Utilização de habitat e movimentos migratórios do Agulhão Negro (Makaira nigricans) no oceano Atlântico Sul
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18331 |
Resumo: | O agulhão negro (Makaira nigricans) é uma espécie dentre os grandes peixes pelágicos que compõe o topo da teia trófica marinha, sendo sua preservação importante para a manutenção da dinâmica populacional desses ecossistemas. Esta espécie é uma das mais procuradas pela pesca esportiva no mundo, sendo, porém, alvo de sobrepesca devido sua captura frequente como fauna acompanhante na pesca de espinhel pelágico no oceano Atlântico. O objetivo do presente trabalho de pesquisa foi compreender os movimentos migratórios, a influência de fatores ambientais em padrões de movimento e utilização de habitat pelos agulhões-negro no oceano Atlântico Sul e como essa espécie interage com o aparelho de pesca. Para o levantamento de dados sobre a utilização de habitat foram utilizadas marcas PSATs (pop-up satellite archival tags) para monitorar o comportamento do animal registrando um fluxo quase contínuo de parâmetros ambientais especificados (temperatura, pressão [profundidade] e luminosidade), onde os dados são arquivados e transmitem a informação via satélite após se desconectarem do animal. Além disso, foram também analisadas as profundidades de atuação dos anzóis do espinhel na pesca comercial de atuns e afins no Atlântico Sul, para melhor compreender quanto o esforço de pesca atualmente empregado se sobrepõe ao habitat utilizado pelos agulhões. O deslocamento horizontal durante o período de marcação variou de 374 a 1.838 km. Os resultados mostraram que os indivíduos maiores (>195 cm), considerados adultos, apresentaram deslocamentos direcionais segundo a estatística circular aplicada, enquanto que indivíduos juvenis ou menores (<195 cm) apresentaram deslocamentos considerados loopings ou sem direcionamento definido. Os dados de tempo em profundidade nos mostraram que a os indivíduos passam a maior porcentagem do tempo em águas superficiais acima dos 20m durante os períodos noturno e diurno. Os agulhões negros permaneceram a maioria do tempo dentro de uma curta faixa de temperatura, com uma média de 57% do tempo em temperaturas entre 26º e 28ºC. Os resultados quanto a sobreposição de habitat à espinhéis pelágicos nos mostrou uma relação de 59% da área rastreada sobreposta às armadilhas de pesca. A média de profundidade dos anzóis registrada foi de 49 m, sendo 90% da distribuição de profundidade dos anzóis entre 3271m. Essa distribuição vertical quando sobreposta ao padrão de utilização vertical do habitat pelos agulhões, revelou uma sobreposição que varia entre 11% e 35% durante o período diurno e 21% e 34% durante a noite. Os resultados obtidos na presente pesquisa são relevantes para uma melhor compreensão da biologia e ecologia dos agulhões negros no oceano Atlântico Sul, compondo um importante conhecimento sobre o comportamento da espécie e auxiliando para tomada de decisões e medidas de manejo e conservação da espécie a nível internacional. |
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CRESPO NETO, Osmanhttp://lattes.cnpq.br/4780808026362051http://lattes.cnpq.br/2479583060761727HAZIN, Fábio Hissa VieiraCARVALHO, Felipe2017-02-16T13:34:08Z2017-02-16T13:34:08Z2016-06-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18331ark:/64986/001300000zm3rO agulhão negro (Makaira nigricans) é uma espécie dentre os grandes peixes pelágicos que compõe o topo da teia trófica marinha, sendo sua preservação importante para a manutenção da dinâmica populacional desses ecossistemas. Esta espécie é uma das mais procuradas pela pesca esportiva no mundo, sendo, porém, alvo de sobrepesca devido sua captura frequente como fauna acompanhante na pesca de espinhel pelágico no oceano Atlântico. O objetivo do presente trabalho de pesquisa foi compreender os movimentos migratórios, a influência de fatores ambientais em padrões de movimento e utilização de habitat pelos agulhões-negro no oceano Atlântico Sul e como essa espécie interage com o aparelho de pesca. Para o levantamento de dados sobre a utilização de habitat foram utilizadas marcas PSATs (pop-up satellite archival tags) para monitorar o comportamento do animal registrando um fluxo quase contínuo de parâmetros ambientais especificados (temperatura, pressão [profundidade] e luminosidade), onde os dados são arquivados e transmitem a informação via satélite após se desconectarem do animal. Além disso, foram também analisadas as profundidades de atuação dos anzóis do espinhel na pesca comercial de atuns e afins no Atlântico Sul, para melhor compreender quanto o esforço de pesca atualmente empregado se sobrepõe ao habitat utilizado pelos agulhões. O deslocamento horizontal durante o período de marcação variou de 374 a 1.838 km. Os resultados mostraram que os indivíduos maiores (>195 cm), considerados adultos, apresentaram deslocamentos direcionais segundo a estatística circular aplicada, enquanto que indivíduos juvenis ou menores (<195 cm) apresentaram deslocamentos considerados loopings ou sem direcionamento definido. Os dados de tempo em profundidade nos mostraram que a os indivíduos passam a maior porcentagem do tempo em águas superficiais acima dos 20m durante os períodos noturno e diurno. Os agulhões negros permaneceram a maioria do tempo dentro de uma curta faixa de temperatura, com uma média de 57% do tempo em temperaturas entre 26º e 28ºC. Os resultados quanto a sobreposição de habitat à espinhéis pelágicos nos mostrou uma relação de 59% da área rastreada sobreposta às armadilhas de pesca. A média de profundidade dos anzóis registrada foi de 49 m, sendo 90% da distribuição de profundidade dos anzóis entre 3271m. Essa distribuição vertical quando sobreposta ao padrão de utilização vertical do habitat pelos agulhões, revelou uma sobreposição que varia entre 11% e 35% durante o período diurno e 21% e 34% durante a noite. Os resultados obtidos na presente pesquisa são relevantes para uma melhor compreensão da biologia e ecologia dos agulhões negros no oceano Atlântico Sul, compondo um importante conhecimento sobre o comportamento da espécie e auxiliando para tomada de decisões e medidas de manejo e conservação da espécie a nível internacional.CAPESBlue marlin (Makaira nigricans) is a species among great pelagic fishes that occupy the top of marine food web, being its conservation important to the maintenance of ecosystem population dynamics. Atlantic blue marlin is one of the favorite species targeted by recreational fishing in the Atlantic Ocean, however being overexploited because of its frequent capture as bycatch by commercial pelagic longline fishery. The main goal of this study was to understand migratory movement and the influence of environmental factors in movement patterns and habitat utilization by blue marlins in the South Atlantic Ocean and how this species interacts with pelagic longline gear. Pop up archival tags (PSATs) were used to collect habitat utilization data monitoring animal behavior through continuous records of specified environmental parameters (temperature, pressure [depth] and luminosity), transmitting such reports via satellite after pop-off. Furthermore, was also analyzed longline gears hook depths from commercial fisheries in South Atlantic to better understand how this fishing effort overlap to marlins habitat utilization. PSATs were programmed to record depth, temperature, and light intensity for a period of 180 days until release. The horizontal net displacement for all blue marlins ranged from 374 to 1.838 km. Results presented that larger individuals (>196 cm), considered adults, achieved directional movements according to circular statistics applied, while shorter individuals (<195 cm) presented displacement as looping or nondirectional. Time-at-depth histograms of blue marlin habitat utilization show that most individuals across all areas spent the majority of their time in shallow waters, above 20m, both during the day and night periods. Blue marlins spent most of their time within a relatively narrow temperature range, staying an average of 57% of their time in temperatures between 26° and 28°C. Overall, blue marlins had approximately 59% of their tracked range overlapped by the longline fishing gear. The average hook depth across all areas was 49 m with 90% percentile depth distribution of the hooks depth between 32-71 m. When this distribution was overlapped with the species vertical habitat utilization, the overlap ranged between 11 and 35% during daytime and 21 and 34% during nighttime. The results achieved in this study are relevant to better understand the biology and ecology of Atlantic blue marlins, composing an important knowledge about species behavior, which reduces current uncertainties about its biology and help to making decisions and take international conservation and management measures to the species.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em OceanografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPSATsespinhelmarcaçãosobrepescapesca esportivaagulhõesPSATslonglinetaggingoverfishingsport fishingbillfishconservationUtilização de habitat e movimentos migratórios do Agulhão Negro (Makaira nigricans) no oceano Atlântico Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILOsmanCrespo_Dissertação_PPGO.pdf.jpgOsmanCrespo_Dissertação_PPGO.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1397https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18331/5/OsmanCrespo_Disserta%c3%a7%c3%a3o_PPGO.pdf.jpg4129ca2cc35db7c880b7c69848eaa162MD55ORIGINALOsmanCrespo_Dissertação_PPGO.pdfOsmanCrespo_Dissertação_PPGO.pdfapplication/pdf2113471https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18331/1/OsmanCrespo_Disserta%c3%a7%c3%a3o_PPGO.pdfadc84d0652f9664545cb0bdac4dae2cfMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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O agulhão negro (Makaira nigricans) é uma espécie dentre os grandes peixes pelágicos que compõe o topo da teia trófica marinha, sendo sua preservação importante para a manutenção da dinâmica populacional desses ecossistemas. Esta espécie é uma das mais procuradas pela pesca esportiva no mundo, sendo, porém, alvo de sobrepesca devido sua captura frequente como fauna acompanhante na pesca de espinhel pelágico no oceano Atlântico. O objetivo do presente trabalho de pesquisa foi compreender os movimentos migratórios, a influência de fatores ambientais em padrões de movimento e utilização de habitat pelos agulhões-negro no oceano Atlântico Sul e como essa espécie interage com o aparelho de pesca. Para o levantamento de dados sobre a utilização de habitat foram utilizadas marcas PSATs (pop-up satellite archival tags) para monitorar o comportamento do animal registrando um fluxo quase contínuo de parâmetros ambientais especificados (temperatura, pressão [profundidade] e luminosidade), onde os dados são arquivados e transmitem a informação via satélite após se desconectarem do animal. Além disso, foram também analisadas as profundidades de atuação dos anzóis do espinhel na pesca comercial de atuns e afins no Atlântico Sul, para melhor compreender quanto o esforço de pesca atualmente empregado se sobrepõe ao habitat utilizado pelos agulhões. O deslocamento horizontal durante o período de marcação variou de 374 a 1.838 km. Os resultados mostraram que os indivíduos maiores (>195 cm), considerados adultos, apresentaram deslocamentos direcionais segundo a estatística circular aplicada, enquanto que indivíduos juvenis ou menores (<195 cm) apresentaram deslocamentos considerados loopings ou sem direcionamento definido. Os dados de tempo em profundidade nos mostraram que a os indivíduos passam a maior porcentagem do tempo em águas superficiais acima dos 20m durante os períodos noturno e diurno. Os agulhões negros permaneceram a maioria do tempo dentro de uma curta faixa de temperatura, com uma média de 57% do tempo em temperaturas entre 26º e 28ºC. Os resultados quanto a sobreposição de habitat à espinhéis pelágicos nos mostrou uma relação de 59% da área rastreada sobreposta às armadilhas de pesca. A média de profundidade dos anzóis registrada foi de 49 m, sendo 90% da distribuição de profundidade dos anzóis entre 3271m. Essa distribuição vertical quando sobreposta ao padrão de utilização vertical do habitat pelos agulhões, revelou uma sobreposição que varia entre 11% e 35% durante o período diurno e 21% e 34% durante a noite. Os resultados obtidos na presente pesquisa são relevantes para uma melhor compreensão da biologia e ecologia dos agulhões negros no oceano Atlântico Sul, compondo um importante conhecimento sobre o comportamento da espécie e auxiliando para tomada de decisões e medidas de manejo e conservação da espécie a nível internacional. |
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