A criança desvendando a arte: um olhar antropológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17013
Resumo: Esta pesquisa tem como fio condutor a Teoria do Imaginário, baseada em: Gilbert Durand, Edgar Morin, entre outros. Para compreender como os sujeitos sociais apreendem a arte, fui a quatro escolas que têm como proposta a inserção da arte em seus currículos. Com o objetivo de observar as crianças que estão iniciando o processo de ensino-aprendizagem escolar, foi feita pesquisa de campo em quatro turmas de Infantil 2, crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos. Analisando o material recolhido no campo: etnografia, testes AT-10 (Teste Arquetipal de 10 elementos), entrevistas e os históricos escolares, constatei que essas escolas têm um discurso explícito de criar um "espaço feliz", que tem como base do aprendizado o lúdico e a arte. Pode-se ver esse discurso como sendo regido pelo mito de Orfeu, que doma as feras e diante de quem as árvores se dobram, ao som de sua lira. Entretanto, as crianças vivem no mundo de Dionísio, vivem num mundo de jogo e de brincadeira. Inserida nesse mesmo discurso há outra dimensão, a do tácito, o que está nas entrelinhas do explícito e é através dele que a escola (instituição escolar) passa as regras e normas sociais para a formação de um "futuro homem" ou um "homem de futuro" num mundo competitivo, onde o que tem "valor” é um produto a ser consumido. Essa dimensão do discurso é regida pelo mito de Prometeu, o mito do progresso. Para passar de Orfeu a Prometeu, a escola utiliza a figura mítica do sacipererê como um mediador, um mensageiro entre a escola e as crianças. Mensageiros também, Hermes e Exu, são identificados como Trikster, personagem que representa a primeira fase da infância, personagem travesso, alegre e brincalhão. Esses mitos foram tomando corpo no decorrer das análises das imagens e dos símbolos encontrados na pesquisa. A noção de arte é repassada para a criança, pela escola, através de três encaminhamentos: arte como prazer, transformada em arte como crescimento, que é um dos objetivos da escola; e o terceiro encaminhamento, o aprendizado da arte , aulas de arte propriamente dita, com o objetivo da prática e do conhecimento da arte. Quando a escola realmente acredita na relevância do ensino da arte e investe nesse terceiro encaminhamento, a criança continua com seu aprendizado após a educação infantil. Quando a arte é usada apenas como um aperfeiçoamento da coordenação motora, um "trampolim" para o ensino fundamental, a criança deixa de se interessar por" coisa de criança" (arte e o fazer artístico), deixa para trás o mundo dionisíaco em que vivia e passa para o prometéico, um mundo sério, de "coisas importantes", em que não há lugar para a arte.
id UFPE_78680ddac674d9659483852a5ca61d0e
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17013
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros doPITTA, Danielle Perin Rocha2016-05-25T19:04:37Z2016-05-25T19:04:37Z2000-03https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17013Esta pesquisa tem como fio condutor a Teoria do Imaginário, baseada em: Gilbert Durand, Edgar Morin, entre outros. Para compreender como os sujeitos sociais apreendem a arte, fui a quatro escolas que têm como proposta a inserção da arte em seus currículos. Com o objetivo de observar as crianças que estão iniciando o processo de ensino-aprendizagem escolar, foi feita pesquisa de campo em quatro turmas de Infantil 2, crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos. Analisando o material recolhido no campo: etnografia, testes AT-10 (Teste Arquetipal de 10 elementos), entrevistas e os históricos escolares, constatei que essas escolas têm um discurso explícito de criar um "espaço feliz", que tem como base do aprendizado o lúdico e a arte. Pode-se ver esse discurso como sendo regido pelo mito de Orfeu, que doma as feras e diante de quem as árvores se dobram, ao som de sua lira. Entretanto, as crianças vivem no mundo de Dionísio, vivem num mundo de jogo e de brincadeira. Inserida nesse mesmo discurso há outra dimensão, a do tácito, o que está nas entrelinhas do explícito e é através dele que a escola (instituição escolar) passa as regras e normas sociais para a formação de um "futuro homem" ou um "homem de futuro" num mundo competitivo, onde o que tem "valor” é um produto a ser consumido. Essa dimensão do discurso é regida pelo mito de Prometeu, o mito do progresso. Para passar de Orfeu a Prometeu, a escola utiliza a figura mítica do sacipererê como um mediador, um mensageiro entre a escola e as crianças. Mensageiros também, Hermes e Exu, são identificados como Trikster, personagem que representa a primeira fase da infância, personagem travesso, alegre e brincalhão. Esses mitos foram tomando corpo no decorrer das análises das imagens e dos símbolos encontrados na pesquisa. A noção de arte é repassada para a criança, pela escola, através de três encaminhamentos: arte como prazer, transformada em arte como crescimento, que é um dos objetivos da escola; e o terceiro encaminhamento, o aprendizado da arte , aulas de arte propriamente dita, com o objetivo da prática e do conhecimento da arte. Quando a escola realmente acredita na relevância do ensino da arte e investe nesse terceiro encaminhamento, a criança continua com seu aprendizado após a educação infantil. Quando a arte é usada apenas como um aperfeiçoamento da coordenação motora, um "trampolim" para o ensino fundamental, a criança deixa de se interessar por" coisa de criança" (arte e o fazer artístico), deixa para trás o mundo dionisíaco em que vivia e passa para o prometéico, um mundo sério, de "coisas importantes", em que não há lugar para a arte.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em AntropologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessArteCriançaAntropologiaGilbert DurandEdgar MorinA criança desvendando a arte: um olhar antropológicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAIL39A485c Dissertação.pdf.jpg39A485c Dissertação.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg926https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/5/39A485c%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpgd48df1a35a05ca2d7657101ef38ca99cMD55ORIGINAL39A485c Dissertação.pdf39A485c Dissertação.pdfapplication/pdf14460290https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/1/39A485c%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdfde5694c4941d6b241b3f68b3e73daf2aMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81232https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/2/license_rdf66e71c371cc565284e70f40736c94386MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXT39A485c Dissertação.pdf.txt39A485c Dissertação.pdf.txtExtracted texttext/plain311235https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/4/39A485c%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt09b26cd5d69c46ec0d8776e1edf39ac2MD54123456789/170132019-10-25 05:39:46.875oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17013TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T08:39:46Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv A criança desvendando a arte: um olhar antropológico
title A criança desvendando a arte: um olhar antropológico
spellingShingle A criança desvendando a arte: um olhar antropológico
AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do
Arte
Criança
Antropologia
Gilbert Durand
Edgar Morin
title_short A criança desvendando a arte: um olhar antropológico
title_full A criança desvendando a arte: um olhar antropológico
title_fullStr A criança desvendando a arte: um olhar antropológico
title_full_unstemmed A criança desvendando a arte: um olhar antropológico
title_sort A criança desvendando a arte: um olhar antropológico
author AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do
author_facet AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv AMARAL, Maria das Vitórias Negreiros do
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv PITTA, Danielle Perin Rocha
contributor_str_mv PITTA, Danielle Perin Rocha
dc.subject.por.fl_str_mv Arte
Criança
Antropologia
Gilbert Durand
Edgar Morin
topic Arte
Criança
Antropologia
Gilbert Durand
Edgar Morin
description Esta pesquisa tem como fio condutor a Teoria do Imaginário, baseada em: Gilbert Durand, Edgar Morin, entre outros. Para compreender como os sujeitos sociais apreendem a arte, fui a quatro escolas que têm como proposta a inserção da arte em seus currículos. Com o objetivo de observar as crianças que estão iniciando o processo de ensino-aprendizagem escolar, foi feita pesquisa de campo em quatro turmas de Infantil 2, crianças com faixa etária entre 4 e 6 anos. Analisando o material recolhido no campo: etnografia, testes AT-10 (Teste Arquetipal de 10 elementos), entrevistas e os históricos escolares, constatei que essas escolas têm um discurso explícito de criar um "espaço feliz", que tem como base do aprendizado o lúdico e a arte. Pode-se ver esse discurso como sendo regido pelo mito de Orfeu, que doma as feras e diante de quem as árvores se dobram, ao som de sua lira. Entretanto, as crianças vivem no mundo de Dionísio, vivem num mundo de jogo e de brincadeira. Inserida nesse mesmo discurso há outra dimensão, a do tácito, o que está nas entrelinhas do explícito e é através dele que a escola (instituição escolar) passa as regras e normas sociais para a formação de um "futuro homem" ou um "homem de futuro" num mundo competitivo, onde o que tem "valor” é um produto a ser consumido. Essa dimensão do discurso é regida pelo mito de Prometeu, o mito do progresso. Para passar de Orfeu a Prometeu, a escola utiliza a figura mítica do sacipererê como um mediador, um mensageiro entre a escola e as crianças. Mensageiros também, Hermes e Exu, são identificados como Trikster, personagem que representa a primeira fase da infância, personagem travesso, alegre e brincalhão. Esses mitos foram tomando corpo no decorrer das análises das imagens e dos símbolos encontrados na pesquisa. A noção de arte é repassada para a criança, pela escola, através de três encaminhamentos: arte como prazer, transformada em arte como crescimento, que é um dos objetivos da escola; e o terceiro encaminhamento, o aprendizado da arte , aulas de arte propriamente dita, com o objetivo da prática e do conhecimento da arte. Quando a escola realmente acredita na relevância do ensino da arte e investe nesse terceiro encaminhamento, a criança continua com seu aprendizado após a educação infantil. Quando a arte é usada apenas como um aperfeiçoamento da coordenação motora, um "trampolim" para o ensino fundamental, a criança deixa de se interessar por" coisa de criança" (arte e o fazer artístico), deixa para trás o mundo dionisíaco em que vivia e passa para o prometéico, um mundo sério, de "coisas importantes", em que não há lugar para a arte.
publishDate 2000
dc.date.issued.fl_str_mv 2000-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-05-25T19:04:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-05-25T19:04:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17013
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Antropologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/5/39A485c%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/1/39A485c%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17013/4/39A485c%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv d48df1a35a05ca2d7657101ef38ca99c
de5694c4941d6b241b3f68b3e73daf2a
66e71c371cc565284e70f40736c94386
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
09b26cd5d69c46ec0d8776e1edf39ac2
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310686650400768