Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000shkx |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12699 |
Resumo: | Apesar das investigações e estudos científicos sobre plantas com o uso medicinal, não se conhece muito sobre os princípios ativos e as extraordinárias qualidades curativas de muitas espécies vegetais. As espécies de Turnera, da família Turneraceae, são conhecidas no Nordeste brasileiro pelo nome popular de “chanana”, são empregadas na medicina popular no tratamento de amenorréias, dismenorréias e como abortivo. Outras espécies, como Turnera diffusa Willd. e Turnera ulmifolia L., são utilizadas principalmente como afrodisíaco, abortivo, expectorante, no tratamento de úlceras gástricas e do diabetes. Turnera subulata é utilizada contra amenorréia na forma de chá. Materiais e Métodos: O extrato aquoso de T. subulata foi submetido à análise fitoquímica para pesquisa de saponinas, polifenóis, alcalóides e terpenos. Para o preparo do extrato aquoso foram utilizadas 20g folhas de T. subulata, que foram secas e trituradas para obtenção do extrato pelo método de infusão e após liofilizado. Para o teste de toxicidade foram utilizados camundongos Mus musculus pesando em média 30g, o extrato aquoso liofilizado (EAL) de T. subulata foi dissolvido em água destilada e administrado por via oral (Gavagem), a um grupo de 15 animais. As doses administradas foram de 100mg/Kg, 250mg/kg e 500mg/kg de peso, respectivamente. Para o teste de fragilidade osmótica foi utilizado o sangue de ratos Wistar fêmeas, pesando entre 200 e 250g. O sangue heparinizado (500μL) foi incubado por 1 hora na presença de 500μL do extrato bruto, em diferentes concentrações (0%; 50 e 100% volume/volume). Alíquotas de 50μL foram submetidas a um gradiente de NaCl (0%; 0,1%; 0,25%; 0,4%; 0,7% e 0,9%). O percentual de fragilidade osmótica foi determinado por densidade óptica (DO/ 545nm) das amostras. Outro método realizado foi a preparação do gel foram utilizados 2,25 g de Carbopol, 1,25ml de Trietanolamina, 100ml de água destilada e 3g de extrato liofilizado de Turnera subulata para avaliar o potencial cicatrizante em camundongos. A avaliação do metabolismo bioquímico foi realizado com o EAL de T. subulata e administrado por via oral (Gavagem),em ratos Wistar, nas dosagens de 50; 100 e 250 mg/Kg e como controle negativo solução salina, e após 24 horas , os animais foram eutanasiados e o sangue foi coletado para obtenção do soro. As determinações bioquímicas foram glicose, colesterol, triglicerídeos, cálcio e proteínas totais Resultados: A análise fitoquímica do extrato aquoso evidenciou a presença de O-glicosídeos (quercetina e kampferol) e Cglicosídeos( orientina/iso-orientina e vitexina/isovitexina). Na determinação da toxicidade no período de 48 horas, não foi observada letalidade. A avaliação da fragilidade osmótica dos eritrócitos estudados submetidos às diferentes concentrações de extrato aquosa de T.subulata mostrou alteração de 40% nas concentrações de 0% e 0,1% de NaCl quando comparado ao % controle demonstrando que o extrato aquoso de T. subulata diminuiu a fragilidade osmótica. Na determinação bioquímica observa-se um aumento na concentração de colesterol na dose de 250mg/kg de 80,43± 8,3 quando comparado com o controle, enquanto que não foi obervado diferença significativa nas determinações de proteínas totais, cálcio e triglicerídeos. No entanto, observa-se ligeiro aumento na dose de 50mg/kg na determinação da glicose. Conclusões: O EAL de T. subulata não houve toxicidade aguda (DL50), reduziu a fragilidade osmótica. . A produção de gel de T. subulata promoveu a reparação cutânea de feridas cirúrgicas em camundongos. Quanto ao metabolismo, o EAL alterou nos níveis de colesterol e glicose circulante, provavelmente o extrato altera a enzima responsável pela produção de colesterol (3-hidroxi-3-metil-glutaril-CoA redutase) no fígado. O EAL demonstra apresentar vários efeitos biológicos alterando os alguns mecanismos metabólicos pela presença dos flavonóides e outros derivados. |
id |
UFPE_77caa4e7f167ce15dde53000168e0d2f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12699 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Silva, Thassiany Rebeca Paiva Moura daCatanho, Maria Teresa Jansem de A. Magnata, Simey de Souza Leão Pereira 2015-04-07T13:23:15Z2015-04-07T13:23:15Z2012-12-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12699ark:/64986/001300000shkxApesar das investigações e estudos científicos sobre plantas com o uso medicinal, não se conhece muito sobre os princípios ativos e as extraordinárias qualidades curativas de muitas espécies vegetais. As espécies de Turnera, da família Turneraceae, são conhecidas no Nordeste brasileiro pelo nome popular de “chanana”, são empregadas na medicina popular no tratamento de amenorréias, dismenorréias e como abortivo. Outras espécies, como Turnera diffusa Willd. e Turnera ulmifolia L., são utilizadas principalmente como afrodisíaco, abortivo, expectorante, no tratamento de úlceras gástricas e do diabetes. Turnera subulata é utilizada contra amenorréia na forma de chá. Materiais e Métodos: O extrato aquoso de T. subulata foi submetido à análise fitoquímica para pesquisa de saponinas, polifenóis, alcalóides e terpenos. Para o preparo do extrato aquoso foram utilizadas 20g folhas de T. subulata, que foram secas e trituradas para obtenção do extrato pelo método de infusão e após liofilizado. Para o teste de toxicidade foram utilizados camundongos Mus musculus pesando em média 30g, o extrato aquoso liofilizado (EAL) de T. subulata foi dissolvido em água destilada e administrado por via oral (Gavagem), a um grupo de 15 animais. As doses administradas foram de 100mg/Kg, 250mg/kg e 500mg/kg de peso, respectivamente. Para o teste de fragilidade osmótica foi utilizado o sangue de ratos Wistar fêmeas, pesando entre 200 e 250g. O sangue heparinizado (500μL) foi incubado por 1 hora na presença de 500μL do extrato bruto, em diferentes concentrações (0%; 50 e 100% volume/volume). Alíquotas de 50μL foram submetidas a um gradiente de NaCl (0%; 0,1%; 0,25%; 0,4%; 0,7% e 0,9%). O percentual de fragilidade osmótica foi determinado por densidade óptica (DO/ 545nm) das amostras. Outro método realizado foi a preparação do gel foram utilizados 2,25 g de Carbopol, 1,25ml de Trietanolamina, 100ml de água destilada e 3g de extrato liofilizado de Turnera subulata para avaliar o potencial cicatrizante em camundongos. A avaliação do metabolismo bioquímico foi realizado com o EAL de T. subulata e administrado por via oral (Gavagem),em ratos Wistar, nas dosagens de 50; 100 e 250 mg/Kg e como controle negativo solução salina, e após 24 horas , os animais foram eutanasiados e o sangue foi coletado para obtenção do soro. As determinações bioquímicas foram glicose, colesterol, triglicerídeos, cálcio e proteínas totais Resultados: A análise fitoquímica do extrato aquoso evidenciou a presença de O-glicosídeos (quercetina e kampferol) e Cglicosídeos( orientina/iso-orientina e vitexina/isovitexina). Na determinação da toxicidade no período de 48 horas, não foi observada letalidade. A avaliação da fragilidade osmótica dos eritrócitos estudados submetidos às diferentes concentrações de extrato aquosa de T.subulata mostrou alteração de 40% nas concentrações de 0% e 0,1% de NaCl quando comparado ao % controle demonstrando que o extrato aquoso de T. subulata diminuiu a fragilidade osmótica. Na determinação bioquímica observa-se um aumento na concentração de colesterol na dose de 250mg/kg de 80,43± 8,3 quando comparado com o controle, enquanto que não foi obervado diferença significativa nas determinações de proteínas totais, cálcio e triglicerídeos. No entanto, observa-se ligeiro aumento na dose de 50mg/kg na determinação da glicose. Conclusões: O EAL de T. subulata não houve toxicidade aguda (DL50), reduziu a fragilidade osmótica. . A produção de gel de T. subulata promoveu a reparação cutânea de feridas cirúrgicas em camundongos. Quanto ao metabolismo, o EAL alterou nos níveis de colesterol e glicose circulante, provavelmente o extrato altera a enzima responsável pela produção de colesterol (3-hidroxi-3-metil-glutaril-CoA redutase) no fígado. O EAL demonstra apresentar vários efeitos biológicos alterando os alguns mecanismos metabólicos pela presença dos flavonóides e outros derivados.FACEPEporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTurnera subulataFitoterápicosCicatrizaçãoToxicidadeAvaliação de atividades biológicas da Turnera subulatainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAIL(dissertação thassy final.docFINAL.docIMPRESSÃO).pdf.jpg(dissertação thassy final.docFINAL.docIMPRESSÃO).pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1230https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/5/%28disserta%c3%a7%c3%a3o%20thassy%20final.docFINAL.docIMPRESS%c3%83O%29.pdf.jpg53ecc832b502ffa836013a0113b3cb55MD55ORIGINAL(dissertação thassy final.docFINAL.docIMPRESSÃO).pdf(dissertação thassy final.docFINAL.docIMPRESSÃO).pdfapplication/pdf2347367https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/1/%28disserta%c3%a7%c3%a3o%20thassy%20final.docFINAL.docIMPRESS%c3%83O%29.pdf4aa93e6b094434f63809a0635337018bMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXT(dissertação thassy final.docFINAL.docIMPRESSÃO).pdf.txt(dissertação thassy final.docFINAL.docIMPRESSÃO).pdf.txtExtracted texttext/plain98685https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/4/%28disserta%c3%a7%c3%a3o%20thassy%20final.docFINAL.docIMPRESS%c3%83O%29.pdf.txtdc3cd425e8c87b940e34d04465ae42caMD54123456789/126992019-10-25 05:00:46.0oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12699TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T08:00:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata |
title |
Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata |
spellingShingle |
Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata Silva, Thassiany Rebeca Paiva Moura da Turnera subulata Fitoterápicos Cicatrização Toxicidade |
title_short |
Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata |
title_full |
Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata |
title_fullStr |
Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata |
title_full_unstemmed |
Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata |
title_sort |
Avaliação de atividades biológicas da Turnera subulata |
author |
Silva, Thassiany Rebeca Paiva Moura da |
author_facet |
Silva, Thassiany Rebeca Paiva Moura da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Thassiany Rebeca Paiva Moura da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Catanho, Maria Teresa Jansem de A. |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Magnata, Simey de Souza Leão Pereira |
contributor_str_mv |
Catanho, Maria Teresa Jansem de A. Magnata, Simey de Souza Leão Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Turnera subulata Fitoterápicos Cicatrização Toxicidade |
topic |
Turnera subulata Fitoterápicos Cicatrização Toxicidade |
description |
Apesar das investigações e estudos científicos sobre plantas com o uso medicinal, não se conhece muito sobre os princípios ativos e as extraordinárias qualidades curativas de muitas espécies vegetais. As espécies de Turnera, da família Turneraceae, são conhecidas no Nordeste brasileiro pelo nome popular de “chanana”, são empregadas na medicina popular no tratamento de amenorréias, dismenorréias e como abortivo. Outras espécies, como Turnera diffusa Willd. e Turnera ulmifolia L., são utilizadas principalmente como afrodisíaco, abortivo, expectorante, no tratamento de úlceras gástricas e do diabetes. Turnera subulata é utilizada contra amenorréia na forma de chá. Materiais e Métodos: O extrato aquoso de T. subulata foi submetido à análise fitoquímica para pesquisa de saponinas, polifenóis, alcalóides e terpenos. Para o preparo do extrato aquoso foram utilizadas 20g folhas de T. subulata, que foram secas e trituradas para obtenção do extrato pelo método de infusão e após liofilizado. Para o teste de toxicidade foram utilizados camundongos Mus musculus pesando em média 30g, o extrato aquoso liofilizado (EAL) de T. subulata foi dissolvido em água destilada e administrado por via oral (Gavagem), a um grupo de 15 animais. As doses administradas foram de 100mg/Kg, 250mg/kg e 500mg/kg de peso, respectivamente. Para o teste de fragilidade osmótica foi utilizado o sangue de ratos Wistar fêmeas, pesando entre 200 e 250g. O sangue heparinizado (500μL) foi incubado por 1 hora na presença de 500μL do extrato bruto, em diferentes concentrações (0%; 50 e 100% volume/volume). Alíquotas de 50μL foram submetidas a um gradiente de NaCl (0%; 0,1%; 0,25%; 0,4%; 0,7% e 0,9%). O percentual de fragilidade osmótica foi determinado por densidade óptica (DO/ 545nm) das amostras. Outro método realizado foi a preparação do gel foram utilizados 2,25 g de Carbopol, 1,25ml de Trietanolamina, 100ml de água destilada e 3g de extrato liofilizado de Turnera subulata para avaliar o potencial cicatrizante em camundongos. A avaliação do metabolismo bioquímico foi realizado com o EAL de T. subulata e administrado por via oral (Gavagem),em ratos Wistar, nas dosagens de 50; 100 e 250 mg/Kg e como controle negativo solução salina, e após 24 horas , os animais foram eutanasiados e o sangue foi coletado para obtenção do soro. As determinações bioquímicas foram glicose, colesterol, triglicerídeos, cálcio e proteínas totais Resultados: A análise fitoquímica do extrato aquoso evidenciou a presença de O-glicosídeos (quercetina e kampferol) e Cglicosídeos( orientina/iso-orientina e vitexina/isovitexina). Na determinação da toxicidade no período de 48 horas, não foi observada letalidade. A avaliação da fragilidade osmótica dos eritrócitos estudados submetidos às diferentes concentrações de extrato aquosa de T.subulata mostrou alteração de 40% nas concentrações de 0% e 0,1% de NaCl quando comparado ao % controle demonstrando que o extrato aquoso de T. subulata diminuiu a fragilidade osmótica. Na determinação bioquímica observa-se um aumento na concentração de colesterol na dose de 250mg/kg de 80,43± 8,3 quando comparado com o controle, enquanto que não foi obervado diferença significativa nas determinações de proteínas totais, cálcio e triglicerídeos. No entanto, observa-se ligeiro aumento na dose de 50mg/kg na determinação da glicose. Conclusões: O EAL de T. subulata não houve toxicidade aguda (DL50), reduziu a fragilidade osmótica. . A produção de gel de T. subulata promoveu a reparação cutânea de feridas cirúrgicas em camundongos. Quanto ao metabolismo, o EAL alterou nos níveis de colesterol e glicose circulante, provavelmente o extrato altera a enzima responsável pela produção de colesterol (3-hidroxi-3-metil-glutaril-CoA redutase) no fígado. O EAL demonstra apresentar vários efeitos biológicos alterando os alguns mecanismos metabólicos pela presença dos flavonóides e outros derivados. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-12-27 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2015-04-07T13:23:15Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2015-04-07T13:23:15Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12699 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000shkx |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12699 |
identifier_str_mv |
ark:/64986/001300000shkx |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/5/%28disserta%c3%a7%c3%a3o%20thassy%20final.docFINAL.docIMPRESS%c3%83O%29.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/1/%28disserta%c3%a7%c3%a3o%20thassy%20final.docFINAL.docIMPRESS%c3%83O%29.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/12699/4/%28disserta%c3%a7%c3%a3o%20thassy%20final.docFINAL.docIMPRESS%c3%83O%29.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
53ecc832b502ffa836013a0113b3cb55 4aa93e6b094434f63809a0635337018b 66e71c371cc565284e70f40736c94386 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 dc3cd425e8c87b940e34d04465ae42ca |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172905591373824 |