(De)colonialidade e formação rítmica : uma análise do Curso de Licenciatura em Música do IFPE – Campus Belo Jardim
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40371 |
Resumo: | A presente dissertação resultou de uma pesquisa cujo objetivo foi analisar e discutir, à luz de uma perspectiva decolonial, a formação rítmica oferecida a licenciandos/as em música de um Instituto Federal. Partiu-se da premissa de que, nos cursos de formação de professores/as de música brasileiros, ainda impera um repertório musical erudito e um modelo de formação típico dos conservatórios. Como consequência, tem-se uma formação musical que não consegue abarcar as singularidades da música popular brasileira, nem preparar adequadamente os/as futuros/as licenciados/as para o exercício da docência. No âmbito da formação rítmica, esse modelo educacional é ainda mais inadequado, uma vez que, na música popular brasileira, graças especialmente às influências recebidas da música africana, o elemento ritmo, por vezes, apresenta funções e padrões que diferem daqueles encontrados na música erudita europeia. A fim de discutir essa problemática, realizou-se um estudo de caso no Curso de Licenciatura em Música do IFPE - Campus Belo Jardim. A escolha por esse lócus de pesquisa deu-se em razão do referido Curso formar professores/as de música com habilitação em práticas interpretativas da música popular brasileira e por ser ofertado em instituição de ensino cujo foco é a formação técnica e tecnológica, características que o tornam um contexto ímpar para traçar reflexões acerca da hierarquização de saberes e da formação para a docência. Como métodos de coleta de dados, utilizou-se a análise documental e entrevistas com a comunidade docente e discente. Todo material levantado foi examinado a partir de uma perspectiva decolonial, tendo em vista que o aporte teórico produzido pelo grupo Modernidade/Colonialidade (M/C), subsidia reflexões e questionamentos acerca da perpetuação de tendências pedagógicas eurocêntricas nos espaços acadêmicos latino-americanos, inclusive no âmbito da educação musical. Ao final das análises, constatou-se que, embora haja ações que podem ser consideradas práticas decoloniais, no Curso de Licenciatura investigado ainda impera o modelo de educação musical substancialmente hegemônico. No que tange especialmente à formação rítmica, torna-se notório que, enquanto os/as alunos/as com habilitação em bateria e percussão têm acesso a conteúdos que permitem uma compreensão mais alargada das peculiaridades rítmicas da música, os/as discentes com habilitação em outros instrumentos ou em canto vivenciam uma formação que inclui basicamente uma perspectiva rítmica própria da música erudita europeia. |
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BEZERRA, Wesley Simãohttp://lattes.cnpq.br/5786176288383178http://lattes.cnpq.br/4191320222049403SALLES, Sandro Guimarães de2021-06-29T18:16:57Z2021-06-29T18:16:57Z2021-01-27BEZERRA, Wesley Simão. (De)colonialidade e formação rítmica: uma análise do Curso de Licenciatura em Música do IFPE – Campus Belo Jardim. 2021. Dissertação (Mestrado em Música) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2021.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40371A presente dissertação resultou de uma pesquisa cujo objetivo foi analisar e discutir, à luz de uma perspectiva decolonial, a formação rítmica oferecida a licenciandos/as em música de um Instituto Federal. Partiu-se da premissa de que, nos cursos de formação de professores/as de música brasileiros, ainda impera um repertório musical erudito e um modelo de formação típico dos conservatórios. Como consequência, tem-se uma formação musical que não consegue abarcar as singularidades da música popular brasileira, nem preparar adequadamente os/as futuros/as licenciados/as para o exercício da docência. No âmbito da formação rítmica, esse modelo educacional é ainda mais inadequado, uma vez que, na música popular brasileira, graças especialmente às influências recebidas da música africana, o elemento ritmo, por vezes, apresenta funções e padrões que diferem daqueles encontrados na música erudita europeia. A fim de discutir essa problemática, realizou-se um estudo de caso no Curso de Licenciatura em Música do IFPE - Campus Belo Jardim. 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Partió de la premisa de que, en los cursos de formación de profesores de música brasileños, aún prevalece un repertorio musical clásico y un modelo de formación típico de los conservatorios. A causa de ello, persiste una formación musical que no puede abarcar las singularidades de la música popular brasileña, ni preparar adecuadamente a los futuros egresados para la docencia. En el contexto de la formación rítmica, el dicho modelo educativo es aún más inadecuado, pues, en la música popular brasileña, gracias especialmente a las influencias recibidas de la música africana, el elemento rítmico a veces tiene funciones y patrones que difieren de los encontrados en la música clásica europea. Para discutir este tema, se realizó un estudio de caso en el Curso de Licenciatura en Música del Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) - Campus Belo Jardim. La elección de este locus de investigación se debió al mencionado Curso de formación de profesores de música con calificaciones en prácticas interpretativas de la música popular brasileña y porque se ofrece en una institución educativa cuyo enfoque es la formación técnica y tecnológica, rasgos que lo hace un contexto distinto para esbozar reflexiones sobre la jerarquía del conocimiento y la formación para la docencia. Como métodos de recolección de datos se utilizaron análisis de documentos y entrevistas con la comunidad docente y estudiantil. Todo el material levantado fue examinado desde una perspectiva decolonial, considerando que el aporte teórico producido por el grupo Modernidad/Colonialidad (M/C), sustenta reflexiones y cuestionamientos sobre la perpetuación de las corrientes pedagógicas eurocéntricas en los espacios académicos latinoamericanos, incluyendo en el ámbito de la educación musical. Al final de los análisis, se encontró que, si bien existen acciones que pueden ser consideradas prácticas decoloniales, en el curso de grado investigado todavía prevalece el modelo de educación musical sustancialmente hegemónico. En lo que respecta especialmente a la formación rítmica, se destaca que, si bien los estudiantes con habilitación en batería y percusión tienen acceso a contenidos que permiten una comprensión más amplia de las peculiaridades rítmicas de la música, los estudiantes con habilitación en otros instrumentos o en el canto experimentan una formación que básicamente incluye una perspectiva rítmica propia de la música clásica europea.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em MúsicaUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessColonialidade/DecolonialidadeFormação em MúsicaHegemonia epistêmica(De)colonialidade e formação rítmica : uma análise do Curso de Licenciatura em Música do IFPE – Campus Belo Jardiminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Wesley Simão Bezerra.pdfDISSERTAÇÃO Wesley Simão Bezerra.pdfapplication/pdf2078127https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/40371/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Wesley%20Sim%c3%a3o%20Bezerra.pdf2aee69bdd55797ecaec623aca290db23MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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