Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32359 |
Resumo: | Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) é atualmente um problema de saúde pública por ser capaz de provocar infecções de pele e tecidos moles, pneumonia, endocardite e sepse. A bactéria é altamente patogênica ao homem por produzir fatores de virulência e ser resistente a antibióticos utilizados na clínica. Produtos naturais tem sido alvos de pesquisas na busca por agentes com atividade antibacteriana sobre S. aureus. Este estudo determinou a ação antibacteriana do óleo essencial de Syagrus coronata (SCEO) sobre S. aureus e investigou a expressão de proteínas na bactéria tratada com o óleo. A análise dos constituintes revelou que SCEO contém 11 compostos sendo os ácidos octanóico, dodecanóico e decanóico e o γ-eudesmol os majoritários. SCEO apresentou atividade antibacteriana sobre 20 linhagens de S. aureus com concentração inibitória mínima variando de 156 μg/mL a 625 μg/mL e concentração bactericida mínima de 312 μg/mL a 1250 μg/mL. SCEO também reduziu a viabilidade celular do biofilme pré-formado de S. aures. Análise do biofilme de S. aureus por microscopia eletrônica de varredura revelou que SCEO alterou a estrutura do mesmo com diminuição significativa no número de células e aumento da matriz extracelular. Estudo in vivo usando Galleria mellonella revelou que SCEO nas concentrações de 15,6 mg/kg e 31,2 mg/kg não alterou a taxa de sobrevivência e o desenvolvimento larval ocorreu de maneira similar ao observado para as larvas não tratadas. A inoculação de S. aureus promoveu 100% de mortalidade das larvas de G. mellonella em 3 dias e o tratamento com SCEO com única dose de 31,2 mg/kg resultou em sobrevivência de 60% após 4 das de infecção. O estudo também demonstrou que a contaminação bacteriana na hemolinfa de G. mellonella não tratadas foi de 6 Log CFU/mL, 8 Log CFU/mL e 9 Log CFU/mL em 1, 2 e 3 dias após a infecção, respectivamente e o que SCEO na concentração de 31,2 mg/kg reduziu a carga bacteriana para 4 Log CFU/mL, 5 Log CFU/mL e 5 Log CFU/mL em 1, 2 e 3 dias após a infecção, respectivamente. A análise do proteoma de S. aureus tratado com SCEO revelou diversas proteínas diferencialmente expressas. Em conclusão, SCEO é um agente antibacteriano sobre linhagens de S. aureus e a ação in vivo revelou que SCEO é um potencial candidato ao desenvolvimento de medicamentos para tratamento antibacteriano, inclusive envolvendo o biofilme de S. aureus. |
id |
UFPE_792bd59a2843092afb4a48fb6f8cc457 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32359 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
SANTOS, Bruno Souza doshttp://lattes.cnpq.br/5672816031653131http://lattes.cnpq.br/2885145995086459PAIVA, Patricia Maria GuedesSILVA, Marcia Vanusa da2019-09-06T19:36:46Z2019-09-06T19:36:46Z2018-05-09https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32359Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) é atualmente um problema de saúde pública por ser capaz de provocar infecções de pele e tecidos moles, pneumonia, endocardite e sepse. A bactéria é altamente patogênica ao homem por produzir fatores de virulência e ser resistente a antibióticos utilizados na clínica. Produtos naturais tem sido alvos de pesquisas na busca por agentes com atividade antibacteriana sobre S. aureus. Este estudo determinou a ação antibacteriana do óleo essencial de Syagrus coronata (SCEO) sobre S. aureus e investigou a expressão de proteínas na bactéria tratada com o óleo. A análise dos constituintes revelou que SCEO contém 11 compostos sendo os ácidos octanóico, dodecanóico e decanóico e o γ-eudesmol os majoritários. SCEO apresentou atividade antibacteriana sobre 20 linhagens de S. aureus com concentração inibitória mínima variando de 156 μg/mL a 625 μg/mL e concentração bactericida mínima de 312 μg/mL a 1250 μg/mL. SCEO também reduziu a viabilidade celular do biofilme pré-formado de S. aures. Análise do biofilme de S. aureus por microscopia eletrônica de varredura revelou que SCEO alterou a estrutura do mesmo com diminuição significativa no número de células e aumento da matriz extracelular. Estudo in vivo usando Galleria mellonella revelou que SCEO nas concentrações de 15,6 mg/kg e 31,2 mg/kg não alterou a taxa de sobrevivência e o desenvolvimento larval ocorreu de maneira similar ao observado para as larvas não tratadas. A inoculação de S. aureus promoveu 100% de mortalidade das larvas de G. mellonella em 3 dias e o tratamento com SCEO com única dose de 31,2 mg/kg resultou em sobrevivência de 60% após 4 das de infecção. O estudo também demonstrou que a contaminação bacteriana na hemolinfa de G. mellonella não tratadas foi de 6 Log CFU/mL, 8 Log CFU/mL e 9 Log CFU/mL em 1, 2 e 3 dias após a infecção, respectivamente e o que SCEO na concentração de 31,2 mg/kg reduziu a carga bacteriana para 4 Log CFU/mL, 5 Log CFU/mL e 5 Log CFU/mL em 1, 2 e 3 dias após a infecção, respectivamente. A análise do proteoma de S. aureus tratado com SCEO revelou diversas proteínas diferencialmente expressas. Em conclusão, SCEO é um agente antibacteriano sobre linhagens de S. aureus e a ação in vivo revelou que SCEO é um potencial candidato ao desenvolvimento de medicamentos para tratamento antibacteriano, inclusive envolvendo o biofilme de S. aureus.FACEPEMethicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is currently a public health problem because it is capable of causing skin and soft tissue infections, pneumonia, endocarditis, and sepsis. The bacterium is highly pathogenic to man by producing virulence factors and being resistant to antibiotics used in the clinic. Natural products have been the targets of research in the search for agents with antibacterial activity on S. aureus. This study determined the antibacterial action of the essential oil of Syagrus coronata (SCEO) on S. aureus and investigated the expression of proteins in the bacteria treated with the oil. The analysis of the constituents revealed that SCEO contains 11 compounds being the octanoic, dodecanoic and decanoic acids and the γ-eudesmol the majorities. SCEO presented antibacterial activity on 20 strains of S. aureus with minimal inhibitory concentration varying from 156 μg/mL to 625 μg/mL and a minimum bactericidal concentration of 312 μg/mL to 1250 μg/mL. SCEO also reduced the cellular viability of the preformed S. aures biofilm. Analysis of the S. aureus biofilm by scanning electron microscopy revealed that SCEO altered the structure of the same with significant decrease in the number of cells and increase of the extracellular matrix. In vivo study using Galleria mellonella revealed that SCEO at concentrations of 15.6 mg/kg and 31.2 mg/kg did not change the survival rate and larval development occurred in a manner similar to that observed for untreated larvae. S. aureus inoculation promoted 100% mortality of G. mellonella larvae in 3 days and SCEO treatment with a single dose of 31.2 mg/kg resulted in 60% survival after 4 days of infection. The study also showed that the bacterial contamination in untreated G. mellonella hemolymph was 6 Log CFU/mL, 8 Log CFU/mL and 9 Log CFU/mL at 1, 2 and 3 days post-infection, respectively. SCEO at the concentration of 31.2 mg/kg reduced the bacterial load to 4 Log CFU/mL, 5 Log CFU/mL and 5 Log CFU/mL at 1, 2 and 3 days post infection, respectively. Analysis of the SCEO -treated S. aureus proteome revealed several differentially expressed proteins. In conclusion, SCEO is an antibacterial agent on S. aureus strains and in vivo action has shown that SCEO is a potential candidate for the development of antibacterial treatment drugs, including S. aureus biofilm.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Bioquimica e FisiologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstafilococosDrogas – Resistências em micro-organismosAnálise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Bruno Souza dos Santos.pdf.jpgTESE Bruno Souza dos Santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1181https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/5/TESE%20Bruno%20Souza%20dos%20Santos.pdf.jpgdd3b13fa55729451ee071f87aecab63bMD55ORIGINALTESE Bruno Souza dos Santos.pdfTESE Bruno Souza dos Santos.pdfapplication/pdf6553795https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/1/TESE%20Bruno%20Souza%20dos%20Santos.pdf0128d4b38499c8e3d114674f518b9b67MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE Bruno Souza dos Santos.pdf.txtTESE Bruno Souza dos Santos.pdf.txtExtracted texttext/plain163800https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/4/TESE%20Bruno%20Souza%20dos%20Santos.pdf.txtead18887e7af97b2d9ff16c96a697521MD54123456789/323592019-10-26 04:04:40.659oai:repositorio.ufpe.br:123456789/32359TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T07:04:40Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae) |
title |
Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae) |
spellingShingle |
Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae) SANTOS, Bruno Souza dos Estafilococos Drogas – Resistências em micro-organismos |
title_short |
Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae) |
title_full |
Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae) |
title_fullStr |
Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae) |
title_full_unstemmed |
Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae) |
title_sort |
Análise proteômica e ultraestrutural de Staphylococcus aureus resistente a meticilina em resposta ao óleo essencial de Syagrus coronata (Mart.) BECC. (Arecaceae) |
author |
SANTOS, Bruno Souza dos |
author_facet |
SANTOS, Bruno Souza dos |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5672816031653131 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2885145995086459 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SANTOS, Bruno Souza dos |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
PAIVA, Patricia Maria Guedes |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
SILVA, Marcia Vanusa da |
contributor_str_mv |
PAIVA, Patricia Maria Guedes SILVA, Marcia Vanusa da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estafilococos Drogas – Resistências em micro-organismos |
topic |
Estafilococos Drogas – Resistências em micro-organismos |
description |
Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) é atualmente um problema de saúde pública por ser capaz de provocar infecções de pele e tecidos moles, pneumonia, endocardite e sepse. A bactéria é altamente patogênica ao homem por produzir fatores de virulência e ser resistente a antibióticos utilizados na clínica. Produtos naturais tem sido alvos de pesquisas na busca por agentes com atividade antibacteriana sobre S. aureus. Este estudo determinou a ação antibacteriana do óleo essencial de Syagrus coronata (SCEO) sobre S. aureus e investigou a expressão de proteínas na bactéria tratada com o óleo. A análise dos constituintes revelou que SCEO contém 11 compostos sendo os ácidos octanóico, dodecanóico e decanóico e o γ-eudesmol os majoritários. SCEO apresentou atividade antibacteriana sobre 20 linhagens de S. aureus com concentração inibitória mínima variando de 156 μg/mL a 625 μg/mL e concentração bactericida mínima de 312 μg/mL a 1250 μg/mL. SCEO também reduziu a viabilidade celular do biofilme pré-formado de S. aures. Análise do biofilme de S. aureus por microscopia eletrônica de varredura revelou que SCEO alterou a estrutura do mesmo com diminuição significativa no número de células e aumento da matriz extracelular. Estudo in vivo usando Galleria mellonella revelou que SCEO nas concentrações de 15,6 mg/kg e 31,2 mg/kg não alterou a taxa de sobrevivência e o desenvolvimento larval ocorreu de maneira similar ao observado para as larvas não tratadas. A inoculação de S. aureus promoveu 100% de mortalidade das larvas de G. mellonella em 3 dias e o tratamento com SCEO com única dose de 31,2 mg/kg resultou em sobrevivência de 60% após 4 das de infecção. O estudo também demonstrou que a contaminação bacteriana na hemolinfa de G. mellonella não tratadas foi de 6 Log CFU/mL, 8 Log CFU/mL e 9 Log CFU/mL em 1, 2 e 3 dias após a infecção, respectivamente e o que SCEO na concentração de 31,2 mg/kg reduziu a carga bacteriana para 4 Log CFU/mL, 5 Log CFU/mL e 5 Log CFU/mL em 1, 2 e 3 dias após a infecção, respectivamente. A análise do proteoma de S. aureus tratado com SCEO revelou diversas proteínas diferencialmente expressas. Em conclusão, SCEO é um agente antibacteriano sobre linhagens de S. aureus e a ação in vivo revelou que SCEO é um potencial candidato ao desenvolvimento de medicamentos para tratamento antibacteriano, inclusive envolvendo o biofilme de S. aureus. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-05-09 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-06T19:36:46Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-06T19:36:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32359 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32359 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Bioquimica e Fisiologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/5/TESE%20Bruno%20Souza%20dos%20Santos.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/1/TESE%20Bruno%20Souza%20dos%20Santos.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32359/4/TESE%20Bruno%20Souza%20dos%20Santos.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd3b13fa55729451ee071f87aecab63b 0128d4b38499c8e3d114674f518b9b67 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08 ead18887e7af97b2d9ff16c96a697521 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310724638212096 |