Ontogênese da representação social sobre velho/velhice em crianças : constituindo e diferenciando o “nós” e o “eles”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ANDRADE, Danyelle Almeida de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33102
Resumo: Com esta tese objetiva-se perscrutar a ontogênese das representações sociais sobre o(a) velho(a) e a velhice em crianças com idades entre três e cinco anos. Parte-se do interesse em explorar os processos envolvidos na apreensão e construção de conteúdos sociais por crianças, compreendendo que elas assumem um lugar de sujeitos ativos em seu percurso desenvolvimental. O trabalho insere-se, portanto, na interseção entre a Psicologia do Desenvolvimento e a Psicologia Social, por considerar tanto as características do processo ontogenético da criança, quanto as manifestações de fenômenos sociais nessa etapa de vida. A coleta de dados foi realizada em duas instituições públicas de educação infantil da cidade do Recife-PE. Sessenta crianças, divididas em grupinhos de três, foram convidadas a participar de uma atividade lúdica nomeada de oficina “Máquina do Tempo”. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com as crianças que participaram da brincadeira e com algumas outras que estiveram presentes no dia desta atividade. A oficina contava com uma “máquina” – objeto feito de papelão e coberto com papel alumínio que se assemelhava a uma grande caixa com duas portas. Ao passarem pela máquina, as crianças, “de mentirinha”, transformavam-se em velhos e, portanto, iam brincar de ser velhos ao saírem da máquina, durante 10 minutos, com alguns objetos disponíveis na sala. Antes disso, conversava-se com elas para introduzi-las no tema da brincadeira, inclusive, propunha-se-lhes uma atividade de classificação de 15 figuras ilustrativas de diferentes momentos do desenvolvimento humano. As crianças foram instruídas a classificar as figuras em três casas, desenhadas em uma grande folha de papel, cada uma referente a uma categoria geracional (crianças, adultos e velhos). Todo esse momento foi registrado em vídeo. As entrevistas foram realizadas com as crianças nos dias subsequentes ao de sua participação nas oficinas. Para a análise da atividade de classificação, as escolhas das crianças foram convertidas em tabelas, contabilizadas e submetidas a um tratamento estatístico. As brincadeiras, após a máquina, foram analisadas a partir de uma perspectiva microgenética, com foco na interação das crianças. As entrevistas foram examinadas com base na análise categorial temática de conteúdo. Os resultados foram organizados em dois eixos principais. No primeiro, exploram-se as relações entre a pertença ao grupo de crianças (nós) e de distinção dos demais (outros), a partir de uma significativa maior habilidade em discriminar figuras que representam seu próprio grupo geracional, as crianças. No outro eixo apresentam-se as ideias associadas ao velho e à velhice, alçadas das brincadeiras e das entrevistas, buscando-se explorar os processos subjacentes e as especificidades assumidas pela objetivação e ancoragem. Os resultados evidenciam elementos e processos constituintes tanto do desenvolvimento das representações sociais sobre esses objetos (velho/velhice), quanto da ontogênese de seu reconhecimento individual e social. Com relação aos procedimentos metodológicos, considera-se que eles se mostraram adequados à proposta pretendida.
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Sessenta crianças, divididas em grupinhos de três, foram convidadas a participar de uma atividade lúdica nomeada de oficina “Máquina do Tempo”. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com as crianças que participaram da brincadeira e com algumas outras que estiveram presentes no dia desta atividade. A oficina contava com uma “máquina” – objeto feito de papelão e coberto com papel alumínio que se assemelhava a uma grande caixa com duas portas. Ao passarem pela máquina, as crianças, “de mentirinha”, transformavam-se em velhos e, portanto, iam brincar de ser velhos ao saírem da máquina, durante 10 minutos, com alguns objetos disponíveis na sala. Antes disso, conversava-se com elas para introduzi-las no tema da brincadeira, inclusive, propunha-se-lhes uma atividade de classificação de 15 figuras ilustrativas de diferentes momentos do desenvolvimento humano. As crianças foram instruídas a classificar as figuras em três casas, desenhadas em uma grande folha de papel, cada uma referente a uma categoria geracional (crianças, adultos e velhos). Todo esse momento foi registrado em vídeo. As entrevistas foram realizadas com as crianças nos dias subsequentes ao de sua participação nas oficinas. Para a análise da atividade de classificação, as escolhas das crianças foram convertidas em tabelas, contabilizadas e submetidas a um tratamento estatístico. As brincadeiras, após a máquina, foram analisadas a partir de uma perspectiva microgenética, com foco na interação das crianças. As entrevistas foram examinadas com base na análise categorial temática de conteúdo. Os resultados foram organizados em dois eixos principais. No primeiro, exploram-se as relações entre a pertença ao grupo de crianças (nós) e de distinção dos demais (outros), a partir de uma significativa maior habilidade em discriminar figuras que representam seu próprio grupo geracional, as crianças. No outro eixo apresentam-se as ideias associadas ao velho e à velhice, alçadas das brincadeiras e das entrevistas, buscando-se explorar os processos subjacentes e as especificidades assumidas pela objetivação e ancoragem. Os resultados evidenciam elementos e processos constituintes tanto do desenvolvimento das representações sociais sobre esses objetos (velho/velhice), quanto da ontogênese de seu reconhecimento individual e social. Com relação aos procedimentos metodológicos, considera-se que eles se mostraram adequados à proposta pretendida.FACEPEThe aim of this tesis is to study the ontogeny of the social representations on the old and the oldness of children aged with three and five years old. The interest is to explore the processes involved in the apprehension and construction of the social contents for the children, understanding that they assume the place of active subjects in their developmental route. Therefore, this work inserts in the intersection between Developmental Psychology and Social Psychology, considering the characteristics of the ontogenetic process of the child and the manifestations of social phenomena in this stage of life. The colect of the data was realized in two public institutions of children's education of the city of Recife- PE. Sixty children, divided in small groups of three, were invited to participate in a playful activity named the worshop of " Time machin". We also realized semi-structured and individual interviews with the children who participated in the play and others who were present in the day of the activity. The workshop contained a "machin" - object made of cardboard and covered with foil similar to a large box with two doors. When they passed in the machin, the children "faked", became an old people, and then, when they got out of the machin, they played to be old for ten minuts with some objects available in the room. Before that, we discussed with them about the theme of the play, and proposed them a task of classification of 15 figures ilustrating diferent moments of human development. The children were instructed to classify the figures between three cases, drew in a big sheet of paper, each one referring to a generacional category (children, adults and olds). All this moment was recorded on video. The interviews were realized with the children in the next days of their participation in the workshop. For the analysis of the task of classification, the children's choices were converted into tables, accounted and submitted to a statistical treatment. The plays, after the machin, were analyzed from microgenetic perspective, focusing on interactions of the children. The interviews were examined based on the categorical analysis of content. The results were organized in two main axes. In the first, were explored the relations between belonging of the group of children (us) and distinguishing of the others (others), from a significantly greater ability to discriminate figures which represent their own generacional group, the children. In the other axe, ideas associated to the old and the oldness are presented, based on the plays and the interviews, trying to explore the underlying processes and their specifities assumed by objectivation and anchoring. The results reveal elements and processes constituting the development of social representations on these objects (old/oldness) and the ontogenesis of their individual and social reconnaissance. With regard to methodological procedures, they are considered adequate to the intended proposal.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em PsicologiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPsicologiaPsicologia do desenvolvimentoVelhiceCriançasRepresentações sociaisOntogênese da representação social sobre velho/velhice em crianças : constituindo e diferenciando o “nós” e o “eles”info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Danyelle Almeida de Andrade.pdf.jpgTESE Danyelle Almeida de Andrade.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1201https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33102/5/TESE%20Danyelle%20Almeida%20de%20Andrade.pdf.jpgdf0786cf5b124bc2ba11e592091e3eb2MD55ORIGINALTESE Danyelle Almeida de Andrade.pdfTESE Danyelle Almeida de Andrade.pdfapplication/pdf2155003https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33102/1/TESE%20Danyelle%20Almeida%20de%20Andrade.pdf730066fb4a8b99d026e352479606e1e0MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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