cresce o convívio, formam-se grupos, reúnem-se indivíduos que vivenciam o imaginário presente nessa manifestação da tradição, que se mantém e se renova num constante movimento. Para perceber essa dinâmica utilizei como recurso metodológico a observação direta da brincadeira e o registro das lembranças materiais e imateriais dos moradores, visitantes e brincantes: memória pessoal e coletiva, familiar e grupal. 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O medo, a curiosidade e o orgulho formam uma tríade de elementos recorrentes que, marcando as lembranças dos indivíduos envolvidos na brincadeira, dão vida e sustentação ao folguedo triunfenseporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessidentidadetradiçãoestéticaimaginárioCaretasOs Caretas de Triunfo: a força da brincadeirainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALarquivo4352_1.pdfapplication/pdf6344611https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/819/1/arquivo4352_1.pdfe29e67734c0282333660ff1722928fd1MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/819/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4352_1.pdf.txtarquivo4352_1.pdf.txtExtracted texttext/plain306407https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/819/3/arquivo4352_1.pdf.txta54a54c80adcd3542a2f24e772d9845aMD53THUMBNAILarquivo4352_1.pdf.jpgarquivo4352_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1267https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/819/4/arquivo4352_1.pdf.jpg0960ec9fc6aaa85207385d669dd88a8eMD54123456789/8192019-10-25 02:38:51.937oai:repositorio.ufpe.br:123456789/819Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T05:38:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
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