Florística e associações de espécies de pteridófitas ocorrentes em remanescentes da Floresta Atlântica Nordestina, Brasil
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Data de Publicação: | 2004 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/579 |
Resumo: | As pteridófitas são consideradas um grupo cosmopolita apresentando uma gama de adaptações quanto aos tipos de substratos, formas de vida e ambientes de ocorrência, influenciadas principalmente pelo clima e relevo. Considerando estas adaptações ecológicas do grupo, foram selecionadas duas áreas para amostragem da vegetação (fragmento Água Azul - Usina Cruangi, município de Timbaúba, estado de Pernambuco e fragmento Maria Maior, município de São José da Laje, incluindo também o inventário da pteridoflora nas matas do Engenho Coimbra, município de Ibateguara ambos da Usina Serra Grande, no estado de Alagoas, todos remanescentes da Floresta Atlântica). O estudo teve por objetivos conhecer as diferentes pteridofloras do fragmento florestal Água Azul e do fragmento Maria Maior, observar as formas de vida, tipos de substratos e tipos de ambientes de ocorrência, realizar uma análise comparativa das pteridofloras nas duas áreas selecionadas e evidenciar as associações das espécies em função desses parâmetros condicionantes. Foram empregados métodos tradicionais para o levantamento florístico. Para os aspectos ecológicos estudados foi utilizada literatura especializada e observações de campo. Foi empregado o Índice de Sorensen para determinar a similaridade florística entre os dois fragmentos e para a análise multivariada foi utilizado o Programa NTSys PC 2.1, e o Índice de Similaridade de Jaccard em função dos aspectos ecológicos para ambos os fragmentos. No fragmento Água Azul ocorrem 16 famílias, 42 gêneros e 85 espécies e no fragmento Maria Maior ocorrem 16 famílias, 38 gêneros e 76 espécies. Nos dois fragmentos, as famílias de maior riqueza de espécies foram Pteridaceae, Polypodiaceae, Thelypteridaceae e Dryopteridaceae e os gêneros foram Adiantum e Thelypteris. Os ambientes de ocorrência predominantes foram as espécies encontradas nos cursos de riachos, em afloramentos rochosos, nas encostas, nas bordas de trilhas no interior da mata, na borda da mata e em locais encharcado (espécies não exclusivas). Foram registradas 88 espécies como novas referências para Alagoas, uma para a Região Nordeste - Thelypteris jamesonii (Hooker) R.M. Tryon e uma para o Brasil - Danaea bipinnata H. Tuomisto, bem como 12 gêneros coletados nos dois fragmentos estudados no Estado, totalizando 144 espécies até o presente momento. Entre as 112 espécies registradas nos fragmentos Água Azul e Maria Maior, 36 são exclusivas para o primeiro, 27 exclusivas para o segundo e 49 comuns para ambos. Em ambos os fragmentos, a maioria das espécies são terrícolas e hemicriptófitas rosuladas e reptantes, ocorrendo no interior da mata em barrancos ao longo de cursos de regatos e afloramentos rochosos. A similaridade florística dos fragmentos é elevada (J= 43,75%). Foi possível determinar cinco grupos para o fragmento Água Azul e seis grupos para o fragmento Maria Maior. Em geral, os aspectos ecológicos que determinaram a associação dos grupos foram as variações entre os ambientes de ocorrência e o substrato terrícola |
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SILVA, Marcio Roberto Pietrobom daBARROS, Iva Carneiro Leão2014-06-12T15:03:47Z2014-06-12T15:03:47Z2004Roberto Pietrobom da Silva, Marcio; Carneiro Leão Barros, Iva. Florística e associações de espécies de pteridófitas ocorrentes em remanescentes da Floresta Atlântica Nordestina, Brasil. 2004. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2004.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/579ark:/64986/001300000mb5sAs pteridófitas são consideradas um grupo cosmopolita apresentando uma gama de adaptações quanto aos tipos de substratos, formas de vida e ambientes de ocorrência, influenciadas principalmente pelo clima e relevo. Considerando estas adaptações ecológicas do grupo, foram selecionadas duas áreas para amostragem da vegetação (fragmento Água Azul - Usina Cruangi, município de Timbaúba, estado de Pernambuco e fragmento Maria Maior, município de São José da Laje, incluindo também o inventário da pteridoflora nas matas do Engenho Coimbra, município de Ibateguara ambos da Usina Serra Grande, no estado de Alagoas, todos remanescentes da Floresta Atlântica). O estudo teve por objetivos conhecer as diferentes pteridofloras do fragmento florestal Água Azul e do fragmento Maria Maior, observar as formas de vida, tipos de substratos e tipos de ambientes de ocorrência, realizar uma análise comparativa das pteridofloras nas duas áreas selecionadas e evidenciar as associações das espécies em função desses parâmetros condicionantes. Foram empregados métodos tradicionais para o levantamento florístico. Para os aspectos ecológicos estudados foi utilizada literatura especializada e observações de campo. Foi empregado o Índice de Sorensen para determinar a similaridade florística entre os dois fragmentos e para a análise multivariada foi utilizado o Programa NTSys PC 2.1, e o Índice de Similaridade de Jaccard em função dos aspectos ecológicos para ambos os fragmentos. No fragmento Água Azul ocorrem 16 famílias, 42 gêneros e 85 espécies e no fragmento Maria Maior ocorrem 16 famílias, 38 gêneros e 76 espécies. Nos dois fragmentos, as famílias de maior riqueza de espécies foram Pteridaceae, Polypodiaceae, Thelypteridaceae e Dryopteridaceae e os gêneros foram Adiantum e Thelypteris. Os ambientes de ocorrência predominantes foram as espécies encontradas nos cursos de riachos, em afloramentos rochosos, nas encostas, nas bordas de trilhas no interior da mata, na borda da mata e em locais encharcado (espécies não exclusivas). Foram registradas 88 espécies como novas referências para Alagoas, uma para a Região Nordeste - Thelypteris jamesonii (Hooker) R.M. Tryon e uma para o Brasil - Danaea bipinnata H. Tuomisto, bem como 12 gêneros coletados nos dois fragmentos estudados no Estado, totalizando 144 espécies até o presente momento. Entre as 112 espécies registradas nos fragmentos Água Azul e Maria Maior, 36 são exclusivas para o primeiro, 27 exclusivas para o segundo e 49 comuns para ambos. Em ambos os fragmentos, a maioria das espécies são terrícolas e hemicriptófitas rosuladas e reptantes, ocorrendo no interior da mata em barrancos ao longo de cursos de regatos e afloramentos rochosos. A similaridade florística dos fragmentos é elevada (J= 43,75%). Foi possível determinar cinco grupos para o fragmento Água Azul e seis grupos para o fragmento Maria Maior. Em geral, os aspectos ecológicos que determinaram a associação dos grupos foram as variações entre os ambientes de ocorrência e o substrato terrícolaporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessPteridófitaMata AtlânticaBrasilNordesteBotânicaClassificaçãoFlorística e associações de espécies de pteridófitas ocorrentes em remanescentes da Floresta Atlântica Nordestina, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo4671_1.pdf.jpgarquivo4671_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1495https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/579/4/arquivo4671_1.pdf.jpg019f5ada4c7bd20fbe1142e7e7bb4a75MD54ORIGINALarquivo4671_1.pdfapplication/pdf3454327https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/579/1/arquivo4671_1.pdf7c1a9aa99e2d4f841c7e7ce5e199cdacMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/579/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo4671_1.pdf.txtarquivo4671_1.pdf.txtExtracted texttext/plain544323https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/579/3/arquivo4671_1.pdf.txta036605ed94d362be291769f2f455b50MD53123456789/5792019-10-25 20:52:26.511oai:repositorio.ufpe.br:123456789/579Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T23:52:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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